04 setembro 2006

Cala a boca, Folha de S.Paulo! Nenhum muro é igual ao muro seguinte!


O texto adiante foi composto de textos construídos na blogosfera, no "Coletivo de Propaganda de Democratização LULA É MUITOS!" Hay colunista de p.2 da Folha de S.Paulo? Nosotros somos en contra. O texto adiante pode ser distribuído -- quanto mais, melhor -- inteiro ou partes dele.
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Sobre: Clóvis Rossi, “O silêncio dos muros”, Folha de S.Paulo, 2/9/2006, na edição impressa e em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0209200603.htm

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Calma, lá, Sr. Clóvis Rossi!
Nenhum muro é igual ao muro seguinte

Mais uma vez, Sr. Clóvis Rossi, o senhor insiste no mesmo erro (seu), ou no mesmo golpe: o senhor fala de muros, com a leviandade com que fala de ética.

Onde o jornalismo tenha lado e partido – e esse lado não seja o lado da maioria dos votos -- , Sr. Clóvis Rossi, mídia ‘isenta’ é sinônimo de mídia golpista.

Não há NENHUMA chance de o senhor conseguir que eu-euzinha respeite como ético democrático, um sociólogo – de fato, quando vivo, o mais titulado sociólogo da América Latina – já convertido hoje em perfeito doido varrido, fascista ativo, posto agora a ensinar as massas a ‘tocar fogo no palheiro’.

Mil vezes mais éticos e democráticos serão, sempre, o Delúbio burro ou o Genoino, que foram ingênuos e simplórios. Os Delúbios e os Genoinos não se deram conta de que, se aproximando do poder, como aproximavam-se, na campanha eleitoral para 2002, eles sempre estariam cercados de ‘sociólogos’ uspeanos tucanos pefelistas – e eternos udenistas; e eternos golpistas; e eternos donos dos jornalões, no Brasil.

Mas, quem, afinal, adivinha tudo, sempre?

Quem, afinal, adivinhou que FHC, algum dia, degradaria tão completamente ATÉ os seus títulos de professor-doutor (os legítimos e os comprados)... e por-se-ia aí, o doido, a ‘ensinar’ violência aos eleitores, no Brasil, no século 21?!

Cadê a sociologia? Cadê o jornalismo?!

“Pôr fogo”?! E em “palheiro”?! Cadê a sociologia? Cadê a democracia? Cadê a tal de ‘ética’?

Cadê, Sr. Clóvis Rossi, sobretudo, o jornalismo que denuncie a democracia-zero e a ética-zero da tucanaria pefelista uspeana golpista?!

Ninguém jamais adivinharia que FHC desceria ao fundo do poço a que ele desceu. Nem Clóvis Rossi adivinhou (e, se adivinhou, não abriu o bico!). Nem eu-euzinha adivinhei, até que vi e ouvi, dia desses, com os meus próprios olhos e ouvidos, naquela imunda palestragem&michê de FHC, em hotel barato.

Foi a guerra... foram tempos terríveis...
Errei, erramos, mas não manchei teu nome, ó democracia!

Delúbio e Genoino, como eu-euzinha, não soubemos avaliar corretamente a latrina em que nos metíamos, quando se tratou de disputar para ganhar, o poder político no Brasil.

Não soubemos adivinhar o contexto político real, portanto – e verdade seja dita – não o avaliamos corretamente sequer quando mais precisaríamos saber muito claramente contra quem lutávamos, na campanha de 2002.

Hoje, sim, tudo mudou. Hoje, toda a tucanaria pefelista golpista já mostrou a cara e, sim, já está sendo VARRIDA, do poder político, no Brasil, pelos votos democráticos de milhões de brasileiros. E a luta continua.

E se houve erros políticos, nunca houve pecado mortal. Foi a guerra. Eram tempos muito difíceis.

NENHUM de nós pode ser condenado à danação eterna, de fato, por NINGUÉM, com mais rigor do que nós nos julgamos e nos condenamos, nós mesmos.

É CLARO que NENHUM Tribuno Antero, ou NENHUM FHC jamais terá alguma moral (e em breve já nem poder terão! [risos, felizes) para ME condenar. Viva a democracia brasileira! Viva o Brasil!

No primeiro confronto com essa gentalha, sim, Delúbios e Genoínos erraram, é claro. E todo mundo sabe que eles erraram, a começar por eles mesmos – o que é ótimo, pq quem aprende dos próprios erros cresce, como pessoa. E quem aprende dos próprios erros históricos civiliza-se e democratiza-se como cidadão e como agente da ética política civilizada e democrática.

CONTUDO, nem Delúbio nem Genoino, nem nenhum de nós, NUNCA, em momento algum, descemos à lama em que FHC e os Tribunos Anteros e os Azeredos e os Magno Maltas e todos os jornalões paulistas SEMPRE viveram e vivem, de fato, há décadas.

Clóvis Rossi e Eliane Cantanhede misturam tudo, pra enganar.
NÓS DESMISTURAMOS, pra democratizar. No pasarán!

Misturar a absoluta falta de ética política democrática HISTÓRICA dos tucanos uspeanos pefelistas e eternos udenistas e seus respectivos jornalões, com os erros que Delúbios e Genoinos cometeram por burrice e ingenuidade, misturar tudo, como se todas as ‘éticas’ fossem a mesma ética... é fazer jornalismo ainda mais ingênuo, simplório, mais viciado, de fato, MUITO MAIS BURRO e MUITO MENOS ÉTICO do que todas as burrices de Delúbios e Genoinos e Silvinhos somadas.

Misturar tudo, Sr. Clóvis Rossi é fazer jornalismo que DES-civiliza, DES-democratiza e, no fundo, até DES-humaniza o leitor-eleitor brasileiro.

Insistir nesse jornalismo de ‘mistura tudo pra ninguém ver nada’, pra ver se engana todos os leitores eleitores todo o tempo, sem refresco, todos os dias... até hoje, em pleno século 21, no Brasil... e, agora, a propósito dos muros de Santiago, dos anos 70?!

Eu voto no Delúbio! Prefiro o câncer! Qualquer coisa é melhor do que votar em Alckmins-Serras!

Francamente, Sr. Clóvis Rossi: eu SEMPRE votarei até em Delúbios, se for preciso; até em Silvinhos Pereiras (o rei dos burros!), se for preciso, se a escolha for entre (i) os Delúbios e Silvinhos de um lado, e (ii) a ‘sociologia’ uspeana pefelista golpista metida a inteligentíssima e sempre salafrária do outro lado.

Eu-euzinha NUNCA MAIS acreditarei em NENHUM tucano uspeano pefelista, seja ‘sociólogo’, seja ‘jornalista’ alugado à tucanaria uspeana pefelista, que opere em campanha eleitoral ‘pensada’ para emburrecer o eleitor brasileiro.

As "Brigadas Ramona Parra", no Chile de Allende (jornalismo que se preza):

Hoje, o Sr. Clóvis Rossi etc. chama de ‘muros’, o que, de fato, foi um museu social vivo, construído no calor da hora, diariamente, ativamente, como manifestação democrática (e de viva voz!) dos cidadãos chilenos, sob o governo socialista democraticamente eleito, de Salvador Allende.

Os cidadãos que pintavam aqueles muros eram artistas militantes em sociedade democrática. Naqueles muros, os cidadãos chilenos estavam escrevendo os seus próprios jornais.

Os artistas que decidiram escrever, eles mesmos, a sua própria história nacional chilena nos muros de Santiago constituíram para esse fim as “Brigadas Ramona Parra”, conhecidas e reconhecidas e estudadas, em todo o planeta, a ponto de serem assunto para o Le Monde em 74.

As "Brigadas Ramona Parra" são, até hoje, objeto de pesquisa e estudo por sociologias e sociólgos ZILHÕES de vezes melhores do que todas as sociologias uspeanas degradadas e seu respectivo ‘jornalismo’ degradado.

As Brigadas Ramona Parra (BRP), de artistas muralistas socialistas nasceram de uma resolução do 6º Congresso das Juventudes Comunistas, no Chile, em 1968. Havia brigadistas em todo o Chile, em cada comunidade, em cada vila; onde havia um cidadão que quisesse manifestar a própria voz, ali estava um brigadista que pintava muros de democratização dos cidadãos eleitores. “Pintaremos los muros, y pintaremos hasta el cielo!” – diziam eles, em bela festa democrática.

Os muros de que “Le Monde” falava em 1974 podem ser vistos, perfeitamente historiados, guardados para a eterna memória da democracia em todo o planeta, hoje, numa página francesa, na Internet, em http://www.abacq.net/imagineria/exp22.htm

Nenhuma ética democrática, no jornalismo de araque, da Folha de S.Paulo

O senhor, Sr. Clóvis Rossi, fala desses muros chilenos como fala de ética: sem saber que há muros políticos democráticos e há muros imbecilizados por ‘sociólogos’ e ‘jornalistas’ marketados, ‘educados’ pelas leis ‘do marketing’ e da DES-democratização dos eleitores leitores de jornal.

O senhor ainda DES-vê os muros de Santiago dos anos 70, assim como o senhor, em 2006, ainda DES-vê (e, o pior: o seu jornalismo alugado ENSINA o eleitor brasileiro a DES-ver) a ética democrática.

As sociedades podem ser avaliadas pela imprensa e pela universidade que construam.

No Brasil-2006, o fracasso de uma explica o fracasso da outra e vice-versa.

Mas esse fracasso com duplo feedback NÃO FOI construído no governo do presidente Lula: esse duplo fracasso foi construído, de cabo a rabo, nos governos tucanos-pefelistas-uspeanos-udenistas golpistas, ao longo de décadas.

"Lula é muitos!"

A reeleição do presidente Lula mostra, afinal, que a democracia está, sim, renascendo no Brasil: “Lula é muitos!” A sociedade brasileira está-se redemocratizando, mesmo, é na multidão.

O jornalismo de golpe (assim como a sociologia de golpe) estão, afinal, TOTALMENTE desmascarados.

Que ‘muros limpos’, Sr. Clóvis Rossi?! São muros burros, muros alugados, muros feios, muros tristes, os que se vêem, ao longo, por exemplo, da Av. Marginal em S.Paulo, por exemplo. Como se diz aqui na rua: “Se McDonald fosse comida boa, não seria marketado por um palhaço triste” [risos muitos! Pura verdade!]

Que ‘jornalismo propre’, Sr. Clóvis Rossi?! É jornalismo sale, sujo, de liquidação -- escolha o idioma, que dá tudo na mesma [risos muitos! Essa foi boa, hein?!].

A Internet é o maior e melhor muro do mundo!

Muro democrático, hoje, em todo o mundo – e no Brasil – é a Internet. Aqui é que as eleições estão sendo disputadas às veras.

Na Internet, afinal, Sr. Clóvis Rossi, os cidadãos democráticos estamos pintando os nossos próprios muros, escrevendo nossas próprias falas, elegendo o nosso presidente da República.

Longa vida aos Brigadistas Ramona Parra, em todo o mundo! A luta continua.

Lula presidente, com a força do povo. A Folha de S.Paulo acabô-se.

Caia Fittipaldi

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