04 setembro 2006

Resposta a Dora Kramer


D. Dora Kramer,

Li seu artigo, ‘O voto no retrovisor’, se estiver errado, por favor, corrija-me.
Ao criticar o voto no retrovisor, a senhora propõe que se esqueça o passado, assim, que sejam esquecidos os oito anos de entreguismo e desmonte da máquina pública por FHC/PSDB/PFL, que não se cobre o destino de bilhões arrecadados com as maracutaias nas privatizações e o endividamento do país, que se esqueça o PROER, SIVAM, MARKA, Cacciola, caixa dois do Azeredo, compra de votos para a reeleição, painel eletrônico do senado que envolveu o atual presidente da CCJ, as administrações do PSDB/PFL que culminaram com a situação de São Paulo, enfim o retrovisor não pode ser usado para vermos os índices econômicos e sociais que o governo atual apresenta e nem compará-los com o anterior, bem como saber quem são os políticos que a senhora defende tão arduamente. O retrovisor deve ser usado para as denúncias, a maioria sem comprovação, para os políticos que a senhora odeia, e que arduamente tenta destruir.

Acho D. Dora, que a senhora devia pedir a supressão de história nos currículos escolares, é uma matéria sem utilidade nenhuma, os alunos estão perdendo tempo, talvez seja essa a causa da queda do aprendizado em São Paulo.

A escolha do texto do Sergio Porto, caiu como uma luva para o seu caso, a senhora como esta turma que tanto defende, teve chance durante oito anos no planalto com mais doze no governo de São Paulo e não restaurou a moralidade, apenas um grupo se locupletou, e a senhora faz parte desse grupo; e querem mais, isto só vai acontecer se não usarmos o retrovisor que a senhora inteligentemente condena para protegê-los.

D. Dora, quando respondo a esses artigos tão mal elaborados, sem fundamentação, achando que o leitor é burro, gosto de deixar bem claro que o faço por um dever de consciência e cidadania, não sou ligado a nenhum partido político e livre para emitir minha opinião sem pedir um centavo a quem quer que seja. O dinheiro que estão lhe pagando para escrever essas sandices, esta sendo desperdiçado, este tipo de jornalismo, morreu.

Paulo Nolasco de Andrade.

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