04 setembro 2006

Uma Leitura simplificada do programa de Alckmim

Ao receber os cinco pontos principais do programa para a economia do chuchu, tomei a liberdade de traduzi-las para uma linguagem mais simples, peço que as guarde, se estiver errado, cobrem-me.

1) redução do tamanho relativo do governo, para abrir espaço para o setor privado poder crescer de acordo com seu potencial.

Esta medida significa concluir o programa de privatizações iniciadas nos mandatos de FHC. Na ponta das privatizações estarão, Petrobras, CEF, BB, cuja justificativa será a mesma de FHC, e dos governos paulistas, fazer caixa para pagar as dívidas.

2) nova estratégia de integração à economia global, priorizando a ampliação dos fluxos de comércio, colocando em ação novas políticas cambial, comercial e de negociações mais ativa.

Sendo o Mercosul um mercado pobre, será implementado a integração do Brasil na ALCA, visando negociações mais ativas. As novas políticas cambiais serão as adotadas no governo FHC de tristes resultados.

3) programa do governo de investimentos públicos em infra-estrutura.

Neste item temos o exemplo da linha do metro em SP, onde o governo investiu 1 bilhão e vai entregar a linha para o setor privado por trinta anos com investimentos de aproximadamente 400 milhões. Nesses casos serão usados os recursos das privatizações, cujo destino não serão explicados.

4) reforma da gestão pública para melhorar a qualidade dos serviços públicos, particularmente educação, saúde e segurança, e reduzir os custos burocráticos que pesam sobre o setor privado.

Suspensão dos processos de admissão e inicio das terceirizações em massa, onde a maioria das terceirizações serão entregues aos apoiadores de campanha.

5) flexibilização da legislação trabalhista.

Para melhor atender ao capital em detrimento dos trabalhadores, retirada das multas por rescisão de contrato trabalhista, fim do décimo - terceiro salário, redução da licença maternidade, redução ou término das contribuições sociais por parte das empresas. Afastamento da Justiça do Trabalho das negociações salariais.

Paulo Nolasco de Andrade.

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