24 janeiro 2007

B.C.Q.F.C. Hardy Har Har


Bloco do Contra “Quarta Feira de Cinzas Hardy Har Har”.
Enredo 2007 - "Ó dor, ó vida, ó céus, ó azar. Isso não vai dar certo”.
Tempos atrás, havia um desenho animado em que figuravam um leão, Lippy, e uma hiena pessimista, Hardy Har Har. Hardy nunca ria. Enquanto Lippy tentava encontrar uma maneira de sair das confusões e correrias em que sempre se metiam, Hardy só se lamentava: "Ó dor, ó vida, ó céus, ó azar. Isso não vai dar certo, Lippy”.
O B.C.Q.F.C. Hardy Har Har segue fielmente a predisposição e o ânimo de seu patrono. Os passistas ficam pelos camarotes eletrônicos – CBN, Folha de São Paulo, Estadão, Jornais da Globo, Veja, ... - fazendo previsões pessimistas a respeito de qualquer iniciativa que não tenha partido de seus patrões.
São pessimistas por profissão. Pessimismo terceirizado. Quando o patrão não quer que dê certo, o bloco organiza rapidamente um desfile e, numa harmonia sofrível, vai entoando seu mantra-enredo de previsões e análises catastróficas.
Destaca-se o casal Mestre-sala e Porta-bandeira. Ele já foi visto em cinemas e livrarias, faz o gênero mal-humorado, adora desferir ataques de mal gosto que pensa serem irônicos. Ela, fez fama como economista, agora é polítemática, tem opinião sobre tudo, desde a política macro-econômica, passando por energia, cratera do metro, crise parlamentar, receita de farofa, mudanças climáticas, humor das celebridades etc, etc. Lembram esses desocupados que ficam em cafés ou salões de beleza falando da vida dos outros, dando opinião e discutindo soluções para tudo.
Hoje, um desses camarotes eletrônicos, a CBN, superou-se em seu desfile de pessimismo e torcida contra. Antes mesmo que o Governo apresentasse o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, colocaram na avenida alas e alas de “analistas” prevendo que o Plano não vai dar certo.
Os oráculos do B.C.Q.F.C. Hardy Har Har, do alto de sua çapiência, sentaram-se nos camarotes eletrônicos e desfilaram mau humor, baixo-estima, e o mantra-enredo: “Não vai dar certo, Lula”.
Enquanto o Brasil trabalha, os çábios ficam em seus camarotes torcendo contra.


Nós, o avesso do avesso, lá na avenida real. Suando e fazendo o espetáculo. Cabeça erguida, sorriso iluminado, gozando e cantando - a evolução da liberdade e a autêntica alegria da vitória.
Nosso enredo: Brasil, o presente.


Delman Ferreira

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