31 agosto 2006


Alckmin e os seus não publicam Declaração de Bens desde 2003

A Comissão de Finanças e Orçamentos reunida no dia 29 de agosto cobrou explicações de Mauro Arce, secretário de Estado de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, sobre o porque à falta de publicação, desde 2003, das declarações de bens do governador e de todos os secretários do governo paulista, conforme determina a lei. Arce afirmou que encaminha em tempo, todos os anos, sua declaração à Casa Civil, que é incumbida de publicá-la.
Aonde está a gestão exemplar do Sr. Alckmin??? Os paulistanos querem saber, assim como o povo brasileiro, porque o senhor não publicou a sua declaração de bens?

Vera
Lula faz representação no TSE contra Alckmin

A coligação A Força do Povo, que apóia a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proíba a reapresentação de uma propaganda eleitoral gratuita do candidato Geraldo Alckmin (PSDB) veiculada no dia 29 com supostas ofensas. Segundo a coligação, o programa atacou o PT e Lula. A propaganda questionada inicia com um apresentador pergutando: "Você já parou para pensar no mal que a corrupção faz ao Brasil?" Em seguida, o apresentador citou os episódios "Waldomiro, mensalão, caixa dois, dinheiro na cueca, sanguessuga e corrupção nos Correios". Também era informado na propaganda que "vários ministros do atual presidente foram denunciados e tiveram de pedir demissão".

Fonte: Estado

Vamos ver o que o TSE tem a falar....

Vera
Esta é para o ACM

Após o cruzamento dos dados entre prefeituras e parlamentares no envolvimento das Sanguessugas o resultado é o seguinte:

Dos 60 prefeitos, 40 receberam as ambulâncias. Os dados mostram que de fevereiro de 2002 a julho do ano passado, os 60 prefeitos receberam propinas no valor total de R$ 750,14 mil. O valor varia de R$ 2 mil a R$ 125,4 mil, depositado na conta do prefeito de Nova Marilândia, em Mato Grosso, José Aparecidos dos Santos (PFL).

Os 60 prefeitos são filiados ao PMDB (18), PFL (12), PTB (5), PDT (5), PSDB (4), PPS (4), PL (3), PSB, PRP e PP, com dois prefeitos e PT, PSL e PV, com um envolvido. Mato Grosso, com 11 prefeitos, Rio de Janeiro (8), e Bahia (7) são os Estados com maior números de prefeituras citadas no esquema.

O senhor ACM, poderia ficar calado, álias se voltasse para a Bahia e lá ficasse fumando o seu cachimbo de coronel seria um favor que faria a nós donos do NOSSO voto DEMOCRÁTICO .

Vera
Fonte: Estadão


Brasil pedirá nova investigação contra subsídios dos EUA

Itamaraty alegará que os americanos estão dando subsídios, mesmo depois de condenados

Jamil Chade

LONDRES - Em um último esforço para não ser condenado, o governo dos Estados Unidos tentou convencer a diplomacia brasileira a fechar um acordo para evitar que o Brasil coloque sanções contra Washington por causa dos subsídios ao algodão. Brasília, no final da tarde desta quinta-feira, 31, recusou o entendimento e afirmou que vai pedir, nesta sexta, que a Organização Mundial do Comércio (OMC) inicie uma investigação para determinar se Washington de fato pratica irregularidades na distribuição dos subsídios.

No ano passado, a OMC já condenou os subsídios americanos à pedido do Brasil. Mas até hoje, a Casa Branca cumpriu apenas parcialmente as ordens da entidade e retirou de funcionamento programas que representam apenas 15% dos subsídios estatais ao algodão. O Itamaraty, esperando que Washington fosse eliminar seus subsídios ilegais como previa a OMC, estabeleceu um acordo com a Casa Branca para não retaliar os americanos. O acordo foi assinado em um momento em que tanto o Brasil como os Estados Unidos acreditavam que uma solução para a questão dos subsídios fosse solucionada nas negociações da Rodada Doha.

Agora, com o processo negociador suspenso por tempo indeterminado e com o descumprimento por parte dos americanos da decisão da OMC, uma nova batalha jurídica será reiniciada. O Itamaraty vai alegar que os americanos estão dando subsídios, mesmo depois de serem condenados. Por isso, árbitros devem julgar até o dia 1 de dezembro se de fato Washington está descumprindo as leis.

Mas, pelas regras da OMC, os Estados Unidos podem bloquear o pedido brasileiro à entidade como forma de ganhar tempo. Isso exigiria que o Itamaraty voltasse a pedir uma nova reunião da OMC para tratar do tema. Nesse segundo pedido, o caso brasileiro seria aprovado automaticamente, mesmo sem o consentimento americano. No Itamaraty, a esperança é de que o processo não seja bloqueado, já que o Brasil havia feito um acordo e esperado quase um ano para que os americanos mostrassem o que estariam dispostos a fazer para cortar os subsídios.

Quanto ao novo acordo proposto pelos americanos, o objetivo seria o de estabelecer um compromisso com o Brasil de que nenhuma sanção seria imposta nesta nova fase da disputa, dando mais uma vez tempo para que o governo americano conseguisse a retirada dos subsídios ilegais. Desta vez, porém, Brasília não aceitou a proposta.

Caso os árbitros determinem que os Estados Unidos de fato não cumpriram a lei, a OMC dará a autorização para que o Brasil imponha sanções aos americanos. Para o Itamaraty, essa retaliação poderia chegar a US$ 4 bilhões.

Mas os produtores americanos estão certos de que não irão ficar sem os subsídios. Para o Conselho Nacional do Algodão dos Estados Unidos, tudo que deveria ser retirado já foi feito.

P.S. Este é o Brasil que queremos, lutando pelos nossos direitos contra todos.

Para PT, ataques não pegam


Na terça-feira à noite, quando o programa eleitoral de Geraldo Alckmin (PSDB) foi transmitido pela TV, a coordenação de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva mobilizou dez grupos de eleitores para uma grande pesquisa qualitativa. Sem saber para quem estavam trabalhando, os eleitores assistiram ao programa e deram suas opiniões. Por trás de janelas espelhadas, os marqueteiros de Lula acompanharam cada reação. Terminaram as entrevistas satisfeitos. “Não pegou”, resume um dos principais consultores do presidente. O mesmo resultado apareceu no tracking, uma pesquisa quantitativa de curto prazo, feita por telefone.

O comando da campanha de Lula esperava há dias pelo começo dos ataques. Acompanhava atento as discussões entre políticos do PFL e do PSDB sobre o tom que Alckmin deveria adotar na campanha. No final da manhã de terça-feira, quando foi divulgada a mais recente pesquisa do instituto Sensus, na qual Lula abre 32 pontos percentuais de vantagem sobre o tucano, os marqueteiros de Lula se reuniram e concluíram que o ataque viria no programa da noite. Por isso, arriscaram uma previsão e abriram o programa com a citação de que Lula é o candidato que não agride os adversários.

No programa de terça, Alckmin manteve o mesmo tom ao apresentar sua biografia e falar de propostas e programas do governo. A ofensiva veio na voz do apresentador do programa. Ele relembrou os escândalos do governo Lula, do caso Waldomiro Diniz ao esquema dos deputados sanguessugas. Foi o petardo mais direto da campanha tucana contra Lula, usando corrupção como tema central.

A avaliação da campanha de Lula é de que o assunto causará pouco dano. “Falou-se tanto em corrupção nos últimos meses que quem não vai votar em Lula por causa das denúncias já decidiu o voto”, diz um assessor do presidente. A idéia de Lula é não responder aos ataques, a não ser que eles provoquem mudanças nos índices das pesquisas. As pesquisas qualitativas mostraram que o eleitor tinha pouca informação sobre projetos do governo.

As pesquisas internas da campanha apresentam um cenário mais parecido com o da Sensus que com o da pesquisa do Datafolha, divulgada também na terça-feira, que mostrou Lula com 50% e Alckmin com 27%. Para os petistas, o candidato tucano estagnou em um patamar em torno de 20% a 22% das intenções de voto. Heloísa Helena, do PSol, também teria atingido seu teto, um pouco abaixo de 10%.

Os conselheiros de Lula avaliam que o PSDB cometeu dois outros erros políticos esta semana. O primeiro foi o discurso do senador Tasso Jereissati (CE) contra o Bolsa Família. O segundo foi colocar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na linha de frente dos ataques a Lula. Enfrentar FHC era tudo o que o PT desejava. As pesquisas, sempre elas, mostram que o ex-presidente é o tucano com imagem mais desgastada, resultado da superexposição ao longo de oito anos de governo.

Fonte: Correio Braziliense

O Vilão sou Eu?

Wagner Tiso

Acho que posso dizer, com orgulho, que sou um artista com vínculos pré-históricos com o Partido dos Trabalhadores. Mas nunca ofereci, em sacrifício, a minha independência pa­ra pensar. O fato é que na certidão de nascimento do PT consta o meu no­me, e nos alicerces de fundação há rastros do meu esforço pessoal para coletar assinaturas de adesão ao par­tido. Participei de todas as campanhas presidenciais. Muitas vezes, lá no início, carregava o teclado nas costas para animar os comícios petistas. Nada disso impediu minha convivência com intelectuais e gente do mundo artístico com posições políticas diferentes da minha. Na democracia pela qual me bato há espaço amplo para divergências políticas

Meu velho coração de estudante palpitou quando Lula ganhou a eleição. Essa jornada para a ascensão do PT ao poder foi longa. Conhecendo os obstáculos históricos e os preconceitos encravados na sociedade brasileira, nem pensei que pudesse estar vivo quando a faixa presidencial fosse cruzada no peito de um operário metalúrgico. Aconteceu antes do que eu esperava. Vivi o bastante para ver.

Assim, era natural a minha presença na casa do ministro Gilberto Gil, no Rio, durante o encontro de intelectuais e artistas com o presidente Lula. Naquela noite recebi uma emocionante e inesperada homenagem do presidente. Havia o calor da amizade e mui­ta sinceridade nas palavras dele quando me agradeceu pela entrevista que dei ao GLOBO, em setembro de 2005. Naquela ocasião, defendi o que acre­dito e critiquei o que condeno, como foi o caso do uso de caixa dois nas campanhas políticas do partido. A oposição concentrava todas as forças para abalar o governo. Havia um cheiro de golpe branco no ar, denunciado com precisão e coragem pelo professor Wanderley Guilherme dos Santos.

Convidado para aquela entrevista (do ano passado), publicada pelo GLOBO, defendi um governo no qual acredito. Não vacilei em dizer como via as coisas. Disse o que disse – e repetiria, se preciso fosse - exatamente por acreditar que Lula não rasgou o compromisso com a ética, uma das principais razões pelas quais eu e tantos outros artistas aderimos à causa petista.

Cercado pelos repórteres ao sair do encontro com Lula, eu disse uma frase que, no tumulto, escapou do contexto. Um erro meu e não dos repórteres. Nela vi, posteriormente, que passei a impressão de repudiar a ética. Mas não é assim que penso e ajo, conforme disse em carta publicada pelo jornal O GLO­BO e desconsiderada na seqüência dos acontecimentos. Minha vida, com indissolúvel ligação entre as atitudes pessoais e as ações artísticas, é a ex­pressão do meu compromisso com a seriedade e a lisura. Nada me fará me esquecer de quem sou! Eu repudiei, sim, a manipulação do discurso sobre a ética, proposta pela oposição. É uma preocupação farisaica. Uma cortina de fumaça que oculta uma disputa implacável pelo poder. Olhem só para a cara dos principais porta-bandeiras do movimento. São vigaristas políticos que enriqueceram na vida pública sem qualquer preocupação com o caos social que vem se formando no Brasil. Eles dão as costas para a população carente e vomitam um discurso hipócrita sobre ética. É isso que repudio. Nesse contexto é que peço que seja inserido meu sentimento real, traído por uma frase mal colocada. A falta de traquejo para enfrentar um batalhão de perguntas - algumas muito agressivas - me fez tropeçar no meu próprio discurso. Agora vejo a frase como alavanca de um debate no qual faço o papel de vilão. Vilão, eu? Eu que pautei toda a minha vida em atitudes éticas. O pano de fundo é atingir Lula e o PT. Um governo que tem, segundo o Datafolha, 52% de aprovação da sociedade no patamar do "ótimo e bom".

O Brasil precisa mesmo de um de­bate sobre ética. Sério e fecundo. Mas, por favor, não a partir da manipulação cruel de uma frase minha.

Quando a fumaça desse momento se esvair, será possível ver em cena os vilões de sempre. Eu me refiro àqueles que, historicamente, saquearam os cofres públicos e trouxeram o país a essa complicada situação de violência e insegurança. Um país, além do mais, marcado mundialmente. pela vergonhosa distribuição de renda que desenha o mapa de uma sociedade injusta. Uma injustiça que faz corar aqueles que, de fato, reverenciam a ética.

WAGNER TISO é músico.
Fonte: O Globo

30 agosto 2006

Bolsa Família: elogiado mundialmente, ridicularizado pelo PSDB

Los Angles Times: Bolsa-família, modelo para o mundo

Em editorial, o jornal norte-americano “Los Angeles Times” faz uma avaliação sintética da trajetória de Lula na presidência, acentuando a sua novidade política, os resultados altamente positivos do desempenho do Governo no comando da economia e o sucesso de seus programas sociais de combate à pobreza e diminuição da desigualdade social.

Para o “Los Angeles Times”, Lula, um político formado na luta contra a ditadura, foi um presidente que respeitou as “normas democráticas” – destruindo, assim, clichês sobre a esquerda sul-americana. Que soube combinar com habilidade “os interesses dos negócios e dos trabalhadores pobres”. Garantir a estabilidade econômica, controlar a inflação e aumentar o salário mínimo.

Sobre o Bolsa Família, em especial, o jornal diz que o programa foi “tão bem sucedido” que o Banco Mundial o propagandeia como “um modelo para o resto do mundo”. Nenhuma surpresa, portanto, ainda segundo o “Los Angeles Times”, com a perspectiva de uma “retumbante reeleição” de Lula à presidência, em outubro.


Tucanos riem do Bolsa-Família

No mesmo jantar em que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso pediu a correligionários tucanos para “pôr fogo no palheiro” justificando que “o povo quer mais sangue né?”, os comensais do PSDB tiveram ainda um “discurso” do comediante Tom Cavalcante como aperitivo.

“O Bolsa-Esmola, eu não contemplo a atitude, não. Trata-se de reverberar a onda de quem não trabalha”, disse o humorista. O discurso do comediante foi interrompido por aplausos entusiasmados.


O Bolsa-Família é considerado, inclusive por organismos internacionais, o maior programa de distribuição de renda da história do país, e atende hoje a mais de 11 milhões de famílias brasileiras. Faz parte da primeira iniciativa do presidente Lula, quando definiu que o combate à fome seria sua meta mais importante.


Fome Zero é "encorajadora experiência", diz Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO)

Elogios ao programa do governo Lula para erradicação da fome e críticas ao agronegócio e à mídia do país fazem parte do relatório da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), "Fome Zero: Lições Principais", divulgado em agosto no Brasil.
Desde maio deste ano, o presidente da FAO na América Latina e Caribe é José Graziano. Segundo a ONU, ele foi escolhido para o cargo por seu trabalho na estruturação do Fome Zero, no final de 2002.

De acordo com o relatório, "com o lançamento do Fome Zero (...) a melhoria na segurança alimentar passou a fazer parte de um conjunto de direitos sociais que articulados e integrados em sistemas de redes contibuem para a emancipação dos pobres e o que lhes dá condições para conquistar outros direitos como cidadãos brasileiros."

Em 2006, o Bolsa Família, programa de transferência de renda que é um dos maiores braços do Fome Zero, beneficiou 11,1 milhões de famílias - 45 milhões de pessoas ou 25% da população; o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), 36,3 milhões de alunos; o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), 2 milhões de pequenos produtores.

Crítica à mídia
A FAO considera que essa visão otimista do programa não é repercutida pela mídia. "Muitos destes resultados concretos ainda não são reconhecidos pelos formadores de opinião pública no Brasil. Mesmo sendo documentados por meio de vários estudos e publicações governamentais, há uma ampla incompreensão sobre o continuado crescimento dos programas de segurança alimentar e nutricional do Governo Federal e a percepção de que tudo se concentra numa única iniciativa - o Bolsa Família."

Refere-se, por exemplo, a críticas vinculadas pela mídia como a prevalência do Bolsa Família sobre os demais projetos que integram o Fome Zero, o caráter assistencialista do programa, as distorções na distribuição dos benefícios e erros nos cadastros, e suas supostas pretensões eleitoreiras.

Criticas à parte, o fato é que o programa ajuda a imagem do governo Lula. Pesquisa do Datafolha do fim de maio mostrou que 25% dos entrevistados apontam os programas sociais do governo federal como motivo do voto no candidato do PT, com destaque para Bolsa Família.
Crítica ao agronegócio

O caso brasileiro de fome e desnutrição difere bastante do africano. O continente constantemente enfrenta problemas de escassez de alimentos, seja por causa dos conflitos regionais que desestabilizam a estrutura agrícola ou pelas secas que reduzem drasticamente a produção. O Brasil, pelo contrário, tem uma produção agropecuária forte e competitiva, que produz grande quantidade de alimentos.

Seguindo esse raciocínio, a FAO parte para uma crítica ao agronegócio brasileiro. No tópico do relatório intitulado "Principais Lições", encontra-se o seguinte: "O crescimento agrícola, especialmente baseado no dinamismo do setor do agronegócio, não resulta automaticamente na redução da fome, podendo até exacerbá-la, produto da concorrência imperfeita nos mercados (financeiros e de produtos) e a tendência à concentração da terra."

E continua: "Tampouco irá o crescimento econômico, necessariamente, resultar numa redução proporcional da pobreza e da fome, especialmente em economias com uma distribuição muito desigual da renda." Enquadra-se nesse caso o Brasil, o oitavo país mais desigual do mundo segundo o coeficiente de Gini, parâmetro usado internacionalmente para medir concentração de renda.

Expansão da experiência brasileira
A FAO recomenda a implantação de programas similares em demais países que enfrentam o problema da fome, com as devidas adaptações às necessidades e potencialidades locais. Mesmo em países mais pobres que o Brasil, um programa de erradicação da fome como o brasileiro não comprometeria o orçamento. Os gastos do Bolsa Família, embora muito altos, R$8,3 bilhões em 2006, representam apenas 0,4% do PIB brasileiro estimado, justifica a organização. Isso significa dizer que, a Serra Leoa, cujo PIB é de aproximadamente US$1.650 conseguiria obter bons resultados com meros R$15 milhões.

Uma equipe da FAO acompanha a implantação do Fome Zero desde o início, em dezembro de 2002, antes da posse de Lula, quando o projeto foi aprimorado. Segundo a organização, o interesse na preparação do relatório foi apresentá-lo em reunião com representantes dos programas nacionais de segurança alimentar da América Latina e Caribe.

Com informações de PrimaPágina e Terra Magazine
Cobertura dos jornais não acompanha tendência do eleitorado

Por Mair Pena Neto

A cobertura da mídia impressa não vem acompanhando a tendência do eleitorado, segundo verificação feita pelo Observatório Brasileiro de Mídia, associado ao Media Watch Global, que analisa os jornais O Globo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e Correio Braziliense.

Pelo acompanhamento do Observatório, feito desde o início da campanha eleitoral, a cobertura da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à reeleição tem sido majoritariamente negativa. Já a candidatura de Geraldo Alckmin tem cobertura preponderantemente positiva e só na semana entre 18 de agosto e 25 de agosto a percepção negativa supera com folga a positiva.

"Desde 21 de julho, a cobertura do Lula candidato tem sido sempre mais negativa do que positiva", comenta Alexandre Nascimento, pesquisador do Observatório Brasileiro de Mídia. "Na cobertura do Alckmin, a mudança se deu na última semana, quando saiu pesquisa com avaliação muito positiva do governo Lula e aumentou a possibilidade de reeleição no primeiro turno", completou.

Para o pesquisador do Observatório, a cobertura negativa de Alckmin na última semana analisada se deveu a "problemas com aliados, que não atrelam suas campanhas à do candidato tucano, e a críticas do PFL sobre a condução da campanha".

A cobertura da campanha de Lula pelos jornais só esteve positiva em um dos sete períodos analisados, entre 7 e 14 de julho, o que Nascimento atribui a três fatores: "A declaração de apoio de (José) Sarney, o lançamento oficial da candidatura em São Bernardo e a crise da segurança em São Paulo, quando Lula apareceu mais propositivo, oferecendo ajuda ao governador".

O Observatório Brasileiro de Mídia também acompanha a cobertura relativa ao Lula presidente, que chega a ser pior que a do Lula candidato. "No caso do Lula presidente, existe uma constância negativa. Em alguns momentos chega a ser o dobro das matérias positivas", afirma Nascimento.

O pesquisador salienta que o percentual de matérias precisa ser relativizado devido à diferença de volume. "Neste último período, Lula teve 167 reportagens, enquanto Alckmin teve 85", explica. A candidata do PSOL, Heloísa Helena é a única que tem a cobertura da mídia impressa o tempo todo positiva. "É curioso, pois o histórico político dela nunca despertou a simpatia da mídia", observa Nascimento.

Dados semelhantes podem ser observados na mensuração feita pelo Doxa, Laboratório de Pesquisas em Comunicação Política e Opinião Pública. O levantamento feito pelo instituto de fevereiro a julho deste ano analisa o desempenho dos candidatos em quatro jornais: O Globo, Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo e Jornal do Brasil.

Boa parte das matérias publicadas sobre Lula são negativas, enquanto os outros candidatos têm matérias majoritariamente positivas no período.

"O debate sobre a ética na política não atinge a grande parte do eleitorado... A imprensa foi muito crítica em relação a Lula por conta das denúncias no Congresso. Do ponto de vista do governo, porém, os indicadores são positivos e isso tem muito mais peso para o eleitor", afirmou Marcus Figueiredo, cientista político e diretor de pesquisa do Doxa.

(Colaborou Cláudia Pires)



Como José Serra ganha aposentadoria ilegal de R$ 6.600,00 por mês







1942 – José Serra nasce em São Paulo

1962 – elege-se presidente da UNE

1964 – deixa o curso (incompleto) de engenharia na Escola Politécnica

1968 – estuda economia na Universidad do Chile e trabalha na Cepal

1974 – muda-se para os EUA e faz doutorado

1977 – Volta para o Brasil e arruma emprego como professor da Unicamp graças a interferência do amigo João Cardoso de Melo, que anos mais tarde seria um dos fundadores do PSDB. Serra vira professor da universidade SEM PRESTAR CONCURSO E SEM DIPLOMA DE MESTRADO, passando na frente de outros que tinham diploma, mas esperavam a realização de concurso. A contratação foi ilegal e desrespeita a Lei de Diretrizes Básicas da Educação.

1982 – Cinco anos depois de estar na Unicamp em situação irregular, SERRA ABANDONA O EMPREGO para ser secretário de Planejamento.

1985 –Serra vira chefe da Comissão de Plano de Ação de Governo

1986 – Elege-se deputado federal

1990 – Reelege-se deputado federal

1994 – Serra é eleito senador, aos 52 anos

1995 – Serra vira ministro do Planejamento do governo FHC

1998 – Serra vira ministro da Saúde do governo FHC

2002 – Serra disputa, e perde para Lula, a eleição para Presidência da República

2003 – MESMO DEPOIS DE TER ABANDONADO O EMPREGO QUE CONQUISTOU GRAÇAS A CARDOSO DE MELO, UM DOS FUNDADORES DO PSDB, SERRA APOSENTA-SE COMO PROFESSOR DA UNICAMP, DEPOIS DE TER DADO AULA POR APENAS CINCO ANOS, SEM NUNCA TER APRESENTADO TESE E SEM CONCURSO. PASSA A RECEBER O SALÁRIO INTEGRAL DE R$ 6.600,00.

2004 – Serra se elege prefeito de São Paulo e renuncia 15 meses depois.

Pense bem antes de votar.

“Se você concorda que a baixa qualidade de ensino do estado de São Paulo é culpa dos “Nordestinos”, votem no Serra, pois Mercadante pensa diferente.”
HERR VOLKS

Por: Laerte Braga

A decisão da Volkswagen de fechar uma de suas unidades em São Bernardo. Demitir quase dois mil trabalhadores sem qualquer respeito ou critério. Intimidar o governo com essa conversa de empréstimo do BNDES. A soma de tudo isso é a comprovação que a indústria automobilística no Brasil e em qualquer lugar do mundo é apenas um dos mais favorecidos setores da economia, acostada e subsidiada pelo dinheiro público, a prova cabal que o tal capitalismo não existe se o Estado não for privatizado e estiver a serviço dos “donos”.

A Volks demitiu, quer rever direitos trabalhistas de outros trabalhadores, os que ficam, ameaça demitir mais, não pagar pacotes consagrados em acordos com o sindicato da categoria, não está nem aí para coisa alguma que não sejam seus interesses.

Acima de tudo. De governo, de trabalhadores (ainda não são robores na totalidade). Se a reação for de tal ordem que a empresa não consiga superar os impasses e sentir-se ameaçada de tomar prejuízos, a montadora desmonta tudo e remonta noutro canto, onde sempre vão existir governos ávidos de uma boa graninha por baixo do pano.

Com viés eleitoral ou não a posição do governo Lula é correta. Não vai negociar o empréstimo, estão suspensas as operações para tanto, enquanto a empresa não respeitar direitos e acordos.

O próprio professor Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, afirma que o governo está certo. É crítico do governo Lula.

Trabalhadores declaram-se estarrecidos com o comportamento de um dos últimos redutos do fuhrer no setor. A outra é a Mercedes.

Vidas inteiras são dispensadas por cartas.

Não existe empresa privada séria e nem empresário. Passou de um milhão de dólares é concorrente de Beira-mar em qualquer negócio. A Voks, a indústria automobilística não é diferente. Apenas opera na legalidade e Beira-mar na ilegalidade. Questão meramente formal.

Disputa de poder. E mesmo assim cínica, pois o dinheiro de Marcola et caterva vai para os bancos honrados dos Setúbal et caterva.

Estarrece a empáfia e a segurança com que os “eichmans” da Volks operam os “negócios”.

Decidem sobre pessoas. Reduzem a tal preocupação social da empresa, alardeada em propagandas, em promoções, a algo como o PR (ponha-se na rua) dos tempos de D. João VI.

Não é um assunto restrito a trabalhadores da Volks. É preciso que cada brasileiro saiba quanto custa aos cofres públicos cada carro produzido por montadoras no Brasil. Quais as vantagens, os privilégios, a que chamam de progresso. Chamam e justificam como sendo progresso.

É só uma pequena e dolorosa mostra da extensão da perversidade capitalista, neoliberal.

E é também uma certeza que a solução não passa pela chamada democracia cristã e ocidental. O mundo dito institucional não resolve isso. Faz parte da farsa.

A caracterização do dilema: socialismo ou barbárie.

O que estamos vivendo é a barbárie.
Lula democratizará os meios de comunicação?

Os senadores tucano-pefelistas insurgem-se contra a idéia de democratizar a mídia. Horripilam-se com a menção aos supostos "comitês populares". Vêem "vocação autoritária" em tudo que sugira controle externo sobre a mídia grande. Para eles, o status quo existente é perfeito e imexível: meia dúzia de famílias que detêm o monopólio dos meios de comunicação, e transmitem-no de pai para filho, e neto, e bisneto, mesmo quando o talento jornalístico vai rareando à medida que as gerações se sucedem, num processo que parece desafiar a teoria da evolução das espécies

Por Bernardo Joffily




O senador
conservador
César Borges,
do PFL,
está "angustiado"







Um trecho do programa de governo da candidatura Lula começou a dar o que falar antes mesmo de ser lançado: é o que garante "a democratização dos meios de comunicação". O senador César Borges (PFL-BA) subiu à tribuna nesta terça-feira (29), para enxergar nisso "quase que uma lavagem cerebral, uma tentativa de compra da consciência da população".
Expoente do Carlismo baiano (grupo político do senador Antonio Carlos Magalhães), César Borges acusa o programa presidencial de querer "criar controles para a grande imprensa, onde reside uma resistência a todos esses males que ocorrem no país". "Ele deseja criar comitês populares", indigna-se o orador, acusando Lula de "vocação autoritária".

Lamúrias do PSDB-PFL

O senador Romeu Tuma (PFL-SP), último delegado titular do Dops paulista durante a ditadura militar, solidarizou-se com seu correligionário, lamentando ver César Borges "triste". O baiano agradeceu. Confessou-se de fato "angustiado", ao constatar que "a população está anestesiada", pois o governo Lula "nivelou por baixo" -- numa referência às pesquisas que indicam a reeleição desde o primeiro turno. E vituperou a UNE, a CUT e o MST, assim como a presença de sindicalistas no governo. "Estou com medo do futuro", resumiu.

Outro aparte veio de Flexa Ribeiro (PSDB-PA), líder patronal da CNI guindado ao Senado como suplente de Duciomar Costa (PTB). Este acusou os "laboratórios de idiotia instalados no Palácio do Planalto" pela infeliz idéia de democratizar a comunicação. "Nós caminhamos para o modelo sensacionalista de Hugo Chávez, de Fidel Castro, de Evo Morales", vaticinou.

O que diz o programa de Lula

O programa de governo de Lula para 2007-2010 não se estende sobre o tema. Limita-se a afirmar que "Será garantida a democratização dos meios de comunicação, permitindo a todos o mais amplo acesso à informação, que deve ser entendida como um direito cidadão". E especifica:

• "Construir um novo modelo institucional para as comunicações, com caráter democratizante e voltado ao processo de convergência tecnológica.
• Incentivar a criação de sistemas democráticos de comunicação, favorecendo a democratização
da produção, da circulação e do acesso aos conteúdos pela população.
• Fortalecer a radiodifusão pública e comunitária, a inclusão digital, as produções regional e independente e a competição no setor."

O jornal Folha de S. Paulo, na segunda-feira, noticiou em tom cáustico que o grupo temático encarregado desse ponto na campanha Lula propõe ainda outras medidas "vigorosas" nas comunicações. Entre elas, "mudanças na legislação para assegurar mais 'equilíbrio e proporção' na cobertura de mídia eletrônica, incentivos econômicos para a formação de jornais e revistas independentes e a criação de conselhos populares que teriam poder sobre as atuais e futuras concessões de rádio e TV".

Fenômeno que espanta os forasteiros

Pode ser, pelo menos, um bom começo. Um modestíssimo primeiro passo, para fazer frente a um fenômeno que espanta os forasteiros que tratam contato com a realidade brasileira: um país onde o presidente está, ao que dizem as pesquisas, para ser reeleito no primeiro turno, depois de apanhar durante mais de um ano da unanimidade da mídia grande.

Os senadores tucano-pefelistas insurgem-se contra a idéia de democratizar a mídia. Horripilam-se com a menção aos supostos "comitês populares". Vêem "vocação autoritária" em tudo que sugira controle externo sobre a mídia grande.

Para eles, o status quo existente é perfeito e imexível: meia dúzia de famílias que detêm o monopólio dos meios de comunicação, e transmitem-no de pai para filho, e neto, e bisneto, mesmo quando o talento jornalístico vai rareando à medida que as gerações se sucedem, num processo que parece desafiar a teoria da evolução das espécies.

Linha editorial única

Estas se unem, numa linha editorial única, para bombardear o governo Lula com uma chuva de denúncias que vão das verdadeiras às manipuladas, até as simplesmente inventadas. E enxergam o fim do mundo quando os brasileiros não se deixam convencer de que este é o pior dos governos, e se dispõem a reelegê-lo, ainda por cima, credo, com a proposta de garantir a democratização dos meios de comunicação.

No primeiro mandato de Lula, pode-se dizer que o governo apanhou de zero nessa área. Suas duas tentativas de reforma -- a Ancinav (Agência Nacional do Audiovisual), para regular a produção de cinema e vídeo, e o Conselho Federal de Jornalismo, que exerceria controle externo sobre as atividades jornalísticas sucumbiram rapidamente diante do fogo cerrado da mídia grande. E esse resultado não esteve alheio ao comportamento prepotente da mídia na crise política de 2005. O futuro dirá se o propósito democratizante do programa de governo significa de fato que o presidente e as forças que o apóiam aprenderam a lição.

A íntegra do programa de governo de Lula está aqui.

Fonte: Vermelho
Com a palavra os Institutos de pesquisas eleitorais

O modelo para as pesquisas de opinião pública tem como base os estudos e pesquisas do IBGE. A última Pesquisa nacional por amostra de domicílios - PNAD - é a principal referência atual. A amostra da pesquisa de opinião deve guardar equivalência com a estratificação real da sociedade brasileira apurada pelo IBGE em renda, idade, sexo, escolaridade, região, tipo de município, etc.

A amostra do Datafolha apresenta duas disparidades para as quais não encontro justificativa e que cito:
1- A primeira diz respeito a coleta de dados através de amostragem com abordagem em pontos de fluxo populacional. Ela não é domiciliar, como fez o IBGE e fazem os outros institutos de pesquisa de opinião. Desse modo, conterá incongruências inevitáveis em relação ao dados do IBGE. Como um exemplo cito o peso da zona rural no universo pesquisado.
2- A segunda se refere aos estratos das camadas mais pobres. O IBGE estratifica a renda da camada que recebe um salário mínimo ou menos, fato que o Datafolha não leva em conta. Ou seja, entre os mais pobres há vários graus de pobreza, com substratos que não estão sendo levados em conta. São segmentos diferenciados e passíveis de apresentar opiniões majoritariamente diferenciadas. Há mais, constata-se que o quantitativo percentual da faixa mais pobre é menor e em desacordo com os números mais recentes do IBGE. Desta forma, podemos inferir que a amostra do Datafolha é mais elitizada, pois parece subestimar os quantitativos das camadas mais pobre dos eleitores. Nenhuma razão se apresenta para esta redução, por novos números apontados pelo IBGE. Deste modo, torna-se inevitável um questionamento. Será que há uma fundamentação que mostre a relevância estatística do que faz o Datafolha ou seria apenas para cumprir um propósito político?

Já o IBOPE e a Sensus guardam mais semelhanças. Levam em conta desde o início do ano os estratos populacionais do IBGE. Entretanto, desde junho o IBOPE reduziu o quantitativo percentual da faixa mais pobre à semelhança do Datafolha. Com qual propósito ou justificativa eu não sei. Por coincidência, os dois institutos são agora contratados pela Globo e de certo precisam apresentar resultados assemelhados. Um confirmando o outro, como convém. Acredito que a cada oportunidade em que a Sensus divulgar seus resultados, um dos dois institutos globais também o fará, no mesmo dia e poucas horas depois. A marcação cerrada ocorre desde julho.
Há Um fator relevante a ser avaliado. A quem favorece a redução do percentual de pobres na amostra. Pelo que indicam os resultados das três pesquisas, Alckimin e Heloisa Helena possuem resultados menores nos estratos mais pobres da população. Dessa forma, os resultados obtidos por eles podem estar superestimados e ao mesmo tempo, os resultados de Lula subestimados. Ou vice versa. Por isto, os resultados da Sensus sempre mostram uma distância maior entre Lula e seus oponentes do que os apresentados pelo IBOPE e o Datafolha.

E por fim reitero. A redução percentual da camada mais pobre é justificável e adequada do ponto de vista amostral, como fizeram o IBOPE e o Datafolha ou a Sensus tem razão em mante-la maior?

Luiz Fernando Carceroni
Irregularidade no PIS pode chegar a R$ 10 bilhões


Na Operação Eclipse, a Receita Federal pretende autuar os contribuintes irregulares do PIS

Solange Spigliatti

SÃO PAULO - Agentes da Receita Federal no Estado de São Paulo deflagraram na manhã desta quarta-feira, a Operação Eclipse, com o objetivo de autuar os contribuintes que apresentaram irregularidades no recolhimento da Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Segundo a Receita Federal, estima-se que as diferenças encontradas podem chegar a cerca de R$ 10 bilhões.

De acordo com a Delegada da Delegacia de Fiscalização da Receita Federal de São Paulo, Dra. Roseli Mitsui Tomikawa, trata-se de uma operação de fiscalização, com previsão de término até o fim deste ano.

Só no município de São Paulo, cerca de seis mil empresas com forte indícios de irregularidades serão fiscalizadas. Segundo a delegada, as empresas que forem autuadas sofrerão multas pesadas. A Operação Eclipse será feita em todo o Estado de São Paulo.
Carlos Vereza e sua verdade

No dia de ontem foi publicada na Página 6, primeiro caderno no Globo na seção Carta do Leitor, uma mensagem do ator Carlos Vereza, que segue abaixo:

"Os poucos artistas que foram à casa do ministro da Cultura para manifestar apoio ao presidente da República são cidadãos informados e não ignoram os escândalos e a vergonhosa rapinagem praticada pelo PT nos cofres públicos. Assim sendo, ao votarem pela segunda vez no maior farsante de toda a história política brasileira, passam da condição de eleitores à de cúmplices, conscientes da lamentável degradação ética e moral que assola o país."

Carlos Vereza (por e-mail, 27/8), Rio

Primeiramente devemos informar ao Sr. Carlos Vereza, que ninguém esta conivente com as falcatruas, uma vez que as mesmas estão sendo analisadas e não foram ainda dado nenhum verídico, apenas a imprensa o fez. Segundo sei todos temos o direito de provarmos que somos inocentes. Assim como o senhor o tenta provar no episodio abaixo, no qual se diz usado.

Segunda, 28 de agosto de 2006, 12h16 - O Dia
Advogada aplica golpe no ator Carlos Vereza

O Ministério Público (MP) indiciou a advogada Lya Beatriz Lopes de Mello por falsidade ideológica, sob a acusação de ter aplicado um golpe no ator Carlos Vereza. Aproveitando-se da confiança dele, que era seu cliente, a advogada induziu-o a assinar documento no qual ele afirmava ter testemunhado ofensas de Iracy Montes de Moura, 81 anos, contra ela.

Vereza assinou o testemunho, a pedido da advogada, julgando tratar-se de documento relativo ao processo no qual Lya o representava. A advogada queria aproveitar-se da influência de Vereza para ganhar a ação contra Iracy, movida em 2001.

A farsa foi descoberta por Vereza quando Iracy conseguiu contar a história a ele, de acordo com informações do O Dia. "Não testemunhei nada. É uma irresponsabilidade envolver uma pessoa pública como eu", disse Vereza, que admitiu ter assinado o documento sem ler. O testemunho foi determinante para o desfecho do caso de Iracy, condenada a pagar R$ 28 mil de indenização por danos morais.

Vereza procurou o MP com o advogado da idosa, Aylson Neves, e contou a trama. Iracy tenta impedir que seu único imóvel, na Tijuca, seja leiloado.

P.S. Partimos do pressuposto que somos inocentes até que se prove ao contrário, certo Sr. Carlos Vereza?

Vera
Ciclo de crescimento é o mais longo dos últimos 19 anos

O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre a ser divulgado amanhã deverá mostrar mais um avanço da atividade econômica, elevando a duração do atual ciclo de expansão para 12 trimestres, a mais longa em 19 anos. Iniciado na segunda metade de 2003, o ciclo se caracteriza, para alguns analistas, por uma trajetória mais sustentável, marcada por mais crescimento, menos inflação e maior geração de empregos do que nos dois anteriores (ocorridos entre o primeiro trimestre de 1999 e o primeiro de 2001 e ao longo de 2002). Na atual fase de expansão do PIB, foram criados, em média, 315.468 postos de trabalho formais por trimestre, acima dos 190.603 de 2002.

A atividade neste ano tem sido puxada pelo consumo das famílias e pelo investimento, segundo os economistas do Credit Suisse. O setor externo, que teve papel de destaque do começo do atual ciclo até o fim de 2005, terá contribuição negativa para o PIB em 2006 - o que não ocorre desde 2000.

Fonte: Valor Economico

E com a palavra.... o exmo Sr. Ex. Presidente FHC

"Iguais, não. Eu não sou igual a ele (repetiu três vezes). Queria ter sido igual a ele quando ele foi líder operário e eu o acompanhei na greve ainda no tempo da ditadura. Queria ter sido igual a ele naquele tempo, mas ele mudou e agora prega e faz tudo o que combateu - disse Fernando Henrique, durante discurso em almoço de adesão de empresários, artistas e esportistas à candidatura presidencial do tucano Geraldo Alckmin. "

Eu responderia o seguinte, o senhor se condenou, pois tem inveja até do passado do Lula...ahahahahaha.....

Vera

A melancolia do jornalismo que se julgava dono do povo

por Adalberto Monteiro

O favoritismo do presidente Lula provocou uma onda de melancolia nos jornalistas que se julgavam tutores da consciência do povo. Pelas colunas dos duques e marquesas dos jornalões escorre um misto de ira, espanto e tristeza. Essa lamúria deste tipo de jornalismo é um sinal bom. ''Os de baixo''se movimentam na direção oposta ao que lhes ordena a mídia ''dos de cima''.

Ante as sucessivas pesquisas de intenção de voto que atestam a possibilidade de vitória de Lula já no primeiro turno, vê-se a arrogância dos colunistas dos jornalões ser substituída pela lamúria. Eles se julgavam donos da opinião pública, tutores da consciência do povo e, agora, ante o favoritismo da reeleição de Lula, derramam lágrimas pelas suas colunas. Lastimam a ineficiência da campanha sistemática que empreenderam contra o presidente da República.

Uns, numa melancolia de dar pena constatam que a mídia não é mais o quarto poder. Com uma franqueza não costumeira dizem que se o povo levasse a sério o que dizem os meios de comunicação, ''Lula estaria debatendo com os tribunais, não com os eleitores''. Outros, falando como se os jornalistas fossem juízes do Supremo Tribunal da Razão proclamam sentenças contra o povo: ''Mas se o veredicto for esse, dispensando o segundo turno, a afoiteza do eleitor terá prejudicado a qualidade democrática desta eleição''. (Quando FHC foi eleito duas vezes, no primeiro turno, o senhor Otávio Frias Filho, não reclamou ''da afoiteza do eleitor.'')

A verdade é que a maioria dos jornalistas da grande mídia, sobretudo, os articulistas, no auge da campanha que visava linchar o presidente da República, não escrevia análises, proclamava sentenças. As redações se viram infestadas dessas estranhas criaturas: jornalistas ''togados''. Senhores e senhoras, proprietárias da verdade e da razão. Quase com poder de polícia.



Ocorre que os meses se passaram, estamos praticamente a 30 dias das eleições, e o povo vem rasgando cada uma dessas sentenças. E esses jornalistas ''togados'' se vêem despidos de sua autoridade. Atônitos dão explicações desencontradas para o estranho fenômeno. Indagam: ''Como a maioria inclina-se para reeleger Lula, se nós os formadores de opinião durante mais de um ano temos afirmado e reafirmado, ou melhor, temos sentenciado, a cada minuto de todas as horas, a cada hora de todos os dias, em todos os dias da semana, de que Lula não passa de um chefe de uma quadrilha?''.

Diz um: é porque os integrantes das classes ''d'' e ''e'' são analfabetos e não lêem jornais. Errado, retruca um outro: na mais miserável favela há antenas de tv. Um douto analista diz que, pragmático, o povo ''não está nem aí'' para a corrupção.

Em todas as explicações dadas por esses duques e duquesas do jornalismo é nítido o desprezo pelo povo brasileiro. São incapazes de admitir que o povo pela sua própria experiência, pela didática dura e eficiente da vida, elevou sua percepção crítica sobre quem é quem na política brasileira, e, está fazendo suas escolhas.

Essa melancolia do jornalismo togado que se julgava dono da consciência do povo é uma boa nova. ''Os de baixo'' se movimentam na direção oposta ao que lhes ordena a mídia ''dos de cima''.

O zugzwang do zugzwang, ou:
Anotem aí: estamos virando o jogo em São Paulo!

Verdade seja dita: o ex-blog do ex-cesar ex-maia bem que cantou essas pedrinhas, ontem.

Ontem, o ex-blog avisou que tava chegando a hora do desespero TOTAL dos tucanos pefelistas. No idioma do ex-blog, estaria chegando a hora de tentar um “zugzwang”.

No ïdioma de Bornhausen-Cruela que o ex-blog fala, zugzwang significa um movimento de xadrez, em que um jogador está numa posição tãããããão mal ‘comprada’, mas tãããããão brabamente mal ‘comprada’... que o cara é obrigado a dar os anéis, pra tentar salvar os dedos.

“Posição comprada” é expressão que se usa na Bolsa de Valores, quando o cara está ENTUPIDO de ações de um mesmo tipo.

Quando alguém comprou mal ou comprou errado, e não acha quem recompre aquele encalhe todo... o pessoal da Bolsa de Valores diz que o cara ‘tá comprado’; se comprou MUITO mal, o cara tá, mesmo, é bem fe-rra-do. Ferradaço.

O ex-blog, portanto, praticamente disse que o PSDB-PFL está, mesmo, MUITO mal 'comprado'. Quem entendeu, entendeu.

O pessoal aqui da rua entendeu tudo. E a gente ficou esperando o jornal, hoje.

Hoje, tava tuuuuuuuuuuudo na Folha de S.Paulo!

O que a Folha de S.Paulo 'noticia' hoje é que os tucanos pefelistas paulistas já deram os dedos, e nécas de aparecerem votos para o Gelado Alckmin.

Então, os tucanos pefelistas paulistas começaram a dar os dedos de uns, pra salvarem os dedos de outros! [Risos mutos, muitos]

Hoje, a Folha de S.Paulo entrega, de bandeja, todo o grupo do ex-Serra – ministro-vampiro do governo-vampirão de FHC (PSDB-PFL) - e suas maracutaias IMUNDÉSIMAS na “Operação Vampiro” [dentre outras]. Deu na Folha de S.Paulo! Acredite quem quiser! [risos muitos, muitos, meeeeeeeeeeeeeesmo!]

Mas, com tudo o que a Folha de S.Paulo entrega hoje... a tucanaria pefelista paulista só ganha, mesmo, hoje... um Delúbio! [Risos, risos].

Ora essa! Isso aí já parece, mesmo, é o zugzwang do zugzwang! [risos muitos].

Afinal, o coitado do Delúbio já eeeeeeeeeera. O coitado do Delúbio já não existe mais. Nem rastro há, hoje, do coitado do Delúbio!

O coitado do Delúbio já não vale NEM o 'fogo amigo' que, hoje, ele está custando à Folha de S.Paulo!

O que o pessoal tá achando, aqui na rua, é que esse NADA (um Delúbio?!) parece ser TUDO o que resta à Folha de S.Paulo para tentar neutralizar... A GRANDE VIRADA PETISTA EM CURSO, em São Paulo. EXATAMENTE ISSO.

Sinceramente: o pessoal aqui na rua está CONVENCIDO de que nós estamos virando o jogo, em São Paulo. Tá na cara, né?!

Não estivéssemos virando o jogo em São Paulo, a tucanaria não estaria em posição de tão total desespero, né?!

Vejam, então, o que diz a Folha de S.Paulo, HOJE:

“O relatório indicia os empresários Platão Fischer Puhler e Edilamar Gonçalves, ex-funcionários do Ministério da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso. Platão Fischer Puhler era diretor do Departamento de Programas Estratégicos em Saúde, de FHC. Edilamar Gonçalves, coordenadora-geral de Gestão de Programas da Secretaria Executiva do órgão, também de FHC.”

É o zugzwang do zugzwang! Sópódicê!

Quer dizer: a tucanaria pefelista está entregando um FHC IN-TEI-RI-NHO... pra tentar salvar um Serra?! Como assim?!

Alguém ainda duvida de que o ex-Serra está indo, direitinho prô brejo, em São Paulo?!

Tá na cara, né? Serra já era [risos muitos]!

A matéria da Folha de S.Paulo, hoje, está inspirada em pesquisas não divulgadas, que mostram que Serra a-ca-bô-se.

O ex-blog do ex-cesar ex-maia já sabia disso desde ontem (e ofereceu informação cifrada, no tal de "zugzwang"). Hoje, apareceu tudo na Folha de S.Paulo.

A virada já começou, em São Paulo.

Acorda, nação petista!

PLANTÃO! ATENÇÃO! URGENTE:

Em palestragem&michê de HOJE, FHC apelô total: “cada um de nós tem de se manifestar! Lugar de ladrão é na cadeia! O presidente errou! O presidente passou a mão em cabeça de ladrão!”

A CBN está reproduzindo a fala de FHC, de meia em meia hora. Mas, CALMA! Tá é ÓTIMO: FHC está falando como lôco varrido: a voz MUITO alterada, em total xchilique, sociologia zeeeeeeeeeeeeeeeero! Mais dedos que lá se vão! É só pena tucana que voa! [risos muitos, muitos]

Acho que já não há dúvida possível: Mercadante está subindo em S.Paulo.

Caia Fittipaldi
Com a palavra..... Paulo Betti




Prezados Senhores:

Em respeito ao leitor quero explicar que, no contexto em que disse que "política se faz com as mãos sujas", eu estava fazendo uma constatação e não aprovando uma prática.

A frase, retirada de sua circunstância e incompleta, lamentávelmente, provocou uma enorme polêmica.

Quero reiteirar meu compromisso com a verdade e deixar claro que condeno todas as práticas ilícitas, não só as políticas. Quero mais justiça, trabalho e melhor distribuição de renda para todos.

Atenciosamente,
Paulo Betti
ator

29 agosto 2006

CGU investiga servidores suspeitos de enriquecimento ilícito


A controladoria Geral da União (CGU) está investigando cerca de 190 servidores públicos suspeitos de enriquecimento ilícito. De acordo com o órgão, o dinheiro obtido ilegalmente por funcionários públicos corruptos tem sido usado tão ostensivamente que acaba facilitando a investigação no combate a desvios de recursos federais. As informações foram publicadas este fim de semana pelo jornal O Globo.

De acordo com a reportagem, a ostentação, carros importados, mansões e viagens ao exterior - são o ponto de partida para as denúncias. De acordo com o diretor-executivo da CGU, Luiz Navarro, esse tipo de investigação é nova, começou em junho de 2005, e tende a ser intensificada.

Segundo Navarro, as demissões desses funcionários podem ser determinadas rapidamente, pois o órgão não é obrigado a comprovar se houve corrupção. Os dois primeiros afastamentos definitivos de servidores devem ocorrer em um mês. Após a demissão, as informações serão repassadas ao Ministério Público, que também poderá investigar a operação ilegal que enriqueceu o servidor e processá-lo criminalmente.

As investigações do órgão foram elogiadas por deputados petistas, que destacaram a importância do esquema de combate à corrupção montado no governo Lula. De acordo com o deputado Tarcisio Zimmermann (PT-RS), esta é a primeira vez, depois de muitos anos, que o Brasil assiste a uma "desbaratização" completa de esquemas de corrupção no país.

"O governo Lula montou uma estrutura na Polícia Federal e na CGU de combate à corrupção inédita no Brasil. Hoje, estes órgãos possuem condições e liberdade para investigar qualquer tipo de irregularidade, mesmo que se atinja membros do governo", disse. Segundo o parlamentar, todos os esquemas que estão sendo investigados agora, tiveram suas raízes em governos anteriores.

Segundo Zimmermann, todo este contexto de investigação é reconhecido pela população. "As pessoas percebem isso e constatam que não há ocultamento, mesmo que se prenda até um Juiz, como ocorreu em Rondônia", disse.

Para o deputado Fernando Ferro (PT-PE), o método de investigação usado pela CGU é coerente. Segundo o petista, a constatação de riquezas desproporcionais ao rendimento dos servidores públicos é um indício importante de fraudes contra a União. "Não podemos aceitar como normal que um policial, um juiz ou um parlamentar tenha um patrimônio exagerado e desproporcional ao seu rendimento", disse.

Fraude - Um dos exemplos que está sendo investigado na CGU é o de um servidor com salário de R$ 17,5 mil que remeteu para contas no exterior R$ 58,5 mil enquanto estava na ativa, o que foi considerado normal pelo órgão. Entretanto, após sua aposentadoria, ele passou a enviar recursos dignos de grandes empresários: R$ 8,9 milhões, em 1998; R$ 3,6 milhões, em 1999, e R$ 4,1 milhões, em 2000.

Além da investigação de enriquecimento ilícito e de desvios ou uso irregular da máquina, a CGU iniciou uma nova frente para pegar os maus servidores: um cruzamento inédito entre os que são sócios de firmas comerciais e as empresas que se relacionam com os órgãos desses servidores.
Governo Big Business versus Governo Povo


O governo “big business” praticado principalmente pelo PFL e PSDB legaliza os mecanismos de favorecimento a grandes negócios, transferindo recursos públicos para alguns poucos empreendimentos, o que inviabiliza atender às demandas de milhares de pequenas e médias empresas e de muitos milhões de pessoas que precisam de reforma agrária, saneamento, recursos para a agricultura familiar, acesso a saúde, esportes, escolas técnicas e universidades etc, etc.

Por Milton Pomar

A possibilidade de ficarem de fora do governo federal mais um período incomoda muito o PFL e o PSDB. A lógica de funcionamento desses partidos pressupõe estarem no poder, por viverem em função de suas atividades empresariais e das relações dessas com o Executivo. São adeptos do que se denomina neoliberalismo, ou, talvez mais apropriadamente, "governo big business".

Os dois mandatos de FHC/PFL e os três de Covas/Alckmin/PFL são exemplos de "governos big business", com privatizações de gigantescas empresas públicas como a Vale do Rio Doce, Telebrás e Banespa, e de outros episódios memoráveis e em grande escala com o dinheiro público, como a ajuda de R$ bilhões para os bancos (Proer) e depois para banqueiros falidos, e a contratação de empresa norte-americana para implantar e monitorar o Sistema de Vigilância da Amazônia.

É uma lógica muito própria a deles, na qual o Estado deve ser "enxugado", mas continuar a servir de suporte para os grandes negócios, através de vários mecanismos legais criados "ad hoc", da construção de infraestrutura à renúncia fiscal, passando por taxas favorecidas de juros e renegociação de dívidas de empréstimos e de tributos.

Além de ficarem de fora do governo federal, estão às voltas com sucessivas más notícias envolvendo integrantes de seus partidos em diferentes negócios promíscuos com governos e até mesmo fraudes em grande escala, como as de Rondônia. O fato da Polícia Federal, Receita Federal, e a recém-criada Corregedoria Geral da União atuarem no governo Lula com liberdade inédita na história do Brasil, com recursos humanos e materiais muito maiores do que em qualquer outra época, resultou em uma sucessão de operações conjuntas de grande porte, com uma quantidade espantosa de prisões de empresários-bandidos que negociam com políticos-bandidos, e até policiais, fiscais e juízes-bandidos, todos pegos após investigações cuidadosas, de muitos meses.

O secretário da Fazenda de Santa Catarina, do ex-governador e atual candidato à reeleição Luís Henrique (PMDB/PFL/PSDB), por exemplo, viu-se obrigado a renunciar ao cargo porque há indícios de envolvimento de um auxiliar seu muito próximo, em "esquema" fraudulento de importações recém-descoberto pela Polícia Federal.



Curiosa é a admissão do senador gaúcho Pedro Simon de que "nunca vi tanta corrupção". Se fosse coerente, deveria devolver o cargo, ao invés de concorrer à reeleição, na medida em que uma de suas atribuições é justamente fiscalizar o Executivo. Se durante os governos anteriores ao atual "não viu" é porque certamente não procurou, inclusive entre seus pares e integrantes de seu partido nos ministérios. Afinal, a maioria dos megaesquemas de fraudes, corrupção e sonegação descobertos nos últimos meses, existe desde o início dos anos 90. Chega a ser engraçado, se não fosse trágico: nunca se viu tantos ratos, é verdade, assim como também é verdade que nunca se caçou tanto os ratos.

Ratos à parte, o que incomoda mesmo os nossos adversários é a possibilidade da sua lógica de "governo big business" ficar inviabilizada, com a eventual consolidação do modelo de "governo povo", a partir do segundo mandato do PT no governo federal: sem privatizações; sem negócios de grande porte (como os incentivos milionários a montadoras para se instalarem em algum estado); sem ajudas substanciais a empresas ou setores da economia em dificuldades, como o caso da Varig e o do agronegócio; enfim, um governo voltado para o “pequeno negócio” de melhorar a vida do povo.

O governo “big business” praticado principalmente pelo PFL e PSDB legaliza os mecanismos de favorecimento a grandes negócios, transferindo dessa forma grande quantidade de recursos públicos para alguns poucos empreendimentos, o que inviabiliza atender às demandas de milhares de pequenas e médias empresas e de muitos milhões de pessoas que precisam de reforma agrária, saneamento, recursos para a agricultura familiar, acesso a saúde, esportes, escolas técnicas e universidades etc, etc.

Esses mecanismos de favorecimento não são considerados corrupção, pelo simples fato de que são legalizados. Podem ser imorais e ilegítimos, mas são legais. Fazem parte da visão do papel do Estado do PSDB e do PFL, principalmente, a quem este o poder público deve ou não beneficiar, se os grandes negócios ou o povo.

Por isso, os governos FHC/PFL transferiram para o controle privado uma parcela substancial do patrimônio do povo brasileiro, muito superior aos US$105 bilhões oficialmente divulgados. A valores de mercado atuais, essas ex-empresas públicas devem valer três vezes mais, no mínimo. “Big business” puro.

Da mesma forma, levaram à falência o Brasil, com a política de câmbio praticada, obrigando o País a pegar US$50 bilhões emprestados em 1998, logo após a reeleição de FHC.
Clareando a Transparência Brasil


Não se pode dar crédito total a uma única fonte de informações. A Transparência Brasil, como toda organização política, tem erros, injustiças e lado. São duas falhas graves que vejo neste grupo político. Se escondem atrás de uma fachada de isenção político-partidária e escondem as mazelas ligadas ao PSDB, o quanto podem. E cito exemplos. O Caixa dois de Eduardo Azeredo, agora com denúncia criminal ao STF e a Lista de Furnas foram documentos declarados autênticos por perícia da Polícia Federal . Entretanto, a Transparência Brasil esconde estes casos graves. São dezenas de candidatos sem citação na imprensa. Porém, estão sob investigação da Polícia Federal, por supostamente terem recebido dinheiro público de caixa dois. E mais, em São Paulo as mazelas do governo tucano, rejeitadas pelo TCE, foram engavetadas e 69 CPIs para apurar irregularidades foram arquivadas nos últimos 04 anos. Porém, a Transparência Brasil para estes fatos tornou-se opaca. Perdeu a transparência. Além disto, usam um critério perverso. Para figurar na lista do seu estado, bastou o candidato ter sido citado num texto publicado na imprensa, que contenha a palavra corrupção. Mesmo que tenha havido retratação posterior de quem o acusou, mesmo que haja desmentido através de provas, ainda que seja injúria comprovada ou que tenha ocorrido julgamento ou investigação que inocentou o acusado. Até mesmo se o candidato for o autor de denúncia de prática de corrupção, seu nome foi incluído na lista da Transparência Brasil.

Clareando mais a Transparência Brasil

A Lista de conselheiros e suas atividades

1- Eduardo Ribeiro Capobianco ( Presidente do conselho da transparência Brasil )

Empreiteiro da construção civil e membro da poderosa Fiesp. Pertence a elite empresarial que manda e desmanda no país há décadas. Formada por grupos históricos de financiadores de campanhas eleitorais, a Fiesp constituiu-se no principal reduto de grandes empresários opositores a Lula em todas as eleições. Possuem forte e decisiva influência na imprensa nacional. Transparência ou opacidade?

2- Emerson Kapaz

Participa da coordenação financeira da campanha de Alckimin e foi secretário de Estado de São Paulo, no governo tucano.

O ex-deputado (PPS-SP) e presidente afastado do Instituto ETCO (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial), Emerson Kapaz, fez 13 emendas para a compra de ambulâncias para os Orçamentos da União, totalizando cerca de R$ 1,7 milhões. Esse valor corresponde a 43,3% dos R$ 4 milhões que o deputado teve direito a apresentar como emendas nos dois anos. Para ver os espelhos das emendas de 2002 e 2003, destinadas especificamente à compra de ambulâncias, clique nos anos correspondentes.

Das 13 emendas apresentadas para a compra de ambulâncias, apenas seis foram empenhadas (verbas comprometidas para posteriores pagamentos). No entanto, nenhuma delas foi paga no ano do empenho e apenas duas foram inscritas como restos a pagar. As duas emendas que passaram para o exercício posterior foram pagas em 2004. Para ver a execução orçamentária de todas as emendas apresentadas por Emerson Kapaz aos orçamentos dos anos de 2002 e 2003, clique nos anos correspondentes.
As emendas para ambulâncias pagas referem-se a dois convênios. O primeiro, no valor de R$ 129.960,00, com a prefeitura de Ibiúna, no interior de São Paulo. O outro convênio, no valor de R$ 593.818,00, com a Associação Beneficiente e Promocional Belém, também de Sâo Paulo, era destinado ą compra de seis unidades móveis de saúde. Os recursos para as duas transferências saíram do Fundo Nacional de Saúde.

A prestação de contas do convénio feito com a prefeitura de Ibiúna esta inadimplente. O dado é do Sistema Integrado de Administraēćo Financeira (Siafi). Segundo informações do sistema, a prestação de contas do convênio com Ibiúna foi impugnada em 17 de novembro de 2005. O convênio com a Associação Beneficiente e Promocional Belém consta como adimplente no Siafi. No entanto, ainda não foi apresentada a prestação de contas.

Nesta quarta-feira (26), em nota ą imprensa, Emerson Kapaz disse que não se pronunciaria enquanto não tiver acesso aos depoimentos da CPI. Na segunda-feira, o empresário se afastou da presidência do Instituto ETCO. Segundo a assessoria de imprensa, Kapaz deseja evitar que o escāndalo manche a imagem do instituto.

Caroline Olinda
Do Contas Abertas

3- Luiz Pedone

Tem lado. Ferrenho e histórico adversário do PT. Assinou manifesto a favor da candidatura Itamar.

REPUBLICANOS LANÇAM MANIFESTO DE APOIO À CANDIDATURA ITAMAR PELO PMDB

Círculos Republicanos

Os brasileiros reunidos nos Círculos Republicanos do Rio saúdam como sendo de fundamental contribuição para o processo de consolidação da democracia brasileira, assim como para a promoção da democracia social no Brasil, a apresentação da pré-candidatura à Presidência da República, pelo PMDB, do presidente Itamar Franco.

Atravessamos uma das mais graves crises sociais de nossa História, determinada por níveis de desemprego sem precedentes, como resultado inexorável de políticas econômicas neoliberais praticadas no país desde o início dos anos 90, e aprofundadas pelo Governo Lula. A Nação reclama o direito de decidir, em eleições livres, se deve ser mantido o projeto neoliberal que promove o desemprego, ou se devemos buscar uma alternativa política e econômica desenvolvimentista.

No quadro eleitoral que se configurava, estávamos condenados a uma polarização entre dois partidos com o mesmo projeto político, o PT e o PSDB, determinados a manter o projeto neoliberal dentro de um único condomínio de poder. Consideramos essa situação como um risco para a democracia política, e um impeditivo para democracia social, reflexo de um perigoso descolamento da esfera política em relação à realidade social brasileira.

O presidente Itamar Franco, colocando seu nome ao exame do PMDB para disputar as eleições presidenciais, põe em perspectiva concreta a ruptura política com o círculo de ferro neoliberal que sufoca a Nação. O PMDB, decidindo democraticamente por uma candidatura própria à Presidência da República, oferecerá ao Brasil uma histórica opção para o resgate das condições para o nosso desenvolvimento econômico e social.

Rio de Janeiro, 6 de abril de 2006.

Pelos Círculos Republicanos,
José Carlos de Assis – Coordenador, Movimento Desemprego Zero.
Paulo Metri – Coordenador, Clube de Engenharia.
Eduardo J. C. König da Silva – Presidente da SEAERJ
Luiz Eduardo Horta Barbosa Costa Leite – SEAERJ
Maria Helena Gonçalves – Clube de Engenharia
Vera Teresa Baliero A. Costa
Helio Pires da Silveira – Economista
Luiz Pedone – Professor aposentado da UnB
Rosy Rosalina Scapin
Luiz Wilson Marques Daudt – General de Divisão R/1
Gustavo A. G. Santos - Economista
Luiz Otávio Reiff - Economista
Marcos Coimbra – Professor da UERJ
Cláudio Salm – Professor da UFRJ
Heitor Pereira – Presidente da AEPET
Maurício Dias David – Economista
Raphael Padula – Economista
Christina Caneca
Raphael de Almeida Magalhães – Advogado
Iberê Mariano da Silva – Gen.Brig. R/1

3- André Urani

Foi secretário municipal do Trabalho do ex-prefeito do Rio de Janeiro Luiz Paulo Conde. Como se sabe, Conde foi prefeito pelo PFL e apoia os tucanos

4 - Neissan Monadjem e Rubens Naves:

Ligados politicamente a Emerson Kapaz

5- Josias de Souza e Caio Túlio Costa

Jornalistas ligados ao grupo Folha de São Paulo e UOL. São explicitos apoiadores do tucano Alckimin.



Olha a sacanagem: Deputados são citados por apoiarem a criação de CPI

1 - Deputado Walter Pinheiro (PT - BA)

Ele é citado por ter sido noticiado que apoiou a instalação da CPI dos Correios no jornal O Tempo

O Tempo (MG) - 18/5/2005

Jefferson diz que tem fama de troglodita, não de ladrão

Da Redação

... O discurso de Roberto Jefferson não convenceu nem a oposição nem petistas como Walter Pinheiro (BA). Segundo o líder do PSDB, Alberto Goldman (SP), Jefferson não apresentou nenhuma informação nova e seu discurso só reforçou a necessidade de instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia de corrupção nos Correios.

Walter Pinheiro, que assinou o requerimento da CPI, disse que o discurso não convenceu e que é preciso apurar as denúncias e descobrir para onde foi o dinheiro envolvido nas licitações, cerca de R$ 35 milhões. "A CPI terá que apurar não só quem é o coronel Fortuna (que teria feito a gravação) como investigar onde foi parar a fortuna", afirmou

2 - Antônio Carlos Biscaia

Jornal do Brasil (RJ) - 16/5/2005

Biscaia quer abertura de CPI

Da Redação

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), pediu ontem rigor absoluto nas apurações das denúncias de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, divulgadas pela Veja desta semana. Biscaia fará gestões para que a investigação seja feita pelo Ministério Público e pelo Poder Legislativo, através de uma CPI que esclareça a atuação do deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB ...

E agora Arthur Virgílio vai gritar aonde?


O baixo desempenho de Arthur Virgílio seria irrelevante se ele não fosse um dos caciques do PSDB e político oposicionista de projeção nacional.

Segundo a última pesquisa Action Mark, o governador e candidato à reeleição, Eduardo Braga (PMDB), tem 47% da preferência do eleitorado, e o candidato do PFL, Amazonino Mendes, está com 40%. A situação só não é pior para o senador tucano porque ele ainda tem quatro anos de mandato no Senado, ao fim dos quais poderá se candidatar novamente.

O desempenho de Virgílio nas pesquisas foi inclusive alvo de ironia de Lula em um dos últimos discursos do presidente.

E não foi à toa que Lula tripudiou sobre o senador tucano. Entre outros fatos, Arthur Virgílio protagonizou um dos lances de maior rispidez entre tucanos e petistas durante o governo Lula.

No fim do ano passado, o líder do PSDB no Senado ameaçou dar uma surra em Lula ao denunciar, no plenário da Casa, ameaças que ele e sua família estariam recebendo em função das críticas constantes ao presidente.

“Mexer comigo, com a minha família, é como passar a mão no bumbum da mulher do Mike Tyson num bar.

A reação será a mesma.

Vou descobrir quem é o vagabundo que contrataram lá em Manaus.

Soube que recebeu R$100 mil.

Vou dar uma surra nele pessoalmente”, ameaçou o senador, que é treinado em artes marciais..


Fonte: IG


Este menino desaparecido é filho de uma amiga de uma participante da Tribuna de Internet, quem o viu ou mesmo tenha alguma informação, favor entrar em contato pelo telefone acima.

Vera


FHC foi atraso e Alckmin será retrocesso






O texto do programa de Lula para um possível segundo mandato procura caracterizar os oito anos de gestão de Fernando Henrique como um tempo de "atraso" e "ineficiência". Sem citar, explicitamente, o nome dele, aponta a candidatura presidencial do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), da Coligação Por um Brasil Decente (PSDB-PFL), como uma tentativa de retrocesso. "O projeto real da oposição é o de voltar à era FHC", diz o documento.

O projeto de Lula classifica a administração tucana como um tempo de baixo investimento em propostas sociais e de realização de privatizações desnecessárias - e omite, naturalmente, as críticas ao governo petista em áreas como educação e saúde. "O governo Lula iniciou a reconstrução do País", afirma o texto. "A oposição quer a ineficácia do Estado."

O documento reforçará a defesa da principal bandeira eleitoral do presidente, o Bolsa Família, proposição que transfere, anualmente, R$ 8,5 bilhões para 11 milhões de famílias pobres e que assegura a ele um favoritismo amplo nessa fatia do eleitorado.

O plano será baseado em seis grandes "eixos": "combate à exclusão social e à pobreza", "aprofundamento do modelo de desenvolvimento", "investimento em educação massiva e de qualidade", "ampliação da democracia", "inserção soberana do Brasil no mundo" e "garantia da segurança pública de brasileiros e brasileiras".
O assunto é o mesmo..... mas a manchete!!!!


28 agosto 2006

Paulistano precisa acordar

Pobre paulista. Pobre migrante. São Paulo, estado e cidade, conhece a pior face do PSDB, mas a "escola ilusionista" parece incrivelmente pródiga. Eles ainda conseguem que o camarada que vai votar em Lula, vote no Serra.

Leiam o que diz Flavio Bierrembach, Ministro do Tribunal Militar e ex-companheiro de Serra, já em 1988 :

“Serra entrou pobre na Secretaria de Planejamento do Governo Montoro e saiu rico. Ele usa o poder de forma cruel, corrupta e prepotente. Poucos o conhecem. Engana muita gente. Prejudicou a muitos dos seus companheiros. Uma ambição sem limites. Uma sede de poder sem nenhum freio”

Vera



Alckmin fala de outro Brasil







A cada pronunciamento de Alckmin, fico imaginando de qual Brasil ele se refere. Talvez ele se refira ao Brasil com Z, que fica em Indiana nos EUA. Aonde a população conforme levantamento em 2002 era de 8.026 habitantes, que deve ser o mesmo número ao qual ele se referiu em São Bernardo do Campo, no dia 26 que estariam decepcionados com o Governo Lula. Assim quanto Alckmin os moradores da Cidadezinha , não recebem muitas informações do verdadeiro Brasil. As informações se restringem a poucas notícias veiculadas pelos jornais locais, pode ser esse o motivo ao qual Alckmin esteja tão desinformado do que acontece aqui. Segundo fontes as informações chegam através dos jornais Folha de São Paulo, Estadão, o globo e outros. E a TV que transmite um pouco de informação é a afiliada da TV Globo. Mas não se preocupem, estamos encaminhando tanto ao Brasil com S, como ao Brazil com Z as notícias corretas sobre o NOSSO BRASIL.

Vera
Quem fala que somos burros?

Na última coluna do Noblat, ele levanta a questão do Já Ganhou. Relembra fatos das eleições passadas, aonde o então candidato José Serra ultrapassa o então candidato Ciro Gomes, por um lapso do mesmo que em entrevista teria chamado o povo de burro. Depois relembra quando o então candidato FHC, chamou os aposentados de vagabundos, mas conseguiu reverter com a ajuda da grande mídia, o que não aconteceu com Ciro, pois a imprensa sempre tucana ajudou Serra. Com essas lembranças, instinga aos coordenadores de campanha de Alckmin a ficarem atentos a todos os pronunciamentos do então candidato Lula para um possível deslize para atacarem. O Noblat só não se atentou ainda ao seguinte, diariamente a imprensa, o candidato Alckmin, os tucanos nos chamam de burros, se dizendo os donos da ética, da moral e do bom costume. Nos chamam de burros quando falam que esse governo é o maior corrupto que já existiu. Mas informamos ao Noblat, a imprensa, a Alckmin e aos tucanos, que passamos dessa fase de acreditarmos naquilo que querem nos impor. Hoje os tempos são outros, nos enxergamos, nos sentimos, e estamos respondendo com 49% que o Governo Lula, é o que de melhor poderia nos acontecer. Então que venham, pois responderemos com milhares de informações CORRETAS.

Vera
Parem com a desinformação no Brasil!!!!

Secretário de Transportes responde à coluna de Miriam Leitão

Prezada Miriam Leitão, na coluna de hoje, em O Globo, há um parágrafo sobre investimentos em infra-estrutura no Governo Lula, que está completamente equivocado em suas afirmações, sem base na realidade.

Ao contrário do juízo de que a área de infra-estrutura é um ponto fraco a ser explorado pelo Geraldo, digo que o contrário é verdadeiro. O Governo Lula está investindo o possível e para além do possível, já tendo resultados positivos em todas as regiões do país, mas não tem tido a capacidade de dar visibilidade a todas as suas realizações. A finalidade dessa carta é fazer uma introdução sobre uma pequena parte do que foi feito, na esperança de que a coluna tenha interesse, através de contato pessoal, questionar e obter as respostas do Ministério, todas em cima de fatos e evidências, para que a sociedade brasileira esteja bem informada a esse respeito. Como já disse anteriormente, isto hoje não acontece. Em grande parte, por nossa culpa. Em pequena parte, por desinteresse da mídia.

Plano Nacional de Logística e Transportes

Retomamos esta importante função, que foi abandonada pelo governo anterior. Com a ativa participação de atores sociais relevantes, nessa área, estamos elaborando um Plano e construindo um processo de planejamento de estado e não de governo. Convido você para divulgar e participar do Encontro Nacional em 31/8/2006, quando ouviremos entidades como CNI, CNA, CNT, BNDES, Representantes dos Fóruns de Secretários Estaduais de Planejamento e de Secretários Estaduais de Transportes, bem como de mais trinta entidades como NTC, ABTC, ANUT, ASLOG. Nesse evento apresentaremos o que já foi produzido com base nos estudos técnicos e nas propostas coletadas nos nove workshops regionais realizados entre 3 de julho e 8 de agosto. Nosso intuito é garantir que a Sociedade participe da implantação do plano e da sistemática de avaliação e correção de rumos que se fizerem necessárias.

Além de proposições de prioridades de investimento para os próximos quinze anos, serão apontadas ações que visem alteração de legislação, novas resoluções das agências, mudanças na gestão portuária, entre outras.

Se você não puder comparecer ao evento, poderá grava-lo ou acompanha-lo, na íntegra, através da transmissão da TV NBR, canal 13 na NET.

Modal Rodoviário

A infra-estrutura de transportes não está mais "em deterioração". Estava de 1999 até 2003. De 2004 para cá, a infra-estrutura rodoviária está em "acelerada recuperação". Não sou eu quem diz que está "em recuperação", já que sou suspeito. São as lideranças das entidades do Transporte Rodoviário de Cargas: CNT, NTC&Logística, as Federações Estaduais de Empresas, ABTC, ATR e ATC (todas representando o setor empresarial); Unicam, União Brasil Caminhoneiro, Fenacam e Abcam (representantes dos autônomos e cooperativas); Sintropar (PR), Setcom (SC) e Setcesp (SP), entre outras. O pessoal da ABRATI (transporte de passageiros) dirá a mesma coisa. Só não está mais avançado porque tivemos que pagar R$1,1 bilhão de dívida deixada pelo governo anterior, com um orçamento disponível, para 2003, de R$1,7 bi. Hoje, o DNIT contabiliza R$ 18,0 bilhões em contratos, no período do nosso Governo e até 2008. No final do Governo FHC eram R$ 3,4 bi.

Já restauramos 12 mil quilômetros de rodovias e chegaremos a 16 mil, até dez./2006, contra 5 mil dos últimos quatro anos do Governo FHC, parte do qual fomos nós que tivermos que pagar. Estamos aumentando a capacidade ou duplicando a BR 101 Nordeste, entre Natal e Palmares(PE); a BR 101 Sul, entre Palhoça(SC) e Osório(RS); a BR 060, entre Brasília e Anápolis; a BR 381, entre Belo Horizonte e Governador Valadares; a BR 116, entre Fortaleza e Pacajus. Concluímos as duplicações da BR 050, entre Uberaba e Uberlândia; da Régis Bittencourt (exceto Serra do Cafezal) e da Fernão Dias (estas, iniciadas no Governo FHC e paralisadas).

O Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas (equivocadamente chamado de Operação Tapa-Buracos) recuperou e garantiu trafegabilidade a 26 mil quilômetros de rodovias. O maior investimento desse programa foi em rodovias estadualizadas pelo FH, em 2002. Esta transferência incluiu o repasse de R$1,9 bilhão para os Estados, especialmente Minas, Paraná e Rio Grande do Sul, que utilizaram esses recursos em pagamento de 13% salário, entre outras destinações indevidas.

Essas rodovias estavam em situação deplorável pois, como todos sabem, os governos estaduais não as assumiram (15 mil quilômetros no total, 6 mil em Minas) e o DNIT estava impedido de intervir nelas, até que o Ministro do TCU – Augusto Nardes – determinou, com aprovação do Plenário do órgão, uma ação imediata, emergencial, usando a dispensa de licitação, em parte da malha estadualizada em Minas, Paraná e Rio Grande do Sul (Confira texto completo no site do TCU. Data da aprovação: 13/12/2006). Nesse parecer ele diz que ainda que o TCU não tenha decidido sobre a validade da estadualização, deve o MT realizar as obras e, em seguida, se esse assunto for decidido favoravelmente à União, cobrar o devido ressarcimento aos Estados. Você sabia ser esse fato a origem do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nasEstradas?

Como o DNIT teria que intervir nesses cerca de 4 mil quilômetros exigidos pelo TCU, foram incluídos outros trechos de rodovias, cujos processos licitatórios ainda não tinham sido concluídos, para um tratamento emergencial até a conclusão dessas licitações. Hoje, todas as rodovias federais, inclusive as estadualizadas pelo governo anterior, têm contrato de manutenção, de restauração ou de duplicação em andamento.

É bom que se diga que esse Programa foi um sucesso, mas ele era apenas uma pequena parte – em termos financeiros – da política de recuperação da malha rodoviária brasileira. Apenas duzentos milhões eram de contratos novos e duzentos e cinqüenta milhões eram de contratos já existentes. Quando esse programa foi iniciado, o DNIT tinha quatorze bilhões de reais em contratos, com centenas de obras de restauração, implantação e duplicação encaminhadas. A imprensa, no entanto, entendeu que somente ele era notícia, talvez pela possibilidade de desgaste que poderia gerar no governo.

Como a malha rodoviária brasileira – federal e as estaduais – está em avançado estado de recuperação, iniciamos em julho passado o PRO-SINAL, programa pioneiro para a sinalização horizontal e vertical de toda a malha federal, incluindo as estadualizadas pelo governo anterior. Hoje, muitas rodovias já estão com a sinalização horizontal em fase de conclusão. Isto significa muito mais segurança para os usuários, especialmente para os caminhoneiros.

Outro aspecto importante é o controle do excesso de peso nos caminhões. O governo anterior abandonou essa operação. Recebemos apenas três balanças funcionando, hoje temos cerca de vinte e oito e, até dezembro, teremos quarenta balanças em operação total. Concluímos o Plano Diretor de Pesagem que definiu um novo paradigma para esse controle: a informatização total do processo para evitar fraudes e outros problemas correlatos. Esse sistema integrará o controle das receitas federal e estaduais, permitindo um controle total no fluxo das cargas em nossas rodovias.

Modal Ferroviário

No "Plano de Revitalização das Ferrovias", de 2003, foram definidas ações visando à expansão da malha, a melhoria da eficiência e eliminação de gargalos, como projeto e obras de contornos de áreas urbanas, entre as quais São Félix e Cachoeira, na Bahia, ora em execução. O acesso ao Porto do Rio de Janeiro, antes impedido ou bloqueado pela Favela do Arará, teve uma bem sucedida solução, através da parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro.

Em meados de 2006 foi iniciada a implantação da Ferrovia Nova Transnordestina, ligando Eliseu Martins a Salgueiro, com a derivação de dois ramais para os portos de Pecém e Fortaleza - CE e o porto de Suape – PE. Essa ferrovia terá a construção de novecentos quilômetros de via e novecentos e sessenta quilômetros de modernização das vias existente. Embora não declarada formalmente, é a primeira obra de PPP do atual governo, já que sua equação financeira prevê a alocação de três bilhões de reais do FINOR e do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste e um bilhão e meio de reais de aporte da concessionária, incluindo financiamento do BNDES. Essa intervenção foi totalmente gestada e parida no atual governo e, contra a posição de membros do Min. da Fazenda, saiu graças à determinação do Presidente Lula.

Dando continuidade as obras da ferrovia Norte-Sul, o Governo Lula construiu 150km e estará lançando, em breve, a licitação da sub-concessão, que permitirá a expansão da malha ferroviária de Carajás-PA à Palmas-TO, num total de 720 km. Concluímos, também, as obras do terminal multi-modal de Aguiarnópolis, que faz parte do complexo Norte-Sul.

Foram definidas como prioridades de PPP, ora em fase de estudos de viabilidade, o Anel Ferroviário de São Paulo (tramo norte e sul) e a Variante Guarapuava – Ipiranga ou Guarapuava – Engenheiro Bley, no Paraná.

Outra importante medida do governo federal foi o estudo de engenharia financeira para o saneamento da concessionária holding Brasil – Ferrovias, que culminou com a venda do controle acionário da empresa à América Latina Logística - ALL.

O Governo Federal abriu uma linha de crédito para o financiamento da produção industrial de vagões para o transporte de cargas e passageiros, viabilizando a retomada da indústria ferroviária e autorizou a desoneração de impostos sobre a importação de trilhos e locomotivas.

O Governo Federal têm incentivado a implantação de trens turísticos e regionais, através da assinatura de convênio de cooperação técnica com a indústria ferroviária, induzindo o retorno dos trens regulares de passageiros. Podemos afirmar que, se o Presidente Lula for reeleito, os primeiros trens regionais de passageiros, padrão Alemanha e Suíça, começarão a circular ainda em 2007. Esse projeto tem dupla finalidade: resgatar um meio de transporte de passageiros que retira veículos automotivos das rodovias e oferece mais conforto, segurança e menor tempo de viagem, além de redução da poluição ambiental; e desenvolver a indústria de fabricação dessas composições, no Brasil, de olho num futuro mercado na América Latina.

Modal Aquaviário

A "Agenda Portos", instituída no início do governo, através de processo participativo de toda a comunidade portuária, definiu ações e recursos para os onze principais portos marítimos brasileiros, responsáveis por 89% do comércio exterior. Os portos de Itaquí, Salvador, Aratu, Vitória, Rio de Janeiro, Itaguaí (ex-Sepetiba), Santos, Paranaguá, São Francisco do Sul, Itajaí e Rio Grande foram contemplados com esses investimentos. As principais intervenções nos portos foram e continuam a ser: a dragagem de manutenção e de aprofundamento; derrocamentos; instalações fitossanitárias; complexos administrativos únicos; obras de melhoria de acessos rodoviários e ferroviários; pavimentação de pátios internos; implantação de Pátios Reguladores de Caminhões; adequação das instalações portuárias ao ISPS – Code; além de aumento da eficiência da fiscalização, entre outras, fazem parte dessas ações, concluídas ou em andamento.

Pela primeira vez na história da Amazônia, foi implementado um programa de modernização dos terminais portuários daquela região, contemplando sessenta terminais de passageiros e cargas na calha do Rio Amazonas, sendo o mais emblemático o de Parintins (R$16 milhões), obras já concluídas para a recente festa do Boi Bumba.

Realizamos um conjunto de intervenções no transporte rodoviário de cargas, visando o aumento da eficiência desse segmento, com conseqüente redução de custos logísticos. Sobre isso, você poderá se informar melhor, pessoalmente comigo, ou entrevistando representantes do setor, em especial, o Presidente da NTC&Logística, Dr. Geraldo Vianna.

José Augusto Valente é Secretário de Política Nacional de Transportes
Voto Nulo é anti democrático

O comentarista político Fernando José Dias da Silva do blog escutaze, sai em defesa de José Luiz Teixeira, que foi muito contestado na semana passada por ter ensinado em seu blog como votar nulo na urna eletrônica:

"Diante do que está acontecendo, o voto nulo é a melhor resposta que pode ser dada no momento", afirma Fernando José em seu comentário.

Caia responde a ele.

Bom, então o seguinte: se voto nulo é tão bom assim pra vocês, eu prefiro, mesmo, democraticamente, é anular o blog de vocês. Tejem anulados.

Ué? Não posso? Mas... uai?! Se vocês jogam no lixo o próprio voto (e estão aí, ensinando os ôtro a jogar no lixo os respectivos votos)... que mal tem se eu jogar no lixo apenas um blog?!

"Jogar fora no lixo", pelo visto, por aí, é uma espécie de "atitude", né-não? Então? Taí. Tejem jogados no lixo. Normal.
___________________________________________

O que quer dizer "diante do que está acontecendo"? O que é, mesmo, que está acontecendo... além de FHC NÃO TER CONSEGUIDO implacar, no JN, hoje, aquela palestragem&michê, lá dele, de hoje, de se metê a querê impichar, de vez, tooooooooooooooooooooooooooooda a minha raça?

FHC se anulando todo, lá, só pra aparecer no JN... e o JN anulô ele [risos muitos]. Foi lindo!

Há uma frase uótima, que descreve bem esse FHC pirado-total: “a ambiguidade gnoseológica se junta à ambigüidade psicológica para dissolver os conceitos morais e suscitar um mundo escorregadio, onde os contrários se tocam e se dissolvem: FHC é geleca-só". Ele conhece o autor. É só perguntar pra ele.

Não, não, não. Eu não tenho medo de nada -- que eu lulista e sou de Xangô (e LULA É MUITOS!)
De qquer modo, se fosse pra eu ter medo, eu sempre teria mais medo de quem vota do que de quem anula voto, né?

Não conheço nenhum comentarista político chamado Fernando José Dias da Silva, mas, ok, não faz mal. Hoje em dia, qualquer um é "comentarista político" -- basta o cara ser bem atrasado e tucano uspeano pefelista que, pá! O cara já tá escrevendo na Folha de S.Paulo e no Estadão, como se fosse comentarista político. Se o Gaudêncio Torquato é, qquer um é. Se a Sandra Cavalcanti é... mêo... até eu sô (comentarista político).

Vamo batê voto, caras! Epa! Esqueci: já anulei vocês.

Caia Fittipaldi