16 agosto 2006


Nordestinos levam a culpa de tudo

José Serra candidato a Governador de São Paulo, descobriu a causa do problema de educação em São Paulo. A culpa é dos nordestinos. Provavelmente a primeira atitude do Sr. Serra será mandar de volta os nordestinos para suas terras natais e criar leis de fronteiras contra o nordeste. E o medo de surgir outro Lula lá em São Paulo.
O problema da segurança, é o seguinte se resolve um e logo se forma outro. Nessa ele já se isenta de responsabilidades futuras. E eu que pensei que o PCC já existisse. Quanto a palavra dele ao assinar um documento, este então mal explicado como tudo em relação as fantasiosas campanhas do PSDB. A seguir a entrevista para todos registrarem e arquivarem, pois 2010 promete.

Problema na educação em São Paulo se deve à migração, diz Serra
Da Redação
Em São Paulo

O candidato tucano ao governo de São Paulo, o ex-prefeito da capital José Serra, participou de entrevista ao vivo nesta quarta-feira ao programa SPTV, da TV Globo de São Paulo. Na entrevista, Serra creditou os maus resultados da educação no Estado aos "migrantes" e se esquivou da pergunta sobre sua permanência no governo de São Paulo caso seja eleito em outubro.

Questionado sobre o mau desempenho do Estado de São Paulo em avaliações nacionais de educação, o tucano creditou os maus resultados aos migrantes que vêm para o Estado. "Diferentemente dos Estados do Sul [que foram os primeiros colocados na avaliação], São Paulo tem muita migração. Muita gente que continua chegando... Este é um problema", afirmou. São Paulo tem uma grande população de migrantes nordestinos, especialmente na capital.

Sobre sua permanência no Palácio dos Bandeirantes caso seja eleito, o tucano tergiversou. "2010 está muito longe, nem você sabe onde você vai estar. Eu vou trabalhar bastante para corresponder à expectativa das pessoas", disse, em resposta ao apresentador Chico Pinheiro. O tucano tem sido acusado de usar as eleições para governador como um possível trampolim para a candidatura à Presidência em 2010.

Os apresentadores Chico Pinheiro e Carla Vilhena abriram a entrevista questionando o tucano sobre sua saída da Prefeitura de São Paulo no início deste ano -- em 2004, Serra assinou documento em cartório afirmando que cumpriria o mandato até o final se fosse eleito. "Naquela época, eu disse totalmente a verdade do que eu pensava. O que houve de lá pra cá foi uma mudança nas circunstâncias", afirmou. O tucano disse que, depois de sua experiência como prefeito, viu que é necessária uma integração maior entre governos municipal e estadual. "O trabalho do Estado é crucial para a prefeitura. Eu achei que poderia ajudar muito mais a população tendo um prefeito parceiro, que é meu sucessor [Gilberto Kassab, do PFL]", disse.

Sobre sua passagem pela prefeitura, Serra afirmou que colocou "a casa em ordem". Os apresentadores do SPTV rebateram, dizendo que ele não cumpriu as promessas de camapanha. "Fizemos mais recapeação e asfaltamento em um ano e meio que as outras prefeituras em 4 anos", rebateu.

José Serra também foi questionado sobre a crise de segurança no Estado, governado pelo PSDB há mais de dez anos. "Houve avança na segurança. Quando você resolve um problema, aparece outro, é sempre assim", disse. O tucano afirmou que um dos indícios desse avanço na segurança é o aumento do número de presos nas penitenciárias. "Eu já enfrentei multinacionais na questão dos genéricos. Vou enfretnar o crime ogranizado com toda a disposição", afirmou, referindo-se à sua atuação como ministro da Sáude no governo de Fernando Henrique Cardoso.

Serra voltou a defender a presença de duas professoras por classe na primeira série do ensino fundamental. Questionado sobre a existência de verbas para remunerar essas professoras, o ex-prefeito afirmou que isso não será um "problema".

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