28 agosto 2006

As investigações não podem parar

Fax revela esquema de sanguessuga tucano no PR

Um fax, já desgastado pela ação da luz, é um forte indício da ação da máfia dos Sanguessugas no Paraná. Por descuido ou ingenuidade, o documento foi anexado ao processo licitatório de compra de uma ambulância pela prefeitura de Sapopema, no Norte do estado. Nele constam os nomes das quatro empresas que deveriam ser convidadas pela prefeitura para a licitação. O cabeçalho indica que o fax partiu, na data de 7 de maio de 2002, do escritório político do então deputado federal Basílio Villani (PSDB). O esquema de cartas marcadas resultou na negociação de mais uma ambulância do grupo Planam no Paraná. De acordo com dados preliminares da investigação, 84 veículos foram negociados, através de licitações viciadas, em 75 cidades paranaenses.

O telefone que consta no fax pertence hoje a uma ótica, localizada em um shopping de Curitiba. A funcionária que atendeu a ligação feita pelo jornal Gazeta do Povo reconheceu que muitas pessoas ainda telefonam para lá a procura do ex-deputado.

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Máfia pode ter atuado na Agricultura

Levantamento realizado pelo Congresso em Foco mostra que dos 72 parlamentares acusados pela CPI dos Sanguessugas de envolvimento com a máfia das ambulâncias, 32 apresentaram emendas individuais ao Ministério da Agricultura para aquisição de patrulhas agrícolas mecanizadas (veja lista completa).

Diante da coincidência dos nomes dos congressistas, o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), um dos sub-relatores da CPI, solicitou informações à Controladoria Geral da União (CGU) para saber se o esquema de fraudes no orçamento federal também existiu na área de agricultura.

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