27 julho 2006

No pasarán! Dirceu será eleito presidente do Brasil.

“JOSÉ DIRCEU conseguiu ontem uma vitória judicial. João Francisco, irmão de Celso Daniel, retratou-se por ter dito que Dirceu recebia de Gilberto Carvalho dinheiro de propina recolhido em Santo André para o PT. Confessou que mentiu. Justificou ter dito isso apenas para forçar a investigação da morte do irmão. Os advogados do ex-ministro aceitaram o acordo e retiraram o processo por danos morais.”

A notícia acima, que foi publicada em O Globo, do Rio de Janeiro, mas não foi publicada em NENHUM jornal paulista, é a primeira vitória das muitas que o ministro José Dirceu colherá, nos próximos tempos.

Nenhum outro político, no Brasil, jamais, foi alvo de campanha ‘midiática’ mais vergonhosamente caluniosa, mentirosa, construída com ‘noticiário’ inventado (gratuito e comprado) – e sempre cevada com mau jornalismo, que nada investigou e tudo requentou e repetiu –, do que o ministro José Dirceu.

Na campanha que levou à degola do ministro José Dirceu, todos os que ‘denunciavam’ faziam-no para esconder alguma coisa, sempre bem suja.

Esse infeliz João Francisco escondeu, sob a calúnia e a mentira, o desejo de que se investigasse a morte de seu irmão, um crime comum, que estava sendo investigado e cuja investigação prosseguiu. Nesse caso, que é de loucura e perversão pessoais, esconderam-se misérias e loucuras pessoais.

Mas – e infinitamente mais grave do que isso –, na mesma campanha que levou à degola do ministro José Dirceu, muitos outros esconderam muitos outros crimes, motivos e culpas mais perversos e perversores do que os que se esconderam nas mentiras alucinadas desse infeliz João Francisco.

O filme da sessão da Câmara de Deputados, no dia da degola do ministro José Dirceu

Vale a pena que os democratas brasileiros dediquem alguns minutos para rever o filme da sessão da Câmara de Deputados, em que se consumou a imunda degola do ministro José Dirceu .

Naquele filme – que tem enorme valor histórico – vêem-se os rostos, as fisionomias dos degoladores de 600.000 votos de eleitores paulistas. A sessão foi filmada com mão de mestre e editada com alma de democrata. Naquele filme, a câmera demora-se sobre vários rostos, que ali estão, arquivados, registrados para sempre.

A história não esquecerá nenhum daqueles rostos, doentios, tensos, feios, de homens e mulheres que sabiam que estavam cometendo um crime e o cometeram.

Em São Paulo, os jornais agonizam e o jornalismo morreu

Quanto aos jornalões paulistas, ninguém espere deles NENHUM jornalismo. O jornalismo paulista morreu, envenenado pelos desejos atrasistas dos proprietários, dos 'gerentes', dos editores, dos colunistas; nesse conluio, um ajuda a matar o outro, uma mão suja a outra.

De fato, o jornalismo paulista morreu e está morrendo mais, todos os dias, julgado hoje pelos milhares de leitores e assinantes que desertam, rejeitam, abandonam, descrêem, de vez, de monstruosidades como Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.

Sem esperanças vãs, mas com as esperanças certas, democráticas, vivas

Que ninguém tenha esperanças vãs, mas, ao mesmo tempo, que ninguém deixe de ter as esperanças democráticas certas, históricas, de que o Brasil, em 2006, já começou a redemocratizar-se, contra os jornalões paulistas.

Nenhum desses arremedos fantoches de jornalão que desgraçam São Paulo em 2006 saberá nem retratar-se nem reconstruir-se como jornal democrático e civilizatório, em tempo curto. Eles continuarão por muito tempo ainda, sem jornalismo algum, reduzidos a máquina de propaganda de DES-DEMOCRATIZAÇÃO do leitor-eleitor, como hoje são.

Dirceu será eleito presidente do Brasil

Antes de que São Paulo tenha, afinal, jornais, jornalismos e jornalistas democráticos (ou, que seja, apenas CIVILIZADOS) e contra os dois jornalões paulistas fascistas (se sobreviverem ao próximo balanço), o ministro José Dirceu será eleito presidente da República no Brasil.

Será eleito, é claro, com os votos democráticos dos MESMOS eleitores brasileiros cujos desejos progressistas os jornalões paulistas ainda insistem em tentar prender-matar-e-arrebentar.

Nem falta muito. Nesse dia, afinal, sim, reencontraremos, os brasileiros democráticos, os eleitores brasileiros, a melhor parte de nós mesmos e do Brasil.

Então, sim, teremos construído condições para escrevermos nossos próprios jornais. Jornais de cidadania re-democratizada. De civilização. De dignidade jornalística.

No plano pessoal profissional dos jornalistas e do jornalismo, afinal, poderemos ter, em São Paulo, então, afinal, jornais e jornalistas que terão vergonha na cara.
A luta continua. No pasarán! Lula é muitos!
É Lula de novo, com a força do povo!

Caia Fittipaldi

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