07 setembro 2006

Da série "Cala a boca efeagá, o malandro c'est moi!"


Sobre: "O dedo em riste do jornalismo moral", Folha de S. Paulo, 17/5/2001, José Arthur Giannotti (aqui) Atenção: 2001!
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Fala-aí, ôs mano!

Pensando bem, cá na blogosfera, os mano já tamo achano que, além do tal de FHC-Alckmin-Bornhausen-Serra, há um tal de "Prof. Gianotti" que também é safadíssimo ("E faz tempo!").

Vejam o que esse tal de "Prof. Gianotti" escreveu, em 2001, pra DEFENDER a NENHUMA 'ética na política', quando o tal "Prof. Gianotti" ganhava a vida alugando suas 'filosofias uspeanas' pra defender 'filosoficamente' a tucanaria pefelista uspeana udenista, que estava no poder, em 2001.

Em 2001, os Alckmin-Serra estavam sendo chingados de "ladrão", "safado", "Golbery après la lettre", "vá privatizar sua mãe, que tá precisada!", "chega de negociatas!", enquanto os Gianottis e os FHC-Alckmin-Serra davam andamento à operação "Privataria das Braba".

ATENÇÃO: A enrolação 'filosófica', parece, sempre foi -- e continua a ser -- marca registrada de TOOOOOOOOOOOODA a tucanaria uspeana pefelista udenista e golpista. Às vezes é enrolação 'filosófica'; às vezes é enrolação 'sociológica'. Vejam aí:

"A efetivação de qualquer jogo competitivo sempre requer um espaço de tolerância para certas faltas.

Essa indeterminação é condição para o exercício de qualquer regra. Lembrando uma imagem usada por Wittgenstein: se o êmbolo fosse rigorosamente ajustado ao oco do pistão, não haveria movimento possível.

Isso faz com que, na política, não se possa regulamentar um órgão qualquer do Executivo, do Legislativo e do Judiciário sem que se arme um sistema de regras cujas zonas indefinidas não sejam usadas na luta pelo poder. São conhecidas as manobras de pedido de vistas, a disputa pela ordenação da pauta, as pressões para nomear um relator e assim por diante.

Numa democracia o eleitor está diante do dilema: ou deixa para outro escolher seu representante, que vai se imiscuir no jogo do poder, ou aceita a escolha com os riscos a ela inerentes. Mas ambos estão praticando a democracia como processo de decisão aceito pela maioria.

Sabe-se o preço a ser pago pela tentativa de abolir essa zona de indefinição, ela resulta na ditadura ou no jacobinismo. Ser democrático é, pois, conviver com esse risco.

Mas querer a democracia implica admitir que o jogo democrático é tanto deliberativo quanto decisionista; de um lado, reconhecer a necessidade da discussão procurando o consenso, de outro, o exercício do poder antes do saber, correr o risco de que o representado como sendo válido e bom para todos se mostre inválido e prejudicial.

Somente assim a decisão é tomada e o adversário, derrotado, pois, se a política é jogo, a partida não está determinada de antemão.

Daí ser preciso diferenciar o juízo moral na esfera pública do juízo moral na intimidade, pois são diferentes suas zonas de indefinição. No primeiro caso, o juízo moral se torna inevitavelmente arma política para acuar o adversário e enaltecer o aliado, de tal modo que a investigação da verdade fica determinada por essa luta visando a vitória de um sobre o outro."

PRONTO! Tá explicado: FHC, hoje, inventa 'sociologias' de golpe... só porque ele quer voltar ao governo, e já viu que, pelas urnas, é NÚNCARAS que algum FHC-Alckmin-Bornhausen-Serra voltará ao poder no Brasil.

FHC, então, inventa sociologias de araque (e achincalha ATÉ o Prof. Antonio Cândido!), assim como Gianotti tentou reinventar Wittgenstein inteirinho... só pra fazer o "embolo caber" onde ele queria que coubesse.

Vão se catá, tucanaria! Depois da primeira eleição do presidente Lula, o êmbolo é MEU-MEUZINHO e quem manda no "êmbolo" somos eu-euzinho e o MEU VOTO DEMOCRÁTICO.

É núncaras, que a tucanaria uspeana voltará a fazer o êmbolo andar a seu modo. Também não conseguirão fazer chover pra cima. Também não enganarão mais ninguém, nunca mais.

São Paulo, com Mercadante! LULA É MUITOS! Viva o Brasil!

Caia Fittipaldi

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