03 setembro 2006

Patrimônio de SP foi privatizado enquanto dívida cresceu 309%

Valdo Albuquerque para a Hora do Povo

O Programa Estadual de Desestatização (PED), criado em São Paulo em julho de 1996, tinha supostamente entre seus objetivos "contribuir para a redução da dívida pública" e a "concentração de esforços e recursos nas atividades em que a presença do Estado seja indispensável para a consecução das prioridades de governo, especialmente nas áreas de educação, saúde e segurança pública". Passados dez anos, a realidade tem se mostrado bem diferente.

Dados publicados no Relatório de Atividades e Balanço Geral do Governo (vários anos) mostram que a dívida pública paulista não só não foi reduzida como apresentou um crescimento nominal de 309,59%, passando de R$ 34,2 bilhões para R$ 140 bilhões, de 31 de dezembro de 1994 ao final de 2005. Desse total, 81,04% são referentes à dívida do Estado com a União. E o que é pior: o Estado se desfez de patrimônios construídos por décadas arrecadando R$ 37,7 bilhões (1996/2006) – em função de subavaliações para efetivar os leilões -, que não serviram para absolutamente nada, exceto desfazer-se de um valioso patrimônio, construído ao longo de décadas por gerações do povo paulista.

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