Cada vez mais é visível a queda da credibilidade de FHC, tanto política como sociologicamente.
Quando FHC sugere a necessidade de um Lacerda para tocar fogo no palheiro, dar um choque no Brasil e outros disparates vejo-o como um torcedor fanático e ignorante ao ver o seu time caminhar para o rebaixamento, e sugere e age com bases nas mais estapafúrdias soluções. Pedir a troca do técnico, agredir os jogadores e a torcida adversária como se assim resolvesse os problemas do seu time. Em momento algum você verá o torcedor parar para pensar na causa do mau desempenho ou se seus atos vão melhorar alguma coisa.
Ao pedir um Carlos Lacerda, FHC esqueceu de analisar o que faria hoje um Lacerda.
O auge do Lacerdismo se deu numa época em que os meios de comunicação resumia-se a imprensa escrita e falada, isto nos grandes centros, nos longínquos interiores do Brasil o rádio era o máximo na comunicação mais ágil, isto depois do rádio a pilhas, levando-se em conta que a energia elétrica na época era um luxo não acessível a todos
Comunicação era privilégio de poucos, a manipulação era fácil principalmente se o locutor ou escritor fosse eloqüente, o caso de Lacerda. Ouvíamos apenas um lado, não havia confrontação. Embora jovem é impossível esquecer a manipulação da frase, ainda paro este país. – Leonel Brizola, no famoso discurso na Central do Brasil. Para o interiorano aquele homem passou a ser um perigo e consequentemente odiado. Somente anos depois tive oportunidade de saber quem era realmente Brizola, com a chance de ouvir a sua versão. Nós chegamos a acreditar no milagre brasileiro e aplaudimos Mario Andreazza em sua passagem na cidade em seu sonho de chegar a presidência. Éramos cegos com uma única opção de guia, ser[iamos levados para onde eles quizessem.
Como sociólogo FHC deve parar de agir como torcedor fanático e começar a colocar em prática seus anos de sociologia, se realmente os teve e não foi um aluno relapso. Aconselho a FHC antes de falar bobagens, uma análise da evolução da sociedade brasileira nas últimas décadas e o papel de um Lacerda nessa evolução em função da incorporação de novas e democráticas tecnologias de comunicação. Um exemplo para FHC, estou no Maranhão discutindo com pessoas do Brasil inteiro a decadência da sociologia tucano-uspeana, na era Lacerda isto era inimaginável.
Embora não tenham o dom de Carlos Lacerda, FHC e o PSDB dispõem de muitos semelhantes e, porém mais truculentos que o Lacerda, rapidamente citaria ACM, Virgílio, Fortes, Álvaro Dias, Bornhausen, os Maias, e mais uma legião de seguidores que se espelham no lacerdismo, e como FHC, não perceberam que os tempos mudaram.
È bom que FHC observe que para cada asneira dita por ele ou um de seus súditos, ecoarão milhões de resposta à altura que se fizerem necessárias.
Paulo Nolasco de Andrade
Quando FHC sugere a necessidade de um Lacerda para tocar fogo no palheiro, dar um choque no Brasil e outros disparates vejo-o como um torcedor fanático e ignorante ao ver o seu time caminhar para o rebaixamento, e sugere e age com bases nas mais estapafúrdias soluções. Pedir a troca do técnico, agredir os jogadores e a torcida adversária como se assim resolvesse os problemas do seu time. Em momento algum você verá o torcedor parar para pensar na causa do mau desempenho ou se seus atos vão melhorar alguma coisa.
Ao pedir um Carlos Lacerda, FHC esqueceu de analisar o que faria hoje um Lacerda.
O auge do Lacerdismo se deu numa época em que os meios de comunicação resumia-se a imprensa escrita e falada, isto nos grandes centros, nos longínquos interiores do Brasil o rádio era o máximo na comunicação mais ágil, isto depois do rádio a pilhas, levando-se em conta que a energia elétrica na época era um luxo não acessível a todos
Comunicação era privilégio de poucos, a manipulação era fácil principalmente se o locutor ou escritor fosse eloqüente, o caso de Lacerda. Ouvíamos apenas um lado, não havia confrontação. Embora jovem é impossível esquecer a manipulação da frase, ainda paro este país. – Leonel Brizola, no famoso discurso na Central do Brasil. Para o interiorano aquele homem passou a ser um perigo e consequentemente odiado. Somente anos depois tive oportunidade de saber quem era realmente Brizola, com a chance de ouvir a sua versão. Nós chegamos a acreditar no milagre brasileiro e aplaudimos Mario Andreazza em sua passagem na cidade em seu sonho de chegar a presidência. Éramos cegos com uma única opção de guia, ser[iamos levados para onde eles quizessem.
Como sociólogo FHC deve parar de agir como torcedor fanático e começar a colocar em prática seus anos de sociologia, se realmente os teve e não foi um aluno relapso. Aconselho a FHC antes de falar bobagens, uma análise da evolução da sociedade brasileira nas últimas décadas e o papel de um Lacerda nessa evolução em função da incorporação de novas e democráticas tecnologias de comunicação. Um exemplo para FHC, estou no Maranhão discutindo com pessoas do Brasil inteiro a decadência da sociologia tucano-uspeana, na era Lacerda isto era inimaginável.
Embora não tenham o dom de Carlos Lacerda, FHC e o PSDB dispõem de muitos semelhantes e, porém mais truculentos que o Lacerda, rapidamente citaria ACM, Virgílio, Fortes, Álvaro Dias, Bornhausen, os Maias, e mais uma legião de seguidores que se espelham no lacerdismo, e como FHC, não perceberam que os tempos mudaram.
È bom que FHC observe que para cada asneira dita por ele ou um de seus súditos, ecoarão milhões de resposta à altura que se fizerem necessárias.
Paulo Nolasco de Andrade
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