10 maio 2008

Petrobras é eleita a empresa mais transparente do mundo


A Global Reporting Initiative (GRI), entidade internacional que é referência em relatórios socioambientais, divulgou ontem, em Amsterdã, que a Petrobras é a companhia mais transparente do mundo. A empresa foi eleita por diferentes leitores de balanços - de representantes de ONGs a executivos, passando por governos e empregados de empresas -, numa votação que contou com a participação de 1,7 mil pessoas.



A GRI informou ainda que o Brasil abriga o maior número de empresas classificadas como as mais transparentes do mundo, com sete companhias na lista das 45 finalistas, seguido pela Espanha. O número de companhias brasileiras de grande porte que adotaram os relatórios do GRI quadruplicou no ano passado. Eram 15 e agora são 60.




Tupi exigirá 14 mil novos funcionários

A Petrobras tem planos de contratar 14 mil engenheiros, geólogos e perfuradores nos próximos três anos, para a exploração da maior descoberta de petróleo no Hemisfério Ocidental desde 1976, o campo de Tupi.



A estatal pretende expandir em 23% a sua força de trabalho, para cerca de 74 mil trabalhadores, superando a Chevron, segunda maior produtora de petróleo dos Estados Unidos. A contratação em massa faz parte da expansão de US$ 112,7 bilhões, que pode levar o Brasil a ultrapassar a produção de todos os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), com exceção da Arábia Saudita.



A Petrobras não tem os trabalhadores de plataformas de sondagem, ou perfuradores, necessários para a extração de bilhões de barris de petróleo que jazem em campos offshore recém-descobertos. A empresa tentará contratar mais de 12 pessoas por dia, em um ambiente onde se intensifica a concorrência pelos trabalhadores com qualificação no setor, depois de os preços do petróleo terem atingido níveis recorde.



"Se algumas das hipóteses forem verdadeiras e tivermos reservas enormes, então provavelmente enfrentaremos algumas pressões devido à mão-de-obra", disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, em entrevista dada em Houston no último dia 5.



A petrolífera afirmou nesta semana que vai começar a extrair petróleo do campo de Tupi até abril de 2009. É uma antecipação de um ano em relação ao previsto anteriormente. O campo pode ter 8 bilhões de barris de petróleo recuperável e são de importância fundamental para o plano de Gabrielli de aumentar a produção em 79%, para o equivalente a 4,2 milhões de barris de petróleo por dia, até 2015. Esse nível de produção colocaria a Petrobras no mesmo patamar que a ExxonMobil, a maior empresa de energia do mundo, sediada em Irving, Estado norte-americano do Texas.


Fonte: Gazeta Mercantil.

Para recordar:

"Não sou contrário à privatização da Petrobras e BB", diz FHC
17/10/2006

O ex-presidente do País, atual presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso disse hoje que não é contra a privatização da Petrobras. Segundo FHC, a empresa poderia deixar de ser uma estatal, de controle do Governo, para passar a ser de controle público, formado por grupos da sociedade. Ele questionou a forma como o Governo administra a Petrobras, sugerindo que as verbas de publicidade seriam negociadas a partir de interesses específicos: "repare para quem eles dão a publicidade?". O Banco do Brasil também foi citado como exemplo. "O BB deve ser público e não servir para 'Valerioduto'".

ou

Privatização

Quanto às privatizações realizadas por seu governo que têm sido usadas como argumento pela campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para atacar a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), FHC disse que se não tivesse privatizado os bancos, estes estariam sendo usados para corrupção. "O PT virou quase uma empresa, e conseguiu dinheiro de forma excusa. Se eu não tivesse privatizado os bancos, hoje estariam envolvidos em corrupção".

Quem quizer se revoltar leia a reportagem inteira aqui.

Fonte: Terra Magazine


Mais recordar:




Foi apenas um acidente", diz porta-voz de FHC
15/03/2001

O presidente Fernando Henrique Cardoso não fará mais comentários sobre a explosão que atingiu, nesta madrugada, a plataforma P-36 da Petrobras, na Bacia de Campos (RJ).

Segundo o porta-voz, ministro Georges Lamazière, todas as informações estão na nota oficial divulgada hoje à tarde.

Sobre a situação do presidente da estatal,Henri Philippe Reichstul, o porta-voz disse que a 'situação não tem nada a ver com o fato''.

"Foi apenas um acidente."


Fonte: Folha Online


Opiniões Contraria:


“Pode-se enganar algumas pessoas por um certo tempo, porém não se pode todas as pessoas por todo o tempo.”
Ninguém, desde que os problemas tiveram início na Petrobrás, tentou relacionar os desastres ocorridos com o problema da privatização da melhor empresa nacional. É uma conspiração para tornar a empresa desacreditada, e com o seu patrimônio colocado a preço de banana, para facilitar a privatização, como tem acontecido com todas as empresas que foram privatizadas, inclusive a triste lembrança do já saudoso Banestado.

O que ocorreu com a Plataforma P36, que repousa a 1360 metros no fundo do mar, com seu custo de US$ 354.000.000,00, sem sombra de dúvida só pode ter sido obra de sabotagem. O engraçado é que nenhum órgão de imprensa, nem mesmo as pessoas ligadas à Petrobrás, ou mesmo político, quer seja de situação ou de oposição, alertou para a possibilidade da sabotagem. Todos criticaram e criticam que houve negligência na segurança, o que é uma verdade, pois os terroristas que dinamitaram a P-36, fizeram um trabalho digno de um batalhão de demolidores treinados para não falhar. O serviço foi perfeito. Não houve condições de salvar a plataforma, ela afundou em tempo cronometrado. O agente 007, com sua parafernália explosiva, não teria feito melhor.

Outro aspecto engraçado, não se ouviu um só clamor de quem quer que seja, inclusive dos formadores de opinião, quanto à precisão da sabotagem. Parece ter sido um plano orquestrado do qual todos já tinham conhecimento por antecipação. A “indignação” não passou do chavão: será aberto um rigoroso inquérito para se apurar os fatos. E, no Brasil nós sabemos o resultados dos “inquéritos”. Ou não sabemos?

Tem-se que iniciar uma rigorosa investigação em todos os setores da Petrobrás, inclusive iniciando com o seu Presidente e terminando no mais singelo contínuo. Verificar a vida de cada um, relacionamentos, origens, enfim a vida de cada membro da plataforma deve ser investigada. É o destino de nossa Pátria que está em jogo. E a saída do subdesenvolvimento atrapalha e muito os países desenvolvidos. Exemplos: a indústria do calçado, o aço brasileiro, os têxteis, a carne bovina, a Embraer, e o petróleo, pois se nos tornarmos auto suficiente, quem nos vende terá que baixar os preços de seu produto. Os interesses internacionais querem o desenvolvimento do Brasil? Nem pensar.

É preciso pensar nos inconfessos interesses voltados na intenção de desacreditar a Petrobrás. Seu preço hoje é incomensurável. Porém com algumas trapalhadas, inclusive com o afundamento da P-36, poder-se-á dizer que a empresa é mal administrada, é perdulária, é anti-econômica, etc. etc.... Imaginem depois dessa campanha o seu preço estará reduzido a bagatelas. O capital estrangeiro baterá palmas e ainda dará ares de salvador. E veremos nosso Presidente da República bradar a altos ventos que liquidou mais uma empresa deficitária, mal organizada, mal isso, mal aquilo e outros tantos impropérios. Finalmente teremos liquidado o maior patrimônio conseguido aos trancos e barrancos, que deverá fazer o ex-Presidente Getúlio Vargas virar em sua cova, tamanha a ignorância do Povo Brasileiro e de seus Governantes, para não se dizer anti-patrióticos e vendilhões do patrimônio nacional, se ocorrer a privatização.

Insultei dia desses um norte-americano, dizendo-lhe que jamais poderiam conquistar o Brasil. Ele me respondeu: para que queremos o Brasil Político, satisfazemo-nos com o Brasil Econômico. Política é problemas de vocês. Brincadeira à parte, a raciocínio é lógico. Quantas indústrias de peso, efetivamente são brasileiras? Quanto está valendo o Real? Desculpem, estava falando da Petrobrás. Que aliás já vale um terço menos, só na desvalorização do câmbio, outras medidas a tornarão ainda mais barata. Se demorar muito até o Banco Font-Cindan poderá adquiri-la com a indenização que o BC terá que lhe pagar. Desculpem, novamente, misturei as bolas.

Mas, retornando à Petrobrás, disseram que tinha havido três explosões, agora já há notícia de que foram quatro. A P-36, funcionava como um relógio suíço, como pode de uma hora para a outra haver três ou quatro explosões apenas em um determinado local e mais, explosões certeiras que não permitiram a sua recuperação... As autoridades brasileiras terão mesmo que explicar muitas coisas, pois o brasileiro já está se enchendo de tamanhas falcatruas e vendilhões em todos os setores que muito em breve poderão também “explodirem”, ou não? Agora é saber como anda o nível de Patriotismo do Brasileiro, que cá para nós enquanto houver, samba, carnaval, cachaça e mulher bonita, nossas atenções estarão desviadas para outros centros. Nossos netos e bisnetos, se a tanto se chegar, irão cobrar nossa patética posição de avestruz amedrontado.

Para que se prove que não houve sabotagem na P-36, necessário se torna fazê-la flutuar para que sejam feitas as perícias que o caso requer. Como tal proeza não foi possível quando a mesma estava flutuando, trazê-la de volta será coisa para o próximo milênio. Como sabemos que a corrosão marinha é destruidora, constata-se que a sabotagem foi minimamente detalhada. E quem recebeu pelo serviço cobrou muito caro e houve divisão do botim. É conferir para ver.

Esta é apenas uma opinião de um brasileiro apaixonado por sua Terra. Poderão existir outras tantas, contrárias ou favoráveis ou “sem sim nem não”. Mas é uma opinião. Dê a sua.


LOURIVAL LINO DE SOUSA
ADVOGADO - OAB/PR nº8978

Fonte: Jornal Correio do Vale

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