24 janeiro 2007

B.C.Q.F.C. Hardy Har Har


Bloco do Contra “Quarta Feira de Cinzas Hardy Har Har”.
Enredo 2007 - "Ó dor, ó vida, ó céus, ó azar. Isso não vai dar certo”.
Tempos atrás, havia um desenho animado em que figuravam um leão, Lippy, e uma hiena pessimista, Hardy Har Har. Hardy nunca ria. Enquanto Lippy tentava encontrar uma maneira de sair das confusões e correrias em que sempre se metiam, Hardy só se lamentava: "Ó dor, ó vida, ó céus, ó azar. Isso não vai dar certo, Lippy”.
O B.C.Q.F.C. Hardy Har Har segue fielmente a predisposição e o ânimo de seu patrono. Os passistas ficam pelos camarotes eletrônicos – CBN, Folha de São Paulo, Estadão, Jornais da Globo, Veja, ... - fazendo previsões pessimistas a respeito de qualquer iniciativa que não tenha partido de seus patrões.
São pessimistas por profissão. Pessimismo terceirizado. Quando o patrão não quer que dê certo, o bloco organiza rapidamente um desfile e, numa harmonia sofrível, vai entoando seu mantra-enredo de previsões e análises catastróficas.
Destaca-se o casal Mestre-sala e Porta-bandeira. Ele já foi visto em cinemas e livrarias, faz o gênero mal-humorado, adora desferir ataques de mal gosto que pensa serem irônicos. Ela, fez fama como economista, agora é polítemática, tem opinião sobre tudo, desde a política macro-econômica, passando por energia, cratera do metro, crise parlamentar, receita de farofa, mudanças climáticas, humor das celebridades etc, etc. Lembram esses desocupados que ficam em cafés ou salões de beleza falando da vida dos outros, dando opinião e discutindo soluções para tudo.
Hoje, um desses camarotes eletrônicos, a CBN, superou-se em seu desfile de pessimismo e torcida contra. Antes mesmo que o Governo apresentasse o PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, colocaram na avenida alas e alas de “analistas” prevendo que o Plano não vai dar certo.
Os oráculos do B.C.Q.F.C. Hardy Har Har, do alto de sua çapiência, sentaram-se nos camarotes eletrônicos e desfilaram mau humor, baixo-estima, e o mantra-enredo: “Não vai dar certo, Lula”.
Enquanto o Brasil trabalha, os çábios ficam em seus camarotes torcendo contra.


Nós, o avesso do avesso, lá na avenida real. Suando e fazendo o espetáculo. Cabeça erguida, sorriso iluminado, gozando e cantando - a evolução da liberdade e a autêntica alegria da vitória.
Nosso enredo: Brasil, o presente.


Delman Ferreira

11 janeiro 2007

Dilma anuncia que gestão de rodovias federais será pública

Régis Bittencourt, trechos da Fernão Dias, BR-153, BR-116 e mais cinco rodovias federais não serão privatizadas

O governo federal anunciou, na terça-feira, que irá suspender a privatização de sete trechos de estradas federais. Esses trechos de estrada, que vão de Minas e Espírito Santo ao Rio Grande do Sul, constituem o essencial da malha rodoviária do sudeste e do sul do país, a mais importante do ponto de vista econômico – com exceção da Dutra, que liga Rio a São Paulo, já privatizada.

Leia Matéria completa aqui.

Infelizmente não podemos retroceder nos processos de privatizações do estado de São Paulo, mas que seria muito bom que se acabasse com os contratos aqui, a isto seria. Afinal para irmos de Bauru a São Paulo, passamos por 3 pedagios para a ida e 4 pedágios na volta, e são apenas 340 km. E o mais interessante, um desses pedágios é na Marechal Rondon, que não é privatizada e aonde o antigo governador de São Paulo, o ano passado antes das eleições, asfaltou. E que por desgraça da chuva e do péssimo asfalto utilizado, esta semana esta interditada com crateras enormes.


Vera

08 janeiro 2007

ANOTAÇÃO, no calor da hora, pra pensarmos ("Deu na novela das 8")


Anoto, pra não deixar sem registro, mas ainda não sei o que pensar sobre isso.

Hoje, na novela das 8 ("Pàginas na vida", Manoel Carlos, Rede Globo), o personagem do Tarcisio Meira (uma espécie de patriarca de tooooooooooooooooooooooodos os personagens, fazendeiro hiper-milionário, metido a mecenas das artes e bom e do-bem e tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo-de-bom [na novela], verdadeiro exemplo a ser seguido, ouvido e repetido por toooooooooooooooooooooooooda a humanidade) disse:

"O Lula disse que o que está acontecendo no Rio de Janeiro é terrorismo. Está muito certo. É terrorismo, sim, o que está acontecendo no Rio de Janeiro. Pôr fogo em ônibus cheios, em plena cidade? Se não é terrorismo, é o quê? Tá muito certo, o Lula, sim: é terrorismo."

Pergunto (pra saber, mesmo, pq não sei o que pensar disso):

(1) O que o presidente Lula disse, quando disse que "(...) é terrorismo"?

(2) Que uso a Rede Globo pode estar tentando fazer dessa fala do presidente?

LEMBRO que nunca, nem no tempo da ditadura, algum personagem de novela das 8, disse, de viva voz, que "o presidente [qquer um, mesmo que fosse deles, não nosso] está muito certo". E sem esquecer que o personagem que disse isso é, praticamente, um Salomão-reencarnado, em matéria de sabedoria, na novela.

Caia Fittipaldi
Agenda positiva


Sidnei Liberal

Bom seria se o decantado espírito natalino e os bons augúrios desse início de ano pudessem contaminar os meios de comunicação para que eles levassem ao povo brasileiro predominantemente as mensagens de esperança contidas em muitos fatos positivos, pouco repercutidos na grande imprensa. Dessa forma, haveria uma correspondência dos fatos noticiados com o perfil de recente levantamento realizado pelo Datafolha sobre o sentimento desse mesmo povo quanto à sua expectativa de felicidade. Nossa pretensão parece uma tarefa difícil uma vez que a própria Folha de São Paulo não se interessou muito pelo resultado de sua pesquisa. Talvez porque a candidatura oficial a reeleição fosse pegar carona como beneficiária dos resultados, o que, evidentemente, contrariava o interesse político do jornal.

A pesquisa revelou, por exemplo, que aproximadamente 8 brasileiros, em cada 10, consideram-se felizes, 1 não sabe definir bem seu sentimento de felicidade e outro, apenas 1, declara-se infeliz. Parece justo supor que entre esses últimos esteja a própria mídia, tal o tamanho do seu mau-humor refletido em má-vontade na divulgação de notícias com alto astral. Ao leitor e ouvinte mais atento foi possível garimpar fatos positivos importantes em meio ao cipoal de estrondeantes notícias a respeito de inoportunas pretensões pecuniárias de desacreditados parlamentares, sobre a movimentação do banditismo urbano no Rio e a respeito de homéricas trapalhadas no setor aeroviário. Abramos a agenda positiva.

Na última quinzena do ano, o Brasil ganhou Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas que vai turbinar quase todo o segmento empreendedor brasileiro desse porte pela via da minimização da burocracia e do volume dos impostos, estimulando a criação de mais empregos. Os trabalhadores também ganharam um novo mínimo. A vigorar em 1º de abril, o valor de 380 reais, acordado pelos setores interessados, consolidará um aumento real de quase 33% nos últimos cinco anos. Benefício direto para mais de 40 milhões de trabalhadores brasileiros. Indireto para muitos outros. No mesmo embalo, as centrais sindicais fecharam acordo com o Governo para que a tabela do imposto de renda fosse reajustada, já em 2007, em 4,6%. No acordo, a elaboração de uma tabela de reajuste que será resultado do PIB e a inflação do período.

No dia 21, a multinacional Aracruz – cuja única atividade no Brasil é dependente da monocultura de eucaliptos, que produz graves e irreparáveis danos ao meio ambiente – foi condenada por causar, desta vez, danos morais coletivos. A empresa publicou material difamatório contra indígenas brasileiros, em sua página eletrônica e em outdoors espalhados na cidade de Aracruz, de caráter abusivo, distorcido e capcioso, estimulando ações de racismo. Vitória da Justiça contra o crime. No dia anterior, a Comissão de Trabalho da Câmara Federal aprovara projeto de fixação da jornada de ferroviários e metroviários. Embora tardia importante vitória da categoria. Pena que a mídia não anda de metrô.

Aprovadas a medida provisória que estabelece incentivos para o esporte e a que define novas regras para os alimentos transgênicos. Em comissão da Câmara, aprovado o PLC 105/06, importante instrumento de celeridade para os processos trabalhistas. Muito mais: promulgado o Fundeb, que vai garantir e ampliar os investimentos na educação básica, no ensino fundamental e creches. No Senado, aprovação do projeto de lei que atualiza mecanismos de isenção fiscal da Lei Rouanet e cria o Fundo Setorial do Audiovisual. A medida redefine regras para o incentivo cultural e injeta até 40 milhões de reais a mais no setor. E ainda permitirá às distribuidoras brasileiras independentes acesso aos mesmos mecanismos de financiamento que hoje só são acessíveis distribuidoras internacionais.

Nesses dias, foi lançado com sucesso o foguete russo que transportou o telescópio espacial Corot, um projeto francês com participação do Brasil e de outros países, que vai operar por 30 meses tentando achar planetas pequenos e rochosos, semelhantes ao planeta Terra, fora do Sistema Solar. É o Brasil participando dos novos descobrimentos e da tecnologia de ponta. Já no âmbito da euforia patrocinada pela virada do ano pôde-se comemorar o menor risco-país da história e recordes, também históricos, na bolsa de valores, na poupança do país em moeda internacional, na relação dívida/PIB e no saldo da balança comercial. Nesta área, o nível da inflação é a mais significativa e emblemática conquista dos brasileiros neste ano.

Além disso, dados IBGE, divulgados dia 20, mostram que as desigualdades sociais no Brasil estão diminuindo: enquanto o rendimento dos 10% mais ricos era 21,2 vezes maior que o rendimento dos 40% mais pobres em 1995, em 2005, essa relação passou para 15,8 vezes. Mais: entre 2004 e 2005, houve uma evolução positiva na renda do trabalhador, que subiu 4,6%. Some-se, ainda, o índice criado por pesquisadores do BNDES que une ranking da ONU ao de sustentabilidade e nosso país passa da 54ª para a 39ª posição em desenvolvimento sustentável. Em outra ponta, o Ministério da Cultura comemora aporte de recursos da Petrobras, triplicado para 2007, com destinações prioritárias aos editais de segmentos indígenas e negros e restaurações de patrimônios culturais. Não esqueçamos de que a cultura produz riquezas econômicas e bem-estar que giram em torno de 10% das riquezas brasileiras.

Em meio à pesquisa realizada pelo Datafolha, dia 13 de dezembro, em que a amostragem populacional concede ao atual presidente a melhor avaliação entre os ocupantes do cargo nos últimos 50 anos, há uma forte manifestação de expectativa positiva para o próximo mandato: 59% esperam que o governo seja ótimo/bom. Há razões técnicas para o otimismo: foram criados os pressupostos econômicos, principalmente de blindagem contra os fatores externos, para o destravamento desejado. No entanto, há uma profunda discordância desse sentimento com o que apregoam aqueles que se dizem formadores de opinião. É incorreto comparar nosso crescimento com o da Índia ou da China, muito menos do Haiti, pois não sabemos como, para crescer, eles tratam o meio-ambiente em suas estruturas de produção e não conhecemos seus padrões de justiça social. E sabemos pouco sobre o nível de satisfação dos seus trabalhadores.

É, portanto, a expectativa e a crença num desempenho melhor da nossa economia, com a responsabilidade e a garantia da busca permanente da diminuição do fosso social, que semeia uma forte coloração de otimismo na maioria do nosso povo. Não desejamos a nossa mídia fora da trincheira de cobrança de uma agenda positiva que permita o impulso prometido. Ela, entretanto, não tem o menor direito de esconder o sentimento positivo que vem das ruas.

(Com informações de: Agência DIAP, Folha de São Paulo, Notícias UOL, Valor Online, Agência Carta Maior).

Sobre "Fernando de Barros e Silva" e a miséria do 'colunismo' do 'jornalismo' brasileiro. PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA, JÁ!



Sobre: FERNANDO DE BARROS E SILVA, " ‘Bolsismo’ e miséria econômica”, 8/1/2007, Folha de S.Paulo, p. 2 e na internet, aqui.

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Sêo Fernando, cale a boca.

“Fraude histórica” é o seu ‘jornalismo’, sêo Fernando! "Fraude histórica" é esse seu ‘colunismo’ autista, ridículo, patético, em que um autoproclamado jornalista mete-se a ‘dar aulas’ ao eleitor-leitor-consumidor de jornais.

E quem lhe disse, sêo Fernando, que eu-euzinho -- que sou maior de idade, cidadão eleitor-leitor-consumidor de jornais -- preciso de 'aulas-magnas' à moda da tucanaria uspeano-pefelista, ‘emitidas’ pelo primeiro Fernando que apareça, assalariado pelo primeiro Grupo Folha que apareça, e credenciado não se sabe por quem, pra ensinar não se sabe o quê?!

A pressuposta vítima muda, o pato, o otário pressuposto, claro, pelas suas contas, devo ser eu-euzinho, o consumidor-assinante pagante dessa porcaria de jornal que é a Folha de S.Paulo né-não?

Já cansei de escrever ao IDEC, Instituto de Defesa do Consumidor, pra reclamar o meu dinheiro de volta. Eu pago pra ler a Folha de S.Paulo, pq eu sei que eu preciso de JORNALISMO.

Mas eu não preciso da malhação de propaganda eleitoral antecipada e ilegal, todos os dias, nessa porcaria de jornal que é a Folha de S.Paulo.

[Os que queiram tb reclamar, podem começar por escrever ao IDEC]

É claro que eu quero o meu dinheiro de volta! Pois se eu pago pra receber serviços jornalísticos e, todos os dias, recebo, só e sempre, esse tipo de opinião de algum Fernando que, e ninguém entende por quê, ‘se acha’, o tolo, ele mesmo, em posição de se metê a ME ‘ensinar’ qquer besteira que lhe ocorra à sua-dele cabeça fraca e (muito pior!) alugada a sabe-se-lá-quem!

Eu preciso de jornalismo e de serviços jornalísticos. Eu preciso de INFORMAÇÃO.

Mas eu NÃO preciso de lições de coisa alguma, não, com certeza, se ‘ensinadas’ – e melhor se deveria dizer, 'pregadas', aí, feito sermão fundamentalista de padre pedófilo – todos os dias, na minha cabeça, por qualquer Fernando aí, que se ache, em posição de ME ensinar qquer asnice que lhe ocorra à sua pena pirada e/ou aos seus teclados pirados.

Eu pago pra ler esse jornal. Se eu precisasse de ‘aulas’ sobre o que quer que fosse, eu não pagaria pra ler jornal: eu pegava o meu rico dinheirinho e eu me matriculava em alguma escola.

Se eu quiser aulas, eu me matriculo e pago, por exemplo, pra ter aulas pela Internet, no CLACSO, de Buenos Aires, ou, até, na Open University, de Londres. Tá tudo aqui, ao alcance do meu teclado.

Da Folha de S.Paulo (que eu PAGO) eu espero INFORMAÇÃO, e só.

Eu NÃO QUERO receber, todos os dias, e só, essa pregação pirada de padre pirado ou de ‘jornalista’ pirado. E, todos os dias, CONTRA o meu voto democrático, que eu já manifestei em eleições legais, legítimas e perfeitas.

Pra piorar o que faltasse piorar, tuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo isso que esse Sêo Fernando escreveu hoje, no seu sermão-golpe, já está dito, com até as mesmas palavras, desde o famigerado “Discurso de Despedida do Senado”, do hiper famigerado FHC, em discurso cometido pelo hiper famigerado FHC, dia 14/12/1994. São quase 13 anos! 13 anos, sêo Fernando!

Taí! Esse discurso, por exemplo, eu posso ler TOTALMENTE DE GRÁTIS, na Internet, aqui DE GRÁTIS! Serviço público de democratização, prestado pelo governo Lula! De grátis, sêo Fernando!

Lá (há 13 anos, sêo Fernando!), o famigerado FHC disse: “Eu [ele, o famigerado FHC] acredito firmemente que o autoritarismo é uma página virada na História do Brasil. Resta, contudo, um pedaço do nosso passado político que ainda atravanca o presente e retarda o avanço da sociedade. Refiro-me ao modelo de desenvolvimento autárquico e Estado intervencionista.”

Acorda aí, sêo Fernando, e respeite o meu dinheiro, que eu PAGO pra ler essa porcaria de jornal que é a Folha de S.Paulo e essa porcaria de ‘antijornalismo’, que é esse seu ‘colunismo’.

Eu JÁ SEI, portanto, que o famigerado FHC já CONFESSOU, portanto, há 13 anos, que ele crê firmemente no projeto Golberysta; que ele crê firmemente que foram necessários a ditadura e o autoritarismo pra começar a lançar os ‘fundamentos’ daquele projeto golberyista; que ele crê firmemente que, com ele (com o famigerado FHC), o MESMO projeto Golberysta prosseguiria, inalterado, o mesminho.

Arremedo de transição, arremedo de sociologia, arremedo de democracia, arremedo de estadista, arremedo de tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo, portanto, e já confessado, de fato, há 13 anos, pelo mesmo arremedo de tudo – pura farsa – que é e sempre foi o famigerado FHC. Já tivemos, no Brasil, de 64 até aqui, todos os tipos de farsa. Até farsa de universidade já tivemos (e ainda temos).

Mas naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada, até hoje, se comparou, sequer, à farsa de jornalismo que são, hoje, os jornalões brasileiros. Até quando?!

Hoje, em 2007, comprado com o meu dinheiro... é esse Sêo Fernando, 'editor' de Brasil, da Folha de S.Paulo que me vem querer vender.... Aliás, Sêo Fernando... Que gato barato, por que lebre, sêo Fernando, o senhor tava pensando que tava me vendendo hoje?! Só rindo!

Hoje, em 2007, o senhor AINDA tenta ME impingir, como se eu fosse perfeita besta, que o projeto do governo Lula, de inclusão e desenvolvimento – não de reles “ancoramento [subalterno, humilhado, desossado] do Brasil às economias mais adiantadas”, matados de fome os mais pobres, que fosse!, como Golbery escreveu em 1952 – seria “bolsismo”?! Que seria “pan-migalhismo”?! Só rindo, sêo Fernando (ou jogando pedra), desse seu ‘colunismo’.

Muita palavra inventada, sêo Fernando! [risos muitos] O senhor já não se convence mais, sequer, ao senhor mesmo! [risos muitos]

“Esse ‘colunismo’ desse Fernando pensa que é bom de bico” -- como diagnosticou aqui no bairro, preciso, um amigo meu. “Quem inventa muita palavra, em jornal, ou sabe que tá mentindo, ou não sabe do que fala, ou escreve para o patrão achar bonito.”

Bingo, duplo bingo, triplo bingo, no seu caso: o senhor tá mentindo, o senhor não sabe do que fala e o senhor escreve pra sua claque, aí, achar bonito.

Ridícula, em jornal, essa inventação de surto, metida a neologística poética. Isso é tudo golpismo puuuuuuuuuuro! E já deu bandeira é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuita.

Quando eu quiser palavra nova, paga cô meu dinheiro, eu leio Cummings. Vá se catá, sêo Fernando!

Golbery est mort. FHC, esse, então, piorô: esse ex-FHC já é, mesmo, hoje, um sub-zumbi da sociologia-zero, sub do sub, até, do Golbery (qui est mort).

O Estado no Brasil, hoje, é o governo Lula. Foi eleito e reeleito com o MEU VOTO DEMOCRÁTICO. O Estado sou eu-euzinho e o meu voto democrático. Acorda, Brasil! Esses Fernandos aí são naaaaaaaaaaaaaaaaaaaaada.

Lula é muitos! Esse ‘jornalismo’ da Folha de S.Paulo é que é fraude histórica.

Pior: esse ‘jornalismo’ da Folha de S.Paulo é só fraude.

Históricos, mesmo, às ganha, às vera, somos eu-euzinho e o meu voto democrático. (Ah! E eu também sou, é claro, o consumidor de jornais, no Brasil.

Acorda, IDEC! EU EXIJO O MEU DINHEIRO DE VOLTA.)

Eu quero é ver esses Fernandos todos, mesmo, é no xilindró!

PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA, no Brasil, e JÁ!

Caia Fittipaldi

02 janeiro 2007

Sobre "o drive político do ano" (de Fernando Rodrigues). Ké dizê: o cara já cumeçô!!



Sobre "O drive político do ano", de Fernando Rodrigues, 1/1/2007, aqui.
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O contra-drive político do ano – 2007, aqui, democrático, contra o drive político golpista do ano, do Fernando Rodrigues. Ou: "Ké dizê: o cara já cumeçô, sô!"

6 pontos básicos que serão assunto na política neste ano de 2007:

1) A mídia de jornalão, de novo – a mídia reinicia hoje, sem um dia de folga, igualzinho, o mesmo conversê pirado que des-informou o Brasil todos os dias, nos últimos 4 anos.

Para os supersticiosos, uma informação: na numerologia, o número de hoje é 11 que indica sucesso para a democracia e vida muito, mas muuuuuuuuuuuuuuuuito dura, para os DES-jornalões, DES-jornalistas e DES-jornalismos brasileiros.

Dilma Roussef sabe o que faz. E ela já foi autorizada pela blogosfera democrática, a aplicar FERRO TRIBUTÁRIO MÁXIMO, na Folha de S.Paulo.

A escrita já é conhecida no planeta inteiro. Não há quem consiga fazer mídia de informação ZERO e de propaganda fascista, em duas presidências consecutivas, sem dar bandeira: os leitores percebem, param de acreditar nos jornais e jornalistas mais bandeirosamente alugados... e é desemprego na certa, pros ‘jornalistas’ mais aparecidamente alugados.

Agora, é esperar para ver que fim dará a Folha de S.Paulo aos Fernandos Rodrigues, Elianes Cantanhedes, Clóvis Rossi, Danuzas, Lucia Hippólito e tais. Se continuar tudo igualzinho, melhor pra nós, porque esses carinhas nós já deciframos [risos muitos].

2) Reformas – Lula e os partidos governistas falam em duas reformas: a fiscal e a política. Palpite da blogosfera democrática: o presidente Lula fará as melhores mudanças que conseguir arrancar do Parlamento. O Parlamento terá de mostrar a que veio, pra ajudar nas reformas... ou o presidente Lula, com reformas ou sem, fará o sucessor que quiser fazer.

O fato de a cobertura do governo já estar começando velha e viciada, sem sinais de qualquer melhora é prova de que a blogosfera continuará a ser a principal fonte de informação e o principal espaço de discussão de todas as reformas.

Nenhum dos blogs e jornalões e TVs, até agora à noite, havia mostrado sequer UMA cara nova, umazinha, que fosse, pra dizer UMA frase nova, que fosse, sobre coisa alguma.

Nesse contexto, tudo dependerá do presidente Lula e de sua brilhantíssima competência para sempre dizer o que mais adequadamente faça sentido para a compreensão e boa informação dos eleitores.

A disputa pelas presidências da Câmara e do Senado é briga inventada pela mídia alugada, que o presidente Lula resolverá, fácil, fácil, quando for hora.

Em resumo: nenhum 'jornal' ou 'jornalista' de jornalão dirá sequer isso, que é o óbvio. De minha parte, eu-euzinho, que já não pago pra ler jornal algum, dispensar-me-ei, também de ler os blogs dos meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeesmos carinhas.

Se Lula quiser Aldo na presidência da Câmara, lá estará Aldo, é claro, como todo mundo já sabe desde a semana passada, menos o Fernando Rodrigues.

Hoje, o Merval até ria de prazer, o tolo, na Globo News, depois de inventar mais intrigas e conversê fiado do que a mais futriquenta comadre em conversê de cabelereiro, ao 'garantir' que teremos um Severino 2º.

Esse Merval é outro que, hoje, mereceria dormir no xilindró, pra aprender a respeitar o meu voto democrático e a democracia brasileira e, até, a empresa que lhe paga salários. Jornalismo-zero é mau negócio. Jornalista-zero dá prejuízo até pra quem o empregue.

3) Crescimento econômico – esse não é o ponto central. O presidente Lula, sem que a mídia sequer perceba, inverterá os termos da equação “desenvolvimento e inclusão” e promoverá “inclusão e desenvolvimento.”

O crescimento no Brasil deixará de poder ser comparado sofismaticamente com o do Haiti, à moda Alckmin, e passará ao patamar da inclusão com crescimento de Cuba (14%, no último ano) ou da Venezuela de Chávez (12%). Os babacas ficarão embasbacados. O mercado adorará.

Fernando Rodrigues meterá sua violinha no saco, se for inteligente; ou continuará, como até aqui, a escrever besteiras e, provavelmente, acabará por ter de ganhar a vida como relizeiro de algum outro house-organ, por aí, onde aproveitará a experiência que acumulou no house-organ da tucanaria pefelista paulista.

“Desconfortável”, afinal de contas, será pouco, pra descrever a situação dos ‘jornalistas’ hoje empregados nos jornalões a serviço da tucanaria e contra o meu voto democrático e o governo Lula.

O mercado é o mercado, mas não é besta. Ninguém mais, no Brasil, dá um réis de mel coado pela opinião dos ‘colunistas’, ‘blogueiros’ e Alexandres Garcias, William Waacks e Mervais etc., ou de qualquer dos ‘analistas de economia’ que, à moda Miriam Leitão, apostaram tooooooooooooooooda a sua credibilidade jornalística no primeiro “apagão aéreo” que tentaram inventar, certos de que derrubariam Lula antes da eleição, ou antes da posse, ou hoje mesmo, logo depois da posse.

Esses caras já não sabem fazer nem lacerdismo-de-resultados [risos muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitos].

Não há nada mais ‘a ver': essas caras muito gastas e batidas, e já totalmente desmoralizadas, do 'colunismo' dos jornais brasileiros, JÁ DERAM côs burros n’água.

4) Corrupção – A corrupção já começou a ser investigada e a Polícia Federal aprendeu, afinal, a investigar corrupção no Brasil.

No segundo mandado, a administração lulista conseguirá avançar, nas investigações e é de esperar que, até as próximas eleições, já esteja investigado todo o sistema de corrupção de toda a tucanaria. Em tese, pelo menos, deve-se esperar que a corrupção tucana, afinal, virá à tona.

Deve-se esperar também, para breve, a completa exposição dos subterrâneos (imundíssimos) que ligaram todos os grandes jornais e os interesses de tucanos e pefelistas sem mandato antes e também com os que tinham mandato e também com os que passem a ter mandato hoje. O distinto público saberá, sem dúvida possível, que tudo melhorou muito, em matéria de investigar (mesmo) também os corruptos velhos, de anos, de décadas e os jornais-empresas.

Crescerá no país o já IMENSO movimento que exige "CPMI da mídia JÁ!"

O caso do mensalão foi um evento típico de interesse contrariado. Roberto Jefferson roeu a corda. Blefou, perdeu e deu no que deu. A Folha de S.Paulo teve lado (o lado do rato que roeu a corda) e aprendeu a lição. Se não aprendeu quando ficou com o rato, aprenderá agora, quando já não cantará de galo, mas terá de tentar escapar, mesmo, feito rato.

5) PT – O partido fará o que queira fazer, e tanto faz o que o PT faça. Lula fará o candidato que quiser, podendo escolher entre vários nomes: Jaques Wagner, Marcelo Déda, Marta Suplicy, Dilma Rousseff, Aldo Rebelo, Ciro Gomes, mais um montão de gente, e até, claro, o ministro José Dirceu, que já terá sido anistiado, no bojo de um movimento popular nacional, que a mídia fará O DIABO pra impedir e esvaziar, mas que crescerá.

Aplica-se ao caso do ministro José Dirceu, com perfeita correção, também, o que o presidente Lula disse, com perfeita correção também, da degola de Saddam, e poderia ter dito, também, da crucificação de Cristo: “Foi mais vingança, que justiça”. Essa cristalina verdade ecoou rapidamente. O povão, que se manifesta na blogosfera, entendeu instantaneamente. A dita 'grande' mídia, comeu barriga.

A idéia de que escolher uma mulher como candidata teria grande apelo em 2010, tem tanta inteligência quanto teria a idéia de escolher uma freira para presidente do Grupo Folha, 'porque' isso seria ‘marketisticamente’ muito inteligente, quer dizer: idéia mais imbecil ninguém jamais teve.

Em política, como se sabe, é facílimo fazer previsões, desde que sejam alimentadas com informação de boa qualidade, sem palpitaria de ‘jornalista’ metido a sebo. Difícil, mesmo, é o Fernando Rodrigues fazer qquer previsão, a partir só do que ele ‘pensa’, pensa que pensa, ou só deseja, ou só é pago para escrever.

6) Oposição – PSDB e PFL lutarão dia e noite, contra a morte sem glória. No caso do PFL, é difícil imaginar morte com menos glória do que a que o ameaça hoje, posto que o PFL ainda está procurando “alguém à altura de Bornhausen”. Não adianta procurar. Não há, no mundo, algo ou alguém mais baixo que Bornhausen, em matéria de altura. Mas o caso é que, por não ter encontrado ninguém “à altura de Bornhausen”... o PFL continuará com Bornhausen, como presidente do partido. [risos muitos, muitos]

No PSDB, a gestão Tasso Jereissati foi um fracasso tão total, que já não há ser humano capaz de dar jeito na terra arrasada por Jereissatis, FHCs, Alkcmins e que tais. Dado que nem Serra nem Aécio mostram qualquer interesse em aparecer associados aos sempre nefandos FHCs, Jereissatis e coisa-e-tal... é possível que Serra e Aécio inventem dois partidos, um para cada um. Ah! E tem Alckmin! [risos, risos]

Nesse caso, é claro, a democracia conta com que os três se destruirão previamente – quase se pode dizer “preventivamente’ – dentro, mesmo, das próprias, digamos, hostes. E espera-se que Deus seja louvado e que ambos se candidatem, em 2010 para, outra vez, serem derrotados pelo candidato que Lula quiser que os derrote.

Praticamente, os tucanos podem apresentar qualquer candidato, até algum Friaszinho em pessoa, ou algum Mesquita, ou algum Civita, ou, quem sabe, até, em pessoa, o próprio Ratinho (agora elevado a apresentador do ‘jornalismo’ do SBT, onde já reinou a Ana Paula Padrão, que já não reina em lugar algum).

Cada vez que o jornalismo-zero do 'jornalismo' brasileiro degrada-se mais um grau, a democracia brasileira ganha espaço pra crescer. Aqui, é o contrário do resto do mundo. Em todo o mundo, há algum jornalismo, que ajuda alguma democracia. Aqui, a democracia ainda terá de destruir o 'jornalismo' que temos, pra reconstruir algum jornalismo democrático, do zero.

A oposição tucano-pefelista, morreu, afinal, por culpa de sua própria incapacidade para sobreviver em democracia. Morreu, de fato, junto com o 'jornalismo-zero' que ela construiu, cevou e pagou. Espera-se que renasçam a tempo.

Quer dizer: eu-euzinho e o meu voto democrático esperamos, mesmo, é que a oposição continue morta. Mas se renascer, não faz mal, porque pra tudo a democracia tem remédio democrático: o voto democrático dos brasileiros derrotará outra vez a oposição golpista, igualzinho, com mídia alugada e tuuuuuuuuuuuuuuuuuudo, em 2010.

E quanto ao jornalismo, se renascer, e democrático, ótimo! Se não, a blogosfera está aprendendo tudo, muito rápido. E a blogosfera tem a grande vantagem de ser totalmente livre, e é de grátis. É isso.

Caia Fittipaldi