20 agosto 2008

Exército de Saakashvili é treinado por militares dos EUA e por mercenários

Exército de Saakashvili é treinado por militares dos EUA e por mercenários

Desde o golpe “rosa” que pôs no poder o fantoche Saakashvili em 2003, a Geórgia foi transformada num enclave dos EUA no Cáucaso. Seu exército é “treinado” por pelo menos 130 “conselheiros militares” dos EUA, as tropas especiais por mercenários israelenses e criadas duas bases “padrão Otan”. Virou o terceiro maior contingente invasor no Iraque, com 2 mil soldados, que o Pentágono está tendo de levar de volta agora, às carreiras, depois do fiasco da provocação.

O ataque que destruiu a capital da Ossétia do Sul começou uma semana depois do encerramento da operação conjunta com os EUA, intitulada “Resposta Imediata 2008”, em que participaram 1.000 soldados dos EUA e 600 da Geórgia, supostamente para treinar unidades que iriam para o Iraque. De acordo com dados do Instituto de Estocolmo de Investigação dos Problemas da Paz, desde 2004 o orçamento militar da Geórgia aumentava anualmente em 60%. O regime de Saakashvili também recebeu blindados, sistemas antiaéreos, aviões-espia não-tripulados, helicópteros e teve seus SU-25 (aviões de combate) atualizados por empresas israelenses.

Fonte: Hora do Povo

Ucranianos exigem fim do apoio de seu governo a regime fascista de Saakashvili

Milhares de pessoas convocadas pelos partidos de oposição, sindicatos e outras entidades sociais se manifestaram, na segunda-feira, dia 11, em Kiev, capital da Ucrânia, contra o ataque militar perpetrado pelo governo da Geórgia à Ossétia do Sul. “Nós, membros de 18 partidos e entidades sociais da Ucrânia condenamos com veemência a intervenção armada que provocou um sangrento enfrentamento em Tskhinvali, sua destruição, o assassinato de milhares de pessoas de diferentes nacionalidades”, afirma o documento divulgado pelos manifestantes na frente da embaixada da Geórgia.

“A responsabilidade pela catástrofe humanitária na região e pelo grave acirramento da tensão político-militar no Cáucaso recai não sobre o povo georgiano, com o qual nos une uma cultura, uma história comum de muitos séculos e um sentimento de simpatia recíproca, mas no regime fascista de Mikhail Saakashvili, e seus patrões do Departamento de Estado dos Estados Unidos. O apoio que o governo da Ucrânia lhe presta demonstra ao povo de nosso país o caráter amoral da política externa em curso, sob ordens de Washington”, prossegue o manifesto.

Os partidos e entidades da Ucrânia expressaram as seguintes exigências:
- o imediato e completo fim do apoio militar e diplomático ao vândalo Saakashvili por parte do presidente e do governo;
- condenar com decisão as ações dos agressores de Tbilisi e os agentes laranja, por parte do Parlamento ucraniano;
– informar com objetividade à sociedade em que condições as tropas ucranianas foram posicionadas na Geórgia”.
Faixas e cartazes levados pelos manifestantes diziam: “Crimes contra a paz e a Humanidade não tem perdão!”, “Saakashvili e Iushenko são a vergonha de nossos países”.

Fonte: Hora do Povo


Acordo sela derrota da agressão do capacho dos EUA à Ossétia

Menos de uma semana após atacar a Ossétia do Sul com aviões e artilharia, o fantoche do império, Mikhail Saakashvili, aceitou acordo em que abre mão do uso da força contra as repúblicas autônomas e fica assegurada a continuidade da força de paz russa

Seis dias após atacar a força de paz e o povo da Ossétia do Sul com aviões e artilharia, o darling dos EUA no Cáucaso, Mikhail Saakashvili, com o rabo entre as pernas, aceitou o acordo negociado com a Rússia pelo presidente francês Nicholas Sarkozy, que preside no momento a União Européia. Anunciado apropriadamente pelo governo russo como uma vitória, ele determina que o regime da Geórgia abra mão do uso da força para a solução da questão das repúblicas autônomas; garante a continuidade das operações da força de paz russa e prevê a volta das tropas às posições anteriores. Mas o componente georgiano da força de paz, por ter covardemente atirado contra os russos, não mais poderá ingressar na Ossétia do Sul. A força de paz russa também está no controle da situação na república da Abkázia, junto do Mar Negro.

GARANTIA

O acordo garante aos russos, ainda, a tomada de “medidas adicionais de segurança”, para fazer respeitar o processo de pacificação, enquanto se aguarda um monitoramento internacional. Isto é, qualquer eventual agressão será respondida. Segundo o “New York Times”, após chegar ao acordo com a Rússia, Sarkozy aconselhou Saakashvili a aceitar logo, dizendo “ser o melhor que conseguira”. “É uma situação muito difícil”, advertiu: “os tanques deles [russos] estão a 40 quilômetros de Tbilisi [capital da Geórgia]”.

A situação explica a gritaria da Casa Branca, primeiro com Madame Condolezza ‘Chevron’ Rice, e depois o próprio Bush, com alguns dias de atraso. Mas quando Saakashvili começou a dizer que tropas dos EUA iriam assumir o controle de aeroportos e portos do país, foi desmentido pelo próprio Pentágono. Conforme a agência Reuters, o secretário de imprensa do Pentágono, Geoff Morrell, apressou-se a declarar que “nós não queremos, nem estamos precisando, assumir o controle de qualquer aeroporto ou porto para conduzir esta missão”. Provavelmente num momento de saudade do bebum Yeltsin, Rice reclamou que “a Rússia não está se comportando como o tipo de parceiro internacional que um dia disse querer ser”.

DEBANDADA

Já em Gori, as tropas russas organizaram o controle dos milhares de armas abandonados pelo exército georgiano em sua debandada rumo a Tsibili. Na quinta-feira, começaram a permitir o retorno de policiais georgianos à cidade, em seguimento ao cessar-fogo. Em Moscou, o chanceler russo Serguei Lavrov ironizou o alarido de W. Bush, dizendo que os EUA precisavam escolher entre manter uma relação com a Rússia, ou pelo seu “projeto especial” – como denominou o regime de Saakashvili. Na reunião da União Européia sobre a crise no Cáucaso, o chanceler sueco, Carl Bildt, manifestou sua descrença quanto às muitas elucubrações para botar o guiso no pescoço do gato. “Não há sinais de que a Rússia deixe ninguém mais entrar (na Ossétia do Sul). Não vejo realmente isso acontecer - no momento os russos estão firmemente no controle.”

Fonte: Hora do Povo

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