Santo de casa não faz milagres
A moça que matou os pais – e está cumprindo 39 anos de pena – ganhou pelo menos meia página nos principais jornais da semana passada. A mulher que foi presa por suspeita de ter mandado matar o marido milionário ganhador de um prêmio de loteria mereceu página inteira na Veja, além de farto espaço nos jornais.
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, em cuja gestão o desmatamento da Amazônia foi reduzido em 50% – e que recentemente recebeu um prêmio da ONU por seu trabalho em defesa do ambiente – só mereceu pouco mais do que dez linhas em alguns jornais. Isso nos mesmos dias em que os mesmos diários deram páginas e páginas sobre o relatório divulgado na sexta-feira (2/2), em Paris, pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).
Ao comparar essas notícias, inevitável a pergunta sobre quais são os critérios da imprensa ao falar de mulheres.
Por Ligia Martins de Almeida (Fonte: Observatório da Imprensa. Leia íntegra da matéria)
A moça que matou os pais – e está cumprindo 39 anos de pena – ganhou pelo menos meia página nos principais jornais da semana passada. A mulher que foi presa por suspeita de ter mandado matar o marido milionário ganhador de um prêmio de loteria mereceu página inteira na Veja, além de farto espaço nos jornais.
A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente, em cuja gestão o desmatamento da Amazônia foi reduzido em 50% – e que recentemente recebeu um prêmio da ONU por seu trabalho em defesa do ambiente – só mereceu pouco mais do que dez linhas em alguns jornais. Isso nos mesmos dias em que os mesmos diários deram páginas e páginas sobre o relatório divulgado na sexta-feira (2/2), em Paris, pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC).
Ao comparar essas notícias, inevitável a pergunta sobre quais são os critérios da imprensa ao falar de mulheres.
Por Ligia Martins de Almeida (Fonte: Observatório da Imprensa. Leia íntegra da matéria)
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