Ainda hoje recebi um péssimo artigo cheio de criticas. Pensei, muito e conclui: por que será que essa gente que diz saber tanto, não emprega sua ”sabença” para construir, ainda que fosse construir a carreira dos candidatos que eles tanto admiram.
Por Sebastião Verly de Oliveira Campos – Sociólogo.
Durante anos, dos quais muito me arrependo, ministrei aulas de Marketing e sempre contava a estória do comerciante que dirigiu-se ao seu consultor de negócios para reclamar que seu vizinho, com loja similar, não obedecia nenhum dos requisitos que ele ensinara. Os funcionários desengonçados não tratavam o cliente pelo nome, os preços eram iguais e os produtos do concorrente sempre piores. Depois de ouvir as queixas, o consultor apenas esclareceu: “você nota que tem duas pessoas monitorando e gerenciando o seu negócio. “
Esta crônica é para responder aos amigos que me mandam dezenas, talvez já tenha passado de uma centena de criticas à candidata 13, Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores.
Na política, aprendi com meu primo Tunico, quando eu tinha 12 anos de idade, que todos têm direito de divulgar suas idéias e que mais do que respeitar as propostas dos outros temos de mostrar as nossas qualidades, ideologia e projetos.
Tenho pela Dilma a maior admiração pelos ideais comuns, sonhando com um mundo onde as pessoas sejam de fato iguais. A terra tem de ter função social. A terra é do povo como o céu é do condor, está na música.
Estes amigos, enviam-me informações destorcidas pela ma fé, mas sempre citando o nome da Dilma Rousseff, candidata do Partido dos Trabalhadores à Presidência da República.
Ainda por uma questão inexplicável, gosto da Dilma até por ter sido a esposa do Galeno meu companheiro de Exército, no ano de 1961, quando servimos no 12 RI em Belo Horizonte.
Aproveitam para criticar o Presidente Lula, por ser quase analfabeto. De brincadeira, digo que o homem que inventou o alfabeto também era completamente analfabeto, como me ensinou o Millor. Falando sério, digo que para ser um bom político é preciso apenas ética e sensibilidade. Sensibilidade a vida cultivou em sua alma, pela vivência no meio da gente pobre. E umas biritinhas ajudam a aguçar ainda mais essa sensibilidade. Quanto à ética, ele mesmo proclamou através de toda a mídia que não existe um homem mais ético do que ele, Lula. Até agora ninguém contestou.
Dizem que JK, o político mais popular deste país, dizia: “Falem bem ou mal, mas falem de mim.”
Ainda hoje recebi um péssimo artigo cheio de criticas. Pensei, muito e conclui: por que será que essa gente que diz saber tanto, não emprega sua ”sabença” para construir, ainda que fosse construir a carreira dos candidatos que eles tanto admiram.
É uma minoria ignorante, alienada, bem fraquinha para dizer a verdade, mas têm a mídia a seus pés. Melhor dizendo, a mídia os tem aos seus pés.
Se não querem ajudar a construir esta pátria que 80% dos cidadãos brasileiros querem, poderiam pelo menos parar de gerenciar nossa campanha e irem cuidar da loja de seus candidatos.