27 abril 2006

Para se divertir




Do blog do Tião Lucena

20 abril 2006

VAMOS PARTICIPAR DESTE MANIFESTO

Carta aberta do povo brasileiro:
Em defesa do governo do Presidente Lula

O Brasil é uma nação desigual. No mesmo solo, convivem a riqueza e a miséria o doutorado e o analfabetismo e tantas outras desigualdades gritantes que afrontam a dignidade humana.

Porém, nunca como agora as classes menos favorecidas foram alvos de tanta consideração por parte do governo federal. Os projetos sociais implementados pela administração do Presidente Lula, como o Bolsa Família, o Bolsa Escola, o Pro Uni, a Farmácia Popular, o Luz Para Todos, entre outros, estão, de fato, promovendo o resgate da cidadania dos pobres desse país, relegados
durante décadas ao papel de coadjuvantes da História Brasileira, servindo apenas como mão-de-obra barata para ampliar as vantagens econômicas e sociais desfrutadas pelas elites.

O projeto de nação igualitária e justa que sonhamos começou a ser realizado quando a administração do Presidente Lula teve início. Estamos vivenciando um momento único: a construção da história. Não temos dúvidas de que a atuação do Governo Lula é uma das ferramentas que está permitindo a transformação do poder nesse país.

No entanto, essa atenção do governo aos mais pobres despertou a ira de muita gente, aqueles que sempre viveram às custas da exploração do povo.
Acostumadas a ser as únicas beneficiárias dos recursos produzidos pela nação as elites desencadearam, com o apoio de parte expressiva da mídia nacional, uma campanha como poucas vezes se viu para inviabilizar o governo do presidente Lula. No entanto, depois quase 1 ano de bombardeio intenso de duas CPIs, com cobertura ampla e engajada da mídia, o prestígio do presidente continua inabalável. Isso porque, além dos benefícios proporcionados pela política social e econômica, o povo percebe que as instituições da República estão cumprindo a sua função. As irregularidades estão sendo apuradas e os responsáveis punidos pela Justiça. Nunca a Polícia Federal e o Ministério Público atuaram tanto contra a corrupção, bem diferente dos anos do governo de Fernando Henrique Cardoso, quando o Procurador Geral da República ficou conhecido como Engavetador Geral, por esconder na gaveta todos os processos que contrariavam os interesses do governo FHC.

Como a campanha sistemática contra o presidente não afetou o prestígio do presidente Lula, que continua liderando as intenções de votos para a próxima eleição presidencial, surge agora, no bojo do movimento oposicionista, rumores cada vez mais fortes sobre a proposta de impeachment do presidente da República, patrocinada por setores reacionários da Ordem dos Advogados do Brasil, com o apoio entusiasmado do PSDB e do PFL (este de tradição golpista que remonta a velha UDN e passa pela Arena, que apoiou a ditadura militar) e da mídia que não suporta ver o povo como protagonista da História.


A estes que pretendem espezinhar a vontade do povo brasileiro manifestada na votação histórica obtida pelo presidente Lula, e corroborada atualmente pelas pesquisas eleitorais, um aviso: não ousem afrontar os desígnios do povo. Não queiram ver o circo pegar fogo! Nós que apoiamos o governo do Presidente Lula vamos perseverar na luta para que o presidente termine o seu mandato e concorra à reeleição, como é seu direito. Não vamos tolerar tentativas golpistas patrocinadas por setores retrógrados da sociedade que querem a volta da política de privatização implementada pelo governo do PSDB-PFL.

Não ao golpe!
Não ao impeachment!
Pela reeleição do Presidente Lula!
Lula não está só porque Lula é muitos! Lula somos todos nós!

Com o intuito de reforçarmos nosso apoio ao Presidente Lula, redigimos esta carta, com o apoio de vários grupos, blogs e comunidades. A proposta e colhermos maiores números de assinaturas, para encaminharmos ao Presidente Lula, mídia, OAB, enfim a todos os órgãos possíveis.
Mostre o seu apoio assinando e colhendo assinaturas de parentes, amigos, etc. que não têm acesso à internet. Para assinar bastam enviar seu nome, Profissão, Cidade e Estado para o email abaixo:

companheiro.lula@yahoo.com.br

13 abril 2006

Estou com Lula

Por Hilda Lima

Essa oposição não vai parar por aqui, não. Daqui para frente o inferno vai continuar. Já estão pressionando o MP para denunciar Lula por crime de responsabilidade. A OAB planeja o pedido de impeachment. Isso porque apesar das investidas não conseguiram enterrar a possibilidade de reeleição do Lula.

Enganam-se os caseiros, os motoristas e outras pessoas de pequeno poder aquisitivo que acreditam estar tomando o melhor caminho ao caírem no canto tucano e atacarem o Lula.

Gostemos ou não, os pobres do Brasil só têm uma chance de melhorarem suas condições de vida. É através do Governo Lula.

Não adianta a oposição ficar de dedos em riste, apontando erros de cx 2, ou mensalão ou compra de apoio político.

Quem tiver juízo vai entender que PSDB, PFL são partidos (seus membros tambem) que representam a elite econômica brasileira. Alguns, mais importantes e pomposos, são porta-voz da elite econômica internacional.

Desde que o mundo é mundo rico explora pobre, a vontade do rico se impõe sobre a necessidade do pobre.

Aos menos favorecidos nada é permitido.

Ousamos eleger um presidente e eles acham que fomos longe demais.

As cartas estão na mesa. Cada um tome a decisão que for melhor.

Eu fico com Lula.

12 abril 2006

Comendador Arcanjo afirma que negociações ocorreram.

“No depoimento de hoje para o delegado federal o Comendador Arcanjo ficou em silencio a maior parte do tempo, pois segundo o advogado dele, não houve tempo para o acesso aos documentos que foram periciados pela Polícia Federal. Mas ele confirmou que houve participação nas campanhas eleitorais.”
Hoje o Senador Antero vai dormir com o olho aberto, seus dias de bom diva no Senado logo vão acabar. Vamos ver se agora ele segura um pouco a sua euforia com as palavras de acusação sobre o nosso governo. Quero ver até aonde vai a ética do Senador e de seu Partido.

Vera
Mídia sempre Mídia

Frases de impacto:

Geraldo Alckmin em o Globo Online:

.... Na realidade, o PT chegou lá no fundo do poço, jamais VISTO na corrupção na gravidade que o Brasil vive.

Tradução: Por que a corrupção que não se viu, não dá para analisar, que o diga o PSDB/PFL.

Manchete da folha Online:

“Ministério Público vai procurar provas contra Lula”

Comentário: Claro que só podia ter saído do Blog do Josias, agora eu pergunto o seguinte: O Ministério Público vai procurar provas a mando de quem??? Faz algum sentido para vocês, PROCURAR PROVAS?????

Frases sem sentido:

Geraldo Alckmin em o Globo Online:

- Perguntado se tinha ficadomagoado (reprodução de acordo com a internet) com as denúncias contrao filho, Alckmin garantiu que não nenhuma relação entre a sociedade de Thomaz e a filha acupunturista. (Os erros não são meus, é como esta escrito no artigo.)
- Infelizmente vida pública é pública, como dizia o doutor Ulysses Guimarães. Menino sério, microempresa, trabalhando. Não tem nenhuma relação com o governo. Absolutamente nenhuma-afirmou.

Comentário: Meu filho de 12 anos escreve melhor que este jornalista.

Vera
NÃO AO IMPEACHMENT PARA O NOSSO PRESIDENTE!

O procurador-geral da República, investigou nestes 8 meses e chegou a conclusão que houve mensalão. E que 40 pessoas estão envolvidas, sendo que deixe me ver.... umas 12 pessoas ou mais são do PT, 6 de outros partidos e o restante empresários. Todos os nomes estão aqui, basta conferir.
A CPMI dos Correios, gastou rios do nosso dinheiro, viajando até para o exterior, para descobrir o que o procurador-geral da República descobriu sem sair de nenhum lugar, sem holofotes. E ambos chegaram a mesma conclusão, somente que por um lado o Procurador-Geral da República apresenta em um relatório de 135 páginas, enquanto na CPMI dos Correios foi preciso um relatório de 1839 páginas, que o mensalão existiu. Eu como cidadã brasileira estou curiosa e acredito que muitos também o estão, em saber quais são os DEPUTADOS FEDERAIS que foram pagos para votarem junto com o governo. Eu gostaria de saber como cidadã, até aonde vai o meu direito para pedir a quebra de sigilo de todos os DEPUTADOS FEDERAIS, inclusive o seu, Deputado Rodrigo Maia, que faz parte de um partido que nunca esteve a frente de nada, apenas atrás na retaguarda, esperando umas migalhas como foi entregue agora, a prefeitura e governo de São Paulo. Mas faz bem o seu serviço, e por isso também quero a quebra de seu sigilo.
E através de todas estas conclusões voltou a legenda que todos os jornais, junto com a oposição queriam “O IMPEACHMENT DO PRESIDENTE LULA”. Sr. Deputado Rodrigo Maia, OAB e quem mais insiste neste objetivo, o senhores não lêem pesquisas? Aonde o senhor leu que o povo quer o impeachment do Presidente Lula. Tanto não quer, que ainda vota nele para Presidente de novo. Ele continua na liderança, apesar de todos vocês.
Então fiquem quietinhos e respeitem a maioria do povo. Será que isso é possível???
Claro que não é possível, este povo que vota no Presidente Lula, não merece o respeito do Deputado do PFL, nem o respeito da OAB do Sr. Busato, junto com o Sr. Reale Jr. (futuro alguma coisa no suposto governo do Picolé de Chuchu ou será Serra). Esta parte do povo é aquela que vocês junto com o seu ex Presidente FHC, considera da classe pobre, sem direitos, inclusive de chegar a algum dia a ser Presidente do NOSSO Brasil.

Vera
CAMPANHA PESSOAL

O RICO RI À TOA. FHC QUE O DIGA

“Pobre quando chega lá em cima acha que é outra coisa”, diz o próspero sociólogo.

Há quem acuse a televisão de ser o templo da vulgaridade. Essa discussão faz pouco sentido quando se consideram programas exibidos entre as altas horas da noite e as baixas da madrugada, hora em que a população mais modesta recupera as forças para a próxima jornada de trabalho. Uma pequena fatia da sociedade dedica-se ao lazer a essa hora. Talvez por isso, por sentir-se entre seus pares, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso tenha se permitido um bate-papo tão franco no Programa do Jô exibido pela TV Globo na madrugada da quinta-feira 6.

FHC, entre uma gargalhada e outra, admitiu a possibilidade de ter havido compra de votos de parlamentares para aprovar, em 1997, a emenda que permitiu a sua reeleição à Presidência, em 1998. À época, o governo tucano foi eficiente em impedir a instalação de uma CPI para apurar o caso. Tinha um rolo compressor no Congresso e a simpatia da mídia brasileira. Sem grandes protestos, o lixo foi para baixo do tapete.

Coisas do passado. No presente, Fernando Henrique Cardoso – amante da candidatura do ex-prefeito José Serra à Presidência – dedica-se a, protocolarmente, defender o presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, dos ataques envolvendo o ex-governador de São Paulo com supostas improbidades ocorridas no banco estadual Nossa Caixa. Preferencialmente, no entanto, o ex-presidente dedica-se ao hobby recém-adquirido: atacar Lula e o PT.

Dominado mais uma vez pela vaidade, FHC não conseguiu sufocar uma visão preconceituosa comum à elite brasileira. Na receita do sociólogo “você não deve mudar o seu jeitão quando chega ao poder. Pobre quando chega lá em cima acha que é outra coisa”.
A frase traz também uma surpresa. Evidentemente, ao se referir aos pobres com tamanha desenvoltura, o professor aposentado Fernando Henrique Cardoso supõe-se rico. Não só de espírito, mas, também, de bens materiais. Que fique anotado esse dado com a devida atenção.

Carta Capital

11 abril 2006

MEMÓRIAS DO FUTURO
A imprensa e Lula em 2106

Urariano Mota

Imaginem o historiador que buscar compreender o Brasil nos próximos cem anos. Imaginem esse nobre homem a pesquisar o Brasil nos jornais brasileiros de 2006. Imaginaram? Agora vejam esse herói, que soube, em estrela remota, da viagem espacial de um brasileiro, e por isso procura um tal de Pontes, Bridges, ou algo assim.

Vejam então o que ele verá na Folha de S.Paulo de 31/3/2006:

"O vôo de Marcos Pontes (444º astronauta ao espaço) é, na realidade, uma grande jogada eleitoreira do governo. Ela não irá contribuir em nada para reafirmar o programa espacial brasileiro. (...) Sob o ponto de vista político, a Missão Centenário só terá repercussão no Brasil nas classes menos esclarecidas. Aliás, a associação do envio do astronauta brasileiro com o vôo do 14 Bis vai colocar em evidência que o Brasil, em cem anos, sofreu um grande atraso".

Ah, então o primeiro astronauta brasileiro existiu para resolver a sorte de uma eleição, o historiador pensará. Mas como esse vôo somente repercutiu entre os ignorantes do país, que eram a maioria, esse projeto eleitoral do espaço somente poderá ter sido mesmo um sucesso. Até mesmo no Congresso, porque...

"O deputado federal Geddel Vieira Lima (BA), da parcela oposicionista do PMDB, compara Marcos Pontes com Lula:

- O astronauta quase não sente o efeito da lei da gravidade. O presidente espera passar ao largo da gravidade da lei".

Se as leis se votavam no Congresso, estaria então o excelso deputado a lutar pela derrota do projeto da lei de gravidade?

Oh não, ó não, por favor, e o nosso historiador vai mais adiante:

"Com o dinheiro gerado por nossos impostos, estão sendo pagos US$ 10 milhões à empresa espacial russa para colocar um astronauta brasileiro em órbita. O Brasil precisa mesmo disso? É prioridade? Ou há nisso um fortíssimo odor da intenção de o governo (?) Lula utilizar esse evento como mais um espetáculo de autopromoção?"

Estaria então o selecionado leitor da seção de cartas ("Painel do Leitor") da Folha (31/3) a confundir a ISS, International Space Station, com o ISS, Imposto Sobre Serviços? Que estranhos times in the night, não é isto? Confusão total e absoluta na cabeça do historiador. Em razão do que desistirá de ir adiante ao ler o título de um texto de 3/4/2006: "Agenda de hoje inclui lançamento de moeda". Mais uma teste para a lei de gravidade, quase derrubada pelo Congresso, pensará.

Mar, céu e terra

Então o nosso futuro historiador mudará de página, de periódico, de documento. E vê, enquanto os olhos passeiam pela tela do tempo de 2006: "Lula defende frango contra alarde sobre gripe", e por não entender como pode aquele presidente do começo do século, além de sindicalista, político, referência na esquerda mundial do século 21, ter sido também um defensor em tribunais dos animais frangos, e contra alardes "sobre", on, em cima da maldita influenza, procura ler com mais atenção a página do jornal que se chamava O Globo, 8/4/2006.

E leu, com dificuldade, porque o Globo não se permitia mais copiar e colar na sua mind:

"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu ontem o papel de garoto-propaganda ao degustar pratos à base de frangos após assinar atos reforçando as medidas para impedir que a gripe aviária entre no país".

Ah, bom, defensor do frango quer dizer defensor dos criadores da ave, porque ao frango mesmo o presidente prefere defendê-lo bem assado. E passa a ver mais de 100 jornais de todo o Brasil a falar da gripe aviária e da sua intima relação com o governo Lula. A saber, pelos mais diversos títulos: "Consumo mundial de aves cai até 25% com o temor da gripe... o governo Lula ontem", ou, ainda, "Para presidente, doença não chega ao país", na Veja, que alguns chamam de "ora, veja!", em igual galopar.

Então o nosso historiador do futuro faz uma impressionante descoberta. Em 2006, na imprensa brasileira todos os fatos, todas as coisas, todos os acontecimentos, fossem do mar, da terra, do ar, do pensamento, dos répteis, das temíveis cobras corais, dos peixes até o mico-leão-dourado, todos os reinos e possíveis ocorrências se relacionavam, sempre, com o governo Lula. Para mal, of course.

Por exemplo, ao pensar em Luxemburgo, o técnico de futebol, o novo-rico daqueles velhos anos, lá aparecia na tela:

"Luxemburgo testa fama de rei do ponto - Vanderlei Luxemburgo ostenta o melhor histórico do futebol brasileiro quando o campeonato é disputado em pontos corridos", e ao lado, muito a propósito: "Opine: O Governo Lula demonstrou até agora que: a) O importante é reforçar o `cofre´ para as futuras eleições; b) Vale tudo para livrar a pele de quem aproveitou a passagem pelo governo...." (jornal Agora MS, 29/3/2006).

Creiam, não há exagero nessa antecipação do futuro. Porque o historiador viu a propósito do mico-leão-dourado, naquele espantoso 2006:

"Entidades aproveitam ONGs para servir a propósitos obscuros - ... São entidades que defendem causas que vão da proteção do mico-leão-dourado ao direito de madeireiros clandestinos cortar árvores na Amazônia...".

E finalmente a relação entre o presidente e os macaquitos lindos, no mesmo texto:

"Com o governo do PT, as ONGs e o Estado brasileiro exercitam uma simbiose sem precedentes. Quando a oportunidade se apresentou, o presidente Lula não hesitou em colocar em público um boné vermelho do MST..." (24 Horas News, 23/3/2006).

E as buscas, e as espantosas associações ocorriam, na liberdade mesma do pensamento, correspondida nas mais absurdas relações por todos os jornais. O historiador foi pensando:

MAR - "Consideram não ser impossível que Lula acabe se saindo muito mal do mensalãogate, caseirogate... Se o mar de lama avança, abre-se um vácuo na sucessão presidencial" (Folha de S.Paulo, 5/4/2006).

CÉU - "Lula é um bom relações-públicas. Mas o Brasil precisa mais que isso. E rápido. Minha intuição é que esse céu de brigadeiro no mundo vai acabar" (Entrevista, modo de dizer, entrevista de Fernando Henrique Cardoso à revista Exame, 31/3/2006)

TERRA - "Invasões de terra mostram 'desencantamento' com Lula" (BBC Brasil, 22/3/2006)

"Ele empunhou a bandeira brasileira, conversou com crianças em uma escola, com os repórteres e até com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva... os cerca de US$ 10,5 milhões que o Brasil pagou para a Rússia lançar Pontes a bordo de um foguete Souyz seria melhor gasto em pesquisa aqui na Terra" (Do correspondente do New York Times no Brasil, em 8/4/2006)

Matou a pau

E, acreditem, até mesmo diante de palavras que evocavam e invocam sentimentos bons na alma, positivos, ocorria uma coisa ruim :

AMOR - "Estou revoltado com as críticas do PT - ... Então o Lula vem aqui... Me perguntaram do Rosinha, e eu disse: `Rosinha, leia o relatório, pelo amor de Deus, você está me decepcionando´". (Entrevista do relator da CPI dos Correios, na Gazeta do Povo, 8/4/2006)

Então o nosso historiador em 2106, por piedade a quem o adivinha cem anos antes, resolveu encerrar a pesquisa com a primeira página dos jornais brasileiros do sábado, 8/4/2006.

Na Folha de S.Paulo, uma trabalhadora da Varig chorava, e abaixo da foto aparecia:

"Crise no governo/Violação de sigilo - PF pede que o Coaf explique investigação sobre caseiro".

No Globo, mostrava-se uma foto com o título "Frango, Gripe, Lula e Inflação". Nela o presidente mastigava uma coxa de galinha, sob o olhar oblíquo, atravessado, de um cozinheiro.

No Estado de S.Paulo, "Bombas matam 79 em atentado no Iraque", pero, ao lado, "PF suspeita de procedimento ilegal do Coaf em relatório contra caseiro".

E no Jornal do Brasil, "Governo rejeita socorro à Varig e crise se agrava".

Pero nada, nada se comparava ao incidente de uma peçonheta cobra coral que atravessou o caminho do presidente em 2003, o historiador lembrava. Fora em Buíque, Pernambuco. Um agricultor, para defender o seu presidente, matou a cobra a pau. Pergunta de matéria do Estado de S.Paulo (29/4/2003):

"Morte de cobra em Buíque foi crime ambiental?"

Que país singular, se disse o historiador. E subiu para mais confortável estrela.

Observatório da Imprensa

10 abril 2006

PSDB e Antero em como fazer falcatruas sem ser punido.

Não vamos esquecer o caso Banestado, todos falam que o PT junto com Mentor encerrou a CPI do Banestado, mas não foi o que realmente ocorreu:

CPI da discórdia
Antero justifica encerramento sem votação do relatório

Bombardeado pelas críticas dos governistas, o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) justificou em nota oficial na tarde desta segunda-feira (27/12) o fato de ter encerrado a CPI mista do Banestado sem promover a votação do relatório final apresentado pelo deputado José Mentor (PT-SP) há pouco mais de uma semana.

Barros, que presidia a CPI, nunca escondeu as divergências com o relator da comissão. O relatório de Mentor deixou de fora diversos políticos que eram apontados como beneficiários das remessas irregulares de dinheiro para o exterior através das contas CC-5. No entanto, o texto elaborado pelo deputado petista sugeriu o indiciamento do ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta, e do ex-presidente do Banco Central no governo FHC, Gustavo Franco.

O relatório foi duramente criticado pela oposição que ficou insatisfeita com o baixo resultado da CPI, uma vez que era esperado o apontamento de vários políticos, como o ex-prefeito Paulo Maluf.

Na apresentação do relatório, deputados e senadores do PSDB acusaram Mentor de querer manchar a imagem do ex-presidente Fernando Henrique com a sugestão do indiciamento de Franco, enquanto deixou de fora Maluf, que apoiou a prefeita Marta Suplicy no segundo turno das eleições paulistanas.

Barros justificou sua decisão em encerrar a CPI, alegando que não havia necessidade de votar o relatório. De acordo com o senador, o Ministério Público Federal já recebeu três relatórios: o de Mentor, o de Barros e o do deputado Edmar Moreira (PL-MG). Segundo ele, a votação de um dos relatórios invalidaria os outros. Para o presidente da CPI, os documentos e provas encaminhados pela comissão parlamentar ao Ministério Público já são suficientes para que os responsáveis sejam incriminados. “A CPMI do Banestado cumpriu com suas obrigações e não protegeu ninguém”, destacou.

Para tentar garantir a votação do relatório, o deputado José Mentor ameaça recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Leia a nota oficial do presidente da CPI do Banestado

Os resultados da CPMI DO BANESTADO

1. A CPMI do Banestado cumpriu com suas obrigações e não protegeu ninguém.

1.1. Todos os documentos reunidos na CPMI - as bases de dados das contas CC5, do Banestado em Nova Iorque, da Beacon Hill, do MTB Bank e do Delta Bank - já foram enviados ao Ministério Público, à Polícia Federal e à Secretaria da Receita Federal. O plenário da CPMI autorizou essa transferência, ao aprovar o requerimento 253, em agosto de 2003.

1.2. Com base nesses documentos, a Polícia Federal já realizou a Operação Farol da Colina, que resultou na prisão de dezenas de pessoas, e a Operação Zaqueu, no Amazonas, cujos suspeitos foram identificados na base de dados da CPMI.

1.3. Já a Receita Federal, a partir dos dados fornecidos pela CPMI de operações das contas CC5 no ano de 1998, abriu procedimentos fiscais para recuperar R$ 1,5 bilhão em créditos tributários de pessoas e empresas que não declararam ao IR suas operações financeiras externas. A Receita está analisando os dados referentes aos anos de 1999, 2000, 2001 e 2002 e adotando os procedimentos para a cobrança dos impostos devidos.

2. O fato de a CPMI não ter votado um relatório final não invalida e nem prejudica o trabalho de investigação e a punição dos culpados.

2.1. Independente do relatório final, já foram enviados ao Ministério Público, à Polícia Federal e à Secretaria da Receita Federal todos os documentos reunidos, para o prosseguimento das investigações e possível indiciamento dos que cometeram crimes de evasão fiscal e remessa ilegal de recursos.

2.2. Todos os documentos reunidos pela CPMI foram recebidos oficialmente e autuados. Os documentos oriundos do exterior foram carimbados no consulado do Brasil em Nova Iorque, ou seja, foram consularizados, portanto são legais e oficiais perante as autoridades brasileiras.

2.3. O Ministério Público Federal está recebendo os três relatórios finais apresentados à CPMI do Banestado: do relator José Mentor, do presidente Antero Paes de Barros e do deputado Edmar Moreira, além dos documentos que eles mencionam. Ninguém foi poupado. Cabe exclusivamente ao Ministério Público, a partir de agora, apresentar denúncias contra as pessoas que considerar suspeitas.

2.3.1. Se fosse aprovado apenas um relatório final, outros dois seriam invalidados. A decisão da CPMI amplia o foco da investigação e aumenta a relação de suspeitos.

2.4. Não compete à CPMI colocar sob suspeita ou invalidar os indícios e provas reunidos no curso das investigações. Admito que os advogados dos indiciados possam ter a preocupação de questionar a validade dos documentos. Ao Congresso Nacional compete encaminhá-los aos órgãos incumbidos de propor ação penal, cobrar tributos e recuperar ativos.

Senador Antero Paes de Barros
Presidente da CPMI do Banestado
Brasília, 27 de dezembro de 2004.

Revista Consultor Jurídico, 27 de dezembro de 2004


O CASO BANESTADO é o que eles ( PFL e PSDB ) mais querem que caia no esquecimento,
porque envolve, além do Serra, variados figurões do governo FHC.
Fotos: Prensa Tres/Arte: Galismarte
Personagens (no sentido horário): José Serra, Wigberto Tartuce, Jorge Bornhausen, Valéria Monteiro, Ricardo Sérgio Oliveira, delegado José Francisco Castilho Neto, perito Renato Barbosa, Sérgio Motta e o procurador Luiz Francisco

Mantenho uma pasta com algumas informações e artigos sobre o Bornhausen e copio aqui matéria sobre o assunto, com as fontes, que não podemos deixar morrer:

Em junho de 2002, por exemplo, a revista Isto É denunciou: "Na investigação sobre remessa ilegal de dinheiro, Polícia Federal acha boleto bancário em nome de Bornhausen". A matéria descrevia em detalhes um megaesquema de corrupção no envio irregular de bilhões de dólares do Brasil ao exterior.

"Na papelada encontrada por investigadores americanos na agência do Banestado em Nova York havia um boleto bancário no valor de R$ 185 mil em nome de Jorge Konder Bornhausen". Esse montante teria saído da agência do Banco Araucária em Foz do Iguaçu. Em seguida, passou por um offshore num paraíso fiscal e desembarcou nos EUA. Com 35 mil páginas, o relatório da PF revelava a movimentação de 137 contas suspeitas feita através da CC-5. Entre 1992 e 1997, pessoas e empresas utilizaram este recurso para enviar ilegalmente ao exterior R$ 124 bilhões. Deste montante, a PF identificou quase R$ 12 bilhões que provinham de dinheiro sujo, "procedente de corrupção, tráfico de drogas e de armas e outros ilícitos" [2].

Estranhamente, FHC arquivou o dossiê da PF e ainda afastou o delegado José Castilho Neto, responsável pela investigação. "O estopim foi a divulgação do nome do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen, entre os envolvidos no esquema de lavagem de dinheiro". A investigação ainda incriminou vários tucanos de alta plumagem, como o próprio FHC, José Serra e o falecido Sérgio Mota [4]. Revelou que o Banespa, sob controle do PSDB, usou este mesmo esquema de lavagem para enviar US$ 50 bilhões ao exterior em 1997. O Banestado quebrou em 1998, num escândalo que causou prejuízos de US$ 200 milhões para seus quatro mil clientes. Essa lavanderia mundial foi uma das fontes de recursos do condomínio PSDB-PFL.

Jorge Bornhausen também aparece em outros casos sinistros. Segundo o deputado Eduardo Valverde (PT-RO), ele esteve diretamente envolvido no escândalo da Pasta Rosa, que relacionou 49 parlamentares que receberam dinheiro para suas campanhas da Febraban e do Banco Econômico que nunca foi contabilizado - o famoso caixa-2. Luiz Carlos Bresser Pereira, tesoureiro da campanha de FHC em 1994, reconheceu publicamente que cerca de R$ 10 milhões destes recursos não foram contabilizados. O senador ainda é citado no caso da Feira de Hannover, "em que sua filha, sócia de uma empresa, ganhou sem licitação um contrato de quase R$ 17 milhões para a organização da feira. Jorge Bornhausen foi o principal defensor do governo FHC porque obtinha vantagens, não era por ideologia", ironiza o deputado petista.

Em junho de 2003, os procuradores Luiz Francisco de Souza, Raquel Branquinho e Valquíria Quixadá entregaram à Receita Federal cerca de seis mil documentos sobre 52 mil pessoas que lavaram US$ 30 bilhões nos EUA a partir do Banestado de Foz do Iguaçu. O maior foco de investigações recaiu sobre "a família do sr. Jorge Bornhausen, do PFL, cujo banco familiar, o Araucária, lavou ao menos US$ 5 bilhões nesse esquema, que envolvia dinheiro de traficantes, de doleiros, mas sobretudo das sobras de campanhas eleitorais" [5]. Todos estas graves denúncias, infelizmente, não fluíram no conciliador governo Lula. Elas bem que poderiam desmascarar muitos dos que hoje pousam de políticos honestos e esbanjam arrogância.

O informante
Vamos aderir....

Nogueira Jr. do blog Brasil! Brasil!

“Para não ver o Brasil se transformar em uma Daslu não vote no Picolé de Chuchu”.

Esta frase esta circulando em adesivos em dois Estados: Brasília e Rio de Janeiro, até motorista de táxi estão aderindo.

Que tal ajudarmos?

Vera
FHC – Palavras que traduzem sua visão do Brasil

Pobres e ricos
Jornal do Brasil - 10/04/2006

Fernando Henrique Cardoso, talvez se considerando homem rico, disse, em programa noturno de televisão, que os pobres quando chegam ao poder perdem o sentido do que são. Vale a pena transcrever a frase, tal como a divulgaram os jornais deste fim de semana: ''Você não pode mudar o seu jeitão quando chega ao poder. Pobre, quando chega lá em cima, pensa que é outra coisa''.

O que o presidente parece ter dito é que os pobres, ao chegarem ao poder, pensam que podem mandar, que são inteligentes e capazes. Mas - é o que se pode deduzir do que disse - os pobres são pobres, não são outra coisa. Devem ficar em seu lugar.

O ex-presidente da República, servidor do Estado, foi sempre remunerado pelo trabalho do povo brasileiro, e seu pai, respeitável oficial do Exército, também foi servidor público. Fernando Henrique se tornou bem jovem - e pelo próprio mérito - professor de sociologia da Universidade de São Paulo. O golpe militar o afastou da cátedra, mas não lhe atingiu a remuneração, porque o aposentaram prematuramente. No exterior, o professor Cardoso contou com a solidariedade internacional, dando aulas aqui e ali, e pelo que se sabe o magistério não confere mais do que uma vida digna, sem faustos, nem dificuldades maiores aos que a ele se dedicam. Podemos, portanto, aceitar que o ex-presidente não tenha falado em nome dos ricos. Ao ser entrevistado pelo irreverente Jô Soares, respondeu como um homem vindo da alta classe média, que se enriquece graças ao excepcional conhecimento que adquiriu na Presidência da República. Isso o autoriza a cobrar dezenas de milhares de dólares por conferência que profere, aqui e no exterior. Assim, por tudo isso, o professor Henrique Cardoso se autorizou a criticar Lula, não por ser Lula, mas por ser pobre. Aos pobres está vedado o poder, porque - é o que diz o sociólogo -, quando chegam lá, pensam que são outra coisa. Pensam que deixaram de ser pobres.

Estaria o ex-presidente se referindo apenas a Lula, ou a outros pobres que chegaram à Presidência da República? O torneiro mecânico é o primeiro trabalhador manual a chegar ao mais elevado cargo executivo em nosso país, mas não é, como registra a História, o primeiro de origem pobre. Houve outros pobres, e a memória nacional registra pelo menos cinco deles, à direita e à esquerda: Nilo Peçanha, nascido em Campos, de família modesta; Arthur Bernardes, filho de simples funcionário público, que teve que trabalhar para custear seus estudos; Juscelino Kubitschek, órfão, filho de professora primária, telegrafista enquanto estudava medicina; Jânio Quadros, filho de controvertido advogado do Mato Grosso, professor de ginásio quando entrou para a política; e Itamar Franco, órfão de pai, que trabalhou desde a adolescência. Todos eles tiveram que enfrentar fortes dificuldades na juventude, e a biografia de Fernando Henrique não registra esse incômodo. Naquele tempo, em que o país era menos desenvolvido, o Estado cuidava mais dos seus servidores do que dos banqueiros, e o general Cardoso pôde proporcionar conforto e educação esmerada aos filhos com o honrado soldo que lhe cabia. Hoje, e com a ajuda de Fernando Henrique, as coisas mudaram.

Deslumbrar-se com o poder não é maldição dos pobres. Quem não se recorda do fascínio que as pompas e glórias do cargo exerceram sobre o príncipe sociólogo? Em seu caso, sempre houve o desdém sobre o resto dos brasileiros. O próprio Jô Soares, que o entrevistou na semana passada, abriu um de seus programas vestido jocosamente como roceiro e usando chapéu de palha, porque o presidente dissera, horas antes, que os brasileiros são todos caipiras.

O ex-presidente governou o país como se estivesse sentado no mais alto trono do mundo, e isso faz lembrar cáustica frase de Montaigne sobre a anatomia e a arrogância do poder. Estava ausente de nossas dificuldades, preocupado em brilhar nas cortes européias e nos jardins de Harvard e Oxford. Mas não deveria ter dito o que disse. Como escreveu, em uma de suas crônicas, o inexcedível Rubem Braga, os pobres são muito orgulhosos. Devem ter anotado a ofensa.

Assim sendo, vai ser difícil aos tucanos derrotar Lula.

09 abril 2006

PSDB não tem freio.....

Senador Álvaro Dias (PSDB-PR) quer proibir ministro do STF de dar
habeas corpus a investigado por CPI

João Novaes e Edson Monteiro

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) quer proibir os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) de conceder liminares em habeas corpus para garantir o direito ao silêncio de depoentes que são chamados às CPIs (comissões parlamentares de inquérito) como testemunhas, mas que, na prática, irão depor na condição de investigados. O senador também quer proibir os ministros de conceder liminares em mandados de segurança para evitar quebras de sigilo bancário e fiscal.
Segundo informou a assessoria de imprensa do Senado, a PEC (proposta de emenda à constituição) n° 5, de 2006, acrescenta alínea e parágrafo ao artigo 102 da Constituição e prevê que somente poderão ser deferidas pelo plenário do STF as decisões liminares nos casos de mandado de segurança, habeas corpus, ação popular e ação civil pública propostos contra atos privativos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Com a medida, que está sendo analisada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Álvaro Dias espera garantir maior liberdade para os trabalhos das comissões de inquérito. "Queremos que a responsabilidade seja compartilhada. As atuais decisões monocráticas podem levar à interpretação de que atendem a interesses político-partidários, uma vez que os ministros são nomeados pelo presidente da República" disse o senador.
Na opinião de Álvaro Dias, o atual mecanismo de concessão de liminares por apenas um ministro do Supremo muitas vezes tem obstruído os trabalhos de investigação das CPIs.
Previsto pelo artigo 5º, inciso LXVIII da Constituição, o habeas corpus chegou a ser suspenso durante a ditadura militar, pelo AI-5 (Ato Institucional nº 5), de 13 de dezembro de 1968, e foi restabelecido dez anos depois, em 1978.
O habeas corpus deve ser concedido, segundo a Constituição, "sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder". O mandado de segurança está garantido constitucionalmente pelo mesmo artigo 5°, inciso LXIX, para "proteger direito líquido e certo, não amparado por hábeas corpus ou hábeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público".
Para o advogado Pedro Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a PEC não deve passar da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado. "Se isso ocorrer, se for aprovada, certamente haverá questionamento, e o STF julgará inconstitucional a medida", afirmou o especialista. "O habeas corpus é cláusula pétrea (que não pode ser alterada) e não pode sofrer restrição", disse Serrano. "O habeas corpus existe exatamente para evitar o dano imediato à pessoa e deve ser concedido rapidamente, por isso não pode ser restringido."
A opinião é partilhada pelo também professor de Direito Constitucional da PUC Roberto B. Dias da Silva. Para ele, a PEC é uma restrição de garantias fundamentais. "Em determinadas situações, a utilização desse recurso precisa ser tão urgente que, se você tiver que esperar para reunir todos os ministros, sua garantia de defesa fica inviabilizada", afirmou.
O plenário do STF se reúne regularmente em sessões ordinárias nas tardes de quarta e quinta-feira, mas pode se reunir extraordinariamente.
"Alega-se, contra a proposta, que há necessidade de tempo para se reunir o Plenário do Supremo. Mas se o tempo vale para o cidadão que se sente ameaçado em seus direitos, por que também não valeria para o Congresso, que precisa levar adiante as suas investigações?", disse o senador Álvaro Dias.
Pedro Serrano argumenta que "a polícia está acostumada com decisões determinando que um preso seja libertado ou contrárias a uma quebra de sigilo". Para o constitucionalista existe uma "falta de preparo" das CPIs, "o que se comprova pelo fato de a CPI dos Bingos ter se desviado completamente de seu foco inicial e ter passado a investigar as denúncias do caseiro". Segundo Serrano, "qualquer investigação, para ter êxito, deve se concentrar em um objeto e, se surgirem novos objetos a serem investigados, que sejam repassados a outros investigadores".
Dias da Silva até aceita que a PEC possa ser aplicada nos casos em que houver tempo para o plenário do Supremo julgar o pedido antes da convocação da CPI. "O habeas corpus é um medida preventiva. Se houver tempo para defesa, tudo bem. É o caso, por exemplo, do intimado conseguir impetrar o pedido uma semana antes da data sua convocação. Nesse caso não vejo problemas".
O problema, segundo Dias da Silva, é se essa aplicação se tornar regra geral, ou seja, para todos os convocados de CPIs. "Ela não pode ser imposta sob pena de a testemunha que é intimada na quarta-feira ter que depor na sexta, quando não há sessão no plenário. Ela simplesmente inviabiliza o direito à pessoa de livre acesso ao Judiciário. Essa emenda rasga a Constituição se aplicada para todos os casos. É como se o Judiciário fechasse as portas para você. E isso não pode ser admitido".
O advogado também questiona a constitucionalidade da PEC. "O habeas corpus é uma garantia prevista na Constituição Federal para viabilizar o direito de locomoção do cidadão. Portanto, deve ser interpretada da forma mais ampla possível para que esse direito não seja violado". Por ser cláusula pétrea, Dias da Silva lembra que ela não pode ser alterada nem mesmo por meio de PEC.

Sexta-feira, 7 de abril de 2006

Fonte: ultimainstancia.uol
E continua na Câmara....

Já pensou se o deputado federal Léo Alcântara (PSDB), filho do governador Lúcio Alcântara (PSDB), fosse do PT e/ou filho do presidente Lula?

Empresa de deputado federal Léo Alcântara (PSDB) é acusada de desviar R$ 7,7 milhões

31 de Março de 2006 - A empresa Central de Negócios e Cobrança Ltda., conhecida como Chegue e Pague, está sendo acusada de provocar um prejuízo de R$ 7,7 milhões ao Banco do Brasil (BB).
A instituição financeira move um processo contra a empresa na 2ª Vara Cívil do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará. A Chegue e Pague é de propriedade do deputado federal Léo Alcântara (PSDB), filho do governador do Ceará, Lúcio Alcântara (PSDB), e de Ricardo Martins Mendes, filho do secretário da Fazenda do Estado.
A empresa possuía um contrato – com exclusividade - de correspondente bancário do BB no Ceará, para recebimento de contas de água, luz e telefone, além de IPVA, IPTU e bloquetos de cobrança, válido por cinco anos (de 2003 a 2008). A Chegue e Pague, no entanto, não repassava integralmente, ao Banco do Brasil, os pagamentos que recebia, indício forte de apropriação indébita.
Após sucessivas cobranças do banco, a Chegue e Pague e o BB assinaram em Brasília, no dia 11 de outubro de 2004, uma escritura pública de consolidação, confissão e assunção de dívidas. Uma das cláusulas da escritura previa a contratação de uma empresa de auditoria para fazer o levantamento da dívida, que deveria ser previamente submetido à aprovação do credor, o BB.
A Chegue e Pague contratou, independentemente, uma empresa de auditoria, contrariando assim a citada cláusula. A empresa constatou um desvio de R$ 2.836.841,43. O BB, por sua vez, realizou um levantamento através do controle diário da conta memória de depósitos e débitos – contabilização feita diariamente conforme prevê o contrato – e chegou ao valor de R$ 7.778.361,45, que está sendo cobrado judicialmente.
Além do contrato com o Banco do Brasil, a Chegue e Pague mantinha contrato para implantação do Banco Popular do Brasil (BPB) no Ceará. Após a constatação de desvios por parte da empresa, o contrato foi suspenso pelo BPB. A empresa de Léo Alcântara mantém contratos ainda com o governo do Estado do Ceará, para cobrança de impostos estaduais. Uma outra empresa de propriedade de Ricardo Martins Mendes, a Rent a Car, presta serviços de locação de veículos à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
O desvio de recursos públicos pela Chegue e Pague foi denunciado, no dia 29/03, pelo deputado estadual Nelson Martins (PT), em pronunciamento na Assembléia Legislativa do Ceará. O parlamentar está encaminhando representação à Controladoria Geral da União (GCU) e ao Ministério Público Estadual e Federal, pedindo a apuração dos fatos.
Nelson Martins também está encaminhando as denúncias ao líder da bancada do PT na Câmara dos Deputados, Henrique Fontana, ao líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante, e à líder do bloco de apoio ao governo no Senado, Ideli Salvati, solicitando providências em relação ao deputado federal Léo Alcântara. O pedido do parlamentar cearense encontra respaldo no artigo 55, parágrafo 1º, da Constituição Federal: "É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas".
A Chegue e Pague foi criada em 1999 e possuía 200 balcões no Ceará, recebendo cerca de 800 mil pagamentos por mês e movimentando em torno de R$ 75 milhões. A empresa foi recentemente vendida para a Lemon Tecnologia e Arrecadação Ltda, proprietária a marca PagFácil. Os serviços de intermediação bancária foram transferidos no dia 1º de fevereiro.

Fonte: Site Dep. Estadual Nelson Martins

08 abril 2006

Bom dia!!!

Hoje comecei minha manhã pensando em postar frases de FHC. E lá fui eu pesquisar na internet.
Desisti quando me deparei com uma artigo postado em Setembro de 2004. E não resisti!

Ideais com deságio
Renato Janine Ribeiro

Todo governante, .....

No começo do ano, em férias, estive em Porto Alegre. Ouvi Lula no Fórum Social Mundial, em 24 de janeiro. O começo do discurso me soou enfadonho, coisa de político, frases curtas, enormes vazios entre uma e outra. Não sei por que não vão direto ao assunto. Subestimam os ouvintes, que só conseguiriam assimilar uma frase por minuto, uma palavra a cada cinco segundos, idéias nunca.

Mas, vinte minutos passados, ele começou a falar do Fórum Econômico Mundial de Davos. Notei que era o cerne de sua fala: justificar aos companheiros de Porto Alegre por que ia meter-se na cova dos leões. Foi brilhante. É brilhante. Muitos dos presentes não o queriam em Davos. Parte da imprensa jogava lenha na fogueira, forçando uma fratura entre a base política do presidente e sua ação de governo. Mas ele não fugiu do assunto.

E tratou dele contando histórias. Esta é uma forma eficaz de comunicar-se: compartilhar a experiência com os ouvintes, colocar-se como um ser humano narrando episódios a outros, mostrando como aprendeu com a vida. Lembrou quando, numa greve do ABC, o presidente da Fiesp solicitou ao comandante do II Exército que prendesse Lula e os líderes grevistas. Lula respondeu pedindo uma audiência ao general Dilermando, que o recebeu por três horas. E lembrou quando, pensando em criar o PT, amigos lhe diziam para não se meter num jogo viciado, que era o dos partidos e das instituições.

Moral da história: mesmo nós, que jogamos um jogo novo, podemos e devemos usar os tabuleiros existentes. Aplausos. Porto Alegre aceitou, agora, que Lula fosse a Davos. Mas isso não era o principal. O importante era Davos ouvir que Lula não vinha ao Fórum Econômico furtivamente, sem apoio de sua base – enfraquecido, pronto para o abate. Precisava saber que Lula vinha com o endosso dos participantes do Fórum Social. O essencial era Davos perceber que Lula vinha forte, e não fraco. Foi o que levou Le Monde, dois dias depois, a chamá-lo de estadista.

Esse é um contraste com FHC. O ex-Presidente falava em ambientes fechados, com celulares desligados. Lula falou a céu aberto, num ambiente de quermesse. Mas o que conta é isso: para tratar do seu déficit, Lula buscou e conseguiu mobilizar a massa. Falou em Davos com seu aval. Fernando Henrique, em suas negociações, nunca mobilizou o povo atrás de si.
....

Querem conferir o artigo todo, clique aqui.

E concluo aqui, este é o Presidente que quero que governe por mais 4 anos o meu Brasil.

Vera

07 abril 2006

Francenildo o deputado da Elite para povo

Vocês não acreditam? A campanha dele já até começou.
No noticiário tendencioso diariamente o nome dele é relacionado a alguma matéria.

No dia de hoje:

CNT/Sensus divulga pesquisa sobre sucessão presidencial na terça-feira
da Folha Online

A CNT/Sensus deve revelar na próxima terça-feira o impacto sobre a imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o escândalo da violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa. A pesquisa também deve trazer os últimos números da corrida presidencial, após a definição do candidato tucano para a Presidência da República.

Ontem, o Ibope apontou a vantagem do ex-governador Geraldo Alckmin sobre o presidente Lula, mas o universo de entrevistados foi restrito ao Estado de São Paulo. Para a sondagem de terça-feira foram ouvidas 2 mil pessoas em 195 municípios espalhados pelo país, entre os dias 3 e 6 de abril.

A pesquisa CNT/Sensus ainda deve trazer a avaliação do governo Lula e sobre o desempenho pessoal do presidente. No quesito assuntos gerais, os entrevistados também responderam questões sobre reeleição de políticos, a verticalização das coligações, o movimento dos sem-terra, a carga tributária, as últimas CPIs e sobre a imagem do Congresso Nacional.

O que interessa neste texto não é informar. É apenas mostrar o que o Chuchu de Picolé ganhou com a manobra do caseiro, e apresentar a população o seu novo candidato.
Fico pensando por onde andará a outra futura candidata, vocês se lembram???
A Fernanda Karina, idolatrada pela oposição.

Vera
Mais uma semana sem Orçamento aprovado.

Mais uma semana se passou! E nada de Orçamento aprovado. E o Congresso e a Câmara já iniciaram o seu descanso e só voltam na terça feira. E nós simples trabalhadores que fazemos nossa jornada de trabalho de segunda à sexta-feira, estamos aqui nos perguntando, por que estamos em abril e o Orçamento/2006 ainda não foi aprovado?
Agora acabou a CPMI dos Correios e qual será a próxima desculpa que os nobres parlamentares da oposição vão arrumar, para obstruir o governo de governar.
Senhores Deputados e Senadores da Oposição, foi a melhor campanha que vocês proporcionaram ao país este ano e o ano passado, mostrar como vocês são irresponsáveis. E pior de ambos os lados. Pois quanto eram da ala governista, naqueles terríveis anos de FHC, não fizeram nada positivo pelo povo deste país, e agora como oposicionistas mostram mais uma vez que não servem para nada.
A estratégia de vocês de que brasileiro tem memória curta, e usam desta metáfora para continuar com as denuncias e artimanhas contra o governo, não funciona mais. O povo brasileiro aprendeu muito nestes últimos meses e nossa resposta virá. Somos um exército do governo em silêncio aguardando o momento certo para nos posicionarmos.

Vera

06 abril 2006

30% dos eleitores de SP aprovam o governo Lula

A pesquisa divulgada hoje, encomendada pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região e realizada pelo Ibope, aponta que 30% dos entrevistados no Estado de São Paulo aprovam a avaliação da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente do País. Para 5% dos entrevistados, a gestão de Lula é ótima e para 25%, o desempenho de Lula no governo federal pode ser considerado bom.

Dezoito por cento dos entrevistados consideram o governo Lula péssimo, 38% julgam como regular e 11% classificam como ruim a gestão de Lula. Três por cento não sabem ou não opinaram.

A pesquisa foi realizada entre os dias 1 e 3 de abril, em meio ao escândalo do sigilo do caseiro Francenildo dos Santos Costa, junto a 1.204 pessoas em 63 cidades do Estado. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo sob o protocolo 714765/06.

O intervalo de confiança estimado é de 95% e a margem máxima estimada é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.
Redação Terra

Então resumindo:

5% ótimo
25% bom
38% regular
11% ruim
18% péssimo
3% não opinaram

Eu colocaria assim:

68% aprovam o governo Lula
29% desaprovam
3% não opinaram

Então pessoal de São Paulo, porque vão votar no picolé de chuchu????
E no Serra mentiroso, que prometeu a vocês da Capital que só sairia do cargo Morto.

A frase em vermelho é apenas para lembrar como a mídia gosta do nome dele.

Vera
Globo Online!!!

Pode ser que não tenha nada a ver o que vou escrever aqui, mas gostaria de participar a vocês.
Hoje, como sempre faço toda manhã
, entro nos sites onlines de notícia para ver o que anda acontecendo neste nosso país.
Vou ao globo online, clico em cima da matéria que gostaria de ler “Escapou da Cassação”, entro na p
ágina a seguir, clico em cima da matéria “João Paulo Cunha se livra da Cassação” , minha surpresa.... vem uma mensagem, que reproduzo agora (sem autorização mesmo)...
“http://oglobo.globo.com
Caro usuário, não e possível copiar este conteúdo.(Eu juro que não estava tentando copiar, só estava tentando entrar para ler...). Caso seja de seu interesse, lembramos que você pode enviar qualquer matéria do Globo Online por email quantas vezes desejar: Basta clicar no link que fica no rodapé dos textos. Para qualquer outro tipo de transmissão, e necessária autorização previa. Sendo este o caso, entre em contato conosco. Obrigado.”
Não consegui entrar em nenhuma noticia, simplesmente estou bloqueada.
Sinceramente não sabia que por colocar o site deles aqui, apenas como observação para o que escrevo estivesse violando alguma lei.

Vera

05 abril 2006

Como é que é.....

Ou estou lendo coisas demais, ou o jornalismo pirou de vez, ou tem gato no escuro...
Vocês se lembram do motorista da CPI dos Bingos, aquele que disse que viu o Palocci lá na Famosa Casa, que também falou que o caseiro tinha ido para São Paulo junto com o Vladimir Poleto levar dinheiro, para não sei quem e que o caseiro desmente... ele mesmo o Francisco Chagas da Costa.
Pois bem, ele virou vigia agora.
“ O motorista Francisco Chagas da Costa disse ter visto um carro igual ao do assessor na garagem da casa do então ministro da Fazenda, no dia 16 de marco, data em que o presidente da Caixa, Jorge Mattoso, informou ter entregue o extrato de Francenildo ao então ministro da Fazenda.”
Me expliquem por favor o que ele estava fazendo naquele local???
Querem conferir a matéria na integra, acesse aqui.

Vera
DEIXEM O LULA GOVERNAR

Sempre haverá um motivo qualquer para a elite justificar a idéia de que Lula não pode governar. Deixem o povo decidir se Lula e seu governo merecem mais quatro anos de mandato.

- por Nelson Breve

BRASÍLIA - Há 30 anos, ele não podia governar porque era um agitador subversivo. O tempo mostrou que ele lutava para que os direitos dos trabalhadores fossem respeitados.

Depois, ele não podia governar porque não era político. O tempo mostrou que a política não se restringe ao mundo dos intelectuais e aristocratas.

Depois, ele não podia governar porque não pertencia a um partido político tradicional. O tempo mostrou que é possível construir um partido a partir de bases sociais populares.

Depois, ele não podia governar porque era muito radical. O tempo mostrou que as aparências enganam.

Depois, ele não podia governar porque era ignorante. O tempo mostrou que todos podem aprender cercando-se de quem sabe.

Depois, ele não podia governar porque os empresários iriam embora do país. O tempo mostrou que a construção de uma nação não depende de uma elite chantagista.

Depois, ele não podia governar porque nunca tinha governado prefeitura ou estado. O tempo mostrou que experiência administrativa é menos importante do que sabedoria política.

Depois, ele não podia governar porque não tinha diploma universitário. O tempo mostrou que não é preciso diploma para identificar os problemas do povo.

Depois, ele não podia governar porque o país quebraria. O tempo mostrou que os problemas crônicos da economia do país não estavam nas opções políticas.

Depois, ele não podia governar porque não conseguiria ampliar suas alianças políticas. O tempo mostrou que a habilidade política torna possível o que é necessário.

Depois, ele não podia governar porque ampliou suas alianças até partidos conservadores e fisiológicos. O tempo mostrou que sem essas alianças ele não teria completado o segundo ano de mandato.

Depois, ele não podia governar porque colocou políticos derrotados demais no governo, abrindo mão dos técnicos. O tempo mostrou que políticos podem administrar como técnicos.

Depois, ele não podia governar porque colocou técnicos demais no lugar dos políticos que pretendem disputar campanhas eleitorais. O tempo vai dizer se técnicos podem dar conta do recado em ano eleitoral.

Depois, ele não podia governar porque seu partido aparelhou o Estado. O tempo mostrou que isso não impediu que o governo fosse fiscalizado.

Depois, ele não podia governar porque loteou o Estado para os partidos aliados. O tempo mostrou que, no atual sistema político-partidário, essa pode ser a única forma de manter a governabilidade.

Depois, ele não podia governar sem manter no governo uma equipe da confiança do mercado financeiro. O tempo mostrou que isso era desnecessário.

Depois, ele não podia governar com outra parte da equipe contestando o conservadorismo exagerado. O tempo mostrou que as divergências não são insuperáveis quando os objetivos são alcançados.

Depois, ele não podia governar porque cortou demais os gastos para ajustar as contas públicas. O tempo mostrou que esse era o pedágio a ser pago para evitar chantagem em hora ruim.

Depois, ele não podia governar porque não deixou cortar demais os gastos. O tempo mostrou que a razão nunca está apenas de um lado só.

Depois, ele não podia governar porque não institucionalizou a autonomia do Banco Central. O tempo mostrou que isso não foi necessário porque não houve interferência na execução da política de controle da inflação.

Depois, ele não podia governar porque deu autonomia demais ao Banco Central. O tempo mostrou que, apesar do conservadorismo exagerado, essa autonomia não inviabilizou políticas de estímulo ao crescimento econômico.

Depois, ele não podia governar porque não estava cumprindo promessas de campanha. O tempo mostrou que isso só poderá ser cobrado no fim do governo.

Depois, ele não podia governar porque não deu aumentos reais para o salário mínimo e para o funcionalismo. Quando deu aumentos reais, não pode governar porque aumentou demais o gasto público.

Depois, ele não podia governar porque seria uma “Rainha da Inglaterra”, os outros iriam governar por ele. Quando os outros saíram do governo, ele não pode governar porque está isolado no governo.

Depois, ele não podia governar porque não controlaria os radicais do PT. Quando os radicais saíram do partido, ele não pode governar porque apelou para a tirania.

Depois, ele não podia governar porque não havia eficiência nas políticas sociais. Quando as políticas sociais começam a funcionar, distribuindo renda e reduzindo a pobreza, ele não pode governar porque tem programas assistencialistas com objetivos eleitorais.

Depois, não podia governar porque distribuiu crédito demais para os mais pobres. O tempo mostrou que o aumento da circulação monetária a partir dos mais pobres não torna inevitável a volta da inflação.

Depois, não podia governar porque era muito amigo dos movimentos sociais, até posava para fotos com o boné do MST. O tempo mostrou que o diálogo com os movimentos sociais não tira pedaço do Estado.

Depois, não podia governar porque os projetos demoravam muito para sair, passando por negociações intermináveis com todos os interessados no assunto. Quando procura resolver mais rápido, não pode governar porque edita muitas medidas provisórias.

Depois, não podia governar porque os ministérios não sabiam gastar direito os recursos disponíveis. Quando os fluxos de liberação orçamentária são organizados, não pode governar porque está liberando recursos demais.

Depois, não podia governar porque tinha dificuldades para demitir os amigos e aliados. Quando demite, não pode governar porque a demissão comprova a culpa dos amigos e aliados.

Depois, não podia governar porque o país não suportaria uma crise com escândalos em série por muito tempo. Quando a vida real não se importa com a crise que se arrasta há dez meses, não pode governar porque a crise não acaba.

Depois, não podia governar porque sabe demais sobre o que seus subordinados teriam feito. Quando não se comprova que ele sabia, não pode governar porque nunca sabe de nada.

Depois, não podia governar porque não pagou ao partido a passagem e estadia da mulher na viagem institucional que fizeram à China. Se um amigo faz o ressarcimento, não pode governar porque não explica a origem do dinheiro.

Depois, não podia governar porque os filhos usam regalias do Estado. Quando um filho consegue ser bem sucedido, não pode governar porque o aporte de uma concessionária de serviços públicos fez aporte financeiro em uma empresa, do ramo em que é considerado expert e da qual é sócio com 16% do capital.

Depois, não podia governar porque a filha não pagou suas dívidas de campanha.
Quando o assunto é resolvido, não pode governar porque a conta pode ter sido paga por um amigo.

Depois, não podia governar porque um caseiro diz que o ministro da Fazenda é mentiroso. Quando se descobre que o caseiro pode ter recebido dinheiro da oposição para provocar a crise, não pode governar porque, na ânsia de comprovar a trapaça, integrantes do governo são apanhados em crime grave.

Se não demite o ministro que está sendo alvejado, não pode governar porque está acobertando ou garantindo o foro especial. Se demite e não faz discurso, não pode governar porque reprova os delitos cometidos, mas não os reconhece para proteger o aliado. Se demite e faz discurso chamando de amigo, não pode governar porque já sabia do crime e não quis denunciar.

Não pode governar mais quatro anos porque é amador e o país precisa ter de volta seus profissionais no governo. Aqueles que não deixam rastro.

Sempre haverá um motivo qualquer para a elite justificar a idéia de que Lula não pode governar. Porque o verdadeiro motivo que se esconde atrás de todas as objeções é que Lula é do povo. A elite não aceita ser governada por alguém do povo, que saiba compreender o povo, conversar com o povo e ajudar o povo a resgatar sua cidadania.

A elite não quer saber do povo, por isso ela não deixa o Lula governar.

Lula teve certa liberdade para governar enquanto manteve a linha de governo que agradava a elite. Os escândalos são graves, mas só foram minimamente apurados porque o alvo era o presidente popular e seu partido intruso. As entranhas de um governo nunca foram tão reviradas. Já existem vísceras suficientes para serem
exibidas na campanha eleitoral. O limite entre a legítima defesa e o assassinato cruel é a agressão desenfreada e insistente. A sangria precisa parar antes que seja tarde demais.

Deixem o povo decidir se Lula e seu governo merecem mais quatro anos de mandato.
Se esse esfolamento contínuo não parar logo, a campanha eleitoral poderá se transformar em uma batalha campal. Não é bom para a democracia que as forças derrotadas se sintam expropriadas do poder. Não fará bem à oposição eleger um presidente que não possa passear de carro aberto no dia de sua posse.

Deixem o Lula governar! Deixem o povo escolher!

- Nelson Breve foi repórter das rádios Eldorado e CBN, da Agência Estado e doJornal do Brasil, e assessor de imprensa da Confederação Nacional da Indústria e do ex-deputado José Dirceu. Retorna à Carta Maior para atuar como repórter especial na Sucursal de Brasília.
Palavra de PFL e PSDB, não precisa de recibo

- Em uma manobra do PFL e do PSDB a oposição desfez um acordo firmado na semana passada e instalou a CPI dos Bingos no Senado.
Folha Online

- Finalidade da CPI dos Bingos
“Investigar e apurar a utilização das casas de bingo para a prática de crimes de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como a relação dessas casas e das empresas concessionárias de apostas com o crime organizado.”
Agencia Senado

- O senador petista (Eduardo Suplicy) disse que votou a favor da convocação depois de ter a garantia do presidente da CPI, Efraim Morais(PFL/PI), de que o depoimento será feito em sessão fechada...
Globo Online

- …ênfase de Serra nesse ponto está relacionada a um documento, assinado em 14 de setembro de 2004, no qual ele se comprometia a cumprir integralmente seu mandato na Prefeitura de São Paulo, caso fosse eleito. O compromisso foi assinado após sabatina promovida pela "Folha de S.Paulo" durante a campanha de 2004. Na época, o candidato Paulo Maluf insistia que Serra usaria a prefeitura como trampolim para outros cargos. Durante a sabatina, o tucano reafirmou que, eleito, cumpriria todo o mandato. No final da entrevista, foi instado a assinar um compromisso escrito. Relutou, dizendo: "Minha palavra basta". Em seguida, disse que, para evitar "especulações", assinaria o documento.
O Povo

Esses são apenas alguns exemplos....confiar na palavra deles é impossível!!!

Vera
“Jeito Tucano de Governar”

Este é o jeito Tucano de Governar, dar um banho de ética e transparência. O governo não terá corrupção (do outro lado), não engavetara nenhuma CPI (do outro lado), tudo será investigado (do outro lado), patrimônio insignificante (aqui no país e em nome pessoal).
O futuro deste país, chacoalhar (dentro dos ônibus lotados) e finalmente o povo terá o que comer (chuchu todos os dias).

Confira o plano de governo aqui.

Vera

04 abril 2006

Perícias e imperícias na CPI dos Correios

A Lista de Furnas constituiu-se no pior erro do relator Osmar Serraglio, da CPI dos Correios. Há contradições vitais entre o que diz o relatório dele e o que relata a perícia oficial do Instituto Nacional de Criminalística. De início, a perícia oficial ressalta os limites do exame da cópia xerox. Diz que o resultado pode ser conclusivo sobre a falsidade e nunca poderá dar certeza sobre a veracidade da Lista de Furnas, por se tratar de cópia xerográfica. Entretanto, o relatório da perícia oficial não avaliza a falsidade da Lista de Furnas e diz que para declarar a veracidade ou falsidade necessita do documento original. Contradiz e se opõe a certeza da falsidade da Lista de Furnas, apregoada pelas perícias apresentadas pela oposição PSDB/PFL. O relator declarou como falsa a Lista de Furnas, com base somente nas perícias da oposição. Entretanto, a pior falha das duas perícias contratadas e respeitadas "in totum", pelo relator, reside nas cópias do documento examinado. Quem forneceu as cópias periciadas pelos peritos contratados pela oposição? vazou da PF ou foram fornecidas oficialmente pelo órgão? Estas perícias podem ter sido realizadas sobre cópias adulteradas fornecidas, deliberadamente, aos peritos particulares contratados? Foram achadas na lata de lixo ou junto daquela outra que incluia o Tio Patinhas? Por que mereceram mais crédito do relator do que a perícia oficial. Este é o eixo do debate, podendo desmoralizar o relatório final da CPI e seu relator. Só há uma certeza agora. A polícia Federal precisa investigar a origem e a lisura destas perícias apresentadas pela oposição. Parece que a Polícia Federal terá que periciar as peripécias da oposição.

Luiz Fernando Carceroni

Confira aqui Folha online
A Mídia quer acabar com o Palocci!!!

O que seria isso???
Mais um dos caprichos dos Tucanos!
Eles não se conformam que a Economia deu certo, o Governo Lula não cumpriu as previsões deles. Desespero; puro desespero. Eles confiavam tanto que o Lula iria quebrar mais o país, mas muito pelo contrário. Ele foi colando pedacinho por pedacinho e fazendo um trabalho maravilhoso. Como não podem bater em cima deste ponto, passaram para as denuncias pessoais.

Segue uma carta de uma leitora de Ribeirão Preto, para o jornal local.

Gazeta Ribeirão:

É dessa maneira pequena que vocês conseguem enxergar o trabalho de ANTÔNIO PALOCCI?? Depois daquela emocionante despedida no dia da posse de Guido Mantega, dou de cara com uma crítica seca, rústica e grossa sobre Palocci na capa????
O jogo da política é cruel, mas em um momento desses, com um homem que foi duas vezes prefeito de Ribeirão, fez um grande trabalho no Ministério da Fazenda, vocês não conseguem ter um mínimo de sensibilidade?
Confesso que esse jornal é o único que dá pra ler aqui na cidade! A investigação em cima da exploração dos trabalhadores no corte de cana estava ótima, é um assunto de extrema importância, mas não imaginava que A Gazeta fosse escrever algo tão sem sentido, raso, superficial sobre Palocci.
A Gazeta embarca na mesma onda da grande mídia brasileira que quer acabar com o Governo Lula! Que pena! Ele foi um bom prefeito, não 100%, mas foi muito melhor que essa fase PSDB que se instalou na cidade e não anda oferecendo nada de interessante! Não foi 100% por se tratar de uma cidade ultra conservadora, tem uma panelinha aqui que não deixa nada mudar ou ser diferente!
Vocês estão preocupados com a Imagem de Ribeirão Preto? Palocci foi e é motivo de orgulho para quem mora na cidade! Conseguiu desempenhar seu papel na economia do PAÍS de maneira decente, qualquer um pode criticar sua política econômica, mas ele trabalhou da melhor maneira possível por lá! Critiquem antes o Sistema Capistalista!
O que fez com sua vida pessoal? Ninguém tem nada a ver com isso, nem vocês, nem ninguém! Isso é um questão dele com a própria família!
Vasculhar lugares que frequenta?Não interfere em seu trabalho e nem é assunto de CPI!!!!!
É hipocrisia querer jogar pedra em algum suposto erro desse homem, quem nunca errou em algum momento?
Já que vocês se preocupam tanto com a imagem de Ribeirão, deveriam lembrar que ela está suja faz tempo. Desde a época que infelizes Usineiros resolveram divulgar, em nível nacional, que a cidade seria a Califórnia Brasileira, nunca vi ou ouvi algo tão ridículo e mentiroso, com o intuito apenas de conseguirem mais trabalhadores iludidos! Essa propaganda medonha começou a detonar a cidade, gerando pobreza e exploração de trabalhadores!
"Capital do agronegócio"? Eu não tenho orgulho desse título, tenho vergonha! Negócio que acaba com a pequena propriedade, com o sonho de uma reforma agrária decente, que só mostra a alta tecnologia das máquinas e gera desemprego!
"A cidade da bebida, do Pinguim", cada vez mais conhecida por essa bobagem!
Cidade de pouco investimento em cultura, preconceituosa em vários aspectos!
A propaganda negativa de Ribeirão já foi feita pelo Brasil afora! Palocci não tem nada a ver com isso, porque não se preocupam com esses outros aspectos?
Deveriam destacar também que o PSDB, partido do Gasparini, está atolado em denúncias que precisam de investigação! Que na época da campanha eleitoral respondeu a seguinte pergunta "O quê o senhor vai fazer pelo meio ambiente?"- Ele:"Cuidar das praças!", como pode um candidato a prefeito responder assim uma pergunta tão profunda e importante?
Espero que pelo menos leiam essa mensagem, existem pessoas em Ribeirão que estão do lado do governo Lula e merecem alguma consideração! Palocci não merece um jogo tão sujo e baixo!!!!!!

Obrigada
Elaine Castro/28 anos/Formada em Comunicação com especialização em
História/Atualmente tradutora voluntária

Meus amigos da Bahia e Pernambuco!!!!

Sabemos que o ACM é o General da Bahia.
Mas o que ocorre por ai????
Fazendo um levantamento da bancada na Câmara de Deputados Federal, tive uma surpresa. Dos 65 parlamentares do PFL para o Brasil todo, 17 pertencem a Bahia.
Isto equivale a quase 30% dos eleitos pelo PFL. Já em Pernambuco são 9 eleitos pelo PFL, o segundo no quadro. No restante dos estados existe uma variável de 4 a 1 eleitos.
Vamos ajudar o País a ser governado!

Vera

03 abril 2006

Lula tem 54,8% entre paraibanos

A mais nova pesquisa CORREIO/Consult aponta, na Paraíba, folgada vantagem do presidente Lula, candidato à reeleição pelo PT, sobre seu principal concorrente, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que renunciará ao cargo hoje (31) para ser candidato à Presidência pelo PSDB. A diferença em favor do presidente é de 39,65% pontos percentuais.

De acordo com a Consult, o presidente Lula tem a preferência de 54,80% dos eleitores do Estado contra 15,15% das intenções de votos conferidas ao governador Geraldo Alckmin.

Na pesquisa de fevereiro, na simulação de chapa com o nome do governador Geraldo Alckmin (São Paulo), o presidente Lula liderava com vantagem de 36,80% pontos percentuais. Na pesquisa anterior, Lula tinha 54,05% das intenções de voto dos paraibanos. Em janeiro ele tinha 44,70% e, em dezembro, aparecia com apenas 37,15%. O governador Geraldo Alckmin tinha 17,25% da preferência do eleitorado paraibano em fevereiro, 22,20% em janeiro e 23,65% em dezembro de 2005.

Na pesquisa atual, o ex-governador Anthony Garotinho aparece com 13,65% das intenções de voto. Garotinho tinha 12,75% em fevereiro, 12,80% em janeiro e 11% em dezembro.

O mais recente levantamento eleitoral na Paraíba também apurou as intenções de voto em favor da senadora Heloisa Helena, que pode ser candidata à Presidência da República pelo Partido do Socialismo e da Liberdade (Psol). Ela aparece com 3.15% das intenções de voto dos paraibanos.

Segundo os números da Consult, 7,45% dos eleitores entrevistados disseram que ainda não sabem em quem votar e 5,80% manifestam a intenção de votar nulo.

Isso é uma constante no nordeste brasileiro como informa Antonio Riviera, coordenador nacional do Instituto Brasil de Imigração: "O que estamos vendo é que o nordestino deixou de ir pras grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e passou a estabelecer mais vinculo com a sua cidade. O governo Lula é o principal responsável por isso, pois está contribuindo com a melhoria do Nordeste e Norte brasileiro e isso está trazendo de volta os nordestinos que foram na década de 70 e 80 para as grandes cidades. Creio que desafogará, com o tempo, o número de imigrantes nas grandes capitais, com isso gerará menos violência e mais qualidade de vida em todo País".

Dados técnicos

A pesquisa CORREIO/Consult entrevistou 2 mil eleitores, nas mais diversas regiões do Estado, entre os dias 17 e 20 de março. A consulta foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com o número 004/2006. A margem de erro do levantamento é de 2,15%, com confiabilidade de 95%.
Da Redação do Jornal
Josival Pereira

Fala agora oposição, fala mais.... pois quanto mais vocês gritam ai na Câmara, no Senado, nos Jornais, mais o povo percebe quem são vocês.

LULA É MUITOS!!!!
Vamos protestar!!!

Para quem não assinou ainda, assine!!!
Vamos lutar pelos “NOSSOS” direitos, e contra o indiciamento de uma pessoa que nem ser convocada para se defender foi.
Para quem quiser conhecer a carta que iremos enviar, é só ler aqui mesmo no blog com o titulo “Contra a injustiça”
Mande o seus dados pelo email do blog....
Nome, Profissão, RG (opcional), Cidade, Estado e Idade.

Vera

02 abril 2006

Lista de Furnas

Pessoal não podemos deixar isso passar desta forma. Dois peso e uma medida!!!!
Queremos a investigação de Furnas!!!!
Assine, basta mandar um email para o blog, com seu nome, sua profissão, RG (opcional), idade, Cidade e Estado.

Como pode ser declarada falsa se nem a própria Policia Federal atestou isso.
Aqui vai o parecer da Policia Federal retirado do Relatório da CPMI dos Correios.

"Por fim, conclui o texto da Policia Federal: “Portanto, diante de tudo que foi exposto, não só na resposta a este quesito, mas tambem durante a todo o relato dos exames, somente uma minuciosa analise do documento que originou a presente cópia permitirá uma conclusão categórica e inquestionável quanto a inexistência de alterações, transplantes ou montagens nos impressos das folhas inquiridas”.
Agencia Senado

Quem desejar verificar o laudo completo é só acessar a Agencia Senado e lá encontará o Relatório da CPMI dos Correios, é um pouco longo, mas temos que analisar todos os fatos, outra coisa que me causa estranheza e porque do item 4 da perícia passa para o item 8.
Porque a analise não foi repassada integralmente para o Relatório da CPMI dos Correios????

Vera

01 abril 2006


Picolé de Chuchu vai dar um banho de ética

Para quem a semanas atrás disse que ia dar um banho de ética, está me saindo melhor que a encomenda. Mas como não saiu na Veja e sim na Carta Maior, vai ter um monte de oposicionistas dizendo, isto é mais uma falcatrua da turma do PT, assim como a Lista de Furnas que segundo o Senador Arthur Virgilio Das Menores nos informou que a mesma era falsa, pois não havia saído na imprensa e segundo os laudos periciais de duas empresas contratadas pelo PSDB/PFL. Pois a versão da PF não é essa. Mas vale a pena conferir

“Ameaçada de privatização, CTEEP banca propaganda de Alckmin”

Governo de São Paulo paga por publicidade inexistente e banca culto a Geraldo Alckmin. Negociação foi intermediada pelo presidente da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, a CTEEP, que dá lucro de R$ 500 milhões por ano, mas corre o risco de ser privatizada.

Gilberto Maringoni – Carta Maior

Confira o resto da matéria aqui!

Vera
Contra a injustiça!

Abaixo segue carta que enviaremos a Policia Federal, Deputados e Senadores, referente a citação do Prof. Carceroni no Relatório da CPMI dos Correios.
Quem quiser colaborar com a manifestação, favor enviar os seus dados para o email do blog, com os seguintes dados: nome completo, profissão, RG (opcional) , cidade, estado e idade.
Agradecemos!!!!
Vera

Relatório da CPMI dos Correios
10.10 - A "Lista de Furnas”
No que tange à chamada "lista de Furnas", restou comprovado que se trata de uma falsificação.
O Sr. NILTON MONTEIRO forjou ou se valeu da mencionada relação, com o claro intuito de caluniar políticos ligados à oposição ao Governo Federal. Aliás, esse personagem, Nilton Monteiro, é falsário contumaz, conforme se viu no item 7.7.4.2 deste Relatório. No cometimento do delito, contou com a participação de LUIZ FERNANDO CARCERONI, que incorre nas penas dos crimes cometidos pelo primeiro, por força do art. 29 do CP.
Indiciamentos:
1) calúnia (art. 138 do CP), crime punido com detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa;
2) falsidade de selo ou sinal público (art. 296 do CP), pela falsificação do logotipo da empresa Furnas CentraisElétricas, punido com reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa;
3) falsidade ideológica (art. 299 do CP), pela falsidade do conteúdo da malsinada lista; punido com reclusão, de 1(um) a 5 (cinco) anos, e multa, por se tratar de documento de caráter público.

Senhores Deputados e Senadores,
Causou-nos estranheza e indignação a sugestão de indiciamento do Prof. Luiz Fernando Carceroni, no relatório proposto pelo Dep. Osmar Serraglio por, supostamente, ter divulgado uma lista de beneficiários de Cx2 (lista de Furnas) , que o relator entendeu ser falsa.
Sem entrar no mérito se a "Lista de Furnas" é falsa ou verdadeira, isso deixamos a cargo dos peritos, achamos que a CPMI deveria ter buscado esclarecer, convocando as pessoas certas para prestarem depoimentos , se as informações contidas nela são verdadeiras ou falsas.
Essa resposta não nos foi dada pelo relatório da CPMI, mas confiamos que o trabalho de investigação da PF e outros Órgãos competentes dirá à Nação esta verdade.
Outra questão a ser considerada é a questão do original da lista. A imprensa publicou entrevistas com o Sr. Nilton Monteiro onde ele declarou textualmente possuir o original e que o entregaria à CPMI se fosse convidado a depor. Neste sentido o próprio prof. Carceroni enviou carta (anexo I) ao relator da CPMI, solicitando que providências fossem tomadas para se esclarecer os fatos.
Até o momento, não encontramos resposta plausível para nossas dúvidas:
1) Porque a CPMI não convocou o Nilton Monteiro dando a ele o direito de apresentar sua versão e até mesmo criando a oportunidade para que ele entregasse o prometido original?
2) Porque o Deputado Rogério Correia não foi convidado a prestar depoimentos à CPMI a respeito da lista?
3) Porque pedir o indiciamento do Professor Carceroni? Será porque ele ousou encaminhar, aos órgãos competentes, uma denúncia para apuração?
Diante desses fatos conclamamos V. Exa. a refletir conosco:
a.. É justo que o Professor Carceroni seja punido por ter cumprido o seu dever de cidadão?
b.. Onde os princípios legais e constitucionais que este Congresso tem o dever de defender?
c.. Será possível que nesta sanha de se opor ao PT e suas forças políticas, este congresso vai trazer à tona métodos tão contestados e que foram praxe durante a ditadura militar? Será que muitos companheiros viveram e outros morreram pela democracia para que agora tenhamos que assitir a essa afronta ao estado de direito?
Manifestada nossa indignação, solicitamos de V. Exa. sejam tomadas providências no sentido de se restabelecer a justiça.
Que o nome do Professor Luiz Fernando Carceroni seja retirado desse relatório por entendermos que a menção do digníssimo professor é um ato arbitrário que afronta o direito à cidadania.
Se ele for citado, que seja por mérito, pois ele teve a coragem de levar aos Órgãos competentes informações que chegaram até ele, para que fossem tomadas as providências cabíveis.
ISSO É EXERCER CIDADANIA!
Agradecemos
Assinam