Quem estava lá sabe muito bem o que foi isso: O medo nos EUA
Nunca me esquecerei dos dias vividos lá, após 11 de setembro até a decisão de invasão do Iraque. Sem portanto nos esquecermos dos ataques ao Afegnistão para justificar a busca a Bin Laden, sem que este ao menos tivesse saído dos Estados Unidos, que é o que eu penso.
Os americanos são faceis de se manipularem. As informações chegam a eles de formas bem distorcidas (exemplo disso é a cara de espanto que minha ex chefe fez quando disse a ela que morava no Estado de São Paulo, ela abismada me perguntou se no Brasil tambem havia estados, se não era tudo a Amazônia. Não estou brincando, estou falando sério. Ela imaginava que o Brasil era somente a Amazônia, e eu me perguntando se não existia Atlas por lá ou pelo menos acesso a Internet) . E parece que o saber ou o se importar com o resto do mundo é indiferente a eles. Claro não vamos generalizar, mas diremos que 70% de população americana assim o sente.
Após 11 de setembro estrangeiros domiciliados naquele país inclusive com a cidadania americana eram hostilizados, e sei disso porque tinha amigos Marroquinos, Iranianos e o que eles passaram foi muito constrangedor. Donos de seus negocios, foram perdendo clientes e sendo desrespeitados profissionalmente. Mas isso foi apenas um dos lados, o outro era o medo constante de novos(fictcios) ataques. Claro tudo orquestrado para o a invasão já na cabeça de Bush contra o Iraque. Não so pela vigança ao seu pai, mas pelo Petroleo, o maldito Petroleo.
Confira o que diz o ex assessor de Bush no seu livro.
Ex-secretário de Bush diz em livro que governo manipulou opinião pública para invadir o Iraque
Scott McClellan, ex-assessor de imprensa de George W. Bush por quase uma década, escreveu em seu novo livro de memórias que a guerra no Iraque foi vendida à população dos EUA apoiada em um forte aparato de campanha, com o objetivo de "manipular as fontes de opinião pública" para "esconder o motivo principal de entrar em guerra", informaram alguns dos principais sites de notícias norte-americanos nesta quarta-feira (28).
Memórias de Scott McClellan (ao lado de George W. Bush) irritaram ex-companheiros de Casa Branca
Eleições americanas
O livro de McClellan, que foi secretário da imprensa da Casa Branca entre 2003 e 2006 e cuja carreira política é ligada ao passado de Bush ainda no Texas, conforme informa o "New York Times", é intitulado "What Happened: Inside the Bush White House and Washington's Culture of Deception" ("O que aconteceu: por dentro da Casa Branca de Bush e a Cultura da Ilusão de Washington", em tradução livre) e não poupa críticas a assessores de primeiro escalão do presidente Bush.
O ex-estrategista da Casa Branca Karl Rove, por exemplo, é acusado de fazer o ex-secretário de imprensa acreditar que ninguém na equipe da Casa Branca era responsável pelo vazamento da identidade da agente da CIA Valeria Wilson, informou o "New York Times". Já a secretária de Estado Condoleezza Rice, descreve McClellan em suas memórias, era bastante preocupada em sempre "manter as mãos limpas". O próprio Bush, segundo o Washington Post, é descrito como um governante inábil, porém inteligente o suficiente para o cargo.
James Poniewozik, blogueiro da revista Time, lembrou que McClellan também critica a imprensa americana ao dizer que ela foi fácil de manipular, na ocasião.
Além de condenar a forma como a invasão ao Iraque foi vendida à população americana, o ex-secretário também questiona a maneira como o governo lidou com a tragédia do furacão Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, informou a CNN.
Reação
O teor do livro de Scott McClellan irritou ex-colegas e funcionários da Casa Branca. A atual secretária de imprensa da Casa Branca, Dana Perino, disse que os antigos colegas de McClellan estão "confusos" com o teor do livro, publicou o "USA Today". "É triste - esse não é o Scott que nós conhecemos", disse ela.
Karl Rove criticou trechos das memórias de McClellan em programa do canal Fox News. Para ele, a obra parecia um "blog de esquerda".
Outra ex-funcionária de alto escalão da administração Bush, Frances Fragos Townsend, disse à CNN que o autor do livro foi "interesseiro, insincero e não-profissional", noticiou o "USA Today".
Em resposta às réplicas dos partidários de Bush, McClellan eviou um e-mail ao "Washington Post" explicando que possibilitar aos leitores uma visão interna sobre a "atmosfera venenosa de Washington" faz parte de seus deveres "contribuir com uma mudança para melhor" de modo que o país "supere o ambiente hiperpartidário que permeia Washington há 15 anos".
O livro tem lançamento marcado para a próxima segunda-feira (1º) nos Estados Unidos.
Fonte: UOL
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