Eis uma amostra de como a nossa mídia continuará a tratar o governo do presidente Lula:
Ponto 1. Dia 29/11, a principal manchete da “Folha” foi: ”BANCOS LIDERAM DOAÇÕES A LULA” (clique e leia no original).
A capa do jornal não deu nem a mínima colher-de-chá que consta apenas das páginas internas da mesma “Folha”. Ali a informação, “em baixo” da chamada principal, em letras miúdas, de que a candidatura Alckmin também fora contemplada com o mesmo valor (leia na íntegra: aqui).
O fato revela um tratamento desigual, não profissional, tendencioso mesmo, com que a “Folha”, como a maior parte da nossa mídia, vem dando ao processo eleitoral que, ao que se indica, ainda não terminou.
De qualquer forma, viva o financiamento público das campanhas.
Ponto 2. Mais um fato que merece nossa reflexão: garimpando na “Folha Online”, de 29/11/2006, as 17h40, descobri a seguinte notícia: “PROMOTORES REJEITAM TESE DE CRIME POLÍTICO PARA TONINHO DO PT” (clique aqui e leia no original).
Não vi mais esta notícia, nem na folha impressa do dia seguinte.
Lembro-me bem que este assunto foi transformado em grande carro-chefe da mídia contra a então candidatura Lula. Em todas as manchetes, algo parecido com “sangue e terror com ligações no Planalto” e muitas vilanias desse tipo. Basta ler as manchetes da época. Por outro lado, e com os mesmos objetivos, vimos o abafamento pela grande imprensa quando, ainda no primeiro turno, o relatório da polícia de São Paulo descartava a ocorrência de crime político no assassinato a tiros do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em janeiro de 2002. Esse crime foi amplamente creditado a manobras criminosas com participação de membros da direção do PT. A manobra da mídia foi denunciada no blog do jornalista Paulo Henrique Amorim. (leia íntegra: aqui).
Hoje, como, ao que parece, a eleição ainda não acabou, a mídia continua a manipular fatos pelo instrumento da edição da notícia e a esconder matérias que resgatam a verdade e fazem justiça à história.
Ponto 3. Encontramos outro primor da Folha de S. Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2006 aqui: A chamada de primeira página “Lula teve r$ 18,5 em doação oculta” e a manchete da página interna “com doações ocultas, PT repassa r$ 18,5 mi a Lula”, parecem condenar, peremptoriamente, a campanha do presidente Lula. Primeiro, porque dá a impressão que se trata de uma doação ilegal. Segundo, porque sugere ser uma prática exclusiva do PT. Somente nas letras menores é que ficamos sabendo que o “PSDB adota prática idêntica e transfere r$ 7,4 mi à campanha de Alckmin” e, em letras menores ainda, que se trata de um procedimento antigo e comum em campanhas eleitorais.
Mais pontos em favor do financiamento público de campanhas.
Ponto 4. Mais uma prova contundente do entusiasmo seletivo da nossa mídia, somente encontrada por garimpagem e nas páginas internas da “Folha”, ou seja, não foi fácil encontrar: ”procurador-geral não vê uma ligação de Lula com mensalão” e “Antonio Fernando de Souza não vai incluir presidente na denúncia criminal ao STF” e “chefe do ministério público minimiza as acusações de Roberto Jefferson e diz que até agora não apareceu a participação do petista” (leia íntegra: aqui).
Imagine-se o barulho midiático se a decisão do procurador-geral fosse pela inclusão do presidente Lula na denúncia. Lembremos do quanto foi importante para as oposições, e aí, a mídia, o relatório desse mesmo procurador para a tentativa midiático-oposicionista de apear o presidente Lula do poder.
Fonte: SLiberal
A capa do jornal não deu nem a mínima colher-de-chá que consta apenas das páginas internas da mesma “Folha”. Ali a informação, “em baixo” da chamada principal, em letras miúdas, de que a candidatura Alckmin também fora contemplada com o mesmo valor (leia na íntegra: aqui).
O fato revela um tratamento desigual, não profissional, tendencioso mesmo, com que a “Folha”, como a maior parte da nossa mídia, vem dando ao processo eleitoral que, ao que se indica, ainda não terminou.
De qualquer forma, viva o financiamento público das campanhas.
Ponto 2. Mais um fato que merece nossa reflexão: garimpando na “Folha Online”, de 29/11/2006, as 17h40, descobri a seguinte notícia: “PROMOTORES REJEITAM TESE DE CRIME POLÍTICO PARA TONINHO DO PT” (clique aqui e leia no original).
Não vi mais esta notícia, nem na folha impressa do dia seguinte.
Lembro-me bem que este assunto foi transformado em grande carro-chefe da mídia contra a então candidatura Lula. Em todas as manchetes, algo parecido com “sangue e terror com ligações no Planalto” e muitas vilanias desse tipo. Basta ler as manchetes da época. Por outro lado, e com os mesmos objetivos, vimos o abafamento pela grande imprensa quando, ainda no primeiro turno, o relatório da polícia de São Paulo descartava a ocorrência de crime político no assassinato a tiros do prefeito de Santo André Celso Daniel (PT), em janeiro de 2002. Esse crime foi amplamente creditado a manobras criminosas com participação de membros da direção do PT. A manobra da mídia foi denunciada no blog do jornalista Paulo Henrique Amorim. (leia íntegra: aqui).
Hoje, como, ao que parece, a eleição ainda não acabou, a mídia continua a manipular fatos pelo instrumento da edição da notícia e a esconder matérias que resgatam a verdade e fazem justiça à história.
Ponto 3. Encontramos outro primor da Folha de S. Paulo, quinta-feira, 30 de novembro de 2006 aqui: A chamada de primeira página “Lula teve r$ 18,5 em doação oculta” e a manchete da página interna “com doações ocultas, PT repassa r$ 18,5 mi a Lula”, parecem condenar, peremptoriamente, a campanha do presidente Lula. Primeiro, porque dá a impressão que se trata de uma doação ilegal. Segundo, porque sugere ser uma prática exclusiva do PT. Somente nas letras menores é que ficamos sabendo que o “PSDB adota prática idêntica e transfere r$ 7,4 mi à campanha de Alckmin” e, em letras menores ainda, que se trata de um procedimento antigo e comum em campanhas eleitorais.
Mais pontos em favor do financiamento público de campanhas.
Ponto 4. Mais uma prova contundente do entusiasmo seletivo da nossa mídia, somente encontrada por garimpagem e nas páginas internas da “Folha”, ou seja, não foi fácil encontrar: ”procurador-geral não vê uma ligação de Lula com mensalão” e “Antonio Fernando de Souza não vai incluir presidente na denúncia criminal ao STF” e “chefe do ministério público minimiza as acusações de Roberto Jefferson e diz que até agora não apareceu a participação do petista” (leia íntegra: aqui).
Imagine-se o barulho midiático se a decisão do procurador-geral fosse pela inclusão do presidente Lula na denúncia. Lembremos do quanto foi importante para as oposições, e aí, a mídia, o relatório desse mesmo procurador para a tentativa midiático-oposicionista de apear o presidente Lula do poder.
Fonte: SLiberal
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