“Para o bem dos mais fracos, não para o bem dos fortes”
“Talvez eu esteja errado; se estiver, você, caro Trasímaco, com seu talento lógico,
deve demonstrar que eu erro ao preferir a justiça à injustiça. (...)
Contudo, já não pode haver dúvidas de que a arte e os bons governos
não operam para atender interesses privados. Como já ficou demonstrado,
a arte e o bom governo operam em nome dos mais fracos, não dos mais fortes
– para o bem dos mais fracos, e não para o bem dos fortes.”
(Platão, A República, Livro I, em fala de Sócrates) [1]
deve demonstrar que eu erro ao preferir a justiça à injustiça. (...)
Contudo, já não pode haver dúvidas de que a arte e os bons governos
não operam para atender interesses privados. Como já ficou demonstrado,
a arte e o bom governo operam em nome dos mais fracos, não dos mais fortes
– para o bem dos mais fracos, e não para o bem dos fortes.”
(Platão, A República, Livro I, em fala de Sócrates) [1]
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Magnífico o artigo do grande Luis Nassif ("Sindrome do escorpião", veja abaixo). Sinal evidente de que o sonho não acabou e de que a luta continua – como tem, mesmo, de continuar.
No frigir dos ovos, ou bem nós todos lutamos para construir o governo perfeito e o jornalismo perfeito... ou não teremos NUNCA nenhum motivo pra fazer NENHUMA luta. Só um idiota arriscaria a própria vida por um governo ‘médio’ ou por um jornalismo ‘médio’.
De fato, até para saber que um governo é apenas médio, mas está no rumo que queremos, é preciso saber claramente qual é o governo que queremos. A idéia socrática de que queremos um governo pelos fracos – e que dê voz, vez e voto aos fracos – tem de estar bem claramente exposta, nem que seja como projeto, que dizer, como ideal a ser alcançado. O resto é desejo, como diz Platão, bem certo, como eu acho e creio.
Assim, dado que nada e ninguém tem poder para mandar nos nossos desejos e crenças... facilmente se vê que quem se dispõe a morrer pra construir um governo bom, acredita nele tanto quanto acredita no sentido da própria vida. Isso é ‘existencialmente’ socrático. Em Sócrates, a coisa acabou em cicuta, mas a sicuta não é o único termo possível pra essa luta, no plano político.
Pode-se espernear muito e, afinal, sempre se pode NÃO tomar cicuta e ir viver, por exemplo, nas serras de Chiapas, na luta armada ou na iniciativa privada – e tocar o bonde sem pô-lo a flutuar palmo e meio acima dos trilhos. Tudo é luta.
A cicuta foi a opção que o Estado ateniense ofereceu a Sócrates. O Estado Romano ofereceu a cruz ao Cristo. O Estado medieval ofereceu a Galileu a possibilidade de desmentir-se. Sempre penso que Galileu desmentiu-se pq Galileu vivia às voltas com tempos planetários – sempre muito maiores que todos os homens e seus tempos históricos. Assim, Galileu sabia que abjurar, ali onde ele abjurou, não alteraria um nanossegundo, nos tempos planetários (o que Brecht, mais ou menos, pôs em cena).
Galileu escolheu abjurar, provavelmente, pq a filha dele vivia implorando, suplicando que ele não se deixasse matar na fogueira, assim, sem mais nem menos. Essas cartas de filha, são lindíssimas. Coisas de família, portanto, e do desejo.
O desejo é o senhor supremo e Platão SEMPRE nos manda, direto, pra esse olho do furacão. Quanto ao resto, acho, só Sartre salva: a existência determina a essência. E pau na máquina.
Em compensação, Platão SEMPRE nos obriga a pensar DENTRO do mundo moral. O que não é muito diferente, aliás, do que faz Marx (por exemplo). O resto é desejo. E é claro que há um desejo capitalista, assim como há um desejo socialista. O desejo capitalista não é um desejo moral. O desejo socialista, sim, é moral. É onde tudo começa [acho eu].
A Folha de S.Paulo NÃO PENSA de dentro do mundo moral: a FSP só pensa de dentro do mundo do capital.
A Folha de S.Paulo fala sempre por um partido (ou por uma idéia política que, no Brasil, está partidarizada, hoje, parece, nos "serristas", exatamente como já esteve partidarizada nos "golberystas". Todos esses sempre falaram e falam pelos fortes, nunca pelos fracos.
A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que são direitos sociais (mas acha que sabe). A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que são direitos individuais (mas acha que sabe). A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que é a lei (mas acha que sabe). A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que é, sequer, o bom-senso civilizado mais rastaquera (mas acha que sabe).
A Folha de S.Paulo 'sabe', sobre direitos individuais (e, no geralzão, sobre direitos morais e democráticos em geral), o que 'sabia' um brucutu daqueles, do tempo da ditadura: se o cara existe, no mundo, o cara ‘pode-ser’ bandido; se ‘pode-ser’ bandido (por critérios de brucutu fascista)... 'então'... o cara 'é' bandido. Que diabo de moral é essa?! Que diabo de jornalismo é esse?!
A Folha de S.Paulo faz jornalismo de ensinar a pressupor a culpa, não a inocência, do próximo.
A idéia de que o direito deve pressupor a inocência de todos até que se prove (por investigação e processo LEGAIS, legítimos e perfeitos) qualquer culpa é uma conquista da civilização e da democracia contra a barbárie e todos os fascismos.
Onde, antes, se podia pressupor que todos os inimigos fossem culpados (e valia a regra do prenda-mate-e-arrebente 'por via das dúvidas'), a civilização e a moral democrática impuseram a idéia (socrática) de que sempre será menos danoso à sociedade que se liberte um culpado, do que que se puna um inocente. Portanto, não havendo prova, a justiça e a moral mandam libertar o acusado e declará-lo inocente.
Essa idéia, que reaparece no cristianismo, já 'contaminada' pela "culpa original cristã", é TOTALMENTE socrática, na origem, e, em Sócrates, não há nenhum 'pecado original'. Em Sócrates há, sempre, o superior interesse dos mais fracos. Aparece lá na epígrafe, por exemplo, num trechinho bem claro.
Sócrates dizia que é menos danoso à sociedade que um ou outro seja vítima de uma injustiça, do que permitir que a sociedade, como tal, seja agente 'legal' de praticar alguma injustiça contra os mais fracos. Daí nasce o tal de "in dubio pro reo" = não havendo prova cabal, liberte-se o acusado.
Na Folha de S.Paulo é EXATAMENTE o contrário: sendo petista o acusado... o cara já nasce condenado. E o erro é igualzinho, aliás, tb na direção oposta: sendo tucano-pefelista o acusado, o fdp já nasce absolvido. Não se cogita de lei, de civilização, de democracia ou de jornalismo democrático: aqui, tudo é desejo do capital. Uns são culpados natos e outros são inocentes natos... pq o capital deseja que assim seja. O DES-jornalismo da Folha de S.Paulo dá páginas (e jornal, e jornalismo e jornalistas) a esse desejo fascista, do capital.
Isso é assim em toda a Folha de S.Paulo, provavelmente pq isso é assim na cabeça fraca do dono do jornal e na cabeça fraca de segunda mão dos editores-chefes e de todos os colunistas empregados.
Não passa um dia sem que algum 'colunista' da p. 2 da Folha de S.Paulo enuncie alguma besteira fascista de um dos seguintes tipos, por exemplo, dentre outros:
-- Um nome aparece numa agenda... e D. Eliane Cantanhede 'conclui' que, se o cara prestasse, o nome dele não estaria naquela agenda. EVIDENTEMENTE, no momento em que um número de telefone da FSP apareceu numa dessas agendas investigadas... a FSP rapidamente inverteu todas as suas ‘verdades’... e pôs-se a zurrar a favor da liberdade de imprensa-só-pra-ela-mesma.
-- Um número aparece na memória de um celular... e o Sr. Clóvis Rossi 'conclui' que, se prestasse, o cara não teria telefonado para aquele específico número de telefone.
Assim se constrói jornalismo fascista. Afinal, o fascismo não deixa de ser fascista por ele acontecer, igualzinho, seja na cabeça de um gerentão de tráfico, seja na cabeça de um príncipe inglês, seja na cabeça de uma senhora de Santana ou de um espião russo. Pela mesma DES-razão, o fascismo, é claro, não deixa de ser fascismo por aparecer em coluna assinada por jornalista e/ou em jornal.
Mais um pouco desse jornalismo fascista que a Folha de S.Paulo faz e ensina a fazer – e que condena sem investigar e executa sem julgamento -- e muita gente começará a sentir-se autorizada a prender-matar-e-arrebentar qualquer um que o incomode, por exemplo, com música alta no apartamento ao lado, ou pq levou uma fechada no trânsito, ou pq tirou nota ruim na escola. Já estamos vivendo, aliás, um mundo assim, já completamente des-moralizado, porque ‘moralizado’ moralisticamente (não moralmente) só por regras da moral do capital.
O jornalismo fascista -- disfarçado em jornalismo de opinião -- é uma espécie de curso de pós-graduação de fascismo para todos os eleitores-leitores de jornal. Um jornal como a Folha de S.Paulo é daninho, para a democracia e para a civilização.
Nenhuma vaga defesa “da imprensa”, assim, no geralzão, defenderá devidamente a democracia.
Só o JORNALISMO DEMOCRÁTICO interessa à democracia. O jornalismo fascista só interessa aos fascismos. Xô, Folha de S.Paulo. PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA, já!
NOTA
[1] “Perhaps we may be wrong; if so, you in your wisdom should convince us that we are mistaken in preferring justice to injustice. (...) Then now, Thrasymachus, there is no longer any doubt that neither arts nor governments provide for their own interests; but, as we were before saying, they rule and provide for the interests of their subjects who are the weaker and not the stronger -- to their good they attend and not to the good of the superior. (Republic 344a-c, H.D.P. Lee translation, Penguin Books, 1955, p.73 aqui). Aqui, em tradução de trabalho, do inglês, só pra ajudar na leitura).
No frigir dos ovos, ou bem nós todos lutamos para construir o governo perfeito e o jornalismo perfeito... ou não teremos NUNCA nenhum motivo pra fazer NENHUMA luta. Só um idiota arriscaria a própria vida por um governo ‘médio’ ou por um jornalismo ‘médio’.
De fato, até para saber que um governo é apenas médio, mas está no rumo que queremos, é preciso saber claramente qual é o governo que queremos. A idéia socrática de que queremos um governo pelos fracos – e que dê voz, vez e voto aos fracos – tem de estar bem claramente exposta, nem que seja como projeto, que dizer, como ideal a ser alcançado. O resto é desejo, como diz Platão, bem certo, como eu acho e creio.
Assim, dado que nada e ninguém tem poder para mandar nos nossos desejos e crenças... facilmente se vê que quem se dispõe a morrer pra construir um governo bom, acredita nele tanto quanto acredita no sentido da própria vida. Isso é ‘existencialmente’ socrático. Em Sócrates, a coisa acabou em cicuta, mas a sicuta não é o único termo possível pra essa luta, no plano político.
Pode-se espernear muito e, afinal, sempre se pode NÃO tomar cicuta e ir viver, por exemplo, nas serras de Chiapas, na luta armada ou na iniciativa privada – e tocar o bonde sem pô-lo a flutuar palmo e meio acima dos trilhos. Tudo é luta.
A cicuta foi a opção que o Estado ateniense ofereceu a Sócrates. O Estado Romano ofereceu a cruz ao Cristo. O Estado medieval ofereceu a Galileu a possibilidade de desmentir-se. Sempre penso que Galileu desmentiu-se pq Galileu vivia às voltas com tempos planetários – sempre muito maiores que todos os homens e seus tempos históricos. Assim, Galileu sabia que abjurar, ali onde ele abjurou, não alteraria um nanossegundo, nos tempos planetários (o que Brecht, mais ou menos, pôs em cena).
Galileu escolheu abjurar, provavelmente, pq a filha dele vivia implorando, suplicando que ele não se deixasse matar na fogueira, assim, sem mais nem menos. Essas cartas de filha, são lindíssimas. Coisas de família, portanto, e do desejo.
O desejo é o senhor supremo e Platão SEMPRE nos manda, direto, pra esse olho do furacão. Quanto ao resto, acho, só Sartre salva: a existência determina a essência. E pau na máquina.
Em compensação, Platão SEMPRE nos obriga a pensar DENTRO do mundo moral. O que não é muito diferente, aliás, do que faz Marx (por exemplo). O resto é desejo. E é claro que há um desejo capitalista, assim como há um desejo socialista. O desejo capitalista não é um desejo moral. O desejo socialista, sim, é moral. É onde tudo começa [acho eu].
A Folha de S.Paulo NÃO PENSA de dentro do mundo moral: a FSP só pensa de dentro do mundo do capital.
A Folha de S.Paulo fala sempre por um partido (ou por uma idéia política que, no Brasil, está partidarizada, hoje, parece, nos "serristas", exatamente como já esteve partidarizada nos "golberystas". Todos esses sempre falaram e falam pelos fortes, nunca pelos fracos.
A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que são direitos sociais (mas acha que sabe). A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que são direitos individuais (mas acha que sabe). A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que é a lei (mas acha que sabe). A Folha de S.Paulo NÃO SABE o que é, sequer, o bom-senso civilizado mais rastaquera (mas acha que sabe).
A Folha de S.Paulo 'sabe', sobre direitos individuais (e, no geralzão, sobre direitos morais e democráticos em geral), o que 'sabia' um brucutu daqueles, do tempo da ditadura: se o cara existe, no mundo, o cara ‘pode-ser’ bandido; se ‘pode-ser’ bandido (por critérios de brucutu fascista)... 'então'... o cara 'é' bandido. Que diabo de moral é essa?! Que diabo de jornalismo é esse?!
A Folha de S.Paulo faz jornalismo de ensinar a pressupor a culpa, não a inocência, do próximo.
A idéia de que o direito deve pressupor a inocência de todos até que se prove (por investigação e processo LEGAIS, legítimos e perfeitos) qualquer culpa é uma conquista da civilização e da democracia contra a barbárie e todos os fascismos.
Onde, antes, se podia pressupor que todos os inimigos fossem culpados (e valia a regra do prenda-mate-e-arrebente 'por via das dúvidas'), a civilização e a moral democrática impuseram a idéia (socrática) de que sempre será menos danoso à sociedade que se liberte um culpado, do que que se puna um inocente. Portanto, não havendo prova, a justiça e a moral mandam libertar o acusado e declará-lo inocente.
Essa idéia, que reaparece no cristianismo, já 'contaminada' pela "culpa original cristã", é TOTALMENTE socrática, na origem, e, em Sócrates, não há nenhum 'pecado original'. Em Sócrates há, sempre, o superior interesse dos mais fracos. Aparece lá na epígrafe, por exemplo, num trechinho bem claro.
Sócrates dizia que é menos danoso à sociedade que um ou outro seja vítima de uma injustiça, do que permitir que a sociedade, como tal, seja agente 'legal' de praticar alguma injustiça contra os mais fracos. Daí nasce o tal de "in dubio pro reo" = não havendo prova cabal, liberte-se o acusado.
Na Folha de S.Paulo é EXATAMENTE o contrário: sendo petista o acusado... o cara já nasce condenado. E o erro é igualzinho, aliás, tb na direção oposta: sendo tucano-pefelista o acusado, o fdp já nasce absolvido. Não se cogita de lei, de civilização, de democracia ou de jornalismo democrático: aqui, tudo é desejo do capital. Uns são culpados natos e outros são inocentes natos... pq o capital deseja que assim seja. O DES-jornalismo da Folha de S.Paulo dá páginas (e jornal, e jornalismo e jornalistas) a esse desejo fascista, do capital.
Isso é assim em toda a Folha de S.Paulo, provavelmente pq isso é assim na cabeça fraca do dono do jornal e na cabeça fraca de segunda mão dos editores-chefes e de todos os colunistas empregados.
Não passa um dia sem que algum 'colunista' da p. 2 da Folha de S.Paulo enuncie alguma besteira fascista de um dos seguintes tipos, por exemplo, dentre outros:
-- Um nome aparece numa agenda... e D. Eliane Cantanhede 'conclui' que, se o cara prestasse, o nome dele não estaria naquela agenda. EVIDENTEMENTE, no momento em que um número de telefone da FSP apareceu numa dessas agendas investigadas... a FSP rapidamente inverteu todas as suas ‘verdades’... e pôs-se a zurrar a favor da liberdade de imprensa-só-pra-ela-mesma.
-- Um número aparece na memória de um celular... e o Sr. Clóvis Rossi 'conclui' que, se prestasse, o cara não teria telefonado para aquele específico número de telefone.
Assim se constrói jornalismo fascista. Afinal, o fascismo não deixa de ser fascista por ele acontecer, igualzinho, seja na cabeça de um gerentão de tráfico, seja na cabeça de um príncipe inglês, seja na cabeça de uma senhora de Santana ou de um espião russo. Pela mesma DES-razão, o fascismo, é claro, não deixa de ser fascismo por aparecer em coluna assinada por jornalista e/ou em jornal.
Mais um pouco desse jornalismo fascista que a Folha de S.Paulo faz e ensina a fazer – e que condena sem investigar e executa sem julgamento -- e muita gente começará a sentir-se autorizada a prender-matar-e-arrebentar qualquer um que o incomode, por exemplo, com música alta no apartamento ao lado, ou pq levou uma fechada no trânsito, ou pq tirou nota ruim na escola. Já estamos vivendo, aliás, um mundo assim, já completamente des-moralizado, porque ‘moralizado’ moralisticamente (não moralmente) só por regras da moral do capital.
O jornalismo fascista -- disfarçado em jornalismo de opinião -- é uma espécie de curso de pós-graduação de fascismo para todos os eleitores-leitores de jornal. Um jornal como a Folha de S.Paulo é daninho, para a democracia e para a civilização.
Nenhuma vaga defesa “da imprensa”, assim, no geralzão, defenderá devidamente a democracia.
Só o JORNALISMO DEMOCRÁTICO interessa à democracia. O jornalismo fascista só interessa aos fascismos. Xô, Folha de S.Paulo. PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA, já!
NOTA
[1] “Perhaps we may be wrong; if so, you in your wisdom should convince us that we are mistaken in preferring justice to injustice. (...) Then now, Thrasymachus, there is no longer any doubt that neither arts nor governments provide for their own interests; but, as we were before saying, they rule and provide for the interests of their subjects who are the weaker and not the stronger -- to their good they attend and not to the good of the superior. (Republic 344a-c, H.D.P. Lee translation, Penguin Books, 1955, p.73 aqui). Aqui, em tradução de trabalho, do inglês, só pra ajudar na leitura).
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