15 outubro 2008

A verdade sobre as AMAs de Gilberto Kassab. Fraude eleitoral?


A mascara que encobre a verdade sobre a principal bandeira de campanha de Gilberto kassab, caiu com a reportagem "Bandeira de Kassab, AMAs se multiplicam reduzindo espaço de postos já existentes", publicada pelo UOL Notícias em 28/03/2008.

A matéria do portal traz a tona o que já era constatado pela população que procurou o serviço médico da capital nos últimos meses: as AMAs de Kassab não só constituem uma suspeita de que são uma farsa, como também vem trazendo grande transtorno a população paulistana.

Segundo apurou o UOL Notícias, das 80 AMAs em funcionamento atualmente na cidade, 50 são meras adaptações das atuais UBS (Unidades Básicas de Saúde), os tradicionais postinhos, o que explica a velocidade com que Gilberto Kassab consegue "inaugurar" os ambulatórios. Neste contexto, ainda apurado pela reportagem, a implantação de cada AMa implica em sérios transtornos para as comunidades locais, já que serviços essenciais prestados pelas UBS estão sendo drasticamente limitados para complementar as novas funcionalidades das AMAs.

Como sempre, a população carente é a mais afeta. Na UBS Jardim São Jorge, no bairro de mesmo nome, consultas vem sem desmarcadas diariamente e os médicos estão sem ambiente adequado para o atendimento dos pacientes, tendo em vista que parte do prédio foi "amputada" para receber uma nova unidade da rede de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), e em alguns casos, os pacientes são atendidos ao relento, no pátio da Unidade.

Para a implementação das AMAs, Gilberto Kassab não só está acabando com o espaço físico das UBS, como também dando DESCONTINUIDADE à conquistas importantes da população, como o Programa Saúde da Família, implantado na gestão anterior.

Segundo a prefeitura, o critério para a implantação das AMAs nos atuais postinhos segue razões econômicas e é levado em conta o espaço disponível em cada unidade que possa ser aproveitado para a construção do ambulatório. De acordo com esse critério, porém, e sem a falta de investimentos reais para melhorar o serviço de saúde na cidade, comunidades carantes estão ficando sem o serviço das AMAS, já que o espaço fisico das UBS locais não comportam a construção de uma unidade.

Fonte: Ecolinks

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