20 julho 2006


Para aprofundar as mudanças
Leonardo Wexell Severo para o portal da CUT

Movimentos sociais voltam às ruas no próximo dia 21

Na próxima sexta-feira (21), os movimentos sociais voltam a tomar as praças e ruas de todo o país para distribuir uma carta ao povo brasileiro onde vão defender "a reeleição do presidente Lula e o aprofundamento das mudanças". A iniciativa foi aprovada na última plenária dos movimentos sociais, que contou com a participação de cerca de 60 lideranças da CUT, CGTB, UNE, UBES, entre outras entidades nacionais.

"Estamos com Lula por tudo o que seu governo tem feito pelos mais humildes e necessitados, por quem mais precisa. Foi com Lula que conquistamos o maior salário mínimo dos últimos 20 anos, iniciando um processo de distribuição de renda como há décadas não se via. Lula investiu pesado na agricultura familiar, barateou o preço dos alimentos, reduziu em 13,7% o nível de desemprego, incluiu 11 milhões de famílias na rede de proteção social do Fome Zero, através do Bolsa Família e de outros programas sociais", sublinha o manifesto. O documento dos movimentos sociais lembra que foi o atual presidente quem "recuperou e expandiu as universidades públicas e ainda garantiu 200.000 bolsas aos filhos dos trabalhadores nas universidades particulares, garantiu com políticas afirmativas, como as cotas, a presença da população negra, de índios e quilombolas no ensino superior. Retomou os investimentos e abriu novas escolas técnicas, dando prioridade ao conhecimento com recursos e estímulo à ciência e à tecnologia nacional".

Tudo isso, ressaltam os movimentos sociais, "apesar da trágica herança maldita deixada pelos desgovernos tucanos. Por tudo o que de mal fizeram ao país, eles não querem comparações. Fogem delas. Se iludem pensando que o povo não tem memória e que deixaria impunes as vergonhosas privatizações, se esqueceria das 121 empresas estatais vendidas a preço de banana, que foram parar nas mãos de grandes grupos internacionais com financiamento público, com recursos do BNDES". O documento questiona ainda a destinação dos recursos advindos da privatização: "E onde está o dinheiro arrecadado, que seria para pagar uma dívida que acabou multiplicada? E o desmonte da infra-estrutura energética, que ocasionou o apagão e o aumento abusivo das tarifas? E o violento arrocho salarial e a conversa fiada de retirar direitos para gerar empregos? E o abandono da segurança pública, entregue ao crime organizado?"

"De mãos dadas e cabeça erguida, entidades femininas, sindicais, estudantis, comunitárias e de luta por moradia, aposentados e pensionistas, trabalhadores e donas de casa farão grandes manifestações para afirmar que, com a força do povo, é Lula de novo! Não queremos e não permitiremos a volta ao passado! A hora é de unidade para avançar rumo a um futuro de paz, justiça e felicidade. É Lula outra vez!", conclui o manifesto.


Lula é muitos!

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