Relembrando o governo FHC - 3
Desvalorização do Real e "socorro" aos bancos Marka e FonteCindam
25/07/2000
Lopes falou a FHC sobre riscos na BM&F
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u1981.shtml
O ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes disse hoje durante depoimento ao juiz Abel Gomes, da 6ª Vara Federal, que informou ao presidente Fernando Henrique Cardoso, durante almoço no dia 14 de janeiro do ano passado, "que havia problemas na BMF (Bolsa de Mercadorias e Futuro)".
Do almoço, realizado em Brasília no mesmo dia em que houve a operação de socorro aos bancos Marka e FonteCindam, participaram, de acordo com Lopes, "outras pessoas", entre elas o ministro da Fazenda, Pedro Malan.
O depoimento foi prestado hoje à tarde no processo que apura a operação de socorro aos dois bancos, que teria causado um prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao BC.
26/07/2000 -
FHC ouviu alerta de Chico Lopes sobre risco de quebradeira
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u2052.shtml
O presidente Fernando Henrique Cardoso foi alertado pelo então presidente do Banco Central Francisco Lopes sobre
o risco de quebradeira envolvido na época da desvalorização do real. A confirmação é do porta-voz da Presidência
da República, Georges Lamazière.
De acordo com o porta-voz, FHC "efetivamente foi alertado pelo ex-presidente do Banco Central (Francisco Lopes) do momento de crise geral que se estava vivendo'' no início de 1999.
As declarações do presidente se referem ao depoimento prestado ontem por Lopes no Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a operação de socorro aos bancos Marka e FonteCindam.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/marka.htm
26/07/2001
Saiba como o Banco Central ajudou a socorrer os bancos Marka e FonteCindam
durante a desvalorização do Real em janeiro de 99
Entenda o caso;
1. Em janeiro de 2000, o Banco Central foi obriado a desvalorizar o real
2. Os bancos Marka e FonteCindam, que tinham compromissos fuutros em dólar, pediram ajuda ao BC para não quebrar.
3. Alegando medo de uma crise sistêmica com a quebra dos dois pequenos bancos, o BC vendeu dólares abaixo do preço disponível no mercado.
4. O prejuízo aos cofres públicos, segundo a CPI dos Bancos, atingiu R$ 1,5 bilhão
As ligações
Salvatore Alberto Cacciola
Dono do Banco Marka, o economista, nascido em Milão (Itália) _ vivia desde os 9 anos no Brasil _, começou a trabalhar no mercado em 1969. Em 1972, abriu no Rio sua própria corretora, que viria a dar origem ao Marka. Foi a Brasília pedir ajuda ao Marka. O socorro lesou o país em R$ 1,5 bilhão.
Francisco Lopes
No governo desde 1995, era diretor de Política Econômica e de Política Monetária. Assumiu o BC em 13 de janeiro, com a mudança na política cambial e o afastamento de Gustavo Franco. Idealizou uma desvalorização controlada, que fracassou. Autorizou o socorro e saiu no dia 2 de fevereiro, antes de ser formalmente empossado.
Sérgio Bragança
Amigo de Francisco Lopes e co-fundador da consultoria Macrométrica (de Lopes), assina bilhete no qual diz guardar dinheiro do ex-presidente do BC em contas no exterior.
Luiz Augusto Bragança
Irmão de Sérgio e compadre de Lopes, foi convidado por Rubem Novaes e acompanhou Cacciola a Brasília. Conversou sobre o Marka com o ex-presidente do BC na manhã do dia 14.
Rubem Novaes
Economista, foi citado como suposto intermediário de esquema de vazamento de informações privilegiadas. Em depoimentos, assumiu as ligações com Cacciola e que havia acompanhado o banqueiro até Brasília.
Cláudio Mauch
Ex-diretor de Fiscalização do BC, participou da preparação do socorro ao Marka. Teria demovido o BC da intenção de liquidar o Marka.
Tereza Grossi
Chefe interina do Departamento de Fiscalização, participou das negociações com Cacciola. Checou a situação do Marka na BM&F e mandou fiscais ao banco.
O caso do FonteCindam
Resultado da união, em 1º de junho de 1996, dos bancos Fonte, com grande presença nas Bolsas, e Cindam, atuante no setor de câmbios e fundos. Também recebeu ajuda do BC. As investigações sobre a ajuda do BC frustraram a venda da instituição para o banco francês BNP.
Vera
Lopes falou a FHC sobre riscos na BM&F
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u1981.shtml
O ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes disse hoje durante depoimento ao juiz Abel Gomes, da 6ª Vara Federal, que informou ao presidente Fernando Henrique Cardoso, durante almoço no dia 14 de janeiro do ano passado, "que havia problemas na BMF (Bolsa de Mercadorias e Futuro)".
Do almoço, realizado em Brasília no mesmo dia em que houve a operação de socorro aos bancos Marka e FonteCindam, participaram, de acordo com Lopes, "outras pessoas", entre elas o ministro da Fazenda, Pedro Malan.
O depoimento foi prestado hoje à tarde no processo que apura a operação de socorro aos dois bancos, que teria causado um prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao BC.
26/07/2000 -
FHC ouviu alerta de Chico Lopes sobre risco de quebradeira
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u2052.shtml
O presidente Fernando Henrique Cardoso foi alertado pelo então presidente do Banco Central Francisco Lopes sobre
o risco de quebradeira envolvido na época da desvalorização do real. A confirmação é do porta-voz da Presidência
da República, Georges Lamazière.
De acordo com o porta-voz, FHC "efetivamente foi alertado pelo ex-presidente do Banco Central (Francisco Lopes) do momento de crise geral que se estava vivendo'' no início de 1999.
As declarações do presidente se referem ao depoimento prestado ontem por Lopes no Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a operação de socorro aos bancos Marka e FonteCindam.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/marka.htm
26/07/2001
Saiba como o Banco Central ajudou a socorrer os bancos Marka e FonteCindam
durante a desvalorização do Real em janeiro de 99
Entenda o caso;
1. Em janeiro de 2000, o Banco Central foi obriado a desvalorizar o real
2. Os bancos Marka e FonteCindam, que tinham compromissos fuutros em dólar, pediram ajuda ao BC para não quebrar.
3. Alegando medo de uma crise sistêmica com a quebra dos dois pequenos bancos, o BC vendeu dólares abaixo do preço disponível no mercado.
4. O prejuízo aos cofres públicos, segundo a CPI dos Bancos, atingiu R$ 1,5 bilhão
As ligações
Salvatore Alberto Cacciola
Dono do Banco Marka, o economista, nascido em Milão (Itália) _ vivia desde os 9 anos no Brasil _, começou a trabalhar no mercado em 1969. Em 1972, abriu no Rio sua própria corretora, que viria a dar origem ao Marka. Foi a Brasília pedir ajuda ao Marka. O socorro lesou o país em R$ 1,5 bilhão.
Francisco Lopes
No governo desde 1995, era diretor de Política Econômica e de Política Monetária. Assumiu o BC em 13 de janeiro, com a mudança na política cambial e o afastamento de Gustavo Franco. Idealizou uma desvalorização controlada, que fracassou. Autorizou o socorro e saiu no dia 2 de fevereiro, antes de ser formalmente empossado.
Sérgio Bragança
Amigo de Francisco Lopes e co-fundador da consultoria Macrométrica (de Lopes), assina bilhete no qual diz guardar dinheiro do ex-presidente do BC em contas no exterior.
Luiz Augusto Bragança
Irmão de Sérgio e compadre de Lopes, foi convidado por Rubem Novaes e acompanhou Cacciola a Brasília. Conversou sobre o Marka com o ex-presidente do BC na manhã do dia 14.
Rubem Novaes
Economista, foi citado como suposto intermediário de esquema de vazamento de informações privilegiadas. Em depoimentos, assumiu as ligações com Cacciola e que havia acompanhado o banqueiro até Brasília.
Cláudio Mauch
Ex-diretor de Fiscalização do BC, participou da preparação do socorro ao Marka. Teria demovido o BC da intenção de liquidar o Marka.
Tereza Grossi
Chefe interina do Departamento de Fiscalização, participou das negociações com Cacciola. Checou a situação do Marka na BM&F e mandou fiscais ao banco.
O caso do FonteCindam
Resultado da união, em 1º de junho de 1996, dos bancos Fonte, com grande presença nas Bolsas, e Cindam, atuante no setor de câmbios e fundos. Também recebeu ajuda do BC. As investigações sobre a ajuda do BC frustraram a venda da instituição para o banco francês BNP.
Vera
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