Lula: Petrobras não teve sorte, ela teve comando
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, ontem no Rio Grande do Sul, que as descobertas da Petrobras no pré-sal não ocorreram por sorte mas sim por uma mudança na forma de administração da empresa. “A Petrobras não teve sorte, ela teve comando”, disse.
Lula afirmou que a estatal ficou anos sem investir em pesquisa, destacando que a última refinaria construída no País foi inaugurada em 1980.
“A Petrobras ficou 26 anos sem fazer uma refinaria nova”, disse.
As declarações foram dadas durante a cerimônia de batismo da plataforma P-53, construída no estaleiro de Rio Grande (RS). O equipamento vai ser utilizado para a exploração do campo de Marlim Leste, na bacia de Campos, e tem capacidade para extrair 180 mil barris de petróleo por dia (bpd) e comprimir 6 milhões de m³ de gás.
O presidente também atacou as privatizações feitas em governos anteriores ao seu, dizendo que elas foram feitas em momento inoportuno.
“Quem está em crise nunca vende nada. Se o comprador sabe que você está com a corda no pescoço, ele vai oferecer muito pouco. Eu nunca aceitei a idéia de que pra resolver um problema eu tivesse que criar outro”, afirmou.
“Não vou dizer quais (governantes), mas quase que a Petrobras foi privatizada. Ainda bem que não tiraram o direito do presidente da República de mandar na empresa. Porque se não quem ia dar as ordens ia ser escolhido na bolsa de Nova York”, completou.
Lula disse que a construção da P-53, e o anúncio da encomenda da P-55 para o mesmo estaleiro, de Rio Grande (RS), mostraram que ele estava certo em insistir que a Petrobras fabricasse seus equipamentos de exploração no País.
“É invejável para qualquer país do mundo saber que este País, que há seis anos afirmava categoricamente que não tinha tecnologia pra fazer uma plataforma, consegue gerar um monumento extraordinário como este”, disse.
“Queríamos fazer uma plataforma com 65% de componentes nacionais e esse está saindo com 72%. Significa que, a partir desta, nós podemos fazer muito mais”, complementou o presidente.
Lula afirmou que vai andar com uma fotografia da P-53 em suas viagens pelo mundo. Segundo ele, isso vai servir para contradizer quem afirmar que o Brasil não pode fazer determinada obra. “É só não vacilar que a gente pode fazer muito mais”, disse ele.
Enquanto ocorria a inauguração da P-53, a Petrobras anunciou a assinatura do principal contrato para a plataforma P-55 (integração do casco com os módulos), com o consórcio das empresas Queiroz Galvão, IESA e UTC Engenharia.
A obra inicial, no valor de US$ 845 milhões, será realizada também no estaleiro de Rio Grande. O valor total para construção da nova plataforma foi estimado pela Petrobras em aproximadamente US$ 1,65 bilhões.
Lula afirmou que a estatal ficou anos sem investir em pesquisa, destacando que a última refinaria construída no País foi inaugurada em 1980.
“A Petrobras ficou 26 anos sem fazer uma refinaria nova”, disse.
As declarações foram dadas durante a cerimônia de batismo da plataforma P-53, construída no estaleiro de Rio Grande (RS). O equipamento vai ser utilizado para a exploração do campo de Marlim Leste, na bacia de Campos, e tem capacidade para extrair 180 mil barris de petróleo por dia (bpd) e comprimir 6 milhões de m³ de gás.
O presidente também atacou as privatizações feitas em governos anteriores ao seu, dizendo que elas foram feitas em momento inoportuno.
“Quem está em crise nunca vende nada. Se o comprador sabe que você está com a corda no pescoço, ele vai oferecer muito pouco. Eu nunca aceitei a idéia de que pra resolver um problema eu tivesse que criar outro”, afirmou.
“Não vou dizer quais (governantes), mas quase que a Petrobras foi privatizada. Ainda bem que não tiraram o direito do presidente da República de mandar na empresa. Porque se não quem ia dar as ordens ia ser escolhido na bolsa de Nova York”, completou.
Lula disse que a construção da P-53, e o anúncio da encomenda da P-55 para o mesmo estaleiro, de Rio Grande (RS), mostraram que ele estava certo em insistir que a Petrobras fabricasse seus equipamentos de exploração no País.
“É invejável para qualquer país do mundo saber que este País, que há seis anos afirmava categoricamente que não tinha tecnologia pra fazer uma plataforma, consegue gerar um monumento extraordinário como este”, disse.
“Queríamos fazer uma plataforma com 65% de componentes nacionais e esse está saindo com 72%. Significa que, a partir desta, nós podemos fazer muito mais”, complementou o presidente.
Lula afirmou que vai andar com uma fotografia da P-53 em suas viagens pelo mundo. Segundo ele, isso vai servir para contradizer quem afirmar que o Brasil não pode fazer determinada obra. “É só não vacilar que a gente pode fazer muito mais”, disse ele.
Enquanto ocorria a inauguração da P-53, a Petrobras anunciou a assinatura do principal contrato para a plataforma P-55 (integração do casco com os módulos), com o consórcio das empresas Queiroz Galvão, IESA e UTC Engenharia.
A obra inicial, no valor de US$ 845 milhões, será realizada também no estaleiro de Rio Grande. O valor total para construção da nova plataforma foi estimado pela Petrobras em aproximadamente US$ 1,65 bilhões.
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