29 setembro 2008

Otimismo do pré-sal reforça boa avaliação de Lula--CNI/Ibope

Otimismo do pré-sal reforça boa avaliação de Lula--CNI/Ibope


O otimismo gerado pela descoberta da camada pré-sal, que pode transformar o Brasil em um dos maiores produtores mundiais de petróleo, é o novo elemento que impulsiona a boa avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva e sua popularidade.

A avaliação foi feita pelo diretor da CNI, Marco Antonio Guarita, após mais uma rodada em parceria com o Ibope, divulgada nesta segunda-feira, que mostrou o governo Lula com 69 por cento de aprovação, sua melhor avaliação desde o primeiro mandato.

Na pesquisa anterior, realizada em junho, o governo Lula tinha 58 por cento de aprovação, considerando os que o consideram como ótimo ou bom. A avaliação positiva do governo Lula só é inferior a obtida pelo governo José Sarney, em 1986, com 72 por cento, no auge do Plano Cruzado, disse a coordenação da pesquisa.

"São três os fatores que explicam o resultado: O desempenho da economia, a reversão da trajetória da inflação e o otimismo associado...ao potencial de exploração do petróleo com o pré-sal", disse Guarita.

A avaliação ruim ou péssima do governo Lula caiu para 8 por cento, chegando pela primeira vez à casa de um dígito. Em junho, o índice dos que reprovavam o governo era de 12 por cento.

A pesquisa CNI/Ibope não capturou a percepção do brasileiro sobre a crise dos Estados Unidos. Ao contrário, mostra um sentimento otimista quanto à economia do país.

"O ânimo da população brasileira em relação ao futuro da economia...ainda não sofreu qualquer impacto pela crise econômica internacional", afirmou Guarita.

A aprovação do presidente Lula subiu de 72 por cento, em junho, para 80 por cento em setembro. A confiança em Lula chegou a 73 por cento, ante 68 por cento em junho.

A nota média ao governo Lula passou de 7 em junho para 7,4 em setembro.

A pesquisa mostrou queda de 52 por cento para 40 por cento entre entrevistados que acreditam no crescimento das taxas de desemprego.

O Ibope entrevistou 2002 pessoas em 141 municípios entre os dias 19 e 22 de setembro. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.

Fonte: Reuters

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