31 julho 2008

PHA, era a favor ou não a fusão da BRoi?

PHA, era a favor ou não a fusão da BRoi?


Estava evitando de voltar a este assunto, mas parece que PHA está com uma síndrome DANTAL. E para isso está usando de uma má fé para com os seus leitores. E seus leitores, que só se TORNARAM seus leitores, porque ele vinha de encontro aquilo que mais nos faltava, alguém que mostrasse o outro lado do nosso (DES)jornalismo atual.
ESTOU FALANDO ALGUMA MENTIRA???????
Quem não se lembra da união de defesa em favor de PHA contra o seu desligamento do IG?
Alias sobre isso tem uma história muito interessante por trás. Os jornalistas opositores diziam que o IG, pertence a Demarco aliado de Lula e ex-sócio de Dantas, e que montou um arsenal governista para defender o Governo, através de Blogs. Já para alguns o IG pertence ao Daniel Dantas. E nessa briga de gente "GRANDE", eles vão se usufruindo dos leitores, que SEM JORNALISMO, vão vagando de blog em blog, de site em site, colhendo uma ou outra informação aqui e acola. E pronto esta feito mais uma vez o (DES)jornalismo corporativo.
Até este BLOG entra neste esquema. Afinal em quem confiar? Em quem acreditar?
Escrevo aqui a MINHA OPINIÃO, assim como PHA tem a sua OPINIÃO, se vocês irão aproveitar algo ou se lerão não sei. Mas quero ter o mesmo direito que ele, de me contrapor aquilo que ele acha e escrever o que eu acho.
Gostaria que ele PHA, explicasse mais poque a fusão BRoi é PREJUDICIAL ao povo brasileiro e não ficasse batendo na mesma tecla que isso favorece DANIEL DANTAS. Pois de tudo que leio, só consigo interpretar dessa forma. Mas como é uma interpretação minha, vão duas postagens de dois blogs diferentes (postadas nesse blog logo abaixo) , para vocês chegarem as suas CONCLUSÕES. Detalhe nas datas das postagens, ambas anterior a Operação Santiagraha.


Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007
Paulo Henrique Amorim a "Camaleoa da Glória"



31/03/2008
PHAMORIM, PT E A FUSÃO DA "OI" COM A "BRASIL TELECOM"


Lemos ai duas postagens, de críticos ao Governo Lula também, Assim como PHA.
Mas o que realmente até agora não entendi, qual é o problema da fusão, dinheiro do BNDES, dinheiro para Dantas, enfim, não estou participando das negociações diretamente e como dei o meu VOTO democraticamente ao Presidente Lula, deixo para ele a solução desse problema, que acho que vai de encontro ao POVO BRASILEIRO. Se muitos cobram dele um pronunciamento referente a isso. Tenho certeza que na hora certa ele irá fazer. Mas antes, concordo com o silencio, afinal, o silêncio é a alma de um negócio.
O resto deixo para aqueles que se acham entendido no assunto, mas não conseguem mostrar o porque.
Só mais um comentário, se aqui não conseguimos entender a negociação toda, imaginem aqueles que nem acesso tem a estas informações jogadas na internet e na mídia. Por isso mais uma vez afirmo, vamos dar um voto de credibilidade a este governo que tudo tem feito na medida do possível para este povo BRASILEIRO, que passou a confiar mais em si mesmo e no seu país.



Para análise 2

31/03/2008
PHAMORIM, PT E A FUSÃO DA "OI" COM A "BRASIL TELECOM"


Fui "desafiado" (arreégua) por alguns leitores a "provar" que Paulo Henrique Amorim nem sempre foi tão contrário à fusão das duas teles em epígrafe.
Considerando que o iG não tem mais os arquivos de PHA; Considerando que o próprio PHA não os pôs em seu blog nem fez backup; e Considerando que não tive muito tempo...
Fui obrigado a recorrer ao Google e tudo deu certo, rapaziada! Vamoquevamo! A história se divide em dois atos:

Primeiro Ato - Indefinição x Defesa do Governo Lula
PHA, em princípio, não foi contra a fusão. AO contrário, FOI CONTRA QUEM ERA CONTRA (isso não é uma forma de ser a favor?). O motivo era simples: segundo notícias preliminares (e depois comprovadamente equivocadas), Daniel Dantas se daria mal com a fusão.
Nessa época, e apenas nessa época, PHA não foi contra. Nem os petistas. E aí não tem a ver com Dantas, mas com a medida legal que Lula precisaria emitir em favor da fusão.
Vejamos trechos do que PHA escreveu no dia 11/01/2008 (todos os grifos - dessa e de outras transcrições - são nossos):

"...O noticiário frenético do PIG sobre as negociações entre a Brasil Telecom e a Oi são um indício disso (1). Dantas distribui ao PIG os mesmos argumentos que usa na Justiça de Nova York para ganhar a causa contra o CITI – ele, Dantas, é vítima de uma “grande conspiração”. A manchete da Folha desta quinta-feira, uma manchete garrafal, de lado a lado na primeira página, acima da dobra, como se os Aliados acabassem de desembarcar na Normandia, é uma das provas, físicas, dessa coincidência de interesses. Um dos autores da reportagem, Guilherme Barros, poderia, por exemplo, deixar claro aos leitores da Folha que, segundo regras elementares de lisura, tem (ou teve até recentemente) conflito de interesse quando trata de Dantas. (2) (...) Embora a reportagem da Folha publique a versão da operação que mais interessa a Dantas: clique aqui para ler “Fundos terão participação “relevante” na “BrOi”). (3) A campanha dos “colunistas” da Veja, a última flor do Fascio, é ainda mais grave. (4) O excelente jornalista Luis Nassif, meu colega aqui do iG, tem escrito com todas as letras que a Veja e seu manda-chuva, o ex-jornalista Eurípides Alcântara, escrevem sob inspiração de Dantas. (5) (...) O Conversa Afiada reproduz abaixo um trecho da cobertura sempre excelente do Teletime News (6) sobre essa coincidência de interesses do PIG com Dantas (7), e a importância que isso tem na Justiça americana. É um trabalho liderado pelo sempre competente Samuel Possebon (...)."

Comentos:
1 - O noticiário era CONTRA a fusão. PHA atribuía a Daniel Dantas o tom negativo das matérias e, como visto, se posicionava "contra quem era contra";
2 - PHA não usa essas mesmas regras. Ele nunca alegou "conflito de interesses" por ter seu website hospedado por Demarco, adversário de Dantas, ou mesmo por se declarar amigo do referido empresário (os defensores de PHA, curiosamente, aludem a essa "amizade" como justificativa de sua boa-fé ou ausência de má-fé... é mole?);
3 - A versão "que interessa a Dantas" é a versão CONTRÁRIA à fusão; e a nota a que PHA se refere está reproduzida mais abaixo, neste mesmo texto, sendo devidamente comentada;
4 - PHA considera "grave" a "campanha" dos colunistas da Veja. Que "campanha" era essa? Ora, eles eram CONTRA a fusão. E qualquer leitor deste blog sabe que não sou nem um pouco entusiasta de Reinaldo Azevedo, mas não sou desonesto a ponto de fingir que ele não era contra desde o início, porque era, sim. Quem mudou foi PHA;
5 - Transcrevo mais adiante trechos do texto de Nassif, citado por PHA e, de novo, PHA sustenta que os colunistas da Veja, ao condenar a fusão, agiam sob orientação de Dantas;
6 - Depois de trechos do texto de Nassif, transcrevo excertos da matéria do Teletime, citada por PHA;
7 - Pena enésima vez, PHA associa a imprensa a Daniel Dantas. O que fez a imprensa (sobretudo nos exemplos citados pelo colunista) para receber esse ataque? Foi CONTRA a fusão. Segundo PHA, portanto, Dantas SERIA CONTRÁRIO À FUSÃO.
* * *
O Texto de Nassif
Abaixo, o artigo de Luís Nassif citado por PHA na coluna comentada acima:

"Guerra empresarial - As informações e denúncias que serviram de base para as notas dos blogs da Veja sobre a possível fusão Oi-BrT são da lavra de Daniel Dantas (1) (...) A defesa de Dantas tem sido em cima da tese de que ele está sendo vitima de uma conspiração política do governo, visando beneficiar a Telemar (2). O Teletime de hoje traz informações sobre esse processo (3). Na ação em NY, o Opportunity alega que: "A conduta dos executivos dos fundos de pensão tinha como objetivo remover o Banco Opportunity em suporte ao objetivo de facções do governo, que esperavam usurpar o controle da joint venture para que pudessem satisfazer objetivos políticos e acordos. Em particular, o controle da Brasil Telecom permitiria aos gestores dos fundos de pensão tomar iniciativas em benefício de objetivos políticos e financiadores privilegiados e aliados de certos membros do governo, como a Telemar. Um dos acionistas controladores da Telemar é o principal doador do PT (4)..."

1 - Blogs da Veja eram CONTRA a fusão; segundo Nassif - e apoiado por PHA -, Dantas era também CONTRA tal processo, tanto que teria plantado as notas;
2 - Argumenta-se até os motivos pelos quais Daniel Dantas seria contra a fusão;
3 - O referido texto segue abaixo;
4 - Guardem essa informação: quando houve o anúncio da fusão, os alegados defensores de Daniel Dantas a repudiavam tendo em base suposto prejuízo que ele sofreria e usavam como argumento o fato do principal doador do PT ser diretamente beneficiado com o negócio (peço para guardarem isso, pois mais adiante trarei um exemplo de como a blogosfera petista se comportou na época do anúncio da fusão).
* * *
Agora, trechos da matéria do "Teletime News", do dia 10/01/2008, também citada por PHA:

"Fusão pode reforçar discurso de Dantas contra o governo - Em setembro de 2007, conforme registrou este noticiário, o grupo de Daniel Dantas disse à Justiça de Nova York, sem apresentar nenhuma prova, que foi afastado do controle das empresas de telecomunicações por conta de uma perseguição política do PT e porque haveria uma agenda oculta envolvendo os interesses da construtora Andrade Gutierrez e a Telemar para uma eventual fusão com a Brasil Telecom (1) (...) Pois se a operação de fusão da Brasil Telecom com a Oi, na forma com que está sendo discutida, vier a acontecer, Dantas certamente dirá que estava certo. (2) (...) Este noticiário lembra, contudo, que foi ele, Dantas, quem primeiro falou em uma fusão entre Telemar e Brasil Telecom, em uma entrevista ao Jornal Valor, em 2001. Na época, ele era controlador da BrT. Dantas também tentou entrar no controle da Telemar adquirindo a participação da Inepar, ato considerado irregular pela Anatel, que determinou a perda dos poderes de controle destas ações adquiridas pelo Opportunity em 1999. (3)"

1 - Segundo o Teletime, em texto que PHA recomendou em sua coluna, Daniel Dantas era CONTRA a fusão por se ver prejudicado - e, como a Folha também publicou manchete contra o procedimento, PHA acusa o periódico de ser "pró-Dantas", em especial o autor da reportagem;
2 - O Teletime tem tanta segurança na idéia de que a fusão traria prejuízo para Dantas que chega ao ponto de antecipar o argumento que ele poderia dizer quando o negócio se concretizasse (coisa que, por acaso, não ocorreu);
3 - Um dos argumentos usado para constranger Daniel Dantas e o fato dele ser contra a fusão é que ele próprio, quando detinha controle das empresas, queria realizar a operação. A idéia é aquela de que ele antes era a favor, agora é contra, então aí tem... Nunca vi um caso tão engraçado de feitiço que virou contra o feiticeiro (mas para PHA, claro);
* * *
A seguir, trechos da matéria de capa da Folha, que foi atacada por PHA (assinante lê na íntegra):

"Oi acerta preço de compra da Brasil Telecom - Ainda é preciso mudar legislação do setor para permitir que negócio seja fechado; valor da compra seria de R$ 4,8 bilhões. Governo já anunciou que apóia o negócio; Oi diz apenas que tem interesse em comprar empresas, e CVM pede explicações (...) Para a concretização da compra ou fusão entre duas das maiores empresas de telefonia do país, ainda é preciso mudar a legislação do setor. O governo apóia o negócio. (...) Os grandes mentores do projeto e principais negociadores foram os empresários Sérgio Andrade, da Andrade Gutierrez, e Carlos Jereissati, do grupo La Fonte. (...) Andrade teve como avalistas da operação o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Andrade é um dos empresários mais próximos de Lula. Os dois se conhecem desde a época em que Lula perdeu a eleição para Fernando Collor de Mello (1989), quando Andrade lhe deu apoio. A compra da BrT pela Oi ou a fusão entre elas depende de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alterando o decreto 2.534/98, que aprovou o Plano Geral de Outorgas. Ele determina que, se uma concessionária adquirir outra, terá que abrir mão de sua concessão original no prazo de seis meses. (...) O governo federal já deu seguidos sinais de que apóia o negócio..."

Qual seria o "dedo" de Dantas nessa reportagem? A matéria fala contra o Governo (que mudaria a legislação para permitir um negócio no qual lucraria um grande amigo de Lula e doador do PT), e pelo que se depreende do texto - e pelo que se sabia até então... - Daniel Dantas estava fora da jogada.
Em suma: a FSP apontou algumas irregularidades e/ou falhas num negócio que, em princípio, aparentemente prejudicaria Daniel Dantas. Talvez isso tenha feito com que PHA imputasse à reportagem o "dedo" do banqueiro.
E, também talvez por isso, PHA não se manifestou contra a fusão; ao contrário, publicou textos "contra quem era contra" (repito: é uma forma de ser "a favor").
* * *
PHA, no dia seguinte, 12/01, voltaria à carga. A seguir, trechos de sua coluna, com comentários meus logo depois:

"Neste momento, na sede do BNDES no Rio, se discute o “xis” do desenho para criar uma empresa nacional que reúna a Brasil Telecom (que controla o iG) e a Oi, ex-Telemar. O “xis” é o acordo de acionistas que vai definir quem decide sobre: orçamento, investimentos e aquisições. A nova empresa – “BrOi” – não será estatal. (...) os fundos de pensão (...) manterão posição "relevante" nessa nova empresa. (...) A maioria das ações da nova empresa ficará com os grupos LaFonte e Jereissati – dois grupos privados nacionais. (...) Segundo a fonte do Conversa Afiada, a imprensa brasileira – especialmente a manchete da Folha, na primeira página reflete o lado de alguns sócios da Oi (quem será ?) – e “está por fora”. Além disso, segundo a avaliação do próprio Conversa Afiada, a cobertura do PIG – que começou (notem bem) na IstoÉ (!?) e na Veja (!?), pode refletir também a aflição de Daniel Dantas. Com esse modelo, Dantas vai levar para casa – da BrT e da Oi – muito menos do que poderia levar em desenhos que tinham sua própria assinatura e, como sempre, mereciam a generosa cobertura do PIG. Primeiro, Dantas está pendurado num processo nos Estados Unidos: se perder, vai ter que devolver, por baixo, ao Citi, US$ 300 milhões. E com esse desenho da “BrOi”, Dantas vai receber apenas o percentual irrisório de ações que tem na Solpart – que venderia à Oi. A Solpart é a holding que controla a Brasil Telecom. As outras ações que Dantas comprou da BrT no mercado secundário, por meio de um processo de “garimpagem” investigado pela CVM, essas, possivelmente, “micarão”. Dantas gostaria de vender tudo num bolo só – e não vai conseguir. Por isso o PIG revela certo nervosismo e dá destaque – como já deu no passado – a um desenho que contemplaria os interesses pessoais de Dantas..."

PHA tinha CERTEZA de que Dantas se daria mal. Tanto que, quando a imprensa noticiava os fatos de uma forma negativa (ou seja, dizendo que precisaria de mãozinha governamental etc), Amorim, sem medo de ser feliz, dizia que tinha aí o dedo de Daniel Dantas.
Essa coluna de PHA pode ser TUDO, menos CONTRA a fusão. Parece um manual, extremamente didático, explicando as conseqüências do negócio, além de tripudiar do iminente fracasso financeiro que se previa para Dantas.
Não aconteceu isso. E aí PHA passou a ser contra - veementemente contra - a fusão. Enquanto Dantas seria o grande prejudicado, PHA não era contra. E esse é o registro, essas são as provas, esses são os fatos.
* * *
A blogosfera petista - e pego aqui o melhor exemplo possível ("melhor" vocês sabem em que valor semântico, né?) -, não era também contra a fusão. Abaixo, trechos de postagem do blog "Os Amigos do Presidente Lula", do dia 13/01/2008:

"A Telemar, a Brasil Telecom e o filho do Presidente Lula - Qualquer coisa que qualquer parente do Presidente Lula faça e possa ser interpretado contra o Presidente será usado pela imprensa demo-tucana (...) É bem possível que os donos da Telemar (inclusive Carlos Jereissati) pensaram na possibilidade de obter favores não republicanos, quando associaram-se ao filho do Presidente, pelo histórico de filhos de presidentes anteriores. Mas no caso do Presidente Lula não se tem notícia de qualquer favorecimento. Agora insinuam que tal fato seria tráfico de influência para aprovação da fusão da Telemar com Brasil Telecom, e certamente o assunto vai render nas páginas e telas da imprensa demo-tucanas. Qualquer análise mais profunda mostra o quanto essas insinuações não tem fundamento. (...) O Presidente Lula é um estadista, ele decidirá a questão da Telemar com a Brasil Telecom com vistas ao que é melhor para o Brasil e para a integração sul-americana. Tanto é errado permitir a fusão por pressão, como é errado deixar de permitir por pressão, se a fusão for boa para o Brasil. (...) É com esse propósito que está sendo estudada a vantagem de criar uma tele gigante nacional. O resto é a velha ladainha da oposição."

Quem diria que a "velha ladainha" passaria a ser também da situação, né? Como a Telemar se beneficiaria com a fusão, os agentes políticos de oposição - claro! - rememoraram o "Caso Lulinha". É do jogo.
Os defensores de Lula, por sua vez, afastaram a hipótese e, no pacote, defenderam a idéia da fusão. O texto está aí e retrata o pensamento "empresarial" dos petistas da época.
Hoje, com a rescisão contratual de PHA, alguns blogueiros se esquecem do passado (e falo aqui coisas havidas há poucos meses!) e atacam as empresas cuja operação principal até ontem defendiam ou quanto a elas se omitiam.
* * *
Segundo Ato - A Fusão é Feia, Boba e Cara de Melão
PHA não era contra a fusão, e num dos textos até tripudia da suposta desvantagem que tal negócio seria para Daniel Dantas, seu inimigo declarado. Mas, depois, um pouco por medo de sair do iG, outro tanto por bronca em razão de tal operação não ser um exato fiasco para DD, ele passou a ser um crítico.
Depois de algum tempo fazendo campanha contra - mas não comprovadamente em função disso -, o iG rescindiu contrato com sua empresa.
A "blogosfera independente", fingindo que nunca houve o "primeiro ato" narrado nesta verdadeira epopéia, pôs PHA como "vítima" da fusão. Houve alguns que diziam ser o polemista "um obstáculo" para a fusão.
Obstáculo? Menos, menos. Beeem menos...
Para toda a blogosfera "independente", portanto, a fusão do BrT com a Oi é feia, boba e tem cara de melão. O motivo? Sei lá. Para PHA o motivo me parece claro: Dantas não se deu tão mal quanto ele previa. Muitos blogueiros acabam indo na onda sem nem saber quem REALMENTE tem interesse na história. Vão de alegres, coitados.
Pergunta
E agora? Vão me pedir para provar que o homem realmente pisou na Lua? Ou vamos conversar de futebol, do clima, de temas amenos?

Fonte: Imprensa Marrom


Para análise 1

Segunda-feira, 12 de Novembro de 2007
Paulo Henrique Amorim a "Camaleoa da Glória"


Paulo Henrique Amorim, cada vez mais notório não exatamente por causa do jornalismo, por ser um dos maiores demagogos do brazil. Na juventude, tinha o apelido de "Camaleoa da Glória" ,pra quem não sabe, Glória é um bairro do Rio de Janeiro,naquele tempo Paulo Henrique tirava onda do radical de esquerda.Depois virou um "Yuppie" e assumiu, nos anos 80, aquele ar de carregador de pasta de banqueiro.Sobre ele e os banqueiros, Paulo Francis dizia outra coisa, que não posso reproduzir aqui. Hoje, tornou-se um suposto bolivariano e adversário do que chama "mídia golpista". Quem lê agora o seu devotado amor ao presidente Lula não ligaria a obra à pessoa.Explico-me citando trecho de uma coluna de Monica Bérgamo, na Folha, em 2002. Leiam :

A presença de Lula, do PT, no debate da TV Bandeirantes foi antecedida por uma tensa negociação. Desde 98, Lula processa a emissora por reportagens sobre a compra de seu apartamento em São Bernardo.Ao receber convite para o debate, Lula exigiu: só pisaria na emissora se houvesse retratação. (...) E, numa carta pessoal a Lula, Johnny Saad, presidente da TV, fez elogios ao "maior líder de oposição da história de nosso país", garantindo que, em matérias de um dos programas da emissora, o público notaria "o respeito e o carinho" que a Band tem pelo petista.(sic)

De quem era a reportagem que acusava Lula?De Paulo Henrique Amorim, que estava na Band em 1998 — em 2002, já havia sido demitido.

Como se vê,Paulo Henrique Amorim antes metia o pau no Lula,hoje finge que é seu aliado,com intuito de conseguir uma "boquinha" em Brasília,dizem que ele está de olho no cargo de Franklin Martins.

Fonte: My Et Green

Como a matéria da Folha é apenas para assinante, colo aqui abaixo.


São Paulo, sexta, 14 de agosto de 1998

Candidato petista diz que processará emissora de TV que fez reportagem sobre a compra de seu apartamento
Denúncia contra Lula paralisa campanha

da Reportagem Local

As acusações de irregularidades em operação envolvendo a compra do apartamento do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva paralisaram a campanha do petista ontem.
Lula passou o dia tentando se explicar, mas se recusou a entrar em detalhes sobre a aquisição da cobertura em São Bernardo para a qual está em mudança.
Reportagem exibida anteontem pelo "Jornal da Band", da Rede Bandeirantes, mostrou cheque depositado pelo advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, na conta do petista no valor de R$ 10 mil. Segundo a emissora, o cheque seria "resultado de uma transação suspeita que envolve Teixeira, empresários e o então prefeito petista de São Bernardo".
O cheque poderia "estar na origem do apartamento que o candidato petista comprou e para onde se muda daqui a alguns dias", conforme a Bandeirantes. Foi depositado em julho de 95, no mesmo período em que Lula comprou seu apartamento.

Custo
A reportagem da Bandeirantes afirma que "Lula pagou pouco pelo imóvel porque ele foi construído por uma construtora que tem relações íntimas com Roberto Teixeira".
A construtora Dalmiro Lorenzoni teria se beneficiado pela suspensão de processo de desapropriação de um terreno pela Prefeitura de São Bernardo, então administrada pelo PT (veja quadro nesta página).
Lula acusou a Rede Bandeirantes de estar a "serviço de outra candidatura". "A matéria da Bandeirantes é o samba do crioulo doido. Onde querem chegar? Querem a vinculação de um cheque depositado na minha conta quando todo mundo sabe que vendi um carro Omega em quatro parcelas de R$ 10 mil", disse Lula.
O candidato petista à Presidência da República não foi claro em suas explicações. Primeiro afirmou desconhecer se o pagamento do carro havia sido feito em cheque.
"Nunca me preocupei se o cara ia pagar com cheque ou não. Ele tinha de depositar na minha conta a prestação equivalente ao valor do carro e não quero saber de quem era o cheque", disse.
Depois, Lula afirmou que não havia surpresa alguma com o aparecimento do cheque. "Foi um só? Tem quatro cheques de R$ 10 mil", declarou.

Omega
De acordo com o candidato, o dinheiro resultante da venda do Omega serviu para dar a entrada no pagamento do apartamento. "Fazer ilações a partir daí é imprensa marrom, que está a serviço do adversário", afirmou Lula.
Em nota divulgada no começo da noite, assinada por José Dirceu, presidente do PT, e Tarso Genro, coordenador jurídico da campanha petista, o partido anunciou que pedirá direito de resposta à Rede Bandeirantes, primeiro diretamente e, depois, se necessário, entrará com ação na Justiça.
Os petistas informam que Lula autorizou os advogados João Roberto Egydio Piza Fontes e Márcio Thomaz Bastos a "tomarem medidas judiciais de natureza penal e também a solicitarem o ressarcimento por danos morais".
A nota afirma que, em 1995, Lula vendeu um automóvel da marca Omega para Roberto Teixeira, que o pagou em quatro parcelas. "Uma delas foi paga pelo advogado com cheque de terceiro, depositado na conta de Lula por meio de endosso", diz a nota.
Na entrevista coletiva, Lula se referiu à pessoa que comprou o Omega como "o cara". Não disse que era Roberto Teixeira, o que só foi divulgado à noite na nota do PT.

Irmãos
O cheque de R$ 10 mil que apareceu na conta de Lula é de Sérgio Lorenzoni, irmão de Dalmiro Lorenzoni, proprietário da empreiteira supostamente beneficiada na paralisação do processo de desapropriação pela então prefeitura petista de São Bernardo. Lula afirmou ser amigo de Dalmiro.
Na entrevista, ao perceber a participação de um repórter da Rede Bandeirantes, Lula interrompeu sua fala e, num gesto brusco, pegou o microfone do repórter, abaixou-o e afirmou que não daria declarações à emissora.
"Com a Bandeirantes a conversa vai ser na Justiça", disse.
Mesmo com os repórteres argumentando que uma simples explicação sobre a maneira utilizada para comprar o apartamento poderia esclarecer o assunto, Lula não quis detalhar sua participação no caso.
"Minha vida está declarada no Imposto de Renda", afirmou. "O que não é possível é esquentar uma marmita como a Bandeirantes fez. Isso tudo já foi publicado pelo "Jornal da Tarde', em julho do ano passado", acrescentou.
Lula insistiu em que não acredita em prejuízo eleitoral gerado pelo caso. Em todas as frases, deixou transparecer que encara o episódio como uma questão pessoal entre ele e a emissora.
Lula conversou com os jornalistas brasileiros depois de uma entrevista coletiva concedida a correspondentes de veículos de comunicação estrangeiros. Nenhum dos correspondentes fez perguntas sobre a reportagem da Rede Bandeirantes.

Teixeira
Ademar Gianini, advogado de Roberto Teixeira, afirmou ontem que seu cliente não tinha informações privilegiadas sobre o possível cancelamento da desapropriação.
"Como poderia haver informação privilegiada, se a prefeitura iria desapropriar 40 áreas? Informação privilegiada para 40 proprietários? Isso é ridículo. Desde que esses terrenos foram declarados de utilidade pública, em 1975, as prefeituras nunca pagaram, então as pessoas lutavam para ter o dinheiro ou reverter a desapropriação", disse Gianini.
Ele informou ainda que o cheque de R$ 10 mil, depositado na conta de Lula e assinado por Sérgio Lorenzoni, foi uma das quatro parcelas do pagamento do Omega que o petista vendeu para o compadre.
"Ter encontrado esse cheque na conta do Lula é prova de boa-fé", disse. Ele afirmou que os R$ 10 mil foram pagos por Dalmiro a Teixeira porque o empresário estava devendo honorários a seu advogado.
A Construtora Dalmiro começou a erguer os prédios no terreno em São Bernardo, mas entrou em falência e, com a ajuda de Teixeira, passou a obra para outra empresa que assumiu os débitos: a Perfil, também cliente do compadre de Lula.
Gianini diz que não vê nada demais nessa triangulação. "Se você tem um cliente que está numa situação ruim e outro que está bem, você faz essa conciliação."

Bandeirantes
O diretor-geral de jornalismo da Rede Bandeirantes, José Antônio Severo, 55, negou que a emissora esteja "a serviço de outra candidatura" -como afirmou Lula.
"Não tenho nada contra o Lula. A Bandeirantes não favorece a candidatura de Fernando Henrique Cardoso ou de qualquer outro", disse Severo.
Segundo ele, um exemplo de isenção da rede é uma entrevista que Lula deu ao programa "Fogo Cruzado", de Paulo Henrique Amorim, no início de maio.
"A entrevista teve grande repercussão e o pessoal da campanha do Lula nos disse que foi a melhor oportunidade que Lula teve para
expor suas idéias."
"Se o Lula tiver algo a dizer sobre o caso, é só ele vir aqui que a gente bota ele no ar. Ele pode falar o tempo que necessitar para explicar o caso", disse Severo.

Lucro do petróleo pode espalhar Ceus e Cieps por todo o país

Lucro do petróleo pode espalhar Ceus e Cieps por todo o país



Inauguração do CEU Jambeiro - Marta Suplicy, Celso Frateschi e o presidente Lula


Ainda não se sabe quanto de petróleo a Petrobras descobriu sob uma camada de sal a 280 quilômetros da costa brasileira no Atlântico Sul. [...] Começa, entretanto, a criar-se um consenso em torno do que deve ser feito com o resultado da exploração dessas ultragenerosas reservas.

Leia no Blog do Alê

Delegado: lei pode criar "consultorias do crime"

Delegado: lei pode criar "consultorias do crime"


Representantes de diversas entidades contrárias ao projeto que torna invioláveis os escritórios de advocacia se reuniram na quarta-feira com o Advogado-Geral da União, José Antonio Toffoli.

Os dirigentes entregaram ao ministro uma nota técnica pedindo o veto integral à proposta, que impede o cumprimento de mandados judiciais de busca e apreensão em escritórios de advocacia. A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) apóia a medida que está sendo debatida em Brasília.

Nesta quinta, Toffoli se reúne com o Presidente da República para discutir o tema. Ele deve recomendar a Lula que vete o projeto, de autoria do deputado Michel Temer (PMDB-SP).

"Toffoli viu com muito bons olhos nossos argumentos", relata José Carlos Cosenzo, presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), que esteve no encontro.

Absolutização

"O projeto amplia em demasia a prerrogativa da inviolabilidade do escritório, que já existe e é interpretada como inviolabilidade relativa", argumenta o presidente da Comissão de Prerrogativa da Associação de Delegados da Polícia Federal, Marcos Lêoncio. Ele teme que a medida estimule a criação de "consultorias do crime".

Leôncio explica que atualmente é possível que os escritórios sejam submetidos a mandados de busca e apreensão caso estejam envolvidos com atividades criminosas. Por isso, faz uma ressalva. "Da forma que está escrito (o projeto), pode ser interpretada como inviolabilidade absoluta", o que, segundo ele, impossibilitaria quaisquer tipos de apreensões nesses estabelecimentos.

Segundo o presidente do Conamp, o projeto de inviolabilidade é um "privilégio desnecessário" que "estimula" a impunidade. Ele teme que outros membros da sociedade, como os parlamentares, queiram tornar-se invioláveis judicialmente caso a medida seja sancionada pelo presidente Lula.

"Todo mundo vai querer se aproveitar disso", afirma. "Estão fazendo tempestade em copo d'água".

O presidente da Comissão Nacional de Legislação da OAB, Marcus Vinicius Coelho, rebate. "Não há qualquer absolutização, muito pelo contrário", defende. "O que há é o esclarecimento de que a busca e apreensão podem acontecer no escritório de advocacia, desde que o advogado seja criminoso, e não o defensor do criminoso".

Ânimos acirrados

Para Cosenzo, o projeto só voltou a tramitar no Congresso por conta do desenrolar da Operação Satiagraha, realizada em julho pela Polícia Federal. "Por conta da prisão de criminosos graúdos, como Daniel Dantas, Celso Pitta e Naji Nahas. Isso é evidente".

Ele faz um alerta. "Quanto mais o tempo passa, mais os ânimos se acirram", diz, em referência à demora na decisão do presidente Lula.

"O advogado tem o direito de trabalhar a tese de defesa que achar melhor, usando os documentos que achar melhor. Com a busca e apreensão, o Ministério Público teria acesso a toda a estratégia de defesa", afirma o dirigente Marcus Vinicius Coelho, da OAB. "Nós não teríamos direito de defesa".

Segundo Coelho, nos últimos seis meses o Conselho Federal da entidade puniu mais de 1200 advogados. Esse dado, de acordo com o dirigente, refuta as acusações de corporativismo contra a Ordem. "Nós não queremos que o direito de defesa seja usado como instrumento de acusação".

Fonte: Terra Magazine

E você o que acha? Dê sua opinião, participe!
Gostaria de fazer um debate, seus comentários serão razão de um outro post.

Vera


Brasil vive onda de crescimento enquanto economias maiores sofrem

Brasil vive onda de crescimento enquanto economias maiores sofrem


Desesperada para escapar de sua existência precária em uma das regiões mais pobres do Brasil, Maria Benedita Sousa fez uso de um pequeno empréstimo há cinco anos para comprar máquinas de costura e iniciar seu próprio negócio, produzindo roupa íntima feminina.

Hoje, Sousa, uma mãe de três que antes trabalhava em uma fábrica de jeans ganhando salário mínimo, emprega 25 pessoas em uma fábrica modesta de duas salas, que produz 55 mil conjuntos de roupas íntimas de algodão por mês. Ela comprou e reformou uma casa para sua família e agora está pensando em comprar um segundo carro. A filha dela, que está estudando para ser farmacêutica, poderá ser a primeira pessoa na família a concluir um curso superior.

"Você não pode imaginar a felicidade que estou sentindo", disse Sousa, 43 anos, em sua fábrica, Big Mateus, que leva o nome de seu filho. "Eu sou uma pessoa que veio do interior para a cidade. Eu lutei e lutei, e hoje meus filhos estão estudando. Uma na faculdade e dois outros na escola. É um presente de Deus."

Hoje o país dela está se erguendo da mesma forma. O Brasil, a maior economia da América do Sul, está finalmente em posição de realizar seu há muito esperado potencial como potência econômica global, dizem os economistas, enquanto o país vive sua maior expansão econômica em três décadas.

Este crescimento está sendo sentido em quase todas as partes da economia, criando uma nova classe de super-ricos, enquanto pessoas como Sousa ascendem a uma crescente classe média.
Ele também concede ao Brasil uma nova imponência, lhe dando, por exemplo, maior força para negociar os termos com os Estados Unidos e a Europa nas negociações de comércio global. Após sete anos, estas negociações finalmente fracassaram nesta semana, por causa das exigências da Índia e da China de salvaguardas para seus produtores rurais, um sinal claro da força crescente destas economias emergentes.

Apesar dos temores dos investidores com a inclinação esquerdista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando foi eleito em 2002, ele demonstrou um toque leve na condução da economia, evitando os impulsos populistas dos líderes da Venezuela e da Bolívia.

Em vez disso, ele alimentou o crescimento do Brasil por meio de uma combinação hábil de respeito pelos mercados financeiros e programas sociais direcionados, que estão retirando milhões da pobreza, disse David Fleischer, um analista político e professor emérito da Universidade de Brasília. Sousa é uma dessas beneficiárias.

Conhecido há muito tempo por sua distribuição desigual de riqueza, o Brasil reduziu sua desigualdade de renda em 6% desde 2001, mais do que qualquer outro país na América do Sul nesta década, disse Francisco Ferreira, um importante economista do Banco Mundial.

Enquanto os 10% que mais ganham no Brasil viram sua renda cumulativa crescer 7% de 2001 a 2006, os 10% que menos ganham viram sua renda subir 58%, disse Marcelo Cortes Neri, diretor do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro.

Mas o Brasil também está gastando mais do que seus vizinhos latino-americanos em programas sociais, e os gastos públicos em geral continuam quase quatro vezes mais altos que os do México como percentual de seu produto interno bruto, disse Ferreira.

Ainda assim, o impulso de sua expansão econômica deverá durar. Enquanto os Estados Unidos e partes da Europa enfrentam recessão e as conseqüências da crise imobiliária, a economia do Brasil exibe poucas das vulnerabilidades de outras potências emergentes.

O País diversificou enormemente sua base industrial, tem imenso potencial de expandir um setor agrícola que passa por boom
e dispõe de tremendos recursos naturais inexplorados. Novas descobertas de petróleo colocarão o Brasil ao lado das potências globais de petróleo na próxima década.

Mas, apesar das exportações de commodities como petróleo e produtos agrícolas terem impulsionado grande parte de seu crescimento recente, o Brasil está cada vez menos dependente deles, dizem os economistas, ao dispor da vantagem de um imenso mercado doméstico - 185 milhões de pessoas - que está se tornando mais próspero com o sucesso de pessoas como Sousa.

Na verdade, com uma moeda mais forte e a inflação em grande parte sob controle, os brasileiros estão em uma onda de gastos que se tornou o principal motor da economia, que cresceu 5,4% no ano passado.

Eles estão comprando tanto bens brasileiros quanto um crescente número de produtos importados. Muitos empresários relaxaram seus termos de crédito para permitir que os brasileiros paguem por refrigeradores, carros e até mesmo cirurgia plástica de forma parcelada em anos, e não em meses, apesar de taxas de juros entre as mais altas do mundo. Em junho, o país atingiu a marca de 100 milhões de cartões de crédito emitidos, um salto de 17% em comparação ao ano passado.

Nas Casas Bahia, uma rede brasileira de lojas de móveis populares, o número de clientes comprando itens a prestação quase triplicou, para 29,3 milhões de 2002 a 2007, disse Sônia Mitaini, uma assessora de imprensa da empresa.

Há abundância de outros sinais de nova riqueza. Em Macaé, uma cidade com reservas de petróleo perto do Rio de Janeiro, construtoras estão correndo para concluir os novos shoppings centers e imóveis residenciais de luxo para atender a demanda das empresas do setor de petróleo em crescimento. Em um porto em Angra dos Reis, uma cidade conhecida por suas ilhas espetaculares, cerca de 25 mil trabalhadores encontraram emprego construindo as novas plataformas de petróleo brasileiras.

A Petrobras, a companhia estatal de petróleo do Brasil, espantou o mundo do petróleo em novembro, quando anunciou que seu campo de Tupi em águas profundas, além da costa do Rio de Janeiro, pode conter de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de petróleo. Os analistas acham que podem haver bilhões de barris adicionais nas áreas ao redor, deixando o Brasil atrás apenas da Venezuela na hierarquia do petróleo da América Latina.

Apesar de o petróleo ser caro e complicado de extrair, a Petrobras disse que espera produzir até 100 mil barris por dia de Tupi até 2010, e espera produzir até um milhão de barris por dia em aproximadamente uma década.

Os novos campos de petróleo estão provocando um boom de investimento no Rio de Janeiro, com a expectativa de que cerca de R$ 107 bilhões ingressem no Estado até 2010, segundo o governo do Estado. A Petrobras sozinha deverá investir US$ 40,5 bilhões até 2012.

Alguns economistas dizem que uma desaceleração do restante da economia mundial, especialmente na Ásia, que está absorvendo grande parte das exportações de soja e minério de ferro do Brasil, poderia atrapalhar o crescimento aqui. "Mas esta probabilidade é pequena", disse Alfredo Coutiño, um economista sênior para América Latina da Moody's Economy.com.

Na verdade, como a economia do Brasil se tornou muito diversificada nos últimos anos, o país está menos suscetível a uma ressaca por causa da crise econômica americana, diferente de muitos outros na América Latina.

As exportações do Brasil para os Estados Unidos representam apenas 2,5% do produto interno bruto brasileiro, em comparação a 25% do PIB para as exportações mexicanas, segundo a Moody's.

"O que torna o Brasil mais resistente é o fato de o restante do mundo ser menos importante", disse Don Hanna, o chefe de economia de mercados emergentes do Citibank.

Mas o restante do mundo certamente ajudou. A alta dos preços globais dos minerais e outros commodities criou uma nova classe de super-ricos. O número de brasileiros com fortunas líquidas que ultrapassam US$ 1 milhão cresceu 19% no ano passado, atrás apenas da China e da Índia, segundo uma pesquisa da Merrill Lynch e CapGemini.

Ao mesmo tempo, o presidente Lula aprofundou muitos programas sociais iniciados há 10 anos pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, que promoveu muitas das reformas estruturais que estabeleceram as fundações do atual crescimento estável do Brasil.

No caso de Sousa, por exemplo, ela deve muito do sucesso de seu negócio aos empréstimos que obteve junto ao Banco do Nordeste daqui, um banco do governo que concede microempréstimos para 330 mil pessoas desenvolverem negócios nesta região em rápido crescimento.

Outros programas, como o Bolsa Família, fornecem uma pequena ajuda para milhões de brasileiros pobres comprarem alimento e outros itens essenciais. O Bolsa Família, que beneficia 45 milhões de pessoas em todo o país distribuindo anualmente R$ 8,75 bilhões, está sendo muito mais eficaz em elevar a renda per capita do que os recentes aumentos no salário mínimo, que subiu 36% desde 2003.

A natureza de baixo para cima destes programas sociais ajudou a expandir enormemente tanto o emprego formal quanto informal, assim como a classe média brasileira. O número de pessoas abaixo da linha de pobreza - definida como aqueles que ganham menos que US$ 80 por mês - caiu 32% de 2004 a 2006, disse Neri.

Os programas foram particularmente eficazes aqui no Nordeste do Brasil, historicamente uma das regiões mais pobres do país. Os moradores desta região receberam mais da metade dos US$ 15,6 bilhões gastos em programas sociais de 2003 a 2006, segundo a Empresa de Pesquisa Energética, uma divisão do Ministério das Minas e Energia.

As pessoas daqui estão usando esta nova riqueza para comprar itens como televisores e refrigeradores em uma taxa maior do que o restante do país. O Nordeste, de fato, ultrapassou o Sul do país em consumo de eletricidade neste ano pela primeira vez na história do Brasil, disse a estatal de energia.

Muitas famílias conseguiram chegar até a classe média usando o Bolsa Família para atender as necessidades básicas, e então pedindo pequenos empréstimos para iniciar seus próprios negócios e escapar da economia informal. Foi o que Maria Auxiliadora Sampaio e seu marido fizeram aqui em Fortaleza, uma cidade de 2,4 milhões de habitantes. Eles recebiam pagamentos do Bolsa Família de cerca de US$ 30 por mês, que usavam para sustentar seus três filhos. Então, há dois anos, Sampaio usou um microempréstimo de cerca de US$ 190 para comprar esmalte e iniciar seu negócio de manicure, que funciona em sua casa.

Hoje ela ganha cerca de US$ 70 por dia fazendo unhas - cerca de quatro salários mínimos por mês, ela disse. Com seu próximo empréstimo, ela planeja gastar cerca de US$ 140 para comprar uma estufa para esterilização dos alicates de unha, o que atualmente faz com água quente.

Os frutos de seu novo negócio permitiram ao casal refazer o piso da casa e comprar uma televisão e celular. Neste mês seu marido, que trabalha em uma fábrica de cachaça, conseguiu realizar um sonho: comprar uma bateria para tocar.

Ele planeja usá-la para formar uma banda para tocar forró, uma música tradicional do Nordeste. "Nós sempre comíamos e pagávamos as contas, e ele esperava e esperava", mas finalmente conseguiu comprar a bateria por cerca de US$ 780 em dinheiro, ela disse.

"Eu sinto como se fizéssemos parte deste grupo de pessoas que estão subindo na vida", disse Sampaio, 28 anos. "Quando você não tem nada, quando você não tem uma profissão, não tem meios de sustento, você não é ninguém, você é um mosquito. Eu não era nada. Hoje, estou no paraíso."


Por: Alexei Barrionuevo
Mery Galanternick, no Rio de Janeiro, contribuiu com reportagem.

Fonte: The New York Times

Tradução: George El Khouri Andolfato

Fonte Traduzida: UOL (somente para assinates)


Porque Doha fracassou - por Luis Nassif ( Comentário da Vila Vudu - Barraquinha do peixe)

Porque Doha fracassou - por Luis Nassif ( Comentário da Vila Vudu - Barraquinha do peixe)



comentado e enviado pela Vila Vudu (Barraquinha do peixe)


Dentre os derrotados na Rodada de Doha, ninguém perdeu mais que a Rede Globo e seus "comentaristas-de-araque".

Contem nos dedos os resultados das tentativas do carlos sardenberg de ludibriar o telespectador:

1. perdeu credibilidade,
2. perdeu a elegância ; (Já tinha pouca...),
3. perdeu a decência jornalística, perdeu seus saberes; (Já os têm mínimos...)
4. perdeu a vergonha na cara: (Já a tinha em "mangas-de-colete") ,
5. perdeu ÓTIMA ocasião de não fazer papel patético! (O que faz diariamente)
_____________________________________________________________


Concordamos com o Luis Nassif, e sobretudo, discordamos completamente do minúsculo carlos sardemberg, no "Jornal da Globo", ontem à noite, para o qual a diplomacia brasileira teria perdido tudo.

Besteirol completo, mais uma vez, no mentiroso e pseudo jornalismo do "Jornal da Globo".

De bom, só, que já não há como os telespectadores brasileiros não verem que NÃO HÁ JORNALISMO na Rede Globo. Na Rede Globo, só há desinformação.


Escreveu o Nassif, hoje, jornalista (veja matéria no blog do Nassif):


"Ontem à tarde, no Itamarati lembravam de declaração recente do chanceler Celso Amorim – de que o Brasil poderia esperar quatro ou cinco anos, e sua posição se fortaleceria gradativamente. Lembraram também que a Rodada Uruguai demorou onze anos para se concretizar. E procuraram enxergar ganhos na proposta americana já que, no caso de reinício das negociações, não poderão oferecer menos do que já ofereceram.

De qualquer modo, o Brasil nada perdeu com o fracasso da rodada. Mesmo porque, teria muito pouco a ganhar com o que foi oferecido."

A única verdade verdadeira, hoje, é que ninguém fracassou, até agora, mais do que o pseudo-jornalismo do "Jornal da Globo" e do sardemberg e de cristiane pelajo e daquele ignorante "repórter" brasiliense, de nome esquecível, do "Jornal da Globo", vergonhosa espécie de sabujo engomadinho.

Ontem, em comentário de quem via as negociações comerciais planetárias como se fosse quadro de "zorra total", o sardemberg e a cristiane pelajo fizeram-se de escada, um p'ro outro, como nos quadros de Zorra Total, para desinformar, numa das cenas mais patéticas jamais vistas do sempre patético pseudo-jornalismo do "Jornal da Globo".

Pseudo-jornalismo à moda Göebbels, é claro. A mulher faz perguntas burras; o engravatado fantasiado de inteligentíssimo responde respostas-de-comédia-burlesca. É a forma mentis de zorra total, que já chegou ao pseudo-jornalismo da Rede Globo.

Pergunta a mulher de zorra:

-- Quem ganhou e quem perdeu nas negociações em Genebra? -- Isto é pergunta-de-zorra-total. Não há dúvidas: é. Isto não é jornalismo. Isto é comédia burlesca disfarçada de jornalismo.

Não há informação nem fato relevante a ser informado ao escpectador, a partir desta pergunta-de-zorra total. É pior, até, do que forma mentis do zorra total verdadeiro, apresentada como se fosse jornalismo.

Isto aí é pura propaganda à moda Göebbels, de manipulação desavergonhada, anti democrática, nazi-fascistizante, da cabeça do telespectador: zorra-total, travestida de 'jornalismo'. É puro besteirol enfeitada de "jornalismo". Göebbels não teria feito "melhor".

-- Ninguém ganhou e ninguém perdeu. -- Resposta-de-jornalista-de-araque, mas foi, ali, resposta-de-sardemberg. O sardemberg é ator da zorra, não é comentarista de economia. E ali está, no nazi-fascista pseudo-jornalismo do "Jornal da Globo", como agente de desinformação do telespectador, à moda da propaganda "à la Göebbels".

Na pergunta seguinte, outra vez Cristiane Pelajo faz-se de escada, para mais propaganda-bobajol "à la Goebbels":

-- E a diplomacia brasileira? A diplomacia brasileira ganhou ou perdeu? (e sorrisos cúmplices, visivelmente encenados! De bom, afinal, é que a encenação é tanta, que já não dá pra disfarçar! Ela aparece! Todos vimos!) -- A pergunta encenada, absurda, veio imediatamente depois da resposta anterior, segundo a qual ninguém teria nem ganho nem perdido. Pois é. Acredite quem quiser e quem viu viu.

AFINAL, depois da segunda pergunta de propaganda "à la Goebbels", veio a segunda resposta encenada, de propaganda nazista clássica, também "à la Göebbels", do sardemberg. Foi na segunda resposta que o sardemberg enunciou a frase-slogan de propaganda nazista clássica, para a qual TUDO fora encaminhado, naquela conversa de doidos, como no Zorra Total, ontem, no "Jornal da Globo", simulacro do simulacro, impingido aos telespectadores como se fosse jornalismo, e era só pseudo-jornalismo:

-- "Difícil imaginar perdedores mais completos do que a diplomacia brasileira. Perderam tudo. Nada conseguiram. Perderam tudo. Erraram tudo. Perderam tudo". -- E o Sr. Sardemberg contou nos dedinhos as "derrotas" da diplomacia brasileira, ao mesmo tempo em que contava os passos que o iam jogando, afundado, no pântano mais "fake" do pseudo-jornalismo.

Não vale o que o digam os sardembergs globais. Os sardembergs mentem sempre, no empenho para fazer, de mentiras, verdades. É puro Göebbels.

Vale o que disse o Luis Nassif: "De qualquer modo, o Brasil nada perdeu com o fracasso da rodada. Mesmo porque, teria muito pouco a ganhar com o que foi oferecido."

Tudo mais que se leia hoje, na toada do pseudo-jornalismo do sardemberg é, precisamente, propaganda "à la Göebbles", propaganda de enganação do eleitor brasileiro. O sardemberg é pseudo-jornalista. Faz propaganda de anti democratização do Brasil, "à la Göebbels" como sempre, no anti-jornalismo facínora do "Jornal da Globo".

O sardemberg é como a Schwab (negociadora dos EUA em Genève). Exatamente como disse o Chanceler Celso Amorim: estes caras crêem nos mecanismos da enganação universal. Por isto repetem sempre as mesmas mentiras, no esforço para fazê-las soar como se fossem verdades e trapacear o mundo. Aprenderam com Göebbels.

O sardemberg é Göebbels. E depois, ontem, começou o programa do Jô... no qual se festejaram os 40 anos da revista (NÃO)Veja, entrevistando... Victor Civita [risos muitos], porque, afinal, não precisava tanto. É TUDO Göebbels, na Globo, serviço diuturno! Para quê, diabos, assistir à Rede Globo? Desligue a televisão! Vá dormir! Vá namorar! Vá para a Internet! Leia um livro! Escreva um livro!

Grande Chanceler Celso Amorim! Acertou todas! Nenhum acordo, afinal, seria jamais possível, como sempre todos souberam que jamais haveria acordo e não houve, porque não há como haver acordo, ainda.

Mas esta rodada de negociações comerciais planetárias de 2008 ficará para sempre na história, como a rodada de negociações comerciais na qual um negociador de país emergente IMPÔS, afinal, naquele cenário, a única assertiva capaz de alterar o rumo do conversê fiado global, na direção de negociações mais consistentes, que virão, no futuro. A China já veio, como Índia e Brasil estão vindo. Os EUA não negociam; os EUA encenam negociações-espetáculo. Mentem sempre. Aprenderam com Göebbels e ensinaram ao sardemberg e seus pares globais. A Rede Globo faz o pseudo-jornalismo paralelo de divulgação de mentiras incansáveis, na esperança de enganar todos, todo o tempo.

Nunca antes, como ontem, isto ficou tão evidente. A Rede Globo fracassou.

Grande Chanceller Celso Amorim, orgulho do Brasil! A luta continua.



* para saber quem era Göebbels clique aqui


Ato Falho??????????

Ato Falho??????


"Foi um verdadeiro ato falho. Acho que o prefeito não mediu as conseqüências que isso pode ter do ponto de vista da legislação eleitoral."

De MARCO AURÉLIO MELLO , ministro do Supremo e ex-presidente do TSE, sobre o e-mail em que Gilberto Kassab orientou subprefeitos a usarem a máquina para identificar e promover "uma ação" em locais onde seria feita pesquisa Datafolha de intenção de voto para prefeito.

Comentário Caia Fittipaldi

Não há nada de ato falho: este negócio SEMPRE é feito assim, exatamente.

Se o tal de ministro MARCO AURÉLIO MELLO , ministro do Supremo e ex-presidente do TSE, quiser, ele pode começar a processar tooooooooooooooooooooooooodos os jornalistas em cujo caderninho apareçam, como fonte de 'fatos', o nome e o telefone dele mesmo, Marco Aurélio Mello, o Mello-maluco-2008.

Todas as pesquisas são feitas exatamente do mesmo modo, exatamente como o Kassab escreveu. A menos que haja algum crime em ser burro e escrever isto, não há crime algum no que o Kassab escreveu: é o óbvio.

Como as pesquisas têm de ser encomendadas (e pagas) aos institutos de pesquisa com grande antecedência, toooooooooooooooodos sabem quando haverá gente na rua 'pesquisando'. Quero dizer: cada partido sabe quando haverá gente fazendo a pesquisa que cada partido ou candidato tenha encomendado. TODOS os partidos e candidatos seguem exatamente a mesma regra marketada: na véspera de dia 'de questionário', tooooooooooooooooodos os partidos e candidatos planejam "atos".

Dia seguinte, lá estão, na mesma área, os 'pesquisadores', perguntando que nome é "mais lembrado". Mais 12 horas, e o resultado da 'pesquisa' está nas manchetes dos DES-jornalões.

A pesquisa 'de questionário' de intenção de voto, muito antes das eleições, NÃO TEM NENHUMA UTILIDADE PARA A CAMPANHA propriamente dita. A pesquisa de questionário de intenção de votos é feita EXCLUSIVAMENTE para criar 'fatos pesquisados', para publicar nas manchetes dos jornais partidarizados.

A pesquisa é tão fajuta quanto o 'jornalismo': a pesquisa inventa 'fatos'; dia seguinte, o jornalão (que muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas vezes, como no caso da Folha de S.Paulo, é dono, também, do instituto de pesquisa) 'noticia' a 'pesquisa'.

Burrice mesmo é escrever num e-mail, que os caras façam o que eles sempre fazem, sempre fizeram e terão de continuar a fazer, pq este 'movimento' é como respirar, nas campanhas com/por/mediante os jornalões. Hoje, no Brasil, o CORAÇÃO das campanhas eleitorais é, totalmente, os jornalistas alugados e os jornalões (e, claro, a Rede Globo).

Se o tal de ministro MARCO AURÉLIO MELLO , ministro do Supremo e ex-presidente do TSE, quiser, ele pode começar a processar tooooooooooooooooooooooooodos os jornalistas em cujo caderninho apareçam, como fonte, o nome e o telefone dele mesmo, Marco Aurélio Mello, o Mello-maluco-2008.

Tooooooooooooooooooooooooooodos eles, e o Mello-maluco-2008 TAMBÉM, fazem propaganda eleitoral antecipada e ilegal. Eu escrevo isto há ANOS. Sempre fizeram e continuam a fazer.

29 julho 2008

Sessão Email

Sessão troca de Email - Complemento


Subject: [Enxame_nomade] Fw: Rodada de Doha: manipulações da mídia, mentiras e videoteipe

Enviado por Caia Fittipaldi
Destaco, do Blog do Bertolino (em http://osvaldo-bertolino.zip.net/index.html), pq achei claro e útil:

Rodada de Doha: manipulações, mentiras e videoteipe

A mídia latino-americana está apresentando supostas discordâncias entre os países “em desenvolvimento” como ameaça às negociações realizadas na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, sobre a conclusão da chamada Rodada Doha.

É a mesma história de mentiras e manipulações de negociações passadas.

Não vi como a mídia dos Estados Unidos e da Europa está tratado o assunto, mas deve ser no mesmo diapasão.

O noticiário desta segunda-feira abusou da retórica para retratar uma suposta divergência entre Brasil e Índia, Brasil e Argentina.

O motivo seria um documento de três páginas assinado por cerca de 80 dos 153 membros da OMC, a maioria deles países africanos, que critica a “flexibilidade” que permitiria aos países “em desenvolvimento” subir as tarifas aduaneiras para se proteger.

Segundo o texto atual, quando a média de suas importações de alimentos aumentarem 40% o país poderia subir as tarifas de importação em até 15%.

A Índia e os demais países que endossam o documento afirmam que a cifra é muito elevada e exigem que esse mecanismo possa ser acionado quando as importações subirem 10%.

Eles afirmam que a entrada massiva de alimentos importados desestimula a produção doméstica e torna estes países completamente dependentes da oferta estrangeira.

No caso da Índia, está em jogo a subsistência de 670 milhões de pequenos agricultores e o ministro do Comércio indiano, Kamal Nath, afirmou que não negociaria com a fome e a pobreza dessas pessoas.

Ainda não está claro o motivo da “divergência” do Brasil com o documento, mas certamente não é como o caso está sendo apresentado pela mídia.

"Confesso que não vi o texto apresentado pela Índia", afirmou o chanceler brasileiro, Celso Amorim.

Sobre divergências com a Argentina, Amorim disse que em alguma coisa é possível pontos de vista diferentes.

O jornal La Nación , da Argentina, chegou a falar em traição brasileira ao Mercosul.

A Argentina questiona o capítulo agrícola (redução de subsídios internos e de tarifas) e o industrial (tarifas) do pacote apresentado pelo presidente da OMC, Pascoal Lamy, assim como o equilíbrio que resulta de ambos.

O chefe da delegação argentina na OMC, Alfredo Chiaradia, declarou que a decisão brasileira de aceitar o projeto de acordo gerou tensão no Mercosul.

"Embora sejamos sócios, irmãos, amigos, aliados, cada um tem sua cabeça, cada um joga com sua cabeça", disse Amorim.

"O Brasil não quebrou qualquer solidaridade. Participamos do G-20 e queremos que o acordo seja do interesse do G-20, mas temos que admitir que, dentro do grupo, temos assimetrias, temos disparidades", afirmou.

Para o presidente Lula, as divergências são normais porque envolvem muitos interesses.

"São muitos países, milhares de empresários e, por isso, tem que haver divergências. O importante é a decisão política de fazer o acordo porque isso será bom para todos nós", disse.


O Brasil domina como poucos os ritos e os procedimentos da OMC.

O país demonstra saber tirar vantagens das suas regras e tornou o órgão sua “máquina de guerra".

O Brasil é o país "em desenvolvimento" que apresentou a maior quantidade de queixas até hoje — um total de 22, superando a Índia (16) e a Tailândia (11).

As recentes vitórias contra os norte-americanos, no caso do litígio em torno do algodão, e contra os europeus em torno do açúcar, contribuíram para aumentar ainda mais o seu respeito.

Os verdadeiros impasses nas negociações se devem ao bloqueio promovido principalmente pelos Estados Unidos.

O problema é que a OMC — ao contrário do FMI e do Banco Mundial — não tem poder decisório.

E aí os impasses se instalam.

Eles vêm de quando surgiu a idéia de um mecanismo de diretrizes para o comércio exterior.

Desde a Conferência de Bretton Woods, realizada em 1944, os Estados Unidos têm a rédea da economia do chamado "mundo ocidental" e seus agregados.

O FMI e o Banco Mundial, instituições surgidas em Bretton Woods , sempre foram guiadas por regras que privilegiam os interesses norte-americanos.

Em 1948, os países signatários da Conferência de Bretton Woods firmaram o Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (Gatt).

O Gatt tratava apenas de bens industriais, e suas primeiras rodadas de negociação abordavam basicamente a redução de tarifas de importação.

Com o tempo, as discussões englobaram também políticas antidumping e barreiras não-tarifárias, e confluíram para a criação da OMC.

O último capítulo do Gatt foi escrito na Rodada do Uruguai, entre 1986 e 1994, que, entre outras coisas, definiu a criação da OMC.

A OMC é, portanto, uma irmã tardia do FMI e do Banco Mundial.

Em 1944, os Estados Unidos vetaram a criação de uma instituição com suas características e em seu lugar foi criado, quatro anos depois, o Gatt — que estabeleceu parâmetros mínimos para as transações comerciais.

O triunfo da idéia da OMC quase 50 anos depois de ter sido aventada pela primeira vez, no entanto, não mudou a forma de pensar dos Estados Unidos.


Subject: [Enxame_nomade] Fw: Rodada de Doha: manipulações da mídia, mentiras e videoteipe


Repassando... muito importante o conhecimento dado pelo Arnaldo. Aí vai. Cari.

Desde que os EUA, inopinadamente, não se apresentaram na Conferência de Comércio, tida em Londres há 76 anos, quando a Grã-Bretanha ainda brilhava nos horizontes do planeta de sol-a-sol, o tema-subsídios agrícolas tem sempre martelado as diplomacias comerciais. Naqueles idos, a Hiperpotência de hoje nem era ainda a Superpotência de 1945 (Hiróxima e Nagasáqui), mas já inaugurara a condição de grande credora do mundo, em decorrência da catástrofe européia de 1914-18, apesar do crash-crack de 1929.

Na Conferência da Havana (1947), foi acordada a criação do GATT (Acordo Geral de Comércio e Tarifas), que desaguou nos longos anos da Rodada Uruguai, concluída em Marráqueche (1994). O Ministro Celso Amorim (Governo Itamar) chefiou nossa delegação ao encontro em que se decidiu criar a OMC. Segundo o patriarca cingapuriano Li Kuan Iu (ou Lee Kwan Yew, em grafia prosódica inglesa), o consenso logrado na cidade-oásis que pôs fim às intermináveis discussões da Rodada afastara as nações de "verdadeira guerra" mundial.

Mas não se pôs fim à prática dos subsídios agro-pecuários, os EUA-Canadá e europeus à frente. OMC foi inaugurada em meio a esse impasse, mas o choque das Torres Gêmeas permitiu "saídas" em Doha. A partir das resoluções adotadas na Capital cataria, o mesmo Celso Amorim, primeiro como Embaixador em Genebra, depois em Londres e, desde 2003, como Chanceler do Presidente Lula, não deixou a cair a peteca. Por mais que a China e a Índia, potências emergentes de grande peso na economia internacional, e algumas nações sul-americanas (Argentina, Paraguai e Uruguai) se tenham distanciado, nas últimas 72 horas, da posição brasileira, há que se levar em conta que Celso Amorim foi pragmático.

Primeiro, limpou a mesa de um acúmulo de mentiras, forjadas e reiteradas pelas economias centrais, pondo em cheque a Schwab e o Mandelstan. Segundo, obteve o compromisso de uma rebaixa dos subsídios agrícolas. Como nosso Chanceler deixou bem claro à beira do Leman, "acordo não é dogma; é fruto de negociações", com isso significando que nada encerra, num ato consensual, a defesa de nossos interesses, agora, a médio-prazo e no futuro. Celso entende do riscado como poucos e destaca-se entre os melhores negociadores comerciais na cena internacional. Quando lembrou Goebbels, a propósito da mentira-verdade, vê-se que ele foi profundamente filosófico, a recordar conceitos de Orson Welles, em seu notável F for Fake.

Aproveitei o ensejo para enviar-lhe mensagem, com citação de Winston Churchill, mestre do sarcasmo: "A verdade é um bem tão precioso, que temos de resguardá-la com uma armadura de mentiras". É assim que pensam os "civilizados"... Num País como o nosso, em que a "sociologia" de varejo emprega ridiculamente letras para indigitar classes sociais (A, B, C. D e E), assim evitando os pontos nos is da linguagem direta (opulentos, ricos, remediados, proletários e subproletários), nada fácil tem sido a tarefa do Chanceler. Nadamos em assimetrias, em nosso próprio Subcontinente e, em comparação, nos países pobres e mais-pobres. O Brasil do Presidente Lula, conquanto se ressinta dos desdéns do Ocidente norte-americano e europeu, onde a social-democracia desapareceu e a direita neo-fascista tomou o pulso, é protagonista na batalha contra as injustiças sócio-econômicas.

Celso Amorim, em que pese às besteiras de uma Myrian Leitão veiculadas na reacionária TV Globo, é homem possuído por espírito de missão e se inclui no rol daqueles raríssimos, nestes tempos, que "fazem História". Possuidor de raro talento negociatório, usa dialeticamente suas faculdades diplomáticas com desassombro, afirmando-se como líder do mundo injustiçado. Sabe conceder, porém não cede quanto à preservação dos espaços que nos compete alcançar. É de esperar-se que politólogos de mérito, desligados de vetores de força discricionários, analisem cuidadosamente seu trabalho e se derramem em ensaios e palestras seminais. Os jovens de seu País precisam avaliar suas qualidades, num momento singular de nossa vida como nação engajada.



Com meu bom-dia a todos, lá vão os abraços do

Arnaldo


Subject: Re: [Enxame_nomade] Fw: Rodada de Doha: manipulações da mídia, mentiras e videoteipe

MMMuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito bom, Arnaldo! Muito bom, mesmo! Maravilha puuuuuuuuura! Ótimo.

Eu já escrevi há dias que NÓS FICAMOS DEVENDO ao Chanceler Celso Amorim o IMPORTANTÍSSIMO SERVIÇO que ele prestou a toooooooooooooooooooooooooodos os países pobres, quando ele expôs, à lua do dia, pro mundo inteiro, o movimento de PROPAGANDA DE DES-DEMOCRATIZAÇÃO do mundo que os EUA comandam sempre, regidos como sempre pela grana dos judeus pró-Israel.

Não fosse tudo pura propaganda, a Schwab teria ficado quietinha e não se teria exposto, ali, como 'vítima'. Sempre chega a hora em que a propaganda de DES-democratização sobe à cabeça dos propagandistas... e eles se entregam. É quando o espetáculo se expõe como puuuuuuuuuuuuuuuuro espetáculo, ou como disse Debord, como "ideologia objetivada".

O resto, lá, é negociação comercial, que sempre é muito dura e exige pragmatismo consistente.

Nada seria sinal mais claro de que o Chanceler Celso Amorim trabalha consistentemente, do que vermos, como se viu domingo, que mirian leitão (a mínúscula) converteu-se em apaixonada nacionalista [risos, risos]. Novidade, né-não? [risos, risos]. É novidade, sim. Tanto quanto é total falta de assunto.

Mas, sem melhor jornalismo e entregues à DES-universidade da tucanaria uspeana... como os brasileiros podemos saber de tudo isto que Arnaldo explica aí?

TODOS os DES-jornalões brasileiros noticiaram mais o xchilique da Schwab do que o IMPRESSIONANTE acerto da frase do Chanceler Celso Amorim. E zilhões de sociólogos petistas chamaram a fala do chanceler Celso Amorim de "deslize"... reproduzindo TOTALMENTE a DES-leitura dos jornalões paulistas. Bom... AQUI, pelo menos, temos informação de melhor qualidade.

Caia Fittipaldi

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Miriam Leitão
Visão estrangeira

A declaração do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ajudou a revelar bastidores e erros da posição brasileira nas negociações comerciais. Ela mostra que o Itamaraty acha que tem o monopólio da definição dessa posição. A Camex, que antes era o órgão de formulação da política comercial do Brasil, deixou de ter esse papel. Os diplomatas não podem ser representantes de si mesmos. Eles têm que refletir o país.

Em outros pontos, as escolhas feitas pelo atual governo fazem com que o Itamaraty não reflita a média da opinião dos brasileiros.
Escolher alianças preferenciais por razões ideológicas com vizinhos sempre foi contra a posição do Brasil.
Defender o “direito” do desmatamento vai contra os interesses nacionais.

O ministro da Agricultura disse à repórter do “Estado de S.Paulo” Denise Chrispim Marin que o presidente Lula nunca perguntou o que ele achava de Doha. Aí é que está a coisa estranha: o principal tema desta rodada de negociação é a agricultura; o Brasil é um dos maiores e o mais promissor exportador de alimentos do mundo; por que, então, o ministro da Agricultura não é ouvido? Por que nem ele, nem o ministro Miguel Jorge estão na etapa decisiva da negociação? — Onde está a Camex? Como é que se forma a posição brasileira? Pelo que se vê na entrevista, os setores não são ouvidos e ministros de outras áreas não estão envolvidos na negociação.
Quero chamar a atenção para o fato de que o MST está lá, a Contag está lá, e o Ministério do Desenvolvimento Agrário também está lá. Há uma politização desse assunto — disse o embaixador Rubens Barbosa, que hoje está no Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp.
Um ponto de honra da agricultura brasileira é que não se aceite que China e Índia tenham direito ao mecanismo de salvaguardas especiais, criado inicialmente para os países muito pobres da África. Isso fecha os dois mercados mais promissores para nossos grãos e alimentos. Uruguai e Paraguai ficaram ferozmente contra, mas a posição brasileira ficou ambígua.

— Isso é inaceitável; me disseram no Ministério da Agricultura que o Itamaraty garantiu que não vai aceitar essa posição. Se aceitar, será um retrocesso — afirmou Pedro de Camargo Neto, empresário do setor rural.
A Fiesp sempre vai reagir à abertura industrial, mas sabe que ela virá. O que o embaixador Rubens Barbosa está dizendo é que, ao não ouvir todos os setores, o Itamaraty pode acabar cedendo na indústria sem ter vantagens na agricultura.
Mais relevante até que a posição contrária de cada setor é que o Itamaraty engessou o Brasil no G-20.
Joga tudo na união do grupo, mesmo que isso signifique adaptar os interesses do país. A idéia de somar forças na mesa de negociação é boa, mas, em alguns itens, os aliados óbvios do Brasil são países exportadores de commodities agrícolas, como Austrália, Canadá e até Estados Unidos. China e Índia têm um conflito insanável com o Brasil no comércio agrícola. Eles querem barrar o comércio, e nós queremos vender.
Não é só nas negociações comerciais que está havendo um divórcio entre o que interessa ao Brasil e o que o Itamaraty defende como ponto de honra. Nas negociações do clima, a posição diplomática envelheceu e pelo menos um estado amazônico já está revogando, na prática, a posição brasileira.
O Brasil em 1992 foi contra a inclusão da floresta em pé como parte do mecanismo de combate às emissões dos gases de efeito estufa. A idéia era que, se aceitasse isso, teria que aceitar metas para limitar as emissões brasileiras, que são majoritariamente de desmatamento. Essa posição já era discutível na época e envelheceu nos 16 anos seguintes. Com o avanço das negociações, foi criado o REDD (Reducing Emissions from Deforestation and Degradation), um mecanismo para incluir o desmatamento evitado no mercado de crédito de carbono, ou seja, pagamento em troca do ativo da preservação das florestas existentes.
Ao não aceitar isso, o Brasil está deixando sem valor qualquer esforço de evitar o desmatamento. O Estado do Amazonas, como expliquei aqui, está criando produtos concretos a partir do pagamento às comunidades que vivem dentro ou nas proximidades de unidades de conservação. Esse compromisso de não desmatar, envolvendo pessoas, governos, monitoramento auditado por certificadoras internacionais, está virando um produto que começa a ser negociado com empresas privadas. Mais do que os negócios que podem ser feitos em troca do não desmatamento, a proteção da floresta é hoje do mais legítimo interesse nacional.
Portanto, o contorcionismo diplomático que nos leva a defender o direito de desmatar é um absurdo esclerosado contrário aos interesses do Brasil. O Itamaraty precisa atualizar a posição brasileira.
As alianças preferenciais com países dessa suposta esquerda chavista também não têm relação com a opinião pública brasileira, que prefere ter boas relações com todos os seus muitos vizinhos.
Está na hora de o Itamaraty ouvir o Brasil nas negociações comerciais, nas relações com os vizinhos e nas negociações climáticas.

O país não quer alianças ideológicas, defesa dos interesses da China apenas para ter uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, nem o “direito” de desmatar. O Brasil prefere ter mercados para os produtos agrícolas em todos os países, sem exceção; ter boas relações com todos os vizinhos, sem preferências; defender a Amazônia em pé, de todas as formas possíveis.


Subject: Fw: [Vila Vudu - Barracão Esta-foi-demaaaaaaaaaaais-Ministro-Franklin-Martins]: "Mas... diabo... pelamôr de deus, ministro! CADÊ A COMUNICAÇÃO SOCIAL DO NOSSO GOVERNO?!

Ministro Franklin Martins... mas... diabo... pelamôr de deus, ministro!
CADÊ A 'COMUNICAÇÃO SOCIAL' DO NOSSO GOVERNO?!
Distribuo aí [adiante] -- porque é IMPRESSIONANTE -- a coluna da Miriam Leitão, de ontem, em O GLOBO.
É INDISPENSÁVEL responder a esta Miriam Leitão e espero que a blogosfera democrática reaja muito furiosamente.

Todos sabemos que Miriam Leitão manifesta o pensamento desta direitona uspeana tucana metida a inteligente, chatíssima, casada com os udenistas do agrobusiness paulista uspeano (que é mais ruim por ser uspeano-udenista-golpista ETERNO, do que por ser agrobusiness & paulista), que fazem o Estadão, mais do que, de fato, fazem a Rede Globo.

E, quando é preciso, tooooooooooooooooooodos se casam, num mesmo discurso comum, de DES-democratização do Brasil. OK. Isto é FATO. D. Mirian Leitão manifesta este DES-pensamento acintosamente DES-democratizatório e golpista, que jamais é, sequer, 'jornalístico' e é só udenista-golpista e DES-jornalístico à moda tucana (o pássaro que não avoa... mas inventou o DES-jornalismo e ainda manda nos DES-jornalões brasileiros).

D. Mirian Leitão NÃO MANIFESTA NENHUMA OUTRA VOZ, além da voz da grana nua&crua, na versão uspeano-tucano-liberal à moda "Instituto Liberal" e limite da responsabilidade, à moda dos Mendonças e coisa-e-tal.

Contudo, ela fala, livre leve e solta sobre "o que o Brasil deseja" -- sem que se possa saber de ONDE, diabos, esta Mirian Leitão inventou a idéia de que ela seria 'autoridade' pra saber o que o Brasil deseja.

É indispensável calar esta D. Miriam Leitão, não porque eu adore censura, mas porque EU ADOOOOOOOOOOOORO O MEU VOTO e eu elegi o presidente Lula, dentre outros motivos, para que nos ajude a construir RESPOSTAS NA PONTA DA LÍNGUA, pra responder à esta canalha udenista tucano golpista 'jornalística', que sobrevive, praticamente intacta, em tooooooooooooooooooooooooooodos os DES-jornalões e na Rede Globo, no Brasil, há 50 anos.

ENTÃO... Já que, como já se viu, o ministro Franklin Martins NÃO VAI, mesmo, DAR UM TRANCO NEM NA GLOBO NEM NO ESTADÃO... será que ele não conseguiria dar um booooooooooooooooooom tranco, sequer, que seja, nesta Miriam Leitão?!

De onde, diabos, vem o poder desta Mirian Leitão?!

Será que o ministro Franklin Martins não poderia dar uma mãozinha à democracia brasileira, pelamôr de deus, e explicar aí, pra todo mundo, pelo menos (pelo menos ISTO, ministro, façavôr! Pelamôr de deus!) , DE ONDE VEM O PODER QUE D.MIRIAM LEITÃO TEM, pra dizer o que lhe dê na telha, em jornal e pela televisão... um poder QUE OS ELEITORES DO PRESIDENTE LULA NÃO TEMOS?!

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De O Globo, Miriam Leitão, sábado (em http://arquivoetc.blogspot.com/). Esta mulher não presta. É impressionante.



From: XXXXXXXXXXX
To: VILA VUDU
Sent: Sunday, July 27, 2008 9:24 PM
Subject: Re: Fw: [Vila Vudu - Barracão Esta-foi-demaaaaaaaaaaais-Ministro-Franklin-Martins]: "Mas... diabo... pelamôr de deus, ministro! CADÊ A COMUNICAÇÃO SOCIAL DO NOSSO GOVERNO?!

Prezada Vila Vudu,

Penso que vocês não deveriam se preocupar com o que pensa, fala ou escreve a Mirian Leitão. Afinal de contas ela não acertou nenhuma das suas famosas "previsões". Não acertou nem a queda do Chávez em 2002 na Venezuela, quando comemorou, antecipada e alegremente, o golpe de estado abortado pela população venezuelana. Não se responde a idiotas.

Quando ela apóia um Ministro de segunda linha como o Stephanes, colocado por Lula para cumprir acordos políticos, mas que não apita nada ou quase nada, ela está apenas fazendo o de sempre. Jogando contra O NOSSO VOTO DEMOCRÁTICO. Ela é como os milicanalhas que deram o golpe de 64. Jogaram e jogam contra zilhões de votos democráticos, em eleições legais, legítimas e perfeitas, que elegemos o presidente Lula e continuamos, na luta para redemocratizar o Brasil. Há gente paga pra fazer isto. No Brasil que herdamos da tucanaria uspeana, ZILHÕES destes são (DES)jornalistas. E há muitos milicanalhas, também. Além dos canalhas do capitalismo de negociata e do business nu&cru e dos liberais de araque.

A CAMEX NUNCA elaborou a política comercial do Brasil. É um órgão executor. A elaboração dessa política no Governo Lula foi sempre atribuição do próprio Presidente, do Chanceller e com o prestimoso auxílio do "núcleo duro" do Itamarati que corresponde a 5, e hoje talvez 6, diplomatas de carreira comprometidos com o avanço e as conquistas comerciais do Brasil no âmbito do Comércio Exterior.

A Mirian Leitão é tão por fora do assunto que se refere à "opinião pública" brasileira como se ela estivesse "contra" os progressos comerciais conseguidos pelo atual Governo.

A opinião do Brasil está bem clara nos 70% de apoio ao presidente Lula. Isto, parece, as mirians leitões 'esquecem' [rs, rs, rs, pq chega a ser engraçado o autismo desta gente].

Quem as mirians leitões pensam que engambelam, além deles mesmos? Um Demétrio Magnoli escreve para uma D. Dora Kramer, que escreve para algum Alckmin ou Kassab, que escreve para algum Mesquita, que escreve para algum Kamel, que escreve para algum Mainardi, que escreve para algum Civita, que escreve para alguma Fiesp, que escreve para alguma Mirian Leitão, num círculo de favor & engambelamento, que só engambela eles mesmos.]

O Itamaraty não existe para "refletir" coisa alguma, muito menos o que "ache" alguma Mirian Leitão.

Besteirol tipo "defender o direito ao desmatamento" e "escolher alianças preferenciais por razões ideológicas" são típicos de quem não faz a menor idéia do que é a política externa independente praticada pelo atual Governo (ah! mas a INSUPORTÁVEL Marina Silva deve ter ADORADO esta parte!).

Este pessoal viveu o tempo do Brasil agachado. Agora, para continuarmos todos na alturinha deles... eles querem que todo mundo se agache!

Não falta mais nada, em matéria de TOTAL RIDÍCULO no DES-jornalismo brasileiro, do que alguma Fiesp, aí, fazendo-se de nacionalista à moda Mirian Leitão (rs, rs, rs, porque o 'nacionalismo' da mirian leitão, isto, foi o MÁXIMO!). Que se agachem os que viveram agachados durante tooooooooooooooooooooooooooooooooooodos os governos da tucanaria uspeana, desde o primeiro governo do fascinoroso ex-FHC e atual nAAAAAAAAAAAAada.

Outra coisa: por quê o Presidente Lula perguntaria a algum Stephanes o que algum Stephanes acha da Rodada de Doha?! O que algum Stephanes teria a dizer?! O que interessaria a alguém a opinião de algum Stephanes, sobre Doha?! Os Stephanes têm, sim, é de ficar nos ministerinhos deles e não atrapalhar quem trabalha pelo Brasil... Ou eles dançam, rapidinho.

E não fossem TOTALMENTE bestas, as mirians leitões pensariam duas vezes antes de requentar besteirol de Stephanes já requentado, aliás, em Estadões, Folhas de S.Paulo, O Globo e canalha adjunta.

Esta Mirian Leitão é uma espécie de Schwab baratinha, que se aluga por kuarké dé merreis. Alugadas, sim, as duas são. Ou são sinceras... o que não muda nada, porque um golpista sincero não é menos golpista por ser sincero, ora bolas!

Doha só é importante se houver vantagens comerciais para o Brasil, demais emergentes e o restante do 3º mundo. Se não houver vantagens Doha não interessa em nada, nadinha mesmo. É só deixar com estava.

A Mirian Leitão não sabe que a Rodada de Doha foi convocada, solicitada e iniciada pelos G-8. Os demais, como o Brasil, foram convocados subsidiariamente e informados do que o G8 havia decidido. Naquela época só a China e a Índia se insurgiram. Lembre-se que foi no (des) governo FHC, o "sparring" do Bush, aliás "sparring" de qualquer um do G8 e toooooooooooooooooooooooooooda a turma da mirians leitões. Deram já côs leitões n'água.

É PRECISO NÃO TER MESMO NENHUMA FONTE QUE PRESTE, pra citar, como fonte, este ridículo Rubens Barbosa, empregado da Fiesp, e totalmente desempregado, varrido do Itamaraty, quando a tucanaria foi varrida de lá PELOS NOSSOS VOTOS DEMOCRÁTICOS. Nem a Fiesp dá qualquer bola pro tal de Rubens Barbosa. Ninguém, aliás, dá qquer bola pra este Rubens Barbosa, além de Rubens Barbosa e mirians leitões.

O fato é que cada vez menos gente lê, ouve ou assiste ao besteirol diário da Mirian Leitão. Estes caras expõem-se tanto! Para quê? Será que pensam que enganarão todos, todo o tempo?

E cada vez mais mais gente compreende, batalha e procura contribuir para o sucesso do Governo Lula.

Hoje, o Brasil já está cheio de gente que, afinal, está começando a entender a importância de uma política de relações exteriores muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito melhor do que aqueeeeeeeeeeeeeeela, a fascinorosa, a NENHUMA, do tempo em que qquer Celso Lafer e qquer FHC foram ministros.

Mirian Leitão faz o jornalismo dos ruralistas golpistas e da Fiesp golpista -- toooooooooooooooooooodos os que foram varridos do poder DEMOCRÁTICO, no Brasil, a partir do primeiro governo Lula. Estes caras já foram derrotados DUAS VEZES em eleições legais, legítimas e perfeitas... e ainda não entenderam que estas mirians leitões, além de envergonharem o jornalismo MUNDIAL, desmoralizam-se e desmoralizam seus padrinhos e patrões, cada vez que escrevem o que hoje escreveu esta mirian leitão. Prá quê responder a estes caras?

Abraços.
XXXXXXXXXXX


From: VILA VUDU
To: XXXXXXXXXXX
Sent: Sunday, July 27, 2008 17:12 PM

Caro XXXXXXXXXXX,

É claro que não se responde a idiotas, mas só se for idiota MUDO e não tiver jornal nem televisão nem rádio.

Se for DES-jornalista que escreva em O Globo, apareça em GloboNews e fale pela Rádio CBN-SP, como esta Mirian Leitão, É CLARO QUE ELA TEM DE OUVIR RESPOSTA. Tem de ouvir. É da essência da democracia que estes caras ouçam respostas democráticas.

É da essência da democracia que as Mirians Leitões ouçam respostas.

Estas mirians leitões vivem de tentar DES-democratizar ZILHÕES DE ELEITORES BRASILEIROS.

A quem interessa CONHECER O QUE PENSE ESTA MIRIAN LEITÃO? "Interessa a você, respeitável leitor" (como diria Machado de Assis). Só podemos responder por nós: à Vila Vudu NÃO INTERESSA saber o que pense alguma Mirian Leitão, sobre coisa alguma (sobretudo PORQUE JÁ SABEMOS, de cor e salteado, o que pensa a Mirian Leitão [risos muuuuuuuuuitos! Ela diz sempre a mesma coisa!]).

É claro que se tem, sim, de responder, também a todos os DES-jornalistas brasileiros, sobretudo aos golpistas SEM VOTOS.

NÓS SOMOS OS VOTOS! É claro que OS VOTOS têm de responder ao DES-jornalismo sem votos, né-não?!

Ocultamos os nomes pessoais, de msg pessoais, porque, afinal, somos OS VOTOS LULISTAS. Somos portanto A FONTE.
E a fonte tem direito ao sigilo, sobretudo se temos de falar diretamente à bandidagem 'jornalística' DES-democratizatória.

E aí vai, repassada da Vila Vudu, esta msg [leia, abaixo], para o Sr. Sardemberg, da CBN, que cumpre o feio sabujo papel de 'consultar' estas mirians leitões, tooooooooooooooooooooooooodos os dias, na rádio CBN-SP, e vive, ele também, de nos impingir opiniões de Mirians Leitões, como se fossem jornalismo, mesmo que nunca sejam.

Pedimos que, por favor, o Sr. Sardemberg faça chegar à orelha e aos olhos da tal de Mirian Leitão o que abaixo se lê.
Pedimos que o Sr. Sardemberg faça chegar esta msg à miriam leitão, logo amanhã, 2ª feira, por favor.

É msg da Vila Vudu. É URGENTE! É mensagem da FONTE (de votos democráticos) e é também mensagem de quem PAGA PELO JORNAL em que se publicam as mirians leitões.

Se quiser escrever o que lhe dê na telha, só se a Mirian Leitão NOS PAGAR pra a gente ler "O Globo" (sim! Estamos aberto à negociação, e por que não? Tudo é business, né-não? Ou não?)

Respeito é bom e a gente gostamos.


To: CBN - Carlos Sardenbergh ; Ministro Franklin Martins ; Eduardo Guimarães [Blog]
Cc: LISTA ENXAME - Universidade Nômade ; Grupo Beatrice [novo]
Sent: Sunday, July 27, 2008 11:49 PM
Subject: Fw: Re: Re: Fw: [Vila Vudu - Barracão CALA A BOOOOOOOOOOOOCA, Mirian Leitão]: CALA A BOOOOOOOOOOOOOOOOOOCA, Mirian Leitão!



MUITO BOM! PERFEITA MARAVILHA. Aí está uma perfeitíssima resposta da multidão democrática, na lata, à tal de Mirian Leitão. Chegou agora à Vila Vudu e eu repasso.

Foi um domingo trabalhoso, mas muuuuuuuuuuuuuuuito proveitoso, hoje, na Vila Vudu! Só a luta ensina! ;-)
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Pedimos que, por favor, o Sr. Sardemberg faça chegar à orelha e aos olhos da tal de Mirian Leitão o que abaixo se lê.
Pedimos que o Sr. Sardemberg faça chegar esta msg à tal de miriam leitão, logo amanhã, 2ª feira, cedinho, façavôr.

É msg da Vila Vudu, do coletivo Barracão "Cala a booooooooooooooooooooooca, Mirian Leitão!".