11 julho 2008

PROJETO DE PERPETUIDADE NO PODER

PROJETO DE PERPETUIDADE NO PODER


O TSE PRECISA INTERVIR NA VERGONHOSA CAMPANHA POLÍTICA DO "JORNALISMO" BRASILEIRO EM PROL DO GOVERNO


O raciocínio é simples: todo o eleitorado brasileiro sabe que os maiores veículos de imprensa do país, apóiam aberta e despudoramente a oposição, notadamente o grupo político PSDB/DEM.

O eleitorado também sabe que este grupo não tem nada de positivo a remorar das 4 décadas em que o DEM (como PFL e ARENA), compôs o governo. Tampouco de seus aliados tucanos. E, menos ainda, propostas para o futuro do país.

Na evidente falta de referências positivas à seus apoiados, o "jornalismo" dos maiores órgãos de divulgação do país: (TV e jornal O Globo, Revista Veja, Folha e o O Estado de São Paulo) sistematicamente criam notícias contra o governo, posteriormente desmentidas.

A intenção é clara, mas o efeito é revés e até já se popularizou a máxima de que Lula "É como massa de bolo. Quanto mais bate, mais cresce."

E tais efeitos já se fazem sentir até no crescimento da popularidade da provável candidata do governo à sucessão da presidência. Ainda há pouco desconhecida da maior parte do eleitorado, após a imprensa elegê-la como bola da vez, Dilma Roussef transformou-se em celebridade nacional.

Embora continue reclamando das inverdades e ilações desenvolvidas, a militância petista comemora: "- Na verdade está ótimo! Assim eles nos ajudaram a reeleger Lula. Assim nos ajudam à manter a maior popularidade de um governo nos últimos 50 anos, e nos ajudarão a eleger quem o Presidente Lula indicar" - confessa um militante que pediu para não ser identificado, receando a crítica de seus companheiros ao perceber que: "- Pô! Entreguei nossa estratégia. Não põe meu nome aí".

A prática já adquiriu tal previssibilidade, que os poucos reais profissionais de jornalismo (praticamente todos desempregados), através da internet já alertam sobre a pauta das próximas edições de nossos maiores veículos, como ocorre com Luís Nassif que antecipa ao leitor a evidente omissão da sociedade entre a filha do governador de São Paulo, Verônica Serra, com o clã de Daniel Dantas, encarcerado pela Polícia Federal por diversos crimes contra o sistema econômico nacional e internacional, e financista da política de privatizações do PSDB.

Até aí, evidente! Mas Nassif vai mais longe e prevê a nova especulação que pautará as manchetes dos principais veículos da dita imprensa brasileira, onde se tentará envolver o filho de Lula, ao grupo Dantas.

No entanto, antes mesmo da divulgação de mais este fruto da criatividade do "jornalismo" brasileiro, o portal Terra já antecipou o desmentido, conforme se verifica em matéria reproduzida abaixo.

Reclama o integrante de um dos partidos de oposição: "- Não sei se é do PT, mas sem dúvida este é um verdadeiro projeto de perpetuidade no poder. Enquanto a mídia continuar com essa tática, nunca acabaremos com essa raça!"

A fazenda que Lulinha (não) comprou

Na internet, circula o boato de que o filho do presidente Lula comprou uma megafazenda. Verdade? Confira a seguir e saiba tudo



Clique para ampliar
E-MAIL APÓCRIFO: mensagens como a acima transcrita, viraram moda em todo o País

Não é de hoje que se conhece o ditado de que "cada um que conta um conto, aumenta um ponto". E, como o brasileiro gosta de uma boa história, algumas mentiras se tornam verdades, às vezes até mais divertidas do que a própria realidade. Nem mesmo o mundo rural está livre das boatarias que hoje percorrem o mundo em mensagens eletrônicas via internet. Todas, é claro, sem a identificação da autoria.

Quem sentiu na carne os efeitos de um boato bem contado foi o criador de nelore puro de origem José Carlos Prata Cunha, dono de terras em Valparaíso, interior de São Paulo. Circula na internet um e-mail que conta a história de uma fantástica operação em que o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o "Lulinha", teria comprado a sua principal área, a Fazenda Fortaleza, por R$ 47 milhões. "Isso é tudo bobagem, nunca vendi minha fazenda e, na verdade, nem oferta cheguei a receber", esclarece Prata Cunha à DINHEIRO RURAL. "Tratamos isso como piada", reforça Leonardo Badra, sócio de Fábio Luís na empresa de jogos eletrônicos Gamecorp.

Mas de onde, então, nasceu essa curiosa história?















O VERDADEIRO DONO:

José Carlos Prata Cunha,
proprietário da Fazenda Fortaleza,
diz que nunca
recebeu uma
oferta de
compra pelas suas terras



Para Fernanda Prata Cunha, filha de José Carlos, que acompanha de perto os problemas derivados do "boato rural", a confusão nasceu de uma sondagem imobiliária. "Realmente fomos procurados por um grupo que se disse representante do filho do presidente", explica. Mas, comenta a fazendeira, a notícia rapidamente caiu "na boca do povo", os e-mails começaram a circular e nunca houve, na prática, algo que se aproximasse de uma oferta de compra.


A fazenda não foi vendida, porém, a dor de cabeça dura até hoje. "Tivemos de modificar a entrada da fazenda e proibir a entrada das pessoas", lamenta Fernanda. Segundo ela, a propriedade virou uma espécie de "ponto turístico" em Valparaíso. "As pessoas param para tirar foto e as brincadeiras por causa da suposta venda que não aconteceu são constantes", diz. De certa forma, ela se diverte. "Algumas pessoas na cidade nos olham meio estranho", brinca.

Mas os "causos" rurais do filho do presidente da República não se limitam às terras dos Prata Cunha. Ele também ganhou fama em outros Estados da Federação, como no Pará. Em outra mensagem, um pouco mais recente, circula a "revelação" de que Lulinha estaria prestes a se tornar um novo "rei do gado". Para tanto, ele teria comprado duas propriedades nas cidades de Marabá e Xinguara, ambas do megapecuarista Benedito Mutran, dono de um dos maiores rebanhos comerciais do Brasil. O que ele diz a respeito? "Tudo bobagem, nunca houve essa operação", diz Mutran.

Em 2007, de fato, Mutran vendeu algumas de suas terras para a Fazenda Santa Bárbara, do empresário Carlos Rodemburg. As vendas aconteceram, só que o comprador era outro. E com verdades misturadas a meias-mentiras, a equipe de DINHEIRO RURAL, de passagem pela ExpoGrande, maior mostra pecuária de Mato Grosso do Sul, se deparou com o novo boato. Entre amigos, um pecuarista de nome Augusto Araújo Oliveira tentava se livrar das gozações dos amigos. O motivo? Uma suposta venda de bois para o filho do presidente. Indagado pela reportagem, ele disse, lacônico: "Não sei de nada, não sei de nada", desconversou, e foi embora. Verdade? Mentira? Não se sabe, mas com certeza vem aí um novo boato rural.A fazenda que Lulinha (não) comprou


Por: Raul Longo

Fonte:
IBIAPABA NETTO/LUCIANA PREZIA - Dinheiro Rural

Nenhum comentário: