04 junho 2008

Amazônia, uma luta a mais


Temos que nos conscientizar que esta é uma luta da maior importância, afinal alguém realmente sabe qual é o interesse desse Sueco?


Sueco: compro terras na Amazônia para preservá-la

O milionário sueco Johan Eliasch, que está sendo investigado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pela grande quantidade de terras que vem comprando na região amazônica, afirmou em entrevista ao Fantástico que a sua única intenção é preservar a floresta.


"Acho que tudo isso é uma invenção da imprensa brasileira inspirada por razões políticas. Eu gosto do Brasil, acho que é um lugar maravilhoso. Também gosto de árvores e florestas. Estou apenas tentando ajudar a proteger a floresta amazônica", alegou.
A Abin acredita que Eliasch esteja incentivando a compra de terras na Amazônia por estrangeiros, já que ele teria dito em 2006 que a Amazônia poderia ser comprada por US$ 50 milhões, mas ele nega as acusações.
"O que eu disse foi em uma conferência para empresas de seguros em 2006. Disse que o valor hipotético da Amazônia era pequeno ao que as seguradoras gastaram com o prejuízo do furacão Katrina e que leas deveriam incentivar ações para evitar o desmatamento."
As investigações ainda não são conclusivas, mas um relatório informa que nenhuma terra está registrada em nome de Eliasch. Os negócios do empresário no Brasil seriam feitos por meio de um fundo de investimentos que comprou terras da madeireira Gethal. O sueco seria o principal controlador desse fundo.
O fundo de investimentos é registrado nos Estados Unidos, o que dificulta a investigação da Abin, porque a legislação de lá não permite a divulgação dos nomes dos sócios das empresas.
Eliasch é tambpem um dos fundadores da ONG Cool Earth, que atua na Amazônia, e também é investigada pela Abin. A agência identificou cinco áreas, num total de 145 mil hectares, que seriam administradas pela ONG. Duas dessas áreas, segundo a investigação, levantam suspeitas.

Fonte: Redação Terra


Obs1.: Terá sido este sueco que fez uma festa para o Jet Set, na Europa, e levou o Aécio Neves como convidado, apresentando-o aos seus convidados, como o futuro Presidente do Brasil?
Quem mais ouviu falar sobre este caso?
Circulou na internet, lembram-se?
Vamos abrir os olhos, a Amazônia énossa, e ninguém "tasca"!
O Presidente Lula veio, mesmo, para salvar o Brasil, porque pelo que se deduz, o país estava entregue, mesmo, às moscas, ou seja à governantes irresponsáveis, que estavam entregando-o sem pena e sem dó.
Ainda bem que, agora, temos um Presidente que ama o país e a nação brasileira. Só os cegos e os moucos pelo preconceito, portanto os pobres de espírito, não vêem, não escutam!!!

Maria Rodrigues

Obs2.: Numa breve pesquisa pela internet...

Johan Eliasch, nascido em Estocolmo e radicado em Londres, é o proprietário da empresa de materiais esportivos Head e vive desde 2002 com a socialite brasileira Ana Paula Junqueira. A qual, segundo o futuro marido, é muito preocupada com o meio ambiente. O relacionamento amoroso também proporcionou ao empresário importantes amizades com o jogador Ronaldo, Luciano Huck, João Paulo Diniz, Pedro Paulo Diniz, o governador de Minas Gerais Aécio Neves entre outros.
Mas uma amizade especial com o ex-senador Gilberto Miranda (PFL-AM) e o governador do Amazonas Eduardo Braga (PMDB-AM) é que proporcionou condições para que a mais nova empreitada do também vice-tesoureiro do Partido Conservador britânico tivesse êxito

Completando, Ana Paula Junqueira foi candidata a Deputada Federal por duas vezes, em 1994 pelo PMDB e em 1998 pelo PFL.

Vera

Abaixo mais uma matéria, e vejamos quem foi que liberou geral a venda para estrangeiros.

E a foto do Sueco, voces confiariam nele?




Governo quer coibir ocupação de estrangeiros na Amazônia

Só um milionário sueco possui 160 mil hectares e sua ONG 145 mil. Incra mostra que estrangeiros são donos de 33 mil imóveis rurais na região

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) investigou as atividades do milionário sueco, com cidadania britânica, Johan Eliasch, que adquiriu através de um “fundo de investimento” de sua propriedade, com sede em Delaware, nos Estados Unidos, terras na Amazônia que somam 160 mil hectares, área maior que a cidade de São Paulo.

Segundo o relatório da Abin, Eliasch é também um dos fundadores e controladores da ONG britânica “Cool Earth”, denunciada por receber doações através de seu site na internet para comprar terras na Amazônia. Pela internet, a Cool Earth pede doações para “preservar” a floresta Amazônica. Segundo a Abin, há indícios de que isso é uma fraude e que os recursos são utilizados para adquirir terras na Amazônia.

A investigação identificou cinco áreas de proteção ambiental, num total de 145 mil hectares, que estariam sob controle da ONG britânica. Duas das áreas identificadas pelo órgão são bastante suspeitas: Cristalino e Teles Pires, na divisa dos estados de Mato Grosso e Pará. Elas somam 130 mil hectares (1.300 k2). Segundo o relatório, esses dois projetos estão ladeados “por solicitações de pesquisa geológica de reservas de ouro”. Além disso, diz a Abin, “esta região repousaria sobre formação geológica rica em lamprófiro, mineral encontrado em áreas de jazidas de diamante”.

O relatório da Abin, que teve trechos divulgados no Programa “Fantástico”, da Rede Globo, no último domingo, informa ainda que “diferentemente do que atesta os certificados emitidos pela ONG, há áreas já desmatadas e duas pequenas centrais hidrelétricas nos rios Nhandu e Rochedo”. A porta-voz da ONG britânica no Brasil é a socialite paulista, Ana Paula Junqueira, organizadora junto com outros milionários do movimento “Cansei”, de oposição ao governo Lula. Ela é casada com o milionário sueco.

Eliasch foi um dos financiadores do Partido Conservador na Inglaterra e agora é consultor do primeiro-ministro Gordon Brown para assuntos ambientais. Ele começou a ser investigado pela Abin em 2007 por estar comprando, desde 2005, muitas terras na região amazônica. As terras estão nos municípios de Manicoré e Itacoatiara.

Foi Eliasch quem afirmou, em 2006, durante uma conferência, que a Amazônia poderia ser comprada por US$ 50 bilhões. Em entrevista à Globo no domingo, o milionário tentou se explicar dizendo que quis mostrar que “o valor hipotético da Amazônia era pequeno comparado ao que as seguradoras gastaram com os prejuízos do furacão Katrina”.

Diante de sua afirmação de que financiava projetos sociais na região, o repórter foi até o local para conferir. Nenhum sinal das melhorias que ele disse estar fazendo foi encontrado. Por meio da página da Cool Earth na Internet, o repórter da Globo pediu informações sobre a atuação da ONG no município de Democracia. Na resposta, a afirmação de que duas escolas e uma clínica teriam sido construídas e que os projetos estariam dando emprego a 100 pessoas. Mas em Democracia nada foi encontrado e apenas uma pessoa, de nome Ivanildo, estava empregado como segurança da propriedade do milionário.

A Cool Earth diz ainda que construiu seis depósitos para secar e armazenar castanha. Mas apenas o que já existia antes da chegada da organização na região foi encontrado. Em seu material de divulgação, a ONG mostra um homem que estaria sendo beneficiado pelo projeto, o extrativista Alfredo Ferreira, de 60 anos, que ficou surpreso ao ver sua foto sendo usada pela ONG. “Eu nunca recebi nenhum benefício da organização, desse pessoal do sueco, não. Nunca recebi nada”, afirmou. Durante a entrevista, o milionário acabou confessando que possui terras na Amazônia. “No total, são cerca de 160 mil hectares, mas eu não posso dizer quanto eu paguei porque, no contrato de compra, o preço é uma informação confidencial”, disse. “Eu também gosto de árvores, floresta. O que existe é apenas um apoio financeiro para pessoas pobres”, acrescentou o desinteressado milionário sueco.

Segundo o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), 33 mil imóveis rurais estão registrados em nome de estrangeiros. Eles somam 5,5 milhões de hectares. Desse total, 3,1 milhões de hectares estão na chamada Amazônia Legal.

O governo decidiu limitar esse tipo de aquisição. “Trata-se de estabelecer regras para as empresas nacionais, com capital estrangeiro, que adquirem imóveis rurais no Brasil. Essa é uma questão de soberania nacional”, explica Rolf Hackbart, presidente do Incra. Uma lei de 1971 estabelecia que a compra de terras por estrangeiros deveria ser submetida ao Congresso Nacional. Um parecer da Advocacia Geral da União, de 1998, encomendado pelo então presidente Fernando Henrique, derrubou a lei eliminando as restrições. Agora, a AGU prepara um novo parecer. O consultor-geral do órgão, Ronaldo Jorge, explicou que o parecer está sendo revisto porque “as empresas estrangeiras se associam a empresas brasileiras, e adquirem grandes extensões de terras sem que se possa estabelecer qualquer tipo de restrição”, denunciou.

Fonte: Hora do Povo


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