DESJORNALISMO TANTO DE LÁ COMO DE CÁ
Deveriamos criar algo parecido aqui no Brasil para que possamos nos unir e lutar contra a desinformação nos desjornais brasileiros.
Comentários em vermelho da tradutora
CAMPANHA da FreePress: "Assista ao vídeo e agradeça a O'Reilly".
[traduzido, pra que mais gente possa entender como o pessoal da FreePress trabalha. IMPORTANTE, aqui, é todos verem que, além dos 'argumentos' há MUITA tecnologia mobilizada nestas campanhas de cidadãos, por internet.]
Ontem à noite, Rupert Murdoch disparou um ataque risível contra você, telespectador que luta no movimento pela reforma da midia e contra todo o jornalismo "democrático" nos EUA.
Em seu comentário pela televisão (Programa "O'Reilly Factor", Fox News), Bill O'Reilly chamou-nos de "doidos" e de "fascistas". Falava de nós, de você, de mim e de milhões de outros que exigimos a reforma da mídia. Esta gente está "causando terrível prejuízo aos EUA", esbravejou O'Reilly. Qual seria o nosso crime? Exigir jornalismo mais honesto, mais justo, de mais investigação e provas, do que só de opinionismo pirado.
Quando Bill O'Reilly esbraveja contra alguém, é sinal de que este alguém está fazendo alguma coisa democraticamente produtiva.
Portanto, resolvemos responder e dizer duas coisas a Bill O'Reilly: (1) Obrigado por ter percebido que somos democráticos e não nos intimidamos. E (2) Páre de fingir que é jornalista e faz jornalismo.
Escreva diretamente a Bill O'Reilly: "Páre de fingir que é jornalista e faz jornalismo".
[Vejam o modelo da carta e como a FreePress organiza suas campanhas, aqui ]
Vejam – IMPORTANTE – que há muita tecnologia de internet mobilizada nesta página. O internauta só precisa de um clique, para mandar as cartas. TUDO ISTO é importante. E isto é trabalho técnico e militante, muito mais do trabalho 'jornalístico'. Quem, no Brasil, tem campanha assim bem construída, por internet?
No último fim-de-semana, na "National Conference for Media Reform", em Minneapolis, lá estava Porter Berry, repórter empregado de Bill O'Reilly, trabalhando para impedir a manifestação de Bill Moyers – este, sim, um jornalista que honra o jornalismo dos EUA. Berry perdeu a viagem (assista ao vídeo aqui ). Moyers não se intimidou, respondeu e disse que O'Reilly pare de apresentar-se como jornalista, sem o ser, e pare de obrar para enganar a opinião pública norte-americana.
MUITO OBRIGADO A O'Reilly, que, afinal, ajudou a divugar o trabalho que fazemos e nossa campanha "Making the Case for Media Reform".
O golpe que O'Reilly tentou é típico do DES-jornalismo da Fox News fare. Murdoch usa seu império 'de comunicação' para atacar seus adversários políticos – não para informar ou oferecer jornalismo aos consumidores.
A luta por jornalismo mais democrático é luta que interessa a todos os cidadãos, dos mais letrados aos menos letrados. O nosso inimigo, de todos nós e da democracia nos EUA é o poder que as grandes corporações têm sobre a informação e o jornalismo e, portanto, o poder que têm sobre a opinião pública e sobre a própria democracia nos EUA.
O poder da mídia corporativa agride a democracia, nos EUA. E no mundo inteiro. Principalmente no Brasil 2008
Murdoch quer calar um movimento nascido na própria sociedade dos EUA, que ganha força em todo o país, movido pela ação de cidadãos consumidores de jornais e de televisão.
Somos contra a propaganda 'chapa branca', contra o controle governamental sobre o jornalismo, tanto quanto somos contra o controle que as grandes corporações e os grandes anunciantes exercem sobre a opinião pública.
Não há 'jornalismo chapa-branca' – porque não é jornalismo; tanto quanto não há 'jornalismo corporativo', porque tampouco é jornalismo.
Nos dois casos há, só, propaganda ou publicidade. Se só há isto, então, que, pelo menos, não se fale em jornalismo e fale-se, claramente, em propaganda ou publicidade.
Assine e envie a carta abaixo diretamente a O'Reilly: "Não temos medo de cara feia. Queremos melhor jornalismo. Quanto mais o senhor nos atacar, mais estará provado que, sim, a democracia nos EUA exige completa reforma da midia".
Obrigado por o que fazem.
Josh Silver - Executive Director, Movimento Free Press (em http://www.freepress.net/)
Tradutora: Caia Fittipaldi
Comentários em vermelho da tradutora
CAMPANHA da FreePress: "Assista ao vídeo e agradeça a O'Reilly".
[traduzido, pra que mais gente possa entender como o pessoal da FreePress trabalha. IMPORTANTE, aqui, é todos verem que, além dos 'argumentos' há MUITA tecnologia mobilizada nestas campanhas de cidadãos, por internet.]
Ontem à noite, Rupert Murdoch disparou um ataque risível contra você, telespectador que luta no movimento pela reforma da midia e contra todo o jornalismo "democrático" nos EUA.
Em seu comentário pela televisão (Programa "O'Reilly Factor", Fox News), Bill O'Reilly chamou-nos de "doidos" e de "fascistas". Falava de nós, de você, de mim e de milhões de outros que exigimos a reforma da mídia. Esta gente está "causando terrível prejuízo aos EUA", esbravejou O'Reilly. Qual seria o nosso crime? Exigir jornalismo mais honesto, mais justo, de mais investigação e provas, do que só de opinionismo pirado.
Quando Bill O'Reilly esbraveja contra alguém, é sinal de que este alguém está fazendo alguma coisa democraticamente produtiva.
Portanto, resolvemos responder e dizer duas coisas a Bill O'Reilly: (1) Obrigado por ter percebido que somos democráticos e não nos intimidamos. E (2) Páre de fingir que é jornalista e faz jornalismo.
Escreva diretamente a Bill O'Reilly: "Páre de fingir que é jornalista e faz jornalismo".
[Vejam o modelo da carta e como a FreePress organiza suas campanhas, aqui ]
Vejam – IMPORTANTE – que há muita tecnologia de internet mobilizada nesta página. O internauta só precisa de um clique, para mandar as cartas. TUDO ISTO é importante. E isto é trabalho técnico e militante, muito mais do trabalho 'jornalístico'. Quem, no Brasil, tem campanha assim bem construída, por internet?
No último fim-de-semana, na "National Conference for Media Reform", em Minneapolis, lá estava Porter Berry, repórter empregado de Bill O'Reilly, trabalhando para impedir a manifestação de Bill Moyers – este, sim, um jornalista que honra o jornalismo dos EUA. Berry perdeu a viagem (assista ao vídeo aqui ). Moyers não se intimidou, respondeu e disse que O'Reilly pare de apresentar-se como jornalista, sem o ser, e pare de obrar para enganar a opinião pública norte-americana.
MUITO OBRIGADO A O'Reilly, que, afinal, ajudou a divugar o trabalho que fazemos e nossa campanha "Making the Case for Media Reform".
O golpe que O'Reilly tentou é típico do DES-jornalismo da Fox News fare. Murdoch usa seu império 'de comunicação' para atacar seus adversários políticos – não para informar ou oferecer jornalismo aos consumidores.
A luta por jornalismo mais democrático é luta que interessa a todos os cidadãos, dos mais letrados aos menos letrados. O nosso inimigo, de todos nós e da democracia nos EUA é o poder que as grandes corporações têm sobre a informação e o jornalismo e, portanto, o poder que têm sobre a opinião pública e sobre a própria democracia nos EUA.
O poder da mídia corporativa agride a democracia, nos EUA. E no mundo inteiro. Principalmente no Brasil 2008
Murdoch quer calar um movimento nascido na própria sociedade dos EUA, que ganha força em todo o país, movido pela ação de cidadãos consumidores de jornais e de televisão.
Somos contra a propaganda 'chapa branca', contra o controle governamental sobre o jornalismo, tanto quanto somos contra o controle que as grandes corporações e os grandes anunciantes exercem sobre a opinião pública.
Não há 'jornalismo chapa-branca' – porque não é jornalismo; tanto quanto não há 'jornalismo corporativo', porque tampouco é jornalismo.
Nos dois casos há, só, propaganda ou publicidade. Se só há isto, então, que, pelo menos, não se fale em jornalismo e fale-se, claramente, em propaganda ou publicidade.
Assine e envie a carta abaixo diretamente a O'Reilly: "Não temos medo de cara feia. Queremos melhor jornalismo. Quanto mais o senhor nos atacar, mais estará provado que, sim, a democracia nos EUA exige completa reforma da midia".
Obrigado por o que fazem.
Josh Silver - Executive Director, Movimento Free Press (em http://www.freepress.net/)
Tradutora: Caia Fittipaldi
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