Lula confirma que vai sancionar licença-maternidade de 6 meses
"A lei está lá e vou sancionar ela. Não sei quem foi que disse que eu ia vetar. Eu estou achando muito engraçado a capacidade de adivinhação das coisas que eu não digo", disse Lula a jornalistas após lançar o primeiro terminal de gás natural liquefeito do país no porto de Pecém.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta quarta-feira que vai sancionar a ampliação da licença-maternidade para seis meses.
Segundo Lula, a mudança não afetará um grande número de empresas e portanto não prejudicará a economia brasileira.
"A lei está lá e vou sancionar ela. Não sei quem foi que disse que eu ia vetar. Eu estou achando muito engraçado a capacidade de adivinhação das coisas que eu não digo", disse Lula a jornalistas após lançar o primeiro terminal de gás natural liquefeito do país no porto de Pecém.
Lula afirmou que a mudança vai afetar por volta de 200 grandes empresas. Além disso, os recursos serão repartidos com municípios e Estados.
"Penso que a gente investir para cuidar das mulheres pós-parto vai ficar mais barato do que das crianças, que por falta do cuidado da mãe, ficam doentes no hospital."
Fonte: Reuters
Licença maternidade, no Brasil e no mundo ...
A licença maternidade é um meio de proteção à mulher trabalhadora que por motivos biológicos, necessita de descanso, com o objetivo de se recuperar do desgaste físico e mental provocados pela gravidez e parto. Já o Salário-maternidade é o benefício a que tem direito as seguradas empregadas.
O Quadro comparativo sobre a Licença Maternidade no Mundo
ALEMANHA
14 semanas com salário integral
14 semanas com salário integral
ARGENTINA
3 meses com 100% da remuneração
AUSTRÁLIA
52 semanas, mas sem salário
BÉLGICA
15 semanas com 82% da remuneração
BRASIL
4 meses com salário integral
CANADÁ
17 semanas com salário integral
CHILE
18 semanas com salário integral
CUBA
18 semanas com salário integral
DINAMARCA
18 semanas com 90% da remuneração
EUA
12 semanas sem nenhuma remuneração
ESPANHA
16 semanas com 75% da remuneração
FINLÂNDIA
15 semanas 80% da remuneração
FRANÇA
16 semanas com 84% da remuneração
HOLANDA
16 semanas com salário integral
ISRAEL
12 semanas com 75% da remuneração
ITÁLIA
14 semanas com 80% da remuneração
JAPÃO
14 semanas com 60% da remuneração
MÉXICO
3 meses com salário integral
NORUEGA
18 semanas com salário integral
NOVA ZELÂNDIA
14 semanas sem vencimentos
PORTUGAL
12 semanas com salário integral
SUÉCIA
68 semanas a serem divididas entre mãe e pai. O pai pode ceder 25 semanas para a mãe
URUGUAI
3 meses com salário integral
3 meses com 100% da remuneração
AUSTRÁLIA
52 semanas, mas sem salário
BÉLGICA
15 semanas com 82% da remuneração
BRASIL
4 meses com salário integral
CANADÁ
17 semanas com salário integral
CHILE
18 semanas com salário integral
CUBA
18 semanas com salário integral
DINAMARCA
18 semanas com 90% da remuneração
EUA
12 semanas sem nenhuma remuneração
ESPANHA
16 semanas com 75% da remuneração
FINLÂNDIA
15 semanas 80% da remuneração
FRANÇA
16 semanas com 84% da remuneração
HOLANDA
16 semanas com salário integral
ISRAEL
12 semanas com 75% da remuneração
ITÁLIA
14 semanas com 80% da remuneração
JAPÃO
14 semanas com 60% da remuneração
MÉXICO
3 meses com salário integral
NORUEGA
18 semanas com salário integral
NOVA ZELÂNDIA
14 semanas sem vencimentos
PORTUGAL
12 semanas com salário integral
SUÉCIA
68 semanas a serem divididas entre mãe e pai. O pai pode ceder 25 semanas para a mãe
URUGUAI
3 meses com salário integral
Nutrição por aleitamento materno*
Sociedade Brasileira de Pediatria
Até seis meses = 100%
Seis a oito meses = 70%
Nove a onze meses = 55%
Um a dois anos = 40%.
A amamentação nutre, estimula na criança a liberação de endorfina, o hormônio associado à sensação de prazer e bem-estar, e transmite anticorpos. Na mãe, também reduz o risco de diabete.
O leite materno contém um tipo especial de carboidrato que é necessário para a formação de uma flora intestinal protetora que inibe o desenvolvimento de germes e parasitas intestinais. A incidência de diarréia é de 3 a 14 vezes maior em bebês alimentados com mamadeiras em relação aos que mamam no peito.
Ministério da Saúde
Realidade brasileira da amamentação
Primeiro mês de vida = 53%
Até 3 meses = 23%
Até 6 meses = 9%
O Brasil gasta 400 milhões de reais por ano para tratar pneumonia em crianças de até um ano de idade.
* Pesquisas do Dr. Odair Pavesi, psicólogo, especialista em psicodrama e psicologia hospitalar.
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