22 agosto 2008

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Subject: Acoooooooooorda, D. Mirian Leitão! QUEM É "Juliana Rosa", sô?!

Acoooooooooorda, D. Mirian Leitão! QUEM É "Juliana Rosa", sô?!

Interessante ler os DES-jornais brasileiros em conjunto, como estou fazendo, depis de uma semana em que saí do mundo, por causa de um trabalho-grana que tive de fazer.

Os DES-jornalões brasileiros reforçam-se uns os outros, como bandido que ajuda bandido porque, se um bandido cai, tooooooooooooooooooooooooodos ficam em perigo. Há algum maquiavelismo-de-resultado, afinal, até entre bandidos, é claro. Um exemplinho:

Na Folha de S.Paulo, hoje, lê-se:

"O presidente Lula disse que vai sancionar o projeto de ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses. Segundo ele, é mais barato “investir para cuidar das mulheres no pós-parto” que gastar com tratamentos de crianças doentes. Ele reclamou de rumores de que poderia vetar a lei por pressão do setor produtivo e pelo impacto fiscal (R% 800 milhões ao ano)." (Folha de S.Paulo, "Lula diz que aprovará licença maior a mães", em clipping.planejamento.gov.br/Noticias.

Não é o pior possível. Afinal, aí ainda há algum átomo de "fato" -- embora se deva anotar que, no léxico da Folha de S.Paulo, o presidente Lula sempre "reclama". E qquer FHC de meia-tigela sempre "declara". Mas, até aí, é só mais do mesmo.

O que interessa é que, na mesma pauta, imediatamente, D. Mirian Leitão já (DES)opina, em O GLOBO, sobre o mesmo assunto, e a partir do que pensa-que-pensa uma tal de "Juliana Rosa" (mas quem, diabo, seria "Juliana Rosa"?!), empregada da D. Mirian, na Globonews e, depois, a partir das idéias de uma Ana Amélia Camarano (que não sei quem seja e nem imagino POR QUE deveria ser ouvida neste assunto ou em qualquer outro). Dado contudo que a tal de Ana Amélia Camarano "ensina" D. Mirian... suponho que seja socióloga tucano-uspeana, ou coisa que o (DES)valha.

Diz D. Mirian Leitão, hoje:

"Juliana Rosa, jornalista que trabalha comigo na Globonews, disse que seis meses é tempo demais para ficar em casa. E contou que, nos primeiros meses do seu filho, ela dividiu com o marido os cuidados com a criança. (...)

O caminho, como ensina Ana Amélia Camarano, é sair da idéia de licença "maternidade" para a [idéia] de que os homens sejam incentivados a participar mais desse direito e tarefa." (O GLOBO, em http://arquivoetc.blogspot.com/).

Bom. Há alguma verdade no que escreve D. Miriam: eu também acho que D. Mirian, por exemplo, assim como a tal de "Juliana Rosa" e a tal de Ana Amélia Camarano, se ainda tiverem marido, saiam, se quiserem, da idéia da licença-maternidade (atenção: sem aspas, D. Mirian! Que negócio é esse de aspas em maternidade?! Mas... a salafrarice não tem limites?!) e comprem a idéia de mandar marido ajudar. Deve ser ótimo mandar marido fazer coisas.

Mandar-fazer, aliás, é sempre bom, pra quem goste. Mandar sogra fazer, por exemplo, deve ser pura delícia pra um certo tipo de pervertidos(as). Mandar cunhada, então, fazer?! Deve ser maravilhoso prôs pervertidos e mandões. D. Míriam, mesmo, deve mandar muuuuuuuuuuuuuuuuuuito nesta infeliz "Juliana Rosa" em quem D. Mirian manda, é claro, na Globonews.

D. Mirian, por exemplo, pode começar por mandar o marido dela capinar, ou plantar batatas, ou escrever DES-colunas de DES-jornalismo. Absolutamente não me interessam nem D. Mirian Leitão, nem alguma "Juliana Rosa" nem me interessa qquer Ana Amélia Camarano e seus respectivos maridos.

Marido é o seguinte: há quem goste, tanto quanto há quem tenha. E também há quem deteste ter, tenha ou não. Tudo é desejo, ou gosto.

O caso é que, no que tenha a ver com licença-maternidade, toooooooooooooooooooooooooooooooooooodo o problema NÃO ESTÁ nestas mães que D. Miriam ouviu tããããããão aplicadamente. Estas mães são ricas.

E toooooooooooooooooodo o problema da licença-maternidade está nas mães pobres. Que D. Mirian, ao que parece, já mandou pra algum campo de concentração e já cremou, todas, aos magotes. (E só me faltaria, agora, alguma Schwab-Leitão, pra dar xchiliques sionistas!)

As mães pobres muitas vezes são muito infelizes, eu sei. Mas também há muuuuuuuuuuuuuuuita mãe pobre que é muitas vezes mais feliz SEM marido, do que o marido de tantas Mirians Leitãos, Julianas Rosas e Anas Amélias Camaranos por aí, coitados, com suas respectivas esposas, todas mandando neles ("Já prô tanque, seu vagabundo!", "E esta comida, ô Paulo?! Sai ou não sai?!", "E este menino berrando?! Desligue já a televisão! Chega de Ronaldinho! O seeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu filho tá berrando! Vá lá e acaaaaaaaaaaaaaaaaaaaabe coesse berreiro!").

Ora esta! D. Mirian e "Juliana Rosa" e a tal de Ana Amélia Camarano têm marido (ou têm babás).

O que interessa é que as mães pobres muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas vezes não têm marido. De fato, só muito raramente as mães mais pobres têm marido.

Muito mais certo, portanto, está o presidente Lula, quando diz que é mais barato “investir para cuidar das mulheres no pós-parto” que gastar com tratamentos de crianças doentes" e que, sim, é preciso ampliar o tempo da licença-maternidade remunerada (em vez de confiar em marido, sô! E quem é besta de confiar em marido?! Que marido?!)

ISTO -- o que o presidente Lula declarou --, sim, considera a evidência de que, em todos os casos, nas famílias pobres, é indispensável manter juntos mãe & bebê, porque só em rarísimos casos há maridos, neste cenário. Em ZILHÕES de casos só há, mesmo, mães e filhos. ISTO é fato.

Isto -- que é fato --, D. Miriam Leitão, a tal de "Juliana Rosa" e a tal de Ana Amélia Camarano esqueceram.

Quem precisa deste DES-jornalismo... que esquece... ISTO?! Quem precisa de (DES)opinião de Mirian Leitão?!
Quem precisa deste DES-jornalismo brasileiro que desgraça o Brasil-2008?!

Caia Fittipaldi


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