HERR VOLKS
Por: Laerte Braga
A decisão da Volkswagen de fechar uma de suas unidades em São Bernardo. Demitir quase dois mil trabalhadores sem qualquer respeito ou critério. Intimidar o governo com essa conversa de empréstimo do BNDES. A soma de tudo isso é a comprovação que a indústria automobilística no Brasil e em qualquer lugar do mundo é apenas um dos mais favorecidos setores da economia, acostada e subsidiada pelo dinheiro público, a prova cabal que o tal capitalismo não existe se o Estado não for privatizado e estiver a serviço dos “donos”.
A Volks demitiu, quer rever direitos trabalhistas de outros trabalhadores, os que ficam, ameaça demitir mais, não pagar pacotes consagrados em acordos com o sindicato da categoria, não está nem aí para coisa alguma que não sejam seus interesses.
Acima de tudo. De governo, de trabalhadores (ainda não são robores na totalidade). Se a reação for de tal ordem que a empresa não consiga superar os impasses e sentir-se ameaçada de tomar prejuízos, a montadora desmonta tudo e remonta noutro canto, onde sempre vão existir governos ávidos de uma boa graninha por baixo do pano.
Com viés eleitoral ou não a posição do governo Lula é correta. Não vai negociar o empréstimo, estão suspensas as operações para tanto, enquanto a empresa não respeitar direitos e acordos.
O próprio professor Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, afirma que o governo está certo. É crítico do governo Lula.
Trabalhadores declaram-se estarrecidos com o comportamento de um dos últimos redutos do fuhrer no setor. A outra é a Mercedes.
Vidas inteiras são dispensadas por cartas.
Não existe empresa privada séria e nem empresário. Passou de um milhão de dólares é concorrente de Beira-mar em qualquer negócio. A Voks, a indústria automobilística não é diferente. Apenas opera na legalidade e Beira-mar na ilegalidade. Questão meramente formal.
Disputa de poder. E mesmo assim cínica, pois o dinheiro de Marcola et caterva vai para os bancos honrados dos Setúbal et caterva.
Estarrece a empáfia e a segurança com que os “eichmans” da Volks operam os “negócios”.
Decidem sobre pessoas. Reduzem a tal preocupação social da empresa, alardeada em propagandas, em promoções, a algo como o PR (ponha-se na rua) dos tempos de D. João VI.
Não é um assunto restrito a trabalhadores da Volks. É preciso que cada brasileiro saiba quanto custa aos cofres públicos cada carro produzido por montadoras no Brasil. Quais as vantagens, os privilégios, a que chamam de progresso. Chamam e justificam como sendo progresso.
É só uma pequena e dolorosa mostra da extensão da perversidade capitalista, neoliberal.
E é também uma certeza que a solução não passa pela chamada democracia cristã e ocidental. O mundo dito institucional não resolve isso. Faz parte da farsa.
A caracterização do dilema: socialismo ou barbárie.
O que estamos vivendo é a barbárie.
A Volks demitiu, quer rever direitos trabalhistas de outros trabalhadores, os que ficam, ameaça demitir mais, não pagar pacotes consagrados em acordos com o sindicato da categoria, não está nem aí para coisa alguma que não sejam seus interesses.
Acima de tudo. De governo, de trabalhadores (ainda não são robores na totalidade). Se a reação for de tal ordem que a empresa não consiga superar os impasses e sentir-se ameaçada de tomar prejuízos, a montadora desmonta tudo e remonta noutro canto, onde sempre vão existir governos ávidos de uma boa graninha por baixo do pano.
Com viés eleitoral ou não a posição do governo Lula é correta. Não vai negociar o empréstimo, estão suspensas as operações para tanto, enquanto a empresa não respeitar direitos e acordos.
O próprio professor Carlos Lessa, ex-presidente do BNDES, afirma que o governo está certo. É crítico do governo Lula.
Trabalhadores declaram-se estarrecidos com o comportamento de um dos últimos redutos do fuhrer no setor. A outra é a Mercedes.
Vidas inteiras são dispensadas por cartas.
Não existe empresa privada séria e nem empresário. Passou de um milhão de dólares é concorrente de Beira-mar em qualquer negócio. A Voks, a indústria automobilística não é diferente. Apenas opera na legalidade e Beira-mar na ilegalidade. Questão meramente formal.
Disputa de poder. E mesmo assim cínica, pois o dinheiro de Marcola et caterva vai para os bancos honrados dos Setúbal et caterva.
Estarrece a empáfia e a segurança com que os “eichmans” da Volks operam os “negócios”.
Decidem sobre pessoas. Reduzem a tal preocupação social da empresa, alardeada em propagandas, em promoções, a algo como o PR (ponha-se na rua) dos tempos de D. João VI.
Não é um assunto restrito a trabalhadores da Volks. É preciso que cada brasileiro saiba quanto custa aos cofres públicos cada carro produzido por montadoras no Brasil. Quais as vantagens, os privilégios, a que chamam de progresso. Chamam e justificam como sendo progresso.
É só uma pequena e dolorosa mostra da extensão da perversidade capitalista, neoliberal.
E é também uma certeza que a solução não passa pela chamada democracia cristã e ocidental. O mundo dito institucional não resolve isso. Faz parte da farsa.
A caracterização do dilema: socialismo ou barbárie.
O que estamos vivendo é a barbárie.
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