LISTA DE FURNAS EM AÇÃO
"Operação Enguia"
"PF apreende sacolas de dinheiro e papéis na empresa e casa de Daré"
Jornal da Cidade de Bauru - S.P
Jornal da Cidade de Bauru - S.P
Numa megaoperação, policiais federais de várias partes do Brasil apreendem ontem em Bauru documentos, computadores, uma mala e algumas sacolas com reais e dólares da Bauruense Tecnologia e Serviços Ltda de propriedade de Aírton Daré, e em um apartamento do empresário. Batizada de “Enguia” e realizada simultaneamente em São Paulo, Bauru e Guarujá, a operação visa subsidiar a Justiça Federal na apuração de irregularidades na empresa Furnas Centrais Elétricas e a suposta existência de um esquema ilícito visando a arrecadação de recursos para o financiamento de campanhas eleitorais e partidos políticos.
Ninguém foi preso em Bauru. De acordo com a Polícia Federal (PF), a Bauruense é responsável pela maior parte dos contratos de terceirização de mão-de-obra de Furnas, a sexta maior empresa estatal do País. A Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União, segundo a PF, já constataram nestes contratos possíveis problemas nas licitações e superfaturamento.
A Bauruense presta serviços e fornece mão-de-obra para áreas de vigilância e segurança patrimonial, conservação, transportes, engenharia e saneamento ambiental, telecomunicações e serviços específicos para as áreas de transmissão, geração e distribuição de energia elétrica..
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro e somam 14 ao todo - em São Paulo, em Bauru e no Guarujá, onde um dos sócios da Bauruense teria um apartamento à beira mar, segundo informações extra-oficiais.
Em Bauru, o delegado Praxíteres Praxedes, da PF de Brasília, comandou a operação, que começou no período da manhã e terminou no final da noite. Segundo ele, foram apreendidos documentos e o servidor da rede de computador da Bauruense. “Tudo o que pode estar relacionado a possíveis irregularidades da empresa com Furnas”, explicou.
O delegado ressaltou que a apuração será feita posteriormente, durante as fases do inquérito. Portanto, até ontem, não havia sido comprovado nada de irregular. Praxedes negou que, além dos mandados de busca e apreensão, houvesse algum mandado de prisão para alguma pessoa ligada a Bauruense. “Temos apenas ordem de busca, a não ser que ocorra uma situação de flagrante”, frisou.
Praxedes faz parte da equipe que coordena os inquéritos que apuram denúncias de irregularidades em Furnas, do Mensalão e outros casos polêmicos. “Eu faço parte da equipe do delegado Zambróia”, contou rapidamente ao falar com o JC. Outro delegado da equipe que também esteve em Bauru, Luis Carlos Porto, acrescentou que os policiais que trabalharam no caso são de Marília, Brasília, Piracicaba e Bauru.
Ao todo, 65 policiais - dos quais 14 delegados -, participaram das diligências nas três cidades, com apoio de seis auditores da Controladoria Geral da União.
Malas & caixas
Durante todo o dia de ontem, agentes da Polícia Federal retiraram pastas, malas e caixas de documentos da sede da Bauruense, localizada no Jardim Pagani. A documentação coletada lotou duas caminhonetes da PF.
A expectativa da polícia é que os documentos ajudem na investigação e no esclarecimento do suposto esquema ilícito de financiamento de campanhas e irregularidades nos contratos entre a Bauruense e a Furnas. O material será analisado por peritos da PF e as conclusões serão anexadas ao inquérito que corre em segredo de Justiça.
Uma funcionária da Bauruense responsável pelo setor financeiro, Valéria Vicário Amantini, informou que a empresa mantém dois mil funcionários terceirizados em Furnas, na Petrobrás, em algumas prefeituras e na antiga Cesp. “Não temos o que esconder. Todos os contratos estão dentro dos padrões exigidos”, disse.
Ninguém foi preso em Bauru. De acordo com a Polícia Federal (PF), a Bauruense é responsável pela maior parte dos contratos de terceirização de mão-de-obra de Furnas, a sexta maior empresa estatal do País. A Controladoria Geral da União e o Tribunal de Contas da União, segundo a PF, já constataram nestes contratos possíveis problemas nas licitações e superfaturamento.
A Bauruense presta serviços e fornece mão-de-obra para áreas de vigilância e segurança patrimonial, conservação, transportes, engenharia e saneamento ambiental, telecomunicações e serviços específicos para as áreas de transmissão, geração e distribuição de energia elétrica..
Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro e somam 14 ao todo - em São Paulo, em Bauru e no Guarujá, onde um dos sócios da Bauruense teria um apartamento à beira mar, segundo informações extra-oficiais.
Em Bauru, o delegado Praxíteres Praxedes, da PF de Brasília, comandou a operação, que começou no período da manhã e terminou no final da noite. Segundo ele, foram apreendidos documentos e o servidor da rede de computador da Bauruense. “Tudo o que pode estar relacionado a possíveis irregularidades da empresa com Furnas”, explicou.
O delegado ressaltou que a apuração será feita posteriormente, durante as fases do inquérito. Portanto, até ontem, não havia sido comprovado nada de irregular. Praxedes negou que, além dos mandados de busca e apreensão, houvesse algum mandado de prisão para alguma pessoa ligada a Bauruense. “Temos apenas ordem de busca, a não ser que ocorra uma situação de flagrante”, frisou.
Praxedes faz parte da equipe que coordena os inquéritos que apuram denúncias de irregularidades em Furnas, do Mensalão e outros casos polêmicos. “Eu faço parte da equipe do delegado Zambróia”, contou rapidamente ao falar com o JC. Outro delegado da equipe que também esteve em Bauru, Luis Carlos Porto, acrescentou que os policiais que trabalharam no caso são de Marília, Brasília, Piracicaba e Bauru.
Ao todo, 65 policiais - dos quais 14 delegados -, participaram das diligências nas três cidades, com apoio de seis auditores da Controladoria Geral da União.
Malas & caixas
Durante todo o dia de ontem, agentes da Polícia Federal retiraram pastas, malas e caixas de documentos da sede da Bauruense, localizada no Jardim Pagani. A documentação coletada lotou duas caminhonetes da PF.
A expectativa da polícia é que os documentos ajudem na investigação e no esclarecimento do suposto esquema ilícito de financiamento de campanhas e irregularidades nos contratos entre a Bauruense e a Furnas. O material será analisado por peritos da PF e as conclusões serão anexadas ao inquérito que corre em segredo de Justiça.
Uma funcionária da Bauruense responsável pelo setor financeiro, Valéria Vicário Amantini, informou que a empresa mantém dois mil funcionários terceirizados em Furnas, na Petrobrás, em algumas prefeituras e na antiga Cesp. “Não temos o que esconder. Todos os contratos estão dentro dos padrões exigidos”, disse.
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