30 novembro 2006

Grampos e Espionagem


OS EUA GRAMPEARAM O ALVORADA
Confira a íntegra da entrevista de Carlos Costa, que chefiou o FBI no Brasil por quatro anos

Por Bob Fernandes

CartaCapital: Você chefiou o FBI no Brasil? Por quanto tempo?
Carlos Alberto Costa: Chefiei o FBI no Brasil. Por quatro anos, até quase o final do ano.

CC: Como eram, são, as relações dos serviços secretos dos Estados Unidos com as polícias do Brasil?
CAC: Você se refere à polícia de vocês ou à comprada por nós?

.........

CC: Antes de entrarmos no específico, na rotina, no dia-a-dia da embaixada, quais são as funções dos serviços secretos?
CAC: Digo logo: uma das importantes funções que nós temos na embaixada é manipular a imprensa brasileira...

CC: O quê? Explica isso aí...
CAC: Manipular, conduzir, controlar a imprensa brasileira no que nos interessa.


Leia aqui
Pequeno relicário de palavras esquecidas


Existem homens – e esse cronista é um desses homens – que sentem as pernas fraquejar ao verem um outro homem alimentando-se de restos de lixo nas calçadas da metrópole mais rica do país.

Crônica - Lula Miranda


Solidariedade: s.f. Dependência mútua entre os homens. / Sentimento que leva os homens a se auxiliarem mutuamente. / Relação mútua entre coisas dependentes. / Jur. Compromisso pelo qual as pessoas se obrigam umas com as outras.

Dignidade: s.f. Qualidade de quem é digno; nobreza; respeitabilidade. / Cargo ou título de alta graduação. / Respeito que merece alguém ou alguma coisa: a dignidade da pessoa humana.

Compaixão: s.f. Sentimento de pesar que nos causam os males alheios; comiseração, piedade, dó.

(fonte: Enciclopédia e Dicionário Ilustrado Koogan/Houaiss.)


Em entrevista dada a Paulo Henrique Amorim no final de outubro, Mauro Santayna, colunista da Carta Maior, disse, com rara propriedade: "No meu tempo, os jornais eram solidários com o povo, hoje os jornais são solidários com os banqueiros. Vou ser mais duro: são os jornalistas. Poucos jornalistas conseguem manter o sentimento de solidariedade com o povo brasileiro". Foi bastante reconfortante e animador ler essas falas de Santayana, pois há muito venho fazendo essa mesma reflexão. Entretanto, pelo meu diagnóstico, o que está em falta no mercado (e nos espíritos), além, claro, da solidariedade, é a boa e velha dignidade e um pouco de compaixão – isso não só nos jornalistas em particular, mas nos membros da nossa elite em geral. E creio não estar de todo errado nesse meu diagnóstico.

Não seria o caso, esclareço de antemão, de devolver os jornalistas aos bancos escolares, pois essas coisas não se aprendem na escola – pelo menos não somente nas escolas e universidades. Talvez, um bom professor de filosofia e ética ajudasse um pouco, mas... Definitivamente, existem coisas que não se aprendem na faculdade – seja de jornalismo ou qualquer outra. A propósito, Santayana não cursou faculdade de jornalismo. Não quero dizer com isso que o estudo não seja necessário – ao contrário.

Por que então os jornalistas em particular (mas, repito, isso se estende às demais profissões) distanciaram-se tanto de conceitos tão nobres e caros, e que são, de modo intrínseco, necessários ao pleno exercício de um ofício? As causas desse apartamento? As mais diversas. Ouso citar algumas (o leitor deve ter em mente tantas outras): arrivismo, despreparo (para a vida, não só para o exercício profissional), individualismo, falta de compromisso com uma ética humanista, mau-caratismo etc.

Estarreceu-me e, mais do que isso, encheu-me de vergonha, por exemplo, a falta de dignidade da maioria dos jornalistas de São Paulo (e também do RJ) que omitiram da opinião pública – pois eles sabiam mais do que ninguém – informações acerca do desastre que foi o governo Alckmin em São Paulo. Graças a esses jornalistas, corremos nesse último pleito (não mais) o risco de vermos eleito à Presidência da República um homem medíocre que quase levou o estado de São Paulo ao mais completo descalabro – vide os episódios das inúmeras rebeliões nas Febem superlotadas, as ondas de violência e pavor causadas pelo PCC, o descaso com a educação, as chacinas de bandidos e cidadãos inocentes, seja à luz do dia ou na calada da noite, seja na periferia ou no chamado centro expandido da grande São Paulo. Nunca tive tanta vergonha do jornalismo praticado por essas bandas de cá. Sim, faltou, principalmente, dignidade aos jornalistas. Mas faltou também solidariedade e compaixão para com o povo – não só para com o paulista, mas para com o brasileiro.

Aos jornalistas faltou – e ainda falta –, também, compaixão. Faltou sofrer com o povo brasileiro. Sofrer com esse povo que sofre (e, muitas vezes, se acaba) nas quilométricas filas do SUS, do INSS. Faltou sofrer com os analfabetos (completos ou funcionais). Faltou sofrer com os que sofrem as amarguras e selvageria dos presídios e das Febem. Faltou sofrer com os que sobrevivem do lixo. Faltou um pouco de comiseração, piedade.

Existem homens – e esse cronista é um desses homens – que sentem as pernas fraquejar ao verem um outro homem alimentando-se de restos de lixo nas calçadas da metrópole mais rica do país; ao ver uma senhora, seguramente com mais de 70 anos, magra e alquebrada (muito provavelmente, tuberculosa), catando latas de alumínio nas lixeiras das esquinas, para conseguir pagar, quem sabe, o almoço do dia. As pernas fraquejam como se fosse impossível prosseguir, seguir em frente. Portanto, por essas e outras, para esse cronista, mas não para a maioria dos jornalistas decerto, o bolsa-família é, indubitavelmente, um importante instrumento na garantia de uma renda mínima ao cidadão, e não algo que possa ser rotulado, de modo pernóstico e maledicente, de "bolsa-esmola".

Ou será que jornalistas já não podem ser considerados homens (ou mulheres) porque perderam características essenciais à humanidade, próprias do que é humano?

Porém, para todos efeitos, fica aqui registrado esse pequeno relicário com algumas palavras esquecidas (por muitos, não só pelos jornalistas), palavras que traduzem sentimentos e conceitos relegados ao olvido. Palavras que devem ser resgatadas do limbo dos dicionários e trazidas de volta à vida. Que necessitam voltar a ser conceitos, sentimentos cheios de viço e verdade. Que precisam voltar a servir como baliza a nos orientar o rumo, a nos dar um sentido.

Como? Você está sentindo falta de outras palavras nesse meu "relicário". Decerto que sim. Faltou enumerar – e por isso desde já penitencio-me –, dentre outras, por exemplo, a fundamental palavra "fraternidade" . Mas essa você vai ter que, à guisa de exercício, buscar nas páginas de um dicionário qualquer. E, após resgatá-la, procure fazer um bom uso dela – antes que entre de vez em extinção.
Quem manda na Petrobras (sem acento mesmo)


Entrevista com Fernando Siqueira, diretor de comunicação da Associaçao dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET)

Infelizmente não está muito boa a perspectiva. O governo FH vendeu 40% das ações e reduziu a participação do governo brasileiro para 32%, sendo que ele tem 54% das ações com direito a voto. Mas é um controle muito precário porque você tem praticamente 60% das ações com o capital privado, sendo 49,5% só nos EUA. E nos EUA tem a lei Sarbane-Oxley, elaborada em cima do trauma da quebradeira de empresas americanas, que começou com a Enron, que era a sétima empresa de energia e de repente faliu. Então há essa nova lei que faz um controle muito forte sobre as empresas, mas está interferindo nas diretrizes da empresa. Por exemplo, uma das finalidades da Petrobrás era manter o controle do petróleo brasileiro com os brasileiros. O segundo é que os acionistas americanos estão exigindo que o preço dos derivados do petróleo sejam os preços internacionais, o que gera o paradoxo de um operário brasileiro, que ganha 100 dólares, pagando o mesmo preço por um botijão de gás que um assalariado europeu, japonês ou americano, onde o salário mínimo é 1.500 dólares.
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Diogo Mainardi vai responder inquérito por atacar Band


por Priscyla Costa

O colunista Diogo Mainardi vai responder inquérito por crime contra a honra.
Ele publicou na revista Veja uma série de ataques aos diretores do Grupo Bandeirantes de Comunicação. A instauração do inquérito foi pedida pelo advogado Cid Vieira de Souza Filho. O caso corre no 34º Distrito Policial de São Paulo.

A alegação é de que desde que a Band inaugurou a PlayTv, concorrente da MTV, pertencente ao Grupo Abril, a revista Veja iniciou uma “série orquestrada de ataques mentirosos, deturpação de fatos, acusações levianas e desabonadoras” contra os diretores e o próprio Grupo Bandeirantes. A maior parte dos ataques partiu do colunista Diogo Mainardi.

A Rede 21, do grupo Band, tem contrato com a Gamecorp, no qual Fábio Luís Lula da Silva Filho, filho do presidente Lula, é um dos acionistas. O conteúdo da Gamecorp, veiculado pela Mix TV, foi adquirido pela Rede 21, que mudou seu nome fantasia para PlayTV e passou a fazer concorrência para a MTV.

De acordo com o pedido de instauração de inquérito, Mainardi, na edição de 21 de junho deste ano, afirmou que “Lulinha [Fábio Luís Lula da Silva] seria filho de um ditador e, como tal, seria dono da emissora Rede 21 Comunicações [empresa do Grupo Band]”. Também disse que “a rede 21 seria mercadoria objeto de arrendamento celebrado com a empresa Gamecorp, pela qual o filho do presidente da República seria arrecadador dos lucros gerados pela Rede 21”.

Outra afirmação foi a de que “o arrendamento do canal não só seria uma arbitrariedade política, mas também uma ilegalidade cometida pela Rede 21, qualificada como a pecha de benfeitoria de Lulinha”.

Em 15 de novembro de 2006, Mainardi voltou a publicar coluna sobre o assunto, desta vez com o título “Lula entende de Matisse”. Ele escreveu que “é moleza manipular os números do mercado publicitário. Por isso a propaganda virou instrumento ideal para reciclagem de dinheiro sujo da política. Mas o fato é que o investimento do lulismo na Bandeirantes cresceu anormalmente qualquer que seja o critério adotado”.

Também colocou que “a Matisse tem outras contas do governo. Coincidentemente, todos os seus clientes estatais passaram a anunciar mais na Bandeirantes. Entendeu o rolo? Lula dá cada vez mais dinheiro à Matisse, que dá cada vez mais dinheiro à Bandeirantes, que deu um canal ao filho de Lula”.

Para o Grupo Band, o intuito do colunista foi “denegrir a imagem pública da emissora, atingindo a honra pessoal dos diretores, atribuindo-lhes condutas que em tudo destoam da seriedade e honestidade que lhes são características e reconhecidas pelos seus clientes e parceiros de negócios”.

No pedido de instauração de inquérito também foi solicitado que Diogo Mainardi seja reconhecido como autor das ofensas. Caso o inquérito seja aceito, Mainardi passará a responder na Justiça ação penal por crime contra a honra.

O advogado do colunista, Alexandre Fidalgo, do escritório Lourival J. Santos Advogados, já defendeu Mainardi em outros casos como esse. Fidalgo, que também representa a Editora Abril, espera ser notificado para dar os primeiros passos.

Segredo quebrado

Na terça-feira (28/11), a Rede 21 não conseguiu manter em sigilo o contrato entre ela e a Gamecorp, que tem no quadro de acionistas Fábio Luís Lula da Silva Filho. Cópias do documento foram anexadas ao processo que a empresa move contra a Editora Abril e os jornalistas Diogo Mainardi, Alexandre Oltramari e Júlio César de Barros.

Para o juiz Régis Rodrigues Bonvicino, da 1ª Vara Cível do Foro de Pinheiros, na capital paulista, uma vez anexado aos autos, “por iniciativa da parte”, o contrato torna-se público. Por isso, não pode ser alegado “segredos de comércio” para garantir o sigilo do contrato.

O pedido de sigilo do contrato já havia sido negado pelo juiz no dia 24 deste mês. Na segunda-feira (27/11), novo pedido foi negado sob o argumento de que o contrato entre as duas empresas não só é informação relevante para que os réus possam se defender das acusações como é de interesse público.

Para o juiz, não há intimidade a ser preservada neste caso. Por envolver o filho do presidente da República, acusações sobre o uso inadequado de verbas públicas e canais de televisão, “concessão da União”, o contribuinte tem direito a “esclarecimentos sobre os fatos”, explicou.

Leia o pedido

ILMO. SR. DR. DELEGADO DE POLÍCIA DO 34º DISTRITO POLICIAL DA CAPITAL

ANTONIO DE PÁDUA TELES DE CARVALHO, brasileiro, casado, jornalista, portador da cédula de identidade RG. n.º 4.395.002 SSP/SP e CPF nº 040.220.506–59, MARCELO COELHO MEIRA, brasileiro, casado, publicitário, portador da cédula de identidade RG. nº 324.333 SSP/DF e CPF. nº 153.360.421-53 e JOSÉ CARLOS ANGUITA, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da cédula de identidade RG nº 5.874.783-7 e CPF. n.º 305.723.808-44, todos com endereço comercial nesta Capital, na rua Radiantes, 13, Morumbi, vêm, respeitosamente, requerer na conformidade do artigo 5º, inciso II, parágrafo 4º do Código de Processo Penal, a instauração de

INQUERITO POLICIAL

para instruir Queixa-Crime, cujos fatos serão apurados no decorrer da persecutio criminis, tudo conforme passam a expor:

ANTECEDENTES FÁTICOS

Os Requerentes são diretores do GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO - “BAND”, exercendo as funções de Vice Presidente Executivo, Vice Presidente Administrativo Financeiro e Diretor Financeiro, respectivamente.

Há aproximadamente 69 (sessenta e nove) anos o GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO – “BAND” acredita e investe no futuro e no desenvolvimento do Brasil, acompanhando o ritmo acelerado da revolução digital e incorporando todas as inovações tecnológicas para cada vez mais fazer programas e produtos onde a qualidade é fator fundamental. O seu jornalismo é limpo e com credibilidade, representando os anseios da comunidade.

Com muito esforço e dedicação de seu fundador, o saudoso João Jorge Saad, a BANDEIRANTES – “BAND” construiu um patrimônio profissional e, sobretudo moral, ao longo desses anos de atividade, pautando sempre sua conduta dentro dos mais rígidos princípios éticos.

Faz parte do grupo BANDEIRANTES – “BAND”, a REDE 21 COMUNICAÇÕES LTDA., concessionária de serviço de radiodifusão de sons e imagens (televisão), operando nesse segmento há mais de uma década, com sólida e credibilidade destacada, nesse setor, notoriamente competitivo, por meio de programação própria.

Dentro de uma estratégia e planejamento estritamente mercadológicos, objetivando atrair o interesse do público jovem ligado à tecnologia – para aumento da audiência e da receita publicitária -, a “REDE 21” adquiriu os conteúdos produzidos pela Gamecorp S/A, os quais, até então, eram veiculados pela concorrente Mix TV.

Em virtude do sucesso de uma programação muito bem estruturada, a “REDE 21” mudou seu nome fantasia para “PLAYTV” e passou a fazer concorrência para a “MTV”, empresa do Grupo Abril, que até então tinha um desempenho razoável no Ibope.

Ressalte-se, por oportuno, que desde 14/05/2002, a marca nominativa “PLAYTV” está registrada em nome da “BAND”, na classe 38, conforme pedido n.º 824.397.711, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI. (doc. 1)

OS FATOS

Coincidentemente, com o sucesso inicial da “PLAYTV”, a Revista Veja – pertencente ao Grupo Abril - desencadeou uma intensa campanha visando desmoralizar publicamente sua nova concorrente.

Para atingir seus objetivos, foram mobilizados os jornalistas Diogo Mainardi, Alexandre Oltramari e Julio César de Barros, iniciando-se uma série orquestrada de ataques mentirosos, deturpação de fatos, acusações levianas e desabonadoras, colocando em dúvida no espírito do leitor, a honorabilidade dos Requerentes e do próprio GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO – “BAND”.

Realmente. Através do artigo “Teodoro e Teodorino”, publicado na coluna de Diogo Mainardi, edição número 1961, datada de 21 de junho de 2006, da VEJA, o articulista afirmou: (doc. 2)

— ‘Lulinha’ seria filho de um ditador e, como tal, seria dono da emissora REDE 21 COMUNICAÇÕES LTDA;

— A REDE 21 COMUNICAÇÕES LTDA seria mercadoria objeto de arrendamento celebrado com a empresa Gamecorp, pelo qual o filho do Presidente da República seria arrecadador dos lucros gerados pela “REDE 21”;

— Fernando Bittar, um “sócio esperto”, “é quem realmente manda na emissora”;

— O arrendamento do canal seria não só uma “arbitrariedade política” mas também uma ilegalidade cometida pela “REDE 21”, qualificada com a pecha de “benfeitora de Lulinha”;

— O arrendamento da “REDE 21” também violaria a Constituição Federal, porque a Gamecorp seria controlada por uma empresa (a conhecida Telemar), que não teria suas ações detidas por brasileiros.

Posteriormente, com matéria de capa de grande destaque, a Revista Veja, edição número 1979, de 25 de outubro de 2006, páginas 64/65, com referências à “PLAYTV”, novamente foram assacas várias aleivosias, desta feita pelo jornalista Alexandre Oltramari, ao afirmar: (doc. 3)

— A Rede Bandeirantes é quem teria alugado 6 (seis) horas de programação no Canal 21.

— “Oficialmente” tratar-se-ia de arrendamento de horário.

— Yon Moreira da Silva, diretor da Brasil Telecom pagava a ‘Lulinha’ e a Kalil Bittar R$60.000,00 (sessenta mil reais), “a pretexto de” patrocinar um programa de games da dupla exibido pela Rede Bandeirantes.

Em virtude da falsidade das alegações contidas nas mencionadas reportagens, a REDE 21 COMUNICAÇÕES LTDA. notificou a Editora Abril S/A para que publicassem gratuitamente a sua resposta, informando que houve contrato entre a REDE 21 e a Gamecorp com a finalidade de PRODUÇÃO DE CONTEÚDO de programa televisivo e não de ARRENDAMENTO, como veiculado. (doc.4)

Ignorando o direito de resposta, na edição seguinte, na coluna editada pelo jornalista Julio César de Barros, houve nova menção à suposta condição de sócio da “PLAYTV”, atribuída a Fábio Luís Lula da Silva (VEJA, edição número 1980, de 1º de novembro de 2006, página 61): “Lulinha lhe dá uma boa boquinha. Tas passa a aparecer na PlayTV, emissora da qual o ‘primeiro filho’ é sócio.” (doc. 5)

Além disso, nessa mesma edição (fls. 96/97), sob o título “O FÁBIO FICAVA MAIS ALI”, o jornalista Alexandre Oltramari volta ao tema de sua reportagem de capa da edição anterior, sem sequer mencionar o pedido de resposta que recebera a revista. (cfr. doc. 5)

Finalmente, mais uma vez, valendo-se do “articulista” Diogo Mainardi, a Revista Veja, edição número 1982, de 15 de novembro de 2006, ultrapassando todos os limites da ética, da moral, da liberdade de informação, implacavelmente volta a assacar, inventar e manipular para desacreditar a “REDE 21” e o GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO – “BAND”, através de informações falsas e engenhosamente manipuladas.

Realmente. Sob o título “LULA ENTENDE DE MATISSE”, foram feitas graves e infundadas acusações, noticiando fatos absolutamente falsos, destacando-se os seguintes trechos: (doc. 6)

“É moleza manipular os números do mercado publicitário. Por isso a propaganda virou instrumento ideal para reciclagem de dinheiro sujo da política. Mas o fato é que o investimento do lulismo na Bandeirantes cresceu anormalmente qualquer que seja o critério adotado”

“A Matisse tem outras contas do governo. Coincidentemente, todos os seus clientes estatais passaram a anunciar mais na Bandeirantes. Entendeu o rolo? Lula dá cada vez mais dinheiro à Matisse, que dá cada vez mais dinheiro à Bandeirantes, que deu um canal ao filho de Lula”

Destarte, ficará demonstrado no decorrer da persecutio criminis, que o intuito é denegrir a imagem pública do GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO – “BAND”, atingindo, por conseqüência, a honra pessoal dos Requerentes – sabidamente também os responsáveis pela área administrativa e financeira do grupo – atribuindo-lhes condutas que em tudo destoam da seriedade e honestidade que lhes são características e reconhecidas pelos seus clientes e parceiros de negócios.

Na verdade, essa ação orquestrada – verdadeira concorrência desleal – teve início com uma série de matérias veiculadas pela Revista Veja, do Grupo Abril e proprietária da MTV, mediante uma série de ofensas e ataques depreciativos, ultrapassando os limites da liberdade de expressão e informação, caracterizando-se por mentirosas, irresponsáveis e levianas afirmações.

Assim, diante das sérias acusações imputadas, sem quaisquer documentos comprobatórios, bem como dos termos ofensivos utilizados, os quais atingem a sua imagem, credibilidade e prestígio, não lhes restam alternativa, senão a de requerer a adoção das medidas cabíveis para a apuração dos fatos.

Por oportuno, os Requerentes esclarecem que não estão ingressando com pedido de explicações, em virtude do entendimento do Egrégio Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo a respeito da matéria:

PEDIDO DE EXPLICAÇÕES – Determinação da autoria – Via inadequada – Inteligência: art. 144 do Código Penal, art. 25 da Lei de Imprensa, art. 41, parágrafo 1º da Lei de Imprensa.

“É inviável precisar, em sede de pedido de explicações, a autoria do crime contra a honra, porque não se trata de instrumento substitutivo de Inquérito Policial, de modo que configurado tal delito e não se sabendo a quem imputá-lo, o caminho correto é a investigação policial.” (In RJDTACRIM, Volume 24 – Outubro/Dezembro/1994 – página 271 – Relator: RENATO NALINI)

Diante do exposto, requer a V. Sa. as providências necessárias para a completa elucidação dos fatos ora narrados, com a perfeita aderência ao FATTISPECIE CRIMINALE, bem como da apuração do(s) autor(es) das ofensas assacadas, intimando-se, inicialmente, o Sr. DIOGO MAINARDI, que deverá em sua oitiva, responder entre outras, as seguintes indagações:

1. É de sua única e exclusiva autoria a matéria publicada na Revista Veja, edição 1982, sob o título “LULA ENTENDE DE MATISSE”?

2. Confirma integralmente o seu inteiro teor?

3. É de sua autoria a elaboração do “olho” da matéria.? Em caso negativo, de quem seria?

4. Antes da elaboração da referida matéria, o Requerido consultou seus superiores a respeito da pauta desse assunto que deveria ser observada? Em caso afirmativo, quem consultou?

5. Antes do fechamento da matéria encaminhou o texto para aprovação do Redator-Chefe ou algum diretor da Revista Veja?

6. Ao afirmar que “a propaganda virou instrumento ideal para a reciclagem de dinheiro sujo da política”, está imputando aos Requerentes ou a qualquer outro integrante do GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO – “BAND”, a prática de ilícitos penais? Em caso afirmativo, quais teriam sido os atos praticados pelos Requerentes que arrimariam essa gravíssima imputação?

7. Relativamente à afirmação “A Matisse tem outras contras do governo. Coincidentemente, todos os seus clientes estatais passaram a anunciar mais na Bandeirantes. Entendeu o rolo?”, o Requerido: (i) pesquisou antes de publicar essas inverídicas afirmações?; (ii) Caso afirmativo, onde obteve essas falsas informações?;

8. Referentemente à aleivosia “Lula dá cada vez mais dinheiro à Matisse, que dá cada vez mais dinheiro à Bandeirantes, que deu um canal ao filho de Lula”, o Requerido: (i) está imputando especificamente aos Requerentes ou alguém do GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO – “BAND”, a prática de algum ilícito penal?; (ii) de que forma, a Matisse estaria dando dinheiro à Bandeirantes?; (iii) do mesmo modo, de que forma a Bandeirantes deu um canal ao filho de Lula?; (iv) Qual o motivo estribador dessa acusação e de que maneira os Requerentes seriam envolvidos por essa imputação?

As respostas a tais indagações, habilitarão os Requerentes a promoverem corretamente a Queixa-Crime contra quem efetivamente deva responder pelas ofensas.

Termos em que,

E. Deferimento.


ANTONIO DE PÁDUA TELES DE CARVALHO

MARCELO COELHO MEIRA

JOSÉ CARLOS ANGUITA

CID VIEIRA DE SOUZA FILHO

OAB-SP 58.271

Fonte: Consultor Jurídico

28 novembro 2006

LULA, O NOSSO PRESIDENTE!

A TODOS OS AMIGOS DA COMUNIDADE "NÓS REELEGEMOS LULA PRESIDENTE"
XÔ, Lucia Hippólito! Pela democratização da mídia, já!


Não sei por que a CBN ainda ouve tanto essa Lucia Hippólito. Mais tucana alugada do que ela, não há, no rádio e na televisão da rede (de opinião) Globo. Eu não sei por que a Lucia Hippólito é tão rápida a falar da corrupção nos últimos 4 anos e NUNCA falar da corrupção da tucanaria. NENHUM GOVERNO tucano-pefelista JAMAIS investigou a corrupção como o governo Lula a fez investigar, descobrir e punir.

Hoje, no Brasil, quem fala primeiro em "mensalão" e não fala em FHC/Sergio Motta e coisa e tal, dá bandeira. Mais bandeira do que Lucia Hipólito -- com VÁRIAS ENTRADAS na CBN -- impossível.

Hoje, nessinstantinho, aí está a LH, empenhada em inventar que são necessárias leis 'não restritivas' para controlar a corrupção e REQUENTA as soluções tucanas de 'transparência'. A transparência depende sempre do governo que esteja no poder.

Enquanto esses analistas que militam na imprensa pró-tucanaria não falarem pelo rádio da URGENTE necessidade de tornar transparentes as relações que ligam as Lucias Hippolitos com as bancadas 'da educação privada' e, daí, de suas relações conjugais-políticas com TODA a tucanaria-pefelista e, daí, a facilidade com que essas Lúcias Hippólitos passam a fazer sua militância tucano-pefelista também pelo 'rádio' e pela televisão e pelos jornalões... as Lucias Hippólitos SEMPRE falarão em causa própria, e enganarão o público-ouvinte.

PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MÍDIA, já! XÔ, Lucia Hipólito!
O Resgate

Vale a pena assistir!

27 novembro 2006

A novela que não vai ao ar


Processo contra a Rede Globo SP em fase decisiva na justiça
Por Brasil de Fato, abril de 2003


O empresário Roberto Marinho, considerado um dos homens mais ricos do mundo, seus três filhos e a TV Globo Ltda, sofreram, na última semana de março, a primeira derrota no processo movido pelos herdeiros da família Ortiz Monteiro e outros, que visa anular a transferência do controle acionário da antiga Rádio Televisão Paulista, hoje Rede Globo de São Paulo, responsável por mais da metade do faturamento da rede.

O processo corre na 41ª Vara Civil do Rio de Janeiro, onde a juíza Simone Gastesi Chevrand decidiu não acolher pedido dos advogados da Rede Globo visando atribuir à causa o valor de R$ 70 milhões, uma manobra para paralisar a tramitação. Caso a magistrada acolhesse a petição, os herdeiros que lutam pela retomada do controle acionário da emissora paulista estariam obrigados a depositar em juízo cerca de R$ 1,5 milhão, apenas para dar continuidade à ação, o que na prática, inviabilizaria a causa.

Na realidade, esta decisão judicial é apenas um capítulo de uma novela que começa na década de 60, logo a após a constituição da TV Globo, e que combina elementos surpreendentes que vão desde o envolvimento de gente rica e poderosa, concessões públicas, documentos grosseiramente falsificados, trapalhadas judiciais e até mesmo estranho desaparecimento de processo ligado à transferência acionária de propriedade de 673 famílias paulistanas para o controle majoritário da família Marinho. Evidentemente, esta novela não vai ao ar e tem sido registrada com regularidade apenas pelo jornal carioca “Tribuna da Imprensa”.

Comprou-se gato por lebre?

A história começa em 1952 com mais uma cena de apadrinhamento que marca a história dos meios de comunicação no Brasil: o deputado federal pelo PTB, Oswaldo Junqueira Ortiz Monteiro, recebe de Getúlio Vargas a concessão de um canal em São Paulo , a TV Paulista. A família Ortiz Monteiro detinha então 52 por cento do capital, ficando os 48 por cento restantes pulverizados entre 673 acionistas, em sua maioria integrante de ricas famílias paulistanas.

A família Ortiz Monteiro vendeu o controle acionário da emissora para o empresário Victor Costa, com a exigência contratual de que a transferência fosse regularizada junto às autoridades federais, sem o que a venda não teria validade. O novo proprietário morre antes de legalizar a operação, com o que o controle acionário voltava automaticamente para os proprietários originais, família Ortiz Monteiro. Antes mesmo de aguarda o fim do inventário de Victor Costa, que só terminou em 1986, e no qual não há qualquer menção à TV Paulista, seu filho, Victor Costa Junior, assume no lugar o pai e, segundo os advogados da Rede Globo, vende a empresa para Roberto Marinho em 9 de setembro de 1964. Preço da transação: dois milhões de dólares, que equivaleriam hoje a aproximadamente 20 milhões de dólares.

Ora, como seu falecido pai não havia legalizado a operação de compra da emissora, seu filho, segundo os advogados teria vendido o que não possuía efetivamente.

Misteriosa assembléia

Em 27 de julho de 1976, não no “Jornal Nacional” da emissora que já então detinha a maior audiência, mas num minúsculo anúncio publicado no Diário Oficial do Estado, um edital convocava os acionistas da TV Globo São Paulo para Assembléia Geral Extraordinária para deliberar sobre “aprovação das medidas a serem tomadas pela sociedade para a regularização de seu quadro social, de acordo com determinação do Ministério das Comunicações, na forma prevista do Edital publicado no Diário Oficial de SP em 9 de setembro de 1975” . Ou seja, este Edital que ninguém leu tinha por objeto assunto que constara de edital anterior publicado 9 meses antes. No primeiro edital, assinado pelo diretor da TV Globo SP, Luiz Eduardo Borgeth, dava-se prazo de 60 dias aos acionistas fundadores da empresa para comparecerem à sede da empresa para assinar ficha individual de acionista a ser apresentada ao Dentel, uma exigência descabida já que os acionistas eram fundadores da empresa e nada deviam à sociedade. Uma leitura atenta do edital de 9 de setembro de 1975 e não repetido no edital de 27 de junho de 1976, constava advertência final que explicava de modo crucial a operação em andamento:”....o não atendimento à presente convocação significará o desinteresse dos acionistas em regularizar as respectivas situações junto ao Ministério das Comunicações e redundará em que a Assembléia Geral promova as providências cabíveis para regularizar a situação jurídica da sociedade e de seus acionistas”. “Desde quando regularizar a situação jurídica da sociedade significa subtrair direitos intransferíveis , intocáveis, desconhecer direitos de herdeiros e até de menores?”, indagava o deputado estadual pefelista Afanásio Jazahji , em pronunciamento no plenário da Assembléia Legislativa de SP, em junho de 2002, quando o caso começa a escapar do silêncio que o cerca, tornando-se, até o momento, o único parlamentar a posicionar-se publicamente sobre o processo.

Documentos falsos?

Realizada a Assembléia – Geral, à qual os acionistas não compareceram, muitos por motivo de falecimento, outros, talvez por “desinteresse” em continuarem sócios de empresa pertencente à quarta maior rede de comunicação do mundo, Roberto Marinho, conforme o edital, torna-se o único dono de todo o capital da empresa, antes uma sociedade anônima, agora uma empresa limitada, incorporada à Rede Globo

Entretanto, nesta operação de transferência acionária, foram utilizados diversos documentos, entre outros procurações e substabelecimentos, em nome de Luiz Eduardo Borgeth, cuja autenticidade é o próximo capítulo no processo que corre na 41 Vara Civil do Rio de Janeiro, nas mãos do juiz Leandro Ribeiro da Silva, que fixou prazo para que os advogados da Rede Globo apresentassem documentos comprovando o negócio.

Perícia feita pelo Instituto Grafotécnico Del Piccha, de São Paulo, comprova que os documentos usados na operação, datados de 1953 e de 1964, foram na verdade datilografados na mesma máquina de escrever cujo modelo só veio a ser fabricado na década de 70. Além disso, a máquina batia a letra “a” de forma irregular, o que apenas comprova a falsificação, dizem os peritos. O mesmo defeito de impressão também consta de recibo em nome de Roberto Marinho, datilografado na mesma máquina, porém com data de 1975. O laudo do Instituto Del Piccha afirma categoricamente que na documentação usada para a transferência acionária da antiga TV Paulista “há presença de anacronismos instransponíveis, onde fato futuro está referido em documento com data anterior à sua existência ou ocorrência”. Além da abundância de provas que tornariam “praticamente desnecessárias outras provas técnicas” – diz o laudo, os peritos chegaram mesmo a surpreender-se com o primarismo dos expedientes utilizados, já que documentos com data de 1953 e 1964, vinham acompanhados de números de CICe CPF dos outorgados e subestabelecidos, sendo que a Receita Federal só passa a usar esse controle após 1970.

Trapalhões

Em outro capítulo da novela que complica a vida da Rede Globo - já complicada pela imposição de pagar dívida de R$ 4,5 bilhões contraída no exterior - a Procuradora da República Melissa Garcia Lagitz de Abreu e Silva emitiu parecer que não apenas aponta indícios de que os documentos utilizados na transferência das ações da TV Paulista foram falsificados, mas aponta ainda a prática de outras ilicitudes já que uma das procurações usadas “já não surtia efeitos, podendo ser imputado o crime de estelionato por omitirem o falecimento do outorgante da procuração à época dos fatos.” A Procuradora reconhece que no âmbito da Justiça Federal os múltiplos crimes consumados já estão prescritos, mas fez questão de ressalvar que, no que se refere ao uso de documentos falsificados perante a Justiça do Estado do Rio de Janeiro, agora caberia ao Ministério Público Estadual a apuração dos fatos. A prescrição deixaria de ser observada face à reutilização dos mesmos documentos pelos advogados da Rede Globo, anexados ao processo para justificar a transferência acionária que demorou 12 anos para ser legalizada junto ao Ministério das Comunicações, com a emissora funcionando o tempo todo em situação irregular. Os advogados já foram apelidados de “os trapalhões”. Até o fechamento desta edição, a assessoria do Ministro Miro Teixeira ainda não havia respondido a uma solicitação de entrevista ao Brasil de Fato para falar deste processo.

Sumiço

Além das diversas características do processo que tramita na 41 Vara Cível do Rio de janeiro, também chama a atenção a notícia do desaparecimento do Processo Administrativo número 10.810/64 (Contel), que trata do ingresso do jornalista Roberto Marinho como controlador de 90 por cento da antiga TV Paulista em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 10 de fevereiro de 1965, na qual, segundo o Deputado Afanásio Jazahzi, “acionistas ausentes e mortos foram representados por meio de procuradores desqualificados”.

Embora seja dificílimo prever o desfecho deste processo judicial, apesar da robustez das provas e do andamento favorável aos herdeiros que se consideram lesados, há uma conclusão a tirar: não será o primeiro, nem o último caso em que expedientes ao arrepio da legislação tenham sido utilizados no mercado de comunicações, exigindo, da nova administração federal, em nome do direito constitucional do cidadão à informação, uma auditoria capaz dar transparência ao setor, de modo a garantir o cumprimento da legislação que proíbe monopólios e oligopólios, por exemplo, e, sobretudo, assegurar início de mudanças que apontem para um novo modelo de comunicação no Brasil, público e democrático.

Escândalo?

“O maior escândalo do mercado de comunicação do mundo”. Eis como o deputado estatual e radialista, Afanásio Jazadzi, qualifica o processo judicial que questiona a transferência para a família Marinho do controle acionário da TV Paulista. Conhecido por suas posições conservadoras, especialmente no que se refere às políticas de segurança pública, Jazahzi afirma que os tempos mudaram e que à época da transparência acionária, havia entre os donos do poder e o regime ditatorial um ambiente que estimulava e facilitava operações desta natureza. “A ditadura precisava de uma rede de TV”,


Indagado se o conhecido poderio da Rede Globo não será um fator de dificuldade para o andamento do processo judicial, Afanásio elogiou o trabalho rigoroso dos advogados dos herdeiros da antiga TV Paulista, frisando que as provas foram colhidas minuciosamente durante muitos anos, para arrematar: “Justiça é sempre um mistério. Justiça é uma coisa, juiz é outra”, ressaltando que até o momento o processo tem tido tramitação irrepreensível.


Jazadzi disse não entender porque a esquerda não se interessa pelo episódio, mas afirma que a chamada imprensa independente ou investigativa, nem toca no tema porque há interesses entre as empresas jornalísticas que impedem uma maior divulgação. Disse que não tem recebido pressão alguma referente ao processo, mas lembra que na primeira audiência na justiça, havia 4 câmeras instaladas, sem a indicação da empresa que grava, embora nenhuma emissora televisiva tenha noticiado o fato até hoje, o que vem sendo feito de modo regular apenas pela Tribuna da Imprensa. O deputado disse ainda que os sindicatos de jornalistas não acompanham o processo porque há funcionários da Globo em suas diretorias.

O parlamentar expediu ofício comunicando o andamento do processo ao Presidente da República, ao Ministro das Comunicações e ao Procurador-Geral da República, lembrando que, de acordo com a lei, quem tiver conhecimento de ilicitudes ou irregularidades, poderá responder por prevaricação se não adotar as medidas necessárias para a investigação do caso.

O Sindicato dos Jornalistas de Brasília solicitou ao Conselho de Comunicação Social, do Congresso Nacional, a criação de uma comissão para acompanhar o processo judicial. No pedido, anexou coleção de matérias publicadas na Tribuna da Imprensa.

Paulo Nolasco de Andrade
Globo Reporter - Os endividados


Sexta Feira passada o Globo Reporter falou sobre as dívidas dos brasileiros.
Sugiro uma matéria para o próximo Globo Reporter, como se vive no país considerado o 1º do Mundo.
Nos Estados Unidos, não existe um americano que não deva no mínimo 10 mil dolares no cartão de crédito.
Duvidam?
Os Estados Unidos, o famoso por ser o Sonho Americano de todos é o país mais endividado do mundo.
O americano para quitar o seu cartão de crédito, usa outro cartão de crédito (que lhe oferecem aos montes), com alguma diferença de juros e transfere a dívida. Ou seja é uma bola de neve. Nunca se quita o débito, apenas se transfere.
No país do primeiro mundo, quando mais você deve, mais crédito você tem. E caso você queira se acertar, você pede falência pessoal, sua dívida é quitada e você leva a puniçao de por 5 anos não poder adquirir um cartão de crédito.
Duvidam?
Por isso, sempre digo, Estados Unidos é um país de faz de conta.

Vera


Deputado Danilo de Castro distribui microônibus, vans e usinas de lixo para prefeituras que apóiam seu filho a deputado

É inacreditável que mesmo após os diversos escândalos que ocorreram nos últimos anos no Brasil alguns políticos insistem em manter posturas desassociadas da ética e da probidade.

Durante quase quatro anos persistiram insistentes denúncias de que Rodrigo de Castro, na condição de chefe de gabinete, estaria utilizando-se da estrutura da Secretaria de Planejamento do Estado de Minas Gerais para alavancar sua futura, hoje confirmada candidatura a deputado federal pelo PSDB, em substituição a seu pai Danilo de Castro, inelegível por diversas condenações nos tribunais federais por crimes que vão de gestão temerária à improbidade administrativa quando presidente da Caixa Econômica Federal.

Afilhados do Poder

Onze dias antes do prazo final para celebração de convênios e entrega de bens pelo governo de Minas, devido a Legislação Eleitoral, o governador Aécio Neves promoveu um grande evento nos jardins ao fundo do Palácio da Liberdade. Segundo sua assessoria de imprensa, para autorizar a entrega de 800 microônibus. Aécio afirmou na solenidade que estava atendendo 600 prefeituras mineiras. Os veículos seriam utilizados no transporte escolar. Na solenidade, o governador ainda afirmou: “É o maior volume de investimentos em transporte escolar já feito em toda a história de Minas. Para se ter uma idéia, nós saltamos, em quatro anos, de R$ 5 milhões – acho que esse número deve ser registrado – para R$ 100 milhões. Significa que mais de 800 veículos estão sendo entregues. São mais de 600 municípios atendidos, sempre aqueles mais distantes com a área rural maior e que mais precisam desse recurso”. Veja Nota

“A ação do governador de Minas ia de encontro aos anseios da população mais carente, que é a população rural”, argumentavam prefeitos, deputados presentes na solenidade e os técnicos da Secretaria de Educação. Informavam que a compra tinha sido feita por licitação no pregão eletrônico do estado e nenhuma surpresa acontecera, pois participaram diretamente as fábricas. Contudo, ao contrário do anunciado por Aécio Neves, a licitação adquiriu apenas 79 ônibus.

Sendo no pregão eletrônico 10/2006 lote 1-78 ônibus, lote 2-1 ônibus, o lote 3-era para adquirir 660 vans, porém discretamente foi “revogado”. Veja

Desta forma, foram adquiridos apenas 15% dos veículos anunciados pelo governador. Fato que por si só seria repreensível, principalmente por tratar-se da véspera do período eleitoral onde o eleitor é informado para proceder à escolha de seu candidato.

Porém, a classe política mineira surpreende-se, agora com uma gigantesca fraude praticada com o único e exclusivo objetivo: o de atender uma dezena de candidatos a deputados federais e estaduais conhecidos como “afilhados do poder”.

Há muito a imprensa mineira não noticiava irregularidades nesta proporção no governo de Minas. Alguns jornalistas, inclusive, atribuíam este fato a influência do Palácio da Liberdade sobre a mídia regional. Porém, agora, verifica-se que em Minas as práticas não são diferentes das do resto do país. A distribuição de 79 e não 800 ônibus foram feitos apenas atendendo a critérios políticos eleitorais, sendo os veículos distribuídos em sua maioria aos “afilhados do poder”.

Confirmando as denúncias que circulavam no meio político, durante todo o governo de Aécio Neves, quase 35% dos microônibus e 55% das usinas de lixo distribuídas pelo governo foram entregues às prefeituras governadas por prefeitos que declaradamente apóiam a candidatura a deputado federal de Rodrigo de Castro.

Embora ilegal, esperava-se que as “benesses” do governo fossem divididas igualmente entre os candidatos da coligação.

Também é possível que um deputado no exercício de seu mandato, com prestígio e de forma lícita, consiga levar para sua base eleitoral algumas obras.

Porém, nunca um candidato a deputado federal que, anteriormente, era apenas chefe de gabinete da Secretaria de Planejamento de Minas Gerais conseguiria 15 das 23 usinas de lixo conveniadas entre prefeituras e SEMA (Secretaria do Meio Ambiente), mais de 50%, e 24 microônibus dos 79 entregues, ou seja, mais de 30%. Isto é realmente uma imoralidade.

Evidente que os critérios utilizados foram apenas políticos, comprovando, mais uma vez, as denúncias de que Rodrigo de Castro estaria utilizando-se da máquina do governo do estado e do prestígio de seu pai, ex-secretário de governo Danilo de Castro, para alavancar sua campanha à deputado federal.

Estranha-se que um governo com tantas auditorias não conseguiu em todo este tempo constatar que um de seus membros estava utilizando de forma indevida o aparelho estatal em proveito próprio.

Não se estranha, porém, que todas as auditorias são encaminhadas para o Governador, através da secretaria de governo, que até a pouco era ocupada pelo pai de Rodrigo de Castro, hoje coordenador da campanha à reeleição de Aécio Neves.

O universo eleitoral que envolve os municípios participantes da distribuição de “microônibus e usinas de lixo” chega a quase 10% do total do eleitorado de Minas Gerais.

Fonte: Novo Jornal
O ceú e o inferno


Um discípulo perguntou ao seu mestre:
- Qual a diferença entre céu e inferno?
O mestre respondeu:
- Ela é muito pequena, e, contudo com grandes conseqüências...
Vi um grande monte de arroz, cozido e preparado como alimento, ao redor dele muitos homens, quase a morrer. Não podiam aproximar-se do monte de arroz.
Mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento.
Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca, porque, os palitos em suas mãos eram muito longos. Assim, famintos e moribundos, embora juntos, solitários permaneciam, curtindo uma fome eterna, diante de uma fartura inesgotável. E isso era o inferno.
Vi outro monte grande de arroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele muitos homens famintos, mas cheios de vitalidade. Não podiam se aproximar do monte de arroz. Mas possuíam longos palitos de 2 a 3 metros de comprimento.
Apanhavam o arroz, mas não conseguiam levá-lo à própria boca, porque os palitos em suas mãos eram muito longos. Mas, com seus longos palitos, em vez de levá-los à sua própria boca, serviam uns aos outros o arroz, e assim matavam sua fome insaciável. Numa grande comunhão fraterna. Juntos e solidários, gozando a excelência dos homens e das coisas. Isso era o céu.
Globo a serviço do medo


Ontem no Fantástico (que de Fantástico não tem nada) duas matérias me chamaram atenção.

Perigo no Ceú:

Com toda a carga a Globo ataca mais uma vez a Aeronáutica com equipamentos ultrapassados e por último um buraco negro. Com inalações de que outro acidente poderia ter acontecido, traz pânico aos usuários deste meio de transporte. Quase diariamente acidentes de carros quase poderiam ter acontecido, sem que ao menos se perceba. Num imenso universo entre vôos e locomoções de carros acidentes ocorrem. Mas o que me ocorre agora é que para quem já tinha medo de voar, hoje com as investidas da globo neste sentido passam a ter um medo maior. As consequências dessa indução ao pânico podem ser mais companhias aéreas com prejuizos.

Filme Turistas:

Com esta matéria a Globo tenta induzir aos telespectadores que a imagem que o Brasil está passando para fora, é de prostituiçao, assaltos, tráfico ou seja mostrando que o Brasil só tem lado podre. Juntando-se a campanha que o repórter americano que se encontrava no Legacy está fazendo lá naquele país, para as pessoas não visitarem o Brasil, pois podem ficar detidas como os pilotos inocentes (estou sendo irônica mesmo) e a informação que a Embratur está preparando um plano de ação para contradizer o filme e mais a matéria dos turistas assaltados neste fim de semana, concluímos aí uma campanha iniciada pela rede globo contra o Brasil.

Todos sabemos que a Globo é internacional, tudo é transmitido para outros países, ficamos a perguntar qual o objetivo de uma rede de televisão denegrir a imagem do seu país?

Vera

A Globo a serviço de quem?


A Globo não dá ponto sem nó mesmo! Às vésperas do segundo turno este vídeo(1) foi divulgado. Nele, o prefeito de Araçariguama, Carlos Aimar(PFL/SP) só faltou se ajoelhar pedindo ajuda para solucionar o problema de segurança pública de seu município. Este prefeito do PFL,aliado de Alckmin durante a campanha aparece implorando ajuda pela segurança dos moradores da sua cidade e foi praticamente escurraçado do gabinete de Alckmin.

Passadas as eleições,o mesmo prefeito volta novamente a entrar em cena, mas desta vez em cadeia nacional, em pleno horário nobre no nada menos enfadonho dominical Fantástico:

"26.11.2006

Uma arma chocante

Carlos Aimar, prefeito de Araçariguama, uma cidade do interior de São Paulo, se ofereceu para testar na própria pele a nova arma que comprou para a Guarda Municipal. Não uma arma qualquer. Em vez de balas, ela dispara dardos que transmitem uma descarga elétrica de 50 mil volts. "Penetra o corpo do ser humano, faz com que os músculos travem, e a pessoa para o chão", explica o instrutor da polícia americana Charles Saba. Usada há sete anos pela polícia dos Estados Unidos, a arma emite uma freqüência que interrompe a comunicação do cérebro com os músculos. É por isso que a vítima cai, imobilizada. "É um equipamento moderno de segurança que previne ocorrências graves. Por exemplo, se houver um atrito, uma confusão ou alguém com uma faca, o guarda municipal pode se valer desse armamento para imobilizar a
pessoa", diz Carlos Aimar. A arma, que já foi usada em 45 países, chegou a Araçariguama. Só que a cidade tem 20 mil habitantes. Segundo prefeito, não há presos. O índice de criminalidade é quase zero. "Nós não temos cadeia pública", diz o prefeito. Então, para que essa arma? "Sou contra, isso não existe!", critica um morador. Para muitos, essa é mais uma das esquisitices do prefeito, que tem uma estranha obsessão pela cor verde. Relógio, lenço, caneta. Nem a cueca escapa. Ele já criou um cinema dentro de um avião e um namoródromo com vista para a cidade. "O lugar é maravilhoso", elogia um morador. Agora, Araçariguama vai ser o primeiro município do Brasil a usar esse tipo de arma paralisante nas ruas. "Eu acho uma irresponsabilidade. Não é uma coisa inofensiva, um 'choquezinho'. Não é isso", ressalva o juiz aposentado Walter Maierovitch, especialista em segurança. Um relatório da Anistia Internacional levanta a suspeita de que a arma tenha causado pelo menos 150 mortes em todo o mundo. Pessoas com problemas de coração ou sob efeito de drogas, segundo o documento, seriam o principal grupo de risco. "Não existem evidências de que a arma de choque possa matar uma vítima. Existem trabalhos, tanto experimentais quanto em seres humanos, que mostraram que não ocorre infarto, nem nenhuma alteração no músculo do coração", diz o cardiologista Sergio Timerman. "Essa arma deve ser, em primeiro lugar, usada por polícias especiais e em ocasiões especialíssimas. Por exemplo, no caso de terrorismo. Ou no caso daquele marido que espancava a mulher dentro do ônibus", sugere Maierovitch. Indiferente à polêmica, a Guarda Municipal da cidade serviu de cobaia para uma demonstração. Fios conectaram todo o grupo. O instrutor da polícia americana atirou e todos caíram. "Dá uma sensação estranha no músculo. Contrai tudo", conta o soldado Duarte. "O corpo começa a tremer, sem conseguir parar", diz o soldado Oliveira. E o prefeito também fez questão de mostrar que a arma é segura.
"Foi tudo bem. Estou só um pouco tonto", tranqüilizou, depois de cair no chão."

Fonte: Fantástico


Seria esta a melhor maneira encontrada pela oposição de "limpar a barra" com seu aliado? Em troca de alguns minutos de fama o peefelista afirma agora que Araçariguama não tem presos e que lá o índice de criminalidade é insignificante. Fica no ar a dúvida:Carlos Aimar mentiu quando estava ao microfone berrando em frente ao Palácio dos Bandeirantes ou a Globo recebeu orientações de seus "líderes" para não permitir que o candidato derrotado continuasse com aquela imagem arrogante que ainda está gravada na memória de milhares de brasileiros que o assistiram agredindo, criticando e caluniando Lula de forma extremamente grosseira durante os debates e em sua fracassada campanha? No mínimo o Chuchu vai acabar ocupando um cargo de grande importância no governo do estado de São Paulo. E, para tirar a má impressão que ele deixou a Globo ajuda mexendo seus pauzinhos.

(1) Blog PTlhando

Dê Cerqueira

24 novembro 2006

Sobre o assunto Mídia


Jornalistas protestam contra decisão do STF e deflagram nova campanha em defesa da regulamentação


O que sempre me ocorre, nesse assunto, é que curso de jornalismo (qquer curso e TODOS os que há no Brasil) só serve pra 'formar' jornalistas 'adequados' ao jornalismo que há no Brasil. Os cursos formam jornalistas para um certo tipo de jornal e de jornalismo que há por aqui.

Ninguém precisa, no Brasil, do tal de jornalismo 'isento' -- pq o Brasil tá cheio de jornalismo de oposição ao MEU VOTO DEMOCRÁTICO (todos os jornalões são de oposição AO MEU VOTO DEMOCRÁTICO). Portanto, até pra manter um certo equilíbrio, o que falta ao Brasil é jornalismo que DEFENDA o meu voto democrático.

Dizer que o cara aprenderá a fazer jornalismo democrático em curso de formação de jornalistas do Estadão ou da Veja, cá entre nós, só pode ser piada, né?!

Na minha opinião, a única exigência INCONTORNÁVEL pra alguém ser jornalista é o cara ter grana pra montar uma empresa-jornal.

Por exemplo: se eu (que não sou 'isenta' [eu sou leninista] e sou TOTALMENTE contra alguém querer ser 'isento', em matéria de jornalismo) ganhar a Sena, amanhã, eu gasto ela todinha pra fazer um jornal que DEFENDERÁ O GOVERNO LULA (eu serei o dono), e há boa chance de eu fazer um bom jornal, mesmo sem eu contratar NEM UM jornalista formado em escolas brasileiras de 'jornalismo' -- só terei de contratar se a lei me obrigar.

E se a lei me obrigar a contratar jornalistas formados em escolas brasileiras de jornalismo, eu os contratarei, de fachada, e os PROIBIREI de escrever uma linha, e os OBRIGAREI a assinar o que eu achar que tá bom pra ser publicado.

POIS EU ACHO QUE, mesmo eu fazendo tudo assim -- sem NENHUMA 'isenção' --, há uma boa chance de eu conseguir fazer um jornal democrático no Brasil (contratarei gente escolhida a dedo no planeta. Gente de Cuba, por exemplo, ou da Venezuela (onde agora, afinal, estão começando a aparecer bons jornalistas que, antes, NÃO HAVIA lá).

Os jornalistas formados no Brasil serão tradutores e revisores de texto. E só (e olhe lá, pq, no jornalismo brasileiro, já não se encontra sequer, gente que saiba escrever em português). OK. Tá. Contratarei lingüistas pra fazer o serviço de tradução e revisão. Os formados nos cursos brasileiros de jornalismo só assinarão: não os deixarei sequer LER o que assinem.

Eu NUNCA defenderei jornalistas brasileiros. Não adianta. Se os jornalistas empregados fizessem greve, o Estadão não ia prás bancas. Se os jornalistas da Folha de S.Paulo fizessem greve contra o editor de Brasil, a FSP não iria pras bancas. Uma semana sem ir prás bancas, a FSP quebra. Essa é uma briga que, ou se faz como briga política, ou se faz como briga corporativa. Não há 3ª via.

Eu tenho muitos amigos jornalistas e TODOS eles têm mania de achar que o diploma é indispensável (se eles têm o diploma) ou têm mania de achar que o diploma é desnecessário (se eles não têm o diploma). E todos, hoje, estão DESESPERADOS à procura de emprego. E TODOS eles farão qquer coisa que o patrão mandar, se acharem um emprego com carteira assinada e plano de saúde.

E morrerão de tanto sofrer -- se tiverem alma democrática. E morrerão, se não souberem acanalhar-se... ou mudarão de profissão. Ou aprenderão a viver de blog.

Caia
Clóvis Rossi já choraminga e Eliane Cantanhede está prontinha pra dizer amém: PELA DEMOCRATIZAÇÃO DA MIDIA, e já! Dá-le ministra Dilma Roussef!


Sobre: Clóvis Rossi, "A anormalidade da anomalia" aqui (para assinantes) e Eliane Cantanhede, "Admirável mundo lulista" aqui (para assinantes), ou colado abaixo para não assinantes, Folha de S.Paulo (e onde mais seria?! [risos, risos]
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Primeiro, que D. Eliane Cantanhede adoraria incomodar governos (pq o cacife dela aumentaria), mas ela não incomoda nenhum governo -- no que ME diga respeito a mim e ao MEU governo e ao MEU VOTO DEMOCRÁTICO. (Já cansei de explicar que D. Eliane Cantanhede, pra mim, é só 'case' exemplar, que estou estudando, da mídia brasileira em 2006.)

D. Eliane só incomoda (1) a democracia; e (2) o MEU BOLSO e os meus direitos de consumidor.

Avisa-lá: eu pago à Folha de S.Paulo pra receber SERVIÇOS JORNALÍSTICOS. E eu só recebo marketação de "dizer amén". QUERO O MEU DINHEIRO DE VOLTA. Acorda, INDEC!

No que ME diga respeito e diga respeito ao MEU governo, é, sim, D. Eliane, sim-senhora, exatamente assim:

-- é, sim, prô Virgílio ficar exatamente como ele está agora, comportado, crista baixa, sem zurros, sem chiliques cenográficos de 'vou dar surras', rabinho entre as perninhas, bico caladinho. Idem os Jereissatis. Idem os ACMs. Idem os FHCs e a GW e os Lavaredas e os Fernando Barros e Silva e coisa-e-tal, e essa gentinha todinha. Bico é bem caladinho (ou o meu dinheiro de volta, é claro!).

Se a senhora acha que não zurrar no plenário do Senado é dizer amén... OK. Tá bom. Pode ser.

É exatamente isso, então: é, sim, prôs Virgilios dizerem amén. Por quê? A senhora achava que o senador Virgílio fazia alguma oposição antes, no tempo em que o senador Virgílio zurrava?! Quando Álvaro Peruca Dias bengalava?! Acorda, D. Eliane!

Antes de haver oposição no Brasil, eu-euzinho e o meu voto democrático teremos de CIVILIZAR e democratizar a oposição.

Nesse processo, sim, até segundo aviso, é pra esses zurrantes pararem de zurrar IMEDIATAMENTE. Não fará mal a ninguém que esses zurrantes aprendam, também, a dizer amén AO MEU VOTO DEMOCRÁTICO.

Por quê, D. Eliane?! A senhora achava bonito qdo. os zurrantes zurravam contra o MEU VOTO DEMOCRÁTICO?!

Quanto ao Clóvis Rossi...

"Patética", Sr. Clóvis Rossi, é a sua orfandade 'jornalística' confessa, a orfandade medíocre desse seu 'jornalismo' medíocre, perdido e derrotado. "Patético" é esse seu 'jornalismo-zero'.

Perdoe que eu vá, assim, chutando a porta, mas não há alternativa democrática, além de começar a DESMONTAR, pedra a pedra, o jornalismo-zero dessa Folha de S.Paulo, em momento em que esse jornalismo-zero escreva -- como o senhor faz hoje -- que 'deseja' um presidente 'sabe-tudo' [risos muitos].

'Presidente-sabe-tudo' foi, no Brasil, o famigerado FHC... E ele já deu côs burros n'água, apesar de FHC, feito doido, tomar o cuidado de sempre fazer, ele mesmo, as próprias perguntas e, ato contínuo, responder-se, como perfeito pirado.

'Presidente-sabe-tudo' foram os generais que falavam com cavalo. 'Presidente-que-sabe-tudo' são os Idi-Amin-Dada do mundo.

Quem quer presidente-sabe-tudo, Sr. Clóvis Rossi?! [risos muitos, muitos, pq essa, hoje, francamente, foi o má-xi-mo!]

'Jornalista-sabe-tudo' é esse I-NA-CRE-DI-TÁ-VEL Fernando Barros e Silva, editor de Brasil. E quem, no mundo, ainda precisa dessa gentalha metida a saber-tudo (e com o MEU DINHEIRO DE ASSINANTE DA FOLHA DE S.PAULO?! Acorda, Indecs!)

A mídia emburrecida e envilecida que temos hoje no Brasil, militante do emburrecimento e do envilecimento da opinião social, como essa horrenda Folha de S.Paulo, é complementar da ignorância togada da 'sociologia' uspeana e da 'diplomacia' do ex-Virgílio: todo mundo aí é metido a sabe-tudo [risos]. Depois, eles repetem, uns, os sabe-tudismos dos outros!

Essa mídia brasileira dos jornalões e da Rede Globo, já completamente emburrecida e envilecida, já está desmascarada em 2006! Viva o Brasil!

Trata-se, agora, de CIVILIZAR também (além de civilizar a oposição zurrante) essa mídia brasileira dos jornalões e da Rede Globo, quando essa mídia zurrante já ultrapassou todos os limites do suportável, em sociedade democrática.

Rejeitada pelo eleitor e pelo consumidor de serviços jornalísticos, agora, essa mídia brasileira dos jornalões e da Rede Globo, agora, pelo que se vê, já começou a confessar-se, choramingas:

"Saiba-tudo, presidente Lula, pelamôr de Deus! Saiba-tudo pra que o Clóvis Rossi possa, assim, esconder sua radical ignorância, por, pelo menos, mais uns mesinhos!".

Que vergonha, me dá, sinceramente, como eleitor e como cidadão consumidor de serviços jornalísticos, ler as colunas da p. 2 da Folha de S.Paulo!

Não se trata, é claro, de o presidente Lula não saber o que fazer -- como CR tenta inventar hoje. Que vergonha, Sr. Clóvis Rossi!

É claro que não se trata de o presidente Lula 'não saber'.

Trata-se, sim, de o presidente Lula JÁ SABER que nenhuma das 'verdades' de bobajol e de classe (e dessa ridícula 'sociologia' tucano-uspeano-pefelista) presta pra alguma coisa.

Trata-se, sim, de o presidente Lula JÁ SABER que JÁ DERAM CÔS BURROS N'ÁGUA todas essas legiões de sabe-tudos que tanto fingiram que sabiam... sem nada saber, feito o senhor, e que deram cabo do jornalismo brasileiro.

Trata-se, sim, de o presidente Lula JÁ SABER que o senhor e essa vergonhosa Folha de S.Paulo nunca, de fato, souberam de coisa alguma que ajudasse a responder às urgências da sociedade brasileira.

Ainda que a sociedade brasileira e o presidente Lula e EU-EUZINHO E O MEU VOTO DEMOCRÁTICO não soubéssemos de mais coisa alguma, não há dúvida alguma de que, sim, NÓS JÁ SABEMOS que a mídia brasileira TEM DE SER DEMOCRATIZADA, imediatamente, custe o que custar.

Quem disse, que nós não sabemos, Sr. Clóvis Rossi?! [risos muitos].

Grande ministra Dilma Roussef! Pela democratização da mídia, já! LULA É MUITOS! Viva o Brasil!

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Eliane Cantanhede - Admirável mundo lulista
Folha de S. Paulo
24/11/2006

Viu o discurso de Lula ontem, pedindo para a oposição não fazer oposição?
Disse ele aos governadores aliados, já se preparando para uma reunião com todos os governadores, aliados e adversários: "Se alguém quiser fazer oposição a mim, que faça na eleição de 2010, quando não serei candidato".
Quer dizer que, enquanto o Lula "fortão" e o Lula "fraquinho" presidirem o Brasil, suspenda-se a oposição. Afinal, oposição é coisa para o PT fazer contra os outros, não para os outros fazerem contra o presidente do PT -ops!, que era do PT e agora tem outras, digamos, prioridades partidárias.
E já se lê que a ministra Dilma Rousseff vai centralizar a comunicação, o jornalismo, essas chatices que só existem para incomodar os governos (quando era dos outros, eram ótimas; agora, viraram parte do "complô das elites"). O anúncio, extra-oficial, é de que Dilma pretende "democratizar" a área, mas, como só gosta da notícia oficial, do release, da versão do jeitinho que quer, imagine você o que ela entende por "democratizar"...
Eis que chegamos ao admirável mundo novo lulista: os repórteres não devem reportar, os colunistas não devem opinar, os movimentos sociais não devem se mover, os legisladores só devem legislar o que o Executivo quiser, os procuradores não devem procurar nada que contrarie o Planalto, os governadores não devem reivindicar e a oposição não deve fazer oposição.
O pior é que a oposição, principalmente uma boa parcela do PSDB, parece ser a primeira a aceitar. E quem não está gostando nada dessa história é o PFL.
E é para gostar?
Inscreva-se na Constituição, mas nas disposições transitórias, válidas única e exclusivamente para a era Lula: está proibido reivindicar, cobrar e criticar. Só pode concordar e dizer amém. Amém.

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Clóvis Rossi - A normalidade da anomalia
Folha de S. Paulo
24/11/2006

O Brasil é um país tão estranho, mas tão estranho, que as maiores anomalias podem ser expostas de público sem causar o menor choque.
A mais recente saiu da boca do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao falar sobre as medidas para "destravar" a economia. "Não me pergunte o que é ainda, que eu não sei, e não me pergunte a solução, que eu não a tenho, mas vou encontrar, porque o país precisa crescer", disse Lula.
É fantástico: Lula passou praticamente toda a sua vida adulta sendo candidato a presidente; quando, enfim, passa quatro anos governando, se candidata de novo a presidente, mas não tem a mais remota idéia do que é necessário fazer para o país crescer.
O pior é que ninguém se espantou com a confissão de quem, antes da eleição ou pouco depois dela, vivia dizendo que as fundações estavam prontas, que as paredes já estavam praticamente erguidas, faltavam apenas detalhes de acabamento para que, por fim, ocorresse o tal "espetáculo do crescimento".
Na hora de o espetáculo começar, o diretor da peça avisa que não tem as falas. Era tudo blablablá, promessas ocas de campanha. Aliás, vê-se agora, tardiamente, que já em 2003, quando fez o primeiro anúncio do "espetáculo do crescimento" (que não houve), Lula estava "chutando", aliás uma de suas grandes características. Se não tem agora a solução, se não tem agora as respostas para "destravar" o país, muito menos ainda poderia tê-las há quatro anos.
Aí, convida o PMDB para um governo de "coalizão", que giraria em torno do crescimento econômico, entre outros itens igualmente vagos. Ora, que projeto de crescimento Lula pode oferecer ao PMDB se ele próprio não tem a mais remota idéia do que fazer?
No entanto, tudo é dito com a maior naturalidade e engolido como se fosse verdade. Patético.
Mais uma matéria com título desonesto de O Globo


A reportagem trata do "aumento" dos assassinatos de jovens no Brasil. O título destaca que o tal crescimento foi "nos últimos 10 anos". Aquele leitor que só lê títulos - típico de intenet - fica sem saber o principal:
Os dez anos em que a violência cresceu foi de 1994 a 2003. Abarca, portanto, apenas o primeiro ano do Governo Lula. Se é que abarca.

Só depois da Campanha do Desarmamento, que foi criada no Governo Lula (iniciado em 2003!), e duramente atacada pela direita, foi que houve um declínio da curva! Mas isso só fica sabendo quem clica no link e lê a matéria toda.

É por essas e outras que a nossa classe mídia acha que é bem informada. Mas não é, pois baseia suas opiniões em publicações do tipo Globo, Veja, Folha de SP e quejandas.

Vera


Melhora o combate ao contrabando





Presidente da Souza Cruz diz que ações do governo são mais efetivas


O combate ao contrabando no País passou por mudança drástica e vem apresentando bons resultados. As ações da Polícia Federal e da Receita Federal estão muito mais efetivas, constata o presidente da Souza Cruz, Andrew Gray. O combate sistemático ao comércio ilegal de cigarros foi um dos principais fatores do aumento de 3,5% no volume de vendas da empresa, de janeiro a setembro.


"A informalidade hoje está na agenda do país e há consenso de que este é um mal para a sociedade. O governo está muito mais efetivo neste combate. Estou muito bem impressionado" , diz o executivo.
“O Brasil não é meu. Não quero o Brasil para mim”


A humildade de Lula enlouquece a oposição raivosa e irresponsável. Ele poderia, de forma lunática, achar que a vitória no pleito, apesar da campanha avassaladora que sofreu na mídia no primeiro turno, conferiu-lhe poderes especiais. Pelo contrário, Lula admitiu que aprendeu, ao colocar, em cargos importantes, ‘importantes’ amigos, que esse foi um erro estratégico. Da mesma forma, anunciou que quer “conversar com todos os partidos”. Demonstra não ter guardado mágoas e nem pretender partir para a retaliação contra seus adversários políticos. Foram 16 governadores e dois vices que participaram de um almoço especial com o presidente, no qual, mais uma vez, afirmou seu interesse em conversar com o PSDB e o PFL: “Nós só não vamos conversar com quem não quiser. Quem for civilizado e quiser fazer uma política civilizada terá espaço para um boa conversa”. Quanto à reforma ministerial, Lula reafirmou que está preocupado em descobrir mecanismos para destravar a economia e que, somente depois, vai divulgar o novo ministério.

Beatriz Fagundes
Fonte: Jornal o Dia do Sul
Trogloditas desmascarados


A maravilha da internet nos permite tomar conhecimento de fatos antes facilmente escondidos e desmascarar esses trogloditas da política nacional. Vejam um exemplo do 'modus operandi' do senador Heráclito Fortes PFL-PI.


Senador agride vice-prefeito e provoca tumulto num fórum em Bom Jesus
15/07/2005 - 18:07:00 - Da Redação do Portal AZ

Os participantes do I Fórum de Agrocerrados que acontece no município de Bom Jesus, a 634 quilômetros de Teresina, ficaram indignados com a ação do senador Heráclito Fortes (PFL), que protagonizou uma das piores cenas de agressão política no cenário piauiense.

Convidado para participar da mesa redonda do fórum com o tema "a criação do Estado do Gurguéia', o senador fugiu do foco do evento partindo para agressão aos governos de Wellington Dias e Luis Inácio Lula da Silva. O senador fez duras críticas ao Partido dos Trabalhadores(PT), citando o mensalão e a falta de investimentos do Governo Federal no Piauí.

Da plenária, o vice-prefeito da cidade de Bom Jesus, Fábio Novo (PT) pediu a palavra e saiu em defesa do Governo e de seu partido. Heráclito Fortes, extremamente irritado e demonstrando completo desequilíbrio emocional, tentou desqualificar o vice-prefeito e jornalista Fábio Novo.

Aos gritos, o senador disse que o vice-prefeito de Bom Jesus, apesar de não ter cara de petista, o irritava, ao sair na defesa do Governo. Segundo Fortes, Fábio Novo, enquanto jornalista teria realizado há tempos atrás, acusações contra ele por puro rancor. O senador, manifestando mais agressividade e bastante nervosismo, insistia em ofensas pessoais ao vice-prefeito.

"Você responde a processo judicial", repetia o senador e completou desastrosamente com acusações de baixo nível.

"Seu pederasta, você roubou transmissor de rádio e jogou no rio", disse Heráclito aos gritos. O vice-prefeito rebateu as acusações e disse que nada comprovava que ele havia feito isso no passado, e que a raiva do senador era porque quando estava nas redações dos jornais, nunca deixou de informar a realidade para o povo do piauiense.

"Enquanto jornalista, nunca deixei de informar nada para a sociedade e sempre procurei me manter firme na ética profissional. Agora como vice-prefeito de Bom Jesus tenho um compromisso maior ainda", ressaltou Fábio Novo, sempre procurando manter a calma, ao contrário do senador Heráclito Fortes.

O clima no auditório do Colégio Agrícola de Bom Jesus esquentou, mais ainda, com a manifestação dos participantes dentre eles o pai do vice-prefeito, Ramon Losado, que partiram para cima do senador, defendendo o vice-prefeito.

"Senador, o senhor não veio aqui para bagunçar o nosso fórum. Por que o senhor não fala do tema proposto?", reclamou o ex-vereador Moises Avelino. "Senador, isto é molecagem. Triste do Piauí que tem um senador sem equilíbrio emocional", disse um dos participantes do fórum.

O pai do vice-prefeito Fábio Novo e vereador daquele município, Ramon Losada ao ver Heráclito Fortes denegrir a imagem do filho, partiu para a sua defesa indagando que o mesmo não tem provas das acusações. Fortes repetiu por várias vezes que Ramon Losada deveria educar mais seu filho.

Várias autoridades presentes ao evento ficaram contra o posicionamento do senador, até mesmo aqueles que fazem parte do seu partido dentre eles: Mussa Demes que é presidente do PFL. O comentário do parlamentar foi feito com o presidente do Interpi, Francisco Guedes e com o pai do vice-prefeito, Ramon Losada.

Em meio ao clima de tumulto quando vários dos participantes já estavam ao redor da mesa onde se encontrava o senador, o prefeito da cidade Alcindo Piauilino (PL), encerrou os trabalhos desta manhã.

Os repórteres do Portal AZ não conseguiram contactar a assessoria do senador Heráclito Fortes, em Teresina. Sua assessora de imprensa no Piauí, Ana Cristina Guedes, estava com o telefone celular desligado.

Em Brasília, nem a assessora de imprensa Letícia Borges e ninguém do gabinete do senador Heráclito Fortes foi localizado para falar sobre o assunto.

O vice-prefeito

Localizado pelo Portal AZ, por volta das 17 horas desta sexta-feira, através do telefone, o vice-prefeito Fábio Novo, disse ter ficado surpreso com o comportamento do senador Heráclito Fortes.
"Nós convidamos os três senadores e deputados federais. Mão Santa e Alberto Silva não vieram. Era para discutir a divisão do Estado, mas Heráclito não tocou no tema do fórum, foi logo criticando os governos do PT a nível estadual e federal. Como eu era um dos debatedores, pedi a palavra, falei das obras dos dois governos, mostrei ações positivas e o senador, ao pedir o direito de réplica, foi logo dizendo 'seu pederasta, você roubou o transmissor da rádio. Meu pai que se encontrava na platéia não gostou e partiu em minha defesa, pedindo que o senador nos respeitasse", lembrou Fábio.

Com a reação dos participantes do fórum contra seu comportamento, o senador Heráclito Fortes não esperou pela parte da tarde, e viajou de Bom Jesus, em jato particular, de volta a Brasília.


Paulo Nolasco de Andrade
Voce confiaria sua campanha eleitoral à ele?


Lula ficará fora do 2º turno em 2006

Teremos uma grande surpresa em outubro de 2006: o presidente Luis Inácio Lula da Silva deverá estar fora do segundo turno de sua sucessão presidencial.

A superexposição do atual presidente na Mídia - sobretudo a eletrônica - e sua inesgotável e "castrista" vocação para longos e desconexos discursos em eventos praticamente diários, dá uma falsa sensação de operosidade e o mantém presente na memória de milhões de brasileiros e brasileiras que se apegam ao mais econômico instrumento de lazer no país - a televisão.

Da mesma forma, nomes que disputarão com Lula ainda não estão aparentes no processo sucessório e as composições e coligações partidárias ainda esperam o segundo semestre para os passos decisivos na corrida pelo planalto.

Sob a ótica do Marketing Político, a campanha eleitoral de 2006 deverá estar apegada aos seguintes pontos:

1.. O natural processo de desgaste da imagem do governo Lula.
2.. Os casos de corrupção que marcam presença na gestão federal - Waldomiro Diniz, Dinheiro das FARCs, Banestado, Correios...
3.. A partidarização da máquina pública com mais de 20.000 cargos "de confiança", elevando a arrecadação do PT.
4.. A inexistência de programas sociais que atenderiam às expectativas criadas pelos eleitores que votaram em Lula e no PT em 2002.
5.. A revolta dos partidos "aliados", que nunca usufruíram nem determinaram os rumos (?) da administração federal, mas apenas deram sustentação parlamentar, quando muito.
No processo eleitoral e sucessório, que se sustenta pelo trinômio Tempo de TV e Rádio/candidatura viável/composiçã o político-partidá ria, certamente o PT terá grandes dificuldades de sucesso. Razão pela qual poderemos estar diante dessa surpresa, se confiarmos nos números que hoje brotam das pesquisas sobre a imagem do presidente e de seu governo.

Imagem do Governo Lula - 865 dias depois da posse, Lula não consegue apresentar nenhuma ação que justifique as esperanças depositadas, seja do trabalhador, seja do funcionalismo público, da classe artística, dos desempregados, dos jovens e talvez nem mesmo dos filiados ao PT de outrora.

As campanhas eleitorais do PT já se apresentam recheadas de ostentação, superprodução e um artificialismo que beiram à propaganda enganosa.

Quanto à partidarização da máquina pública, pode-se dizer que o desemprego acabou no país - pelo menos entre os petistas.

O salário-mínimo digno, a reforma agrária, a valorização do ensino e o atendimento pleno à Saúde são retóricas dos tempos de oposição. O Fome-Zero é marketing dos tempos de governo, porém já colocado nas prateleiras da inoperância governamental.

Por fim, o deslumbramento dos atuais detentores de poder que se esquecem de que o jogo sucessório passa pela perspectiva de curto prazo dos partidos políticos médios e grandes, todos eles observadores privilegiados da estagnação política e administrativa do governo federal - e do processo de desgaste natural da imagem do presidente Lula, que colabora diariamente com a sensação de letargia e desinteresse pela gestão da coisa pública. Essa sensação, que começa a atingir a opinião pública, os comentaristas políticos e os formadores de opinião, certamente já foi sentida por aqueles que definem seus passos sob a perspectiva de alianças com quem capacidade de vitória: o comando partidário do PL, PTB, PMDB, PPS, PDT, PSB e PP.

Esses sete partidos, suas maquinas partidárias, seus governadores, senadores e deputados, prefeitos e vereadores e seus tempos de TV e Rádio na propaganda política de 2006, certamente, seguirão projetos próprios ou estarão associados ao PFL e PSDB, com candidaturas ainda em processo de gestação.

Quanto ao instrumento imprescindível de uma campanha eleitoral - o discurso de campanha - os partidos, ora aliados ao presidente Lula, poderão lançar mão de uma solução cristã aos olhos do eleitorado: o arrependimento.


Marco Iten
Jornalista, publicitário e consultor de Marketing Político, Autor do livro ELEIÇÃO - VENÇA A SUA - As Boas Técnicas do Marketing Político e do e-Learning ELEIÇÃO ON-LINE

Ele simplesmente não conseguiu acertar nada.
E ainda se diz consultor......
Aqui vai o site dele

Vera
A grande mídia em xeque


Concluída as eleições e confirmado a reeleição do presidente Lula, a grande mídia está decididamente em xeque.

Ela jogou e perdeu, se tivesse conseguido emplacar os seus candidatos, estaria tudo perfeito. Sua isenção possivelmente mesmo que questionada seria relevada, sua manipulação estaria justificada e a vida seguiria como ela esperava, senhora do poder.

Os colunistas da Folha e do Estadão teriam garantido seus salários no trabalho de des-democratização, jornalistas da Veja seriam recompensados por suas mentiras investigativas, os Biais, Bonners e Ali refariam a pintura da Vênus platinada, nem a falta do Bussunda seria sentida na queda da qualidade do humor do “Casseta e planeta”, nem a perda da audiência do Jô com suas "meninas" seria notada.

Uma última jogada foi tentada às vésperas do primeiro turno e aparentemente deu certo, a mídia se sentiu fortalecida e acreditou em seu poder.

Jogaram todas as suas fichas no segundo turno, bateram pesado e deslealmente, mas o eleitor não se deixou enganar e disse não e reelegeu o presidente Lula.

Como não poderia deixar de ser, a verdade começa a vir à tona.

As matérias forjadas da Veja estão sendo desmascaradas bem como seus colunistas malucos e irresponsáveis, a Folha e o Estadão se vêem diante de um dilema, como manter esse falso jornalismo diante das verdades que cada vez mais se tornam públicas, a Rede Globo tenta um “mea culpa” diante de um fato incontestável de manipulação contra o governo paranaense, querendo aparentar justiça, enquanto o Jornal O Globo investe irresponsavelmente contra a Petrobrás (leia-se PT).

A impressão que passam é que no momento a grande mídia representada por quatro famílias (Frias, Marinho, Mesquita e Civita) está sem rumo, atirando para qualquer lado esperando uma sinalização que sirva como uma tábua de salvação.

A possibilidade de uma quebra desse monopólio está levando-os ao desespero, eles sabem que a perda das verbas fáceis de publicidade pública alinhadas à incompetência gerencial pode significar o seu fim.

O grau de descrédito que a “grande mídia” brasileira atingiu não tem comparação na história do país, credite-se isso a uma maior conscientização do leitor/telespectador, que eles não detectaram e continuaram a agir irresponsavelmente como a décadas passadas quando tinham o poder da força do seu lado com a qual colaboravam.

Não me recordo quem falou, mas o fez com muita propriedade ao afirmar que esta eleição significou realmente o fim da ditadura, e um bom, forte e claro sinal pode ser a democratização da mídia.



Paulo Nolasco de Andrade

23 novembro 2006

Procurador-geral da República irá protocolar no STF denúncia contra o “valerioduto” tucano; Azeredo é o principal réu


Azeredo é o principal réu da ação
Assim como fez no caso do “mensalão”, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, irá protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra os envolvidos no episódio do “valerioduto tucano”. O principal réu da nova ação será o senador mineiro Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB.

Azeredo será acusado de ter participado de um esquema semelhante ao que foi montado pelo PT na gestão de Lula e que resultou na denúncia ao STF da “quadrilha dos 40”. Os dois casos têm um personagem comum: o empresário mineiro Marcos Valério.

A denúncia contra Azeredo não é, por ora, admitida publicamente pelo Ministério Público (MP). O processo corre sob a proteção do segredo de Justiça. Mas, segundo o jornal Folha Online, a peça acusatória do procurador-geral se baseará no resultado de uma investigação feita pela Polícia Federal (PF).

Confirmou-se que, em 1998, na disputa pelo governo de Minas, a campanha tucana de Azeredo foi beneficiada com repasses financeiros clandestinos de cerca de R$ 11 mi. O dinheiro foi obtido por Valério. Ele se valeu de um empréstimo fictício feito no Banco Rural. O mesmo expediente que usaria mais tarde para carrear R$ 55 mi em verbas de má origem à tesouraria do PT, gerida à época por Delúbio Soares.

O MP aguarda apenas a conclusão de perícias documentais para fechar o texto da denúncia. O procurador-geral espera receber os papéis em tempo de levar a acusação ao STF antes do início do recesso de final de ano do Poder Judiciário.

O “valerioduto” de Minas já rendera a Azeredo um pedido de indiciamento na CPI dos Correios, encerrada em março deste ano. O senador foi o único oposicionista incluído no rol de 19 parlamentares e ex-deputados encrencados. Diferentemente dos demais, Azeredo foi acusado apenas da prática de caixa dois de campanha. Um crime que, no seu caso, já estaria prescrito.

A denúncia do MP não fará menção a delitos eleitorais, mas a crimes comuns. Crimes que, na opinião dos procuradores que se ocuparam da análise das provas recolhidas pela PF, continuam passíveis de punição, a despeito de terem ocorrido há oito anos.

Ouvido pela PF no início da investigação, Azeredo não negou que verbas coletadas por Marcos Valério foram injetadas no caixa de sua campanha. Mas alegou que a malfeitoria foi praticada sem que tivesse conhecimento. O responsável seria Cláudio Mourão, ex-caixa de seu comitê eleitoral.

O MP chegou a uma conclusão diferente. Acredita ter reunido provas suficientes para incluir Azeredo na denúncia que levará ao Supremo. Entre outros envolvidos, o ex-tesoureiro Mourão e o provedor Marcos Valério também serão denunciados.

Na época em que a CPI dos Correios sugeriu o seu indiciamento, Azeredo recebeu a decisão com “estranheza e indignação”. Disse que o critério para a citação de seu nome foi “claramente político”. Do contrário, disse ele, o relatório teria pedido também “o indiciamento de Lula”. Azeredo insinuou que parte da campanha do presidente em 2002 foi paga “com depósitos em contas no exterior”. Na ocasião, referia-se à confissão feita à CPI pelo publicitário Duda Mendonça. Ele reconheceu ter recebido R$ 10,5 mi em depósitos de Marcos Valério no exterior.

Durante quase três meses, a PF ouviu em Belo Horizonte cerca de 80 pessoas, entre empresários e políticos. A representação deverá incluir as irregularidades recentes do “valerioduto”, dentre elas o empréstimo feito no Banco Rural pelo presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais Mauri Torres (PSDB) e avalizada pelo Secretário de Governo Danilo de Castro (PSDB). O empréstimo teria sido pago pela SMP&B e utilizado na compra de um apartamento em área nobre de Belo Horizonte, no valor de R$ 700 mi, para presentear a namorada de Mauri Torres.

Fonte: Novo Jornal

Obs.: Vamos colocar os devidos valores, o Valerioduto Tucano foi de 11 milhões, apenas para a campanha de um elemento, voces acreditam nisso?????.... Pode ter certeza que tem alguma sobra aí em 2002...lembram aqueles documentos queimados?.... não eram do PT não....
Imaginem se o PSDB de Serra tivesse ganhado em 2002, o Marcos Valério teria feito uma festa e tanto, além dos Sanguessugas da vida.
E nos brasileiros, estaríamos aqui hoje assistindo mais um capítulo da novela PSDB no poder. Tudo encoberto pela Rede Bobo de televisão. Plim...plim para voce.

Vera
Brasil ainda está dez anos à frente da China, diz ex-diretor do Banco Mundial


A economia brasileira não tem apenas desvantagens em relação à Índia e à China, na avaliação do diretor de avaliação independente do Banco Mundial, o indiano Vinod Thomas.

"O Brasil parte de um patamar mais alto. Se a China continuar crescendo 10% ao ano, só dentro de dez anos vai alcançar o Brasil (em PIB per capita)", disse Thomas, que veio a Portugal para lançar o seu livro O Brasil visto por dentro. De acordo com dados do próprio Banco Mundial, em 2005 a renda per capita brasileira estava em US$ 3.460 e a chinesa, em US$ 1.740.

Falando no lançamento do livro, resultado dos quatro anos que passou como diretor do Bird no Brasil, Thomas fez uma comparação entre as economias dos três países.

"Os três países têm desafios diferentes. A Índia e a China têm uma situação fiscal mais desfavorável, estão com déficits fiscais. Com o superávit primário, o Brasil precisa (apenas) manter a disciplina fiscal enquanto os outros dois países ainda necessitam de reduzir o déficit", afirmou Thomas, que deixou o cargo no Brasil no ano passado.

Durante a apresentação, ele afirmou que a distribuição de renda é uma das condições necessárias para aumentar o ritmo do crescimento da economia. Disse que o país tem conseguido progressos nessa área nos últimos anos, apesar de ter uma situação mais desfavorável do que a Índia e a China.

Crescimento em dobro
Em entrevista à BBC Brasil, Thomas disse acreditar ser possível para o Brasil acelerar o ritmo de crescimento nos próximos anos.

"O Brasil tem condições de, dentro de três a quatro anos, estar crescendo o dobro do que cresce até agora", disse o ex-diretor do Banco Mundial, para quem é preciso dar mais enfoque ao crescimento econômico através de dois tipos de ações.

"No curto prazo, melhorar o clima de investimento, através de políticas públicas, e no médio prazo através da segunda fase das reformas estruturais, na área da previdência, área tributária, área do trabalho."

Questionado a respeito da discussão entre monetaristas e desenvolvimentistas dentro do governo brasileiro, ele disse que é preciso promover o controle das finanças públicas e investir ao mesmo tempo.

"O que está claro para mim é que os dois estão ligados", disse Thomas. "A combinação entre disciplina fiscal e melhor investimento seria a direção correta. Só disciplina fiscal e austeridade sem crescimento cria a necessidade de mais disciplina fiscal e isso seria um ciclo vicioso", explica o ex-diretor do Bird.

Por outro lado, argumenta, a melhora da qualidade dos gastos do setor público daria mais espaço para o governo fazer investimentos, o que, por sua vez, atrairia mais investimento privado, e, por extensão, ajudaria a disciplina fiscal.

No entanto, ele diz considerar que o primeiro passo é o da disciplina fiscal: "Tem que começar com a disciplina fiscal. Uma vez que se tivesse mais qualidade no investimento público, o setor privado também entraria. O setor privado no Brasil é muito dinâmico em comparação com outros países. Não falta dinamismo, mas acho que precisa melhorar o clima para os investimentos. "

Segundo Thomas, o Brasil não precisa olhar para a Índia ou para a China como exemplos para o crescimento, porque pode procurar os exemplos internamente.

"Apesar do crescimento global de 2% a 3%, há estados no Brasil que têm crescido como a China ou a Índia. Um ponto muito interessante para mim é que os estados mais pobres têm crescido muito mais do que os mais ricos. No Brasil, quem cresce a 5%, 6%, 7% ou 8% são os Estados do Nordeste. Há clima de investimento e políticas dos governadores que apóiam o investimento do setor privado."

"Na China e na Índia, os estados que têm crescido mais são os mais ricos. No Brasil, o crescimento dos estados do nordeste representa uma distribuição da riqueza."

Para Thomas, isso representa uma vantagem do Brasil em relação às duas potências asiáticas, já que a concentração do crescimento pode gerar tensões que ameacem a sustentabilidade do ritmo de desenvolvimento da economia.

Gargalo
Para o ex-diretor do Bird no Brasil e atual diretor de avaliação independente da instituição, um dos principais gargalos do desenvolvimento brasileiro está na falta de investimento público, que não cria um ambiente favorável para o investimento privado:

"Só há espaço para a conta corrente. Para mudar isto, a qualidade da despesa tem que melhorar. Aí, pode reduzir de tamanho e deixar espaço para o investimento. E o clima para o setor privado é algo que a nível nacional o governo pode controlar. Isso pode ocorrer, por exemplo, com um plano para melhorar o clima para o investimento em 90 dias, o que aumentaria o investimento na área de infra-estrutura. "

Vinod Thomas também destacou a necessidade de se realizar a reforma política.

Fonte: INVERTIA
Leão Esperança


Circula na Internet um e-mail cuja mensagem vem causando arrepios à Rede Globo:

"Criança Esperança - Você pagando o imposto da Rede Globo. Quando a Rede Globo diz que a campanha Criança Esperança não gera lucro é mentira. Porque no mês de Abril do ano seguinte, ela (TV Globo) entrega o seu imposto de renda com o seguinte desconto: Doação feita à Unicef no valor de (aqui vem o valor arrecadado no Criança Esperança). Ou seja, a Rede Globo já desconta pelo menos 20 e tantos milhões do imposto de renda graças aos babacas que fazem as doações! Agora vai você colocar no seu imposto de renda que doou 7, 15, 30 ou mais pro criança esperança. Não pode, sabe por que? Porque Criança Esperança é uma marca somente e não uma entidade beneficente. Já a doação feita com o seu dinheiro para o Unicef é aceito.E não há crime nenhum aí, você doou à Rede Globo um dinheiro que realmente foi entregue à Unicef, porém é descontado na Receita Federal como doação da Rede Globo e não sua".

Do jeito que somos tungados pelos impostos, bem que tal prática contábil tributária poderia se chamar, de agora em diante,: "Leão Esperança".

Retirado do site http://alertatotal.blogspot.com