15 novembro 2006

A história do jornalismo, do ex-FHC, do jaboti e do toco


SOBRE: "FHC vê PSDB desarticulado e cobra presença na periferia (na Folha de S.Paulo, aqui, reproduzido tb no Blog do Noblat, em 14/11/2006 ¦ 02:49, "FHC depena companheiros dele", reproduzido abaixo, prôs que não leiam lá)
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Sr. Noblat,

me diga o senhor, por favor, que entende do riscado: quando acontece de alguém TOTALMENTE sem importância nem votos ganhar matéria na Folha de S.Paulo e imediatamente ganhar matéria tb no "Blog do Noblat", é ou não é prova de que a FSP e o senhor estão obrando pra pôr jaboti no toco?

O jaboti em questão é, é claro, ainda, o ex-FHC (mas... até quando, sô?!). De fato, hoje, o ex-FHC já é no máximo um aspirante a jaboti-do-toco, na luta, ainda, pra ver se ainda arranja toco.

Piada, né-não, Sr. Noblat, esse negócio de haver ainda gente que se reúne para ouvir lições do ex-FHC sobre... falar com os outros, ir para a periferia, cantar canções de protesto, "amassar barro" [risos, risos muitos, muitos meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeesmo. Essa, sinceramente, quase me matou de rir. A sociologia uspeana, quem diria, acabou na lama!]

COMO, ONDE e sobretudo POR QUE, me diga o senhor, por favor, alguém, no mundo, teria algum interesse sobre o que o ex-FHC tenha a dizer sobre todos 'darem-se as mãos'?!

Até o cisne do lago sabe que FHC, hoje, é, no máximo, um botador fracassado de fogo em palheiro.

Tá provado, Sr. Noblat, acorde aí: até prô cara querer ser jabuti e oferecer-se, assim, tão pressurosamente, pra ser posto em qualquer toco, o cara tem de ter algum voto, alguma sociologia, qquer coisa!

Por sinal, avisa-lá: o jaboti de verdade (o jaboti do chão) já mandou dizer que, se FHC aparecer lá, com ares de querer subir em algum toco, ele que volte aos livros e estude tuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudo outra vez. Toco não é lugar pra jaboti que preste. E até o toco, aliás, também já pediu férias e já avisou que ele NÃO FICARÁ LÁ, se FHC aparecer por perto, querendo subir. "Pra cima de mim, não-violão. Esse FHC que vá se catá", disse o toco.

Bom. Sobra, pra discutir, a questão do jornalismo né, Sr. Noblat?

Fica pra outra hora, que, agora, tenho de rir um pouco mais, desse ex-FHC patético, feito jabuti burro, na luta pra subir em algum toco, qualquer toco (e sozinho, e contra o toco), mas 'operação' noticiada', por aí, como se o ex-FHC fosse notícia, quero dizer: como se isso fosse jornalismo.
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FHC vê PSDB desarticulado e cobra presença na periferia (FSP, em aqui, requentado tb no Blog do Noblat, em 14/11/2006 ¦ 02:49, "FHC depena companheiros dele")

Ex-presidente diz que partido está distante do eleitorado pobre e do interior do país

"Falamos com nós mesmos e precisamos falar com os outros", afirmou tucano durante reunião fechada com correligionários

CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Numa palestra a portas fechadas sobre a situação do partido, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lamentou ontem o que chamou de cansaço, estiolamento e desarticulação do PSDB. Admitindo que não houve "força suficiente" em todo o país, FHC defendeu mais diálogo com a sociedade e criticou que os tucanos só falem com eles mesmos.
Ao citar encontros literários da periferia de São Paulo, perguntou."Freqüentaram alguma vez? Pisou lá? Não adianta ir só na eleição." Ao falar sobre música de protesto, nova crítica: "Temos nós alguma relação com isso?"
Segundo ele, a estrutura do partido está cansada. "Pouco a pouco o partido acaba se estiolando [definhando por falta de luz]. Falamos com nós mesmos e precisamos falar com os outros", concluiu. FHC pregou também uma "conexão" com setores da classe média afastados da política. Lembrando que, na eleição, encontrou apenas 50 pessoas no comitê de um deputado eleito, afirmou: "Alguma coisa está errada. Se vai no trilho da sociedade, você junta centenas, milhares. Quando vai no trilho do partido, junta uma centena."
Num discurso de 55 minutos, FHC cobrou coragem, organização e unidade do partido. Sem citar os nomes dos governadores eleitos por São Paulo, José Serra, e Minas, Aécio Neves, disse que o PSDB tem chances de vencer em 2010. Mas "tudo vai depender da capacidade de nossos líderes de entenderem o processo e, em vez, de darem tiro uns nos outros, darem as mãos ao outro".
Também reclamou da precipitação da disputa."A vantagem [de haver opções] não pode se virar contra nós. Vai sair do partido, vai criar outro partido. Isso só serve para nos atrapalhar. Porque está fora de hora", apelou ele, que, em nome da abertura do PSDB, chegou a pregar a idéia de prévias, dependendo das circunstâncias.
"Temos que nos reunir mais. Fazer uma coisa que nunca fizemos. Prévias. Quem vai ser candidato?", disse. "Não custa nada se abrir um pouco mais".
Ao falar sobre o papel do PSDB, disse que o partido tem que "ser contra e ponto", ainda que, mais tarde, vote ao lado do governo. "Temos que cobrar."
"Quer dizer que é contra o país? Não. Quando for importante, votamos. Mas não precisa correr para aprovar".
FHC chamou de perigosa a tendência de o PSDB ir se fechando a ponto de ter "donos de pedaço". E defendeu que líderes regionais participem das decisões. "Temos o hábito de fazer comandos que não são verdadeiros", afirmou.

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