Lula critica política de ricos para imigrantes em artigo para jornal
As nações ricas devem abrir seus mercados para os produtos agrícolas dos países em desenvolvimento se quiserem ajudar a conter o crescente fluxo de imigrantes por motivos econômicos desses países, segundo argumenta artigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicado na edição desta segunda-feira do diário argentino La Nación.
O presidente brasileiro argumenta que o fenômeno da imigração é decorrente principalmente das “desigualdades entre as nações e da falta de oportunidades nos países em vias de desenvolvimento” .
“Acreditamos que um processo de liberalização comercial equilibrado, que atenda aos interesses dos países mais pobres, tenderá, por si mesmo, a atenuar o fenômeno da migração por motivos econômicos e sociais”, diz Lula.
“É por isso que o Brasil, junto com seus sócios do G20, tem defendido a abertura do setor agrícola dos países ricos e a eliminação de seus subsídios e apoios internos distorcionadores” , afirma o presidente.
O artigo comenta que os imigrantes contribuem para o crescimento econômico dos países de destino, com sua força de trabalho e também com suas contribuições aos sistemas de previdência em sociedades envelhecidas. Além disso, os países em desenvolvimento se beneficiam com as remessas de dinheiro dos imigrantes às suas famílias.
Para Lula, “não deixa de ser contraditório, por outro lado, que os mesmos países que defendem a liberalização da maioria dos setores de serviços sejam os que aumentem as restrições do movimento dos trabalhadores migrantes, que prestam uma mão de obra indispensável nos países de destino”.
“A imigração é, portanto, um fenômeno global que beneficia todos os países, tanto os de origem como os de destino”, argumenta Lula, afirmando mais à frente que o Brasil questiona “as noções simplistas que estimulam o retorno em massa de imigrantes ilegais e rechaça as medidas unilaterais que apontam a restringir a imigração”.
O presidente afirma que “por meio de uma política consistente e clara para as migrações internacionais, temos a oportunidade de demonstrar nosso compromisso com outro tipo de globalização, centrado na pessoa humana e na solidariedade” .
“A luta pela justiça no tratamento aos imigrantes é parte da luta por uma ordem internacional mais justa e por um desenvolvimento sustentável e equilibrado para todos”, conclui o artigo.
Fonte: BBC
As nações ricas devem abrir seus mercados para os produtos agrícolas dos países em desenvolvimento se quiserem ajudar a conter o crescente fluxo de imigrantes por motivos econômicos desses países, segundo argumenta artigo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicado na edição desta segunda-feira do diário argentino La Nación.
O presidente brasileiro argumenta que o fenômeno da imigração é decorrente principalmente das “desigualdades entre as nações e da falta de oportunidades nos países em vias de desenvolvimento” .
“Acreditamos que um processo de liberalização comercial equilibrado, que atenda aos interesses dos países mais pobres, tenderá, por si mesmo, a atenuar o fenômeno da migração por motivos econômicos e sociais”, diz Lula.
“É por isso que o Brasil, junto com seus sócios do G20, tem defendido a abertura do setor agrícola dos países ricos e a eliminação de seus subsídios e apoios internos distorcionadores” , afirma o presidente.
O artigo comenta que os imigrantes contribuem para o crescimento econômico dos países de destino, com sua força de trabalho e também com suas contribuições aos sistemas de previdência em sociedades envelhecidas. Além disso, os países em desenvolvimento se beneficiam com as remessas de dinheiro dos imigrantes às suas famílias.
Para Lula, “não deixa de ser contraditório, por outro lado, que os mesmos países que defendem a liberalização da maioria dos setores de serviços sejam os que aumentem as restrições do movimento dos trabalhadores migrantes, que prestam uma mão de obra indispensável nos países de destino”.
“A imigração é, portanto, um fenômeno global que beneficia todos os países, tanto os de origem como os de destino”, argumenta Lula, afirmando mais à frente que o Brasil questiona “as noções simplistas que estimulam o retorno em massa de imigrantes ilegais e rechaça as medidas unilaterais que apontam a restringir a imigração”.
O presidente afirma que “por meio de uma política consistente e clara para as migrações internacionais, temos a oportunidade de demonstrar nosso compromisso com outro tipo de globalização, centrado na pessoa humana e na solidariedade” .
“A luta pela justiça no tratamento aos imigrantes é parte da luta por uma ordem internacional mais justa e por um desenvolvimento sustentável e equilibrado para todos”, conclui o artigo.
Fonte: BBC
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