24 novembro 2006

“O Brasil não é meu. Não quero o Brasil para mim”


A humildade de Lula enlouquece a oposição raivosa e irresponsável. Ele poderia, de forma lunática, achar que a vitória no pleito, apesar da campanha avassaladora que sofreu na mídia no primeiro turno, conferiu-lhe poderes especiais. Pelo contrário, Lula admitiu que aprendeu, ao colocar, em cargos importantes, ‘importantes’ amigos, que esse foi um erro estratégico. Da mesma forma, anunciou que quer “conversar com todos os partidos”. Demonstra não ter guardado mágoas e nem pretender partir para a retaliação contra seus adversários políticos. Foram 16 governadores e dois vices que participaram de um almoço especial com o presidente, no qual, mais uma vez, afirmou seu interesse em conversar com o PSDB e o PFL: “Nós só não vamos conversar com quem não quiser. Quem for civilizado e quiser fazer uma política civilizada terá espaço para um boa conversa”. Quanto à reforma ministerial, Lula reafirmou que está preocupado em descobrir mecanismos para destravar a economia e que, somente depois, vai divulgar o novo ministério.

Beatriz Fagundes
Fonte: Jornal o Dia do Sul

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