Procurador-geral da República irá protocolar no STF denúncia contra o “valerioduto” tucano; Azeredo é o principal réu
Azeredo é o principal réu da ação
Assim como fez no caso do “mensalão”, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, irá protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra os envolvidos no episódio do “valerioduto tucano”. O principal réu da nova ação será o senador mineiro Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB.
Azeredo será acusado de ter participado de um esquema semelhante ao que foi montado pelo PT na gestão de Lula e que resultou na denúncia ao STF da “quadrilha dos 40”. Os dois casos têm um personagem comum: o empresário mineiro Marcos Valério.
A denúncia contra Azeredo não é, por ora, admitida publicamente pelo Ministério Público (MP). O processo corre sob a proteção do segredo de Justiça. Mas, segundo o jornal Folha Online, a peça acusatória do procurador-geral se baseará no resultado de uma investigação feita pela Polícia Federal (PF).
Confirmou-se que, em 1998, na disputa pelo governo de Minas, a campanha tucana de Azeredo foi beneficiada com repasses financeiros clandestinos de cerca de R$ 11 mi. O dinheiro foi obtido por Valério. Ele se valeu de um empréstimo fictício feito no Banco Rural. O mesmo expediente que usaria mais tarde para carrear R$ 55 mi em verbas de má origem à tesouraria do PT, gerida à época por Delúbio Soares.
O MP aguarda apenas a conclusão de perícias documentais para fechar o texto da denúncia. O procurador-geral espera receber os papéis em tempo de levar a acusação ao STF antes do início do recesso de final de ano do Poder Judiciário.
O “valerioduto” de Minas já rendera a Azeredo um pedido de indiciamento na CPI dos Correios, encerrada em março deste ano. O senador foi o único oposicionista incluído no rol de 19 parlamentares e ex-deputados encrencados. Diferentemente dos demais, Azeredo foi acusado apenas da prática de caixa dois de campanha. Um crime que, no seu caso, já estaria prescrito.
A denúncia do MP não fará menção a delitos eleitorais, mas a crimes comuns. Crimes que, na opinião dos procuradores que se ocuparam da análise das provas recolhidas pela PF, continuam passíveis de punição, a despeito de terem ocorrido há oito anos.
Ouvido pela PF no início da investigação, Azeredo não negou que verbas coletadas por Marcos Valério foram injetadas no caixa de sua campanha. Mas alegou que a malfeitoria foi praticada sem que tivesse conhecimento. O responsável seria Cláudio Mourão, ex-caixa de seu comitê eleitoral.
O MP chegou a uma conclusão diferente. Acredita ter reunido provas suficientes para incluir Azeredo na denúncia que levará ao Supremo. Entre outros envolvidos, o ex-tesoureiro Mourão e o provedor Marcos Valério também serão denunciados.
Na época em que a CPI dos Correios sugeriu o seu indiciamento, Azeredo recebeu a decisão com “estranheza e indignação”. Disse que o critério para a citação de seu nome foi “claramente político”. Do contrário, disse ele, o relatório teria pedido também “o indiciamento de Lula”. Azeredo insinuou que parte da campanha do presidente em 2002 foi paga “com depósitos em contas no exterior”. Na ocasião, referia-se à confissão feita à CPI pelo publicitário Duda Mendonça. Ele reconheceu ter recebido R$ 10,5 mi em depósitos de Marcos Valério no exterior.
Durante quase três meses, a PF ouviu em Belo Horizonte cerca de 80 pessoas, entre empresários e políticos. A representação deverá incluir as irregularidades recentes do “valerioduto”, dentre elas o empréstimo feito no Banco Rural pelo presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais Mauri Torres (PSDB) e avalizada pelo Secretário de Governo Danilo de Castro (PSDB). O empréstimo teria sido pago pela SMP&B e utilizado na compra de um apartamento em área nobre de Belo Horizonte, no valor de R$ 700 mi, para presentear a namorada de Mauri Torres.
Fonte: Novo Jornal
Obs.: Vamos colocar os devidos valores, o Valerioduto Tucano foi de 11 milhões, apenas para a campanha de um elemento, voces acreditam nisso?????.... Pode ter certeza que tem alguma sobra aí em 2002...lembram aqueles documentos queimados?.... não eram do PT não....
Imaginem se o PSDB de Serra tivesse ganhado em 2002, o Marcos Valério teria feito uma festa e tanto, além dos Sanguessugas da vida.
E nos brasileiros, estaríamos aqui hoje assistindo mais um capítulo da novela PSDB no poder. Tudo encoberto pela Rede Bobo de televisão. Plim...plim para voce.
Vera
Assim como fez no caso do “mensalão”, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, irá protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia contra os envolvidos no episódio do “valerioduto tucano”. O principal réu da nova ação será o senador mineiro Eduardo Azeredo, ex-presidente do PSDB.
Azeredo será acusado de ter participado de um esquema semelhante ao que foi montado pelo PT na gestão de Lula e que resultou na denúncia ao STF da “quadrilha dos 40”. Os dois casos têm um personagem comum: o empresário mineiro Marcos Valério.
A denúncia contra Azeredo não é, por ora, admitida publicamente pelo Ministério Público (MP). O processo corre sob a proteção do segredo de Justiça. Mas, segundo o jornal Folha Online, a peça acusatória do procurador-geral se baseará no resultado de uma investigação feita pela Polícia Federal (PF).
Confirmou-se que, em 1998, na disputa pelo governo de Minas, a campanha tucana de Azeredo foi beneficiada com repasses financeiros clandestinos de cerca de R$ 11 mi. O dinheiro foi obtido por Valério. Ele se valeu de um empréstimo fictício feito no Banco Rural. O mesmo expediente que usaria mais tarde para carrear R$ 55 mi em verbas de má origem à tesouraria do PT, gerida à época por Delúbio Soares.
O MP aguarda apenas a conclusão de perícias documentais para fechar o texto da denúncia. O procurador-geral espera receber os papéis em tempo de levar a acusação ao STF antes do início do recesso de final de ano do Poder Judiciário.
O “valerioduto” de Minas já rendera a Azeredo um pedido de indiciamento na CPI dos Correios, encerrada em março deste ano. O senador foi o único oposicionista incluído no rol de 19 parlamentares e ex-deputados encrencados. Diferentemente dos demais, Azeredo foi acusado apenas da prática de caixa dois de campanha. Um crime que, no seu caso, já estaria prescrito.
A denúncia do MP não fará menção a delitos eleitorais, mas a crimes comuns. Crimes que, na opinião dos procuradores que se ocuparam da análise das provas recolhidas pela PF, continuam passíveis de punição, a despeito de terem ocorrido há oito anos.
Ouvido pela PF no início da investigação, Azeredo não negou que verbas coletadas por Marcos Valério foram injetadas no caixa de sua campanha. Mas alegou que a malfeitoria foi praticada sem que tivesse conhecimento. O responsável seria Cláudio Mourão, ex-caixa de seu comitê eleitoral.
O MP chegou a uma conclusão diferente. Acredita ter reunido provas suficientes para incluir Azeredo na denúncia que levará ao Supremo. Entre outros envolvidos, o ex-tesoureiro Mourão e o provedor Marcos Valério também serão denunciados.
Na época em que a CPI dos Correios sugeriu o seu indiciamento, Azeredo recebeu a decisão com “estranheza e indignação”. Disse que o critério para a citação de seu nome foi “claramente político”. Do contrário, disse ele, o relatório teria pedido também “o indiciamento de Lula”. Azeredo insinuou que parte da campanha do presidente em 2002 foi paga “com depósitos em contas no exterior”. Na ocasião, referia-se à confissão feita à CPI pelo publicitário Duda Mendonça. Ele reconheceu ter recebido R$ 10,5 mi em depósitos de Marcos Valério no exterior.
Durante quase três meses, a PF ouviu em Belo Horizonte cerca de 80 pessoas, entre empresários e políticos. A representação deverá incluir as irregularidades recentes do “valerioduto”, dentre elas o empréstimo feito no Banco Rural pelo presidente da Assembléia Legislativa de Minas Gerais Mauri Torres (PSDB) e avalizada pelo Secretário de Governo Danilo de Castro (PSDB). O empréstimo teria sido pago pela SMP&B e utilizado na compra de um apartamento em área nobre de Belo Horizonte, no valor de R$ 700 mi, para presentear a namorada de Mauri Torres.
Fonte: Novo Jornal
Obs.: Vamos colocar os devidos valores, o Valerioduto Tucano foi de 11 milhões, apenas para a campanha de um elemento, voces acreditam nisso?????.... Pode ter certeza que tem alguma sobra aí em 2002...lembram aqueles documentos queimados?.... não eram do PT não....
Imaginem se o PSDB de Serra tivesse ganhado em 2002, o Marcos Valério teria feito uma festa e tanto, além dos Sanguessugas da vida.
E nos brasileiros, estaríamos aqui hoje assistindo mais um capítulo da novela PSDB no poder. Tudo encoberto pela Rede Bobo de televisão. Plim...plim para voce.
Vera
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