Em conversas com amigos sobre os anos da ditadura, algumas vezes chegamos a conclusão de que o que eles conseguiram com maior eficácia foi a destruição das lideranças. Conseguiram cortar as cabeças pensantes que os incomodavam.
Muito tempo se perdeu até que surgissem novas lideranças críveis e confiáveis, onde apareceu até supostas lideranças comunistas, convertidas hoje no que há de mais direitista e entreguista.
Décadas se passaram, caiu a ditadura, estamos aprendendo a lidar com um regime democrático, não é fácil conviver com as diferenças, mas temos que aprender e estamos aprendendo.
Temos observado porém que alguns não aceitam essa mudança ou pelo menos os métodos que usaram durante o regime militar, principalmente na forma de lidar com as cabeças pensantes, que funcionam como irradiador de idéias e pensamentos.
O caso do Emir Sader pode ser citado como exemplo.
Réu num estranho julgamento, onde a constatação de um fato baseado em declarações de um senador o coloca em xeque.
O que mais me chamou a atenção foi a pena aplicada, um ano de prisão convertida em trabalho comunitário e pasmem, a perda de seu emprego.
Sempre tentaram nos dizer que as penas aplicadas têm a função educativa e de recuperação do penalizado, em que educará ou recuperará o Emir Sader a perda de seu emprego? Isto supondo que ele que ele seja culpado, o que não acredito nem aceito.
Voltando ao início do texto, as décadas se passaram, a ditadura acabou, mas os métodos dos que ainda detêm o poder, não.
O que vejo nesse episódio é uma coisa clara e simples, querem calar o Emir Sader como faziam na ditadura, cortar sua cabeça com a perda do emprego, uma tentativa de tirá-lo do foco, jogá-lo no esquecimento, já que não podem mais exilá-lo.
Cabe a nós dizer não a esses métodos ditatoriais, antes que eles tentem um Ato Institucional Nº 5.
Paulo Nolasco de Andrade
Muito tempo se perdeu até que surgissem novas lideranças críveis e confiáveis, onde apareceu até supostas lideranças comunistas, convertidas hoje no que há de mais direitista e entreguista.
Décadas se passaram, caiu a ditadura, estamos aprendendo a lidar com um regime democrático, não é fácil conviver com as diferenças, mas temos que aprender e estamos aprendendo.
Temos observado porém que alguns não aceitam essa mudança ou pelo menos os métodos que usaram durante o regime militar, principalmente na forma de lidar com as cabeças pensantes, que funcionam como irradiador de idéias e pensamentos.
O caso do Emir Sader pode ser citado como exemplo.
Réu num estranho julgamento, onde a constatação de um fato baseado em declarações de um senador o coloca em xeque.
O que mais me chamou a atenção foi a pena aplicada, um ano de prisão convertida em trabalho comunitário e pasmem, a perda de seu emprego.
Sempre tentaram nos dizer que as penas aplicadas têm a função educativa e de recuperação do penalizado, em que educará ou recuperará o Emir Sader a perda de seu emprego? Isto supondo que ele que ele seja culpado, o que não acredito nem aceito.
Voltando ao início do texto, as décadas se passaram, a ditadura acabou, mas os métodos dos que ainda detêm o poder, não.
O que vejo nesse episódio é uma coisa clara e simples, querem calar o Emir Sader como faziam na ditadura, cortar sua cabeça com a perda do emprego, uma tentativa de tirá-lo do foco, jogá-lo no esquecimento, já que não podem mais exilá-lo.
Cabe a nós dizer não a esses métodos ditatoriais, antes que eles tentem um Ato Institucional Nº 5.
Paulo Nolasco de Andrade
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