02 novembro 2006

"D. Eliane, esse negócio-aí NÃO É COMIGO! Nem vem!"


Sobre: ELIANE CANTANHÊDE. 2/11/2006, "Começou mal", Folha de S.Paulo, p. 2 na edição impressa e aqui.
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D. Eliane, nem vem! Começamos LINDOS, com ZILHÕES de votos! Nem vem, D. Eliane!

eu lhe escrevo (e assino) há anos. Nunca a chamei de "vaca nazista", que eu não sou nenhuma senadora HH (Histérica-Histérica) e não escrevo palavrões; nem sou nenhum FHC-pirado, pra pôr-me a zurrar asneiras, por aí, feito crente fundamentalista da Praça da Sé. Nem sou nenhum Serra, pra me meter a fazer pose de estadista.

Mas tampouco, é verdade, jamais consegui alterar sequer uma vírgula no bobajol que a senhora coluna-aí, todos os dias, também há anos. Vai-se ver, faltou, talvez, um pouco de palavrões e/ou de 'sociologia tucana', no que lhe escrevo há anos. Sabe-se lá!

Mas, dado que tampouco os palavrões e vocativos zoológicos-políticos que a senhora bem merece ouvir conseguiram impor qquer melhoria no seu colunismo-conjugal alugado, não vejo que vantagem levaram eles ou que vantagem levamos eu ou os demais assinantes e leitores dessa horrenda Folha de S.Paulo. A senhora, sim, uma vez, escreveu aí no seu jornal que "um sujeito que se assina Caia Fittipaldi" escrevera já nem lembro o quê (o "sujeito" era eu, claro; e a senhora citava alguma coisa sem importância alguma).

Fosse jornalista 'isenta' (por pouco isenta que conseguisse ser ou fingir), a senhora citaria naquele dia (ou hoje) alguma das coisas que EU lhe escrevi e escrevo há anos -- pq, assim, sim, a senhora mostraria aos seus leitores e ao seu patrão a opinião-sem-palavrões de MUITOS dos seus leitores, sobre a senhora e esse seu colunismo tucano-pefelista, sem a senhora fazer o papel ridículo-dondoquês-antijornalístico de descrever como cavalgaduras TODOS os seus leitores que MUITO PROTESTAM contra o bobajol que a senhora escreve TODOS OS DIAS.

Quanto a chingar a imprensa, não me venha com truquinhos safadinhos do seu marketing tucano-pefelista-conjugal alugado.

Eu nunca chingo "a imprensa", assim, no geralzão: eu só chingo (1) a imprensa de jornalão/revistona paulista; (2) a imprensa do colunismo dos jornalões paulistas; (3) a Folha de S.Paulo, de cabo a rabo; e (4) o colunismo pervertido e DES-democratizatório dessa página 2 da Folha de S.Paulo.

Alguém defender o próprio colunismo, usando, para fazê-lo, argumentos que se aplicam a uma "toda a imprensa ideal" é SEMPRE golpe sujo.

Não se trata de a senhora não ser santa (o que não tem importância alguma, seja a senhora santa ou não, e não faltava mais nada, mesmo, no seu jornalismo fraco, do que a frase "jornalistas não somos santos" [risos muuuuuuuuuuuuuitos]).

Trata-se, sempre, é de o jornalismo da Folha de S.Paulo SERVIR AOS INTERESSES ELEITORAIS DE UM PARTIDO e praticar, todos os dias, o que NUNCA passa de PROPAGANDA ELEITORAL INCONTABILIZÁVEL, INFISCALIZÁVEL e ILEGAL, bem aí, nas barcas do procurador-geral.

É verdade que a imprensa democrática é INDISPENSÁVEL à democracia. Bem feitas as contas, pode-se até dizer que, se jamais houve democracia perfeita no mundo é, exclusivamente, porque jamais houve imprensa democrática no mundo.

Mas ISSO NÃO SIGNIFICA que o colunismo partidarizado e marketado-conjugal alugado à tucanaria, que se lê na sua colunagem na Folha de S.Paulo, todos os dias, seja indispensável à democracia. E ele não é. Longe disso!

POR EXEMPLO: A democracia brasileira estaria MUITO MAIS BEM SERVIDA se a Folha de S.Paulo passasse alguns anos, agora, entregue, por exemplo, a alguma namoradinha-lá ou à mulher do João Santana (o que João Santana achasse melhor, a critério do João Santana).

Ora essa?! Por que não? Não seria lindamente democrático se se promovesse esse tipo de rodízio, aí na página 2 da Folha de S.Paulo?

Mas, tá, tá, tá... A senhora não precisa ficar aflita. Estamos muito longe dessa perfeita alternância democrática, aí no seu jornal. E, além do mais, hoje, TOOOOOOOOOODA a 'imprensa-empresa' no Brasil estará defendendo ela mesma, com unhas e dentes, contra TOOOOOOOOOOOOOOOOOODOS os interesses dos leitores-assinantes, e em toooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooodos os veículos, nos próximos dias.

Aliás, já começô -- como a senhora confessa hoje --, "mal".

TAÍ, olhaí, um BELO TEMA JORNALÍSTICO, que a senhora bem que poderia ME explicar: o que está acontecendo por aí, e que deve ter a ver com os negócios-business da tal de sua "imprensa independente" e que ninguém dessa sua "imprensa independente" explicou direito aos leitores, no Brasil, até agora?!

Tá na cara que aí tem coisa. Começou com a revista NÃO-Veja, em 10 minutos estava no Blog do Noblat, ante-ontem e, ontem, estava em toooooooooooooooooooooooooooooooooooooodos os jornalões.

Na 'imprensa' brasileira é assim: se o negócio NÃO ESTÁ em nenhum jornalão... a gente já logo fareja que alguma coisa importante está acontecendo no Brasil [risos muitos, muitos, muitos].

TAÍ, outra boa idéia! Por que o procurador-geral não começa a escrever romances sobre "a quadrilha criminosa" que opera há DÉCADAS, nos jornalões brasileiros? Mêo! Olhaíssó, que boa idéia!

Um único bom romance, assinado por esse mesmo autor, sobre a quadrilha criminosa que opera o 'jornalismo' brasileiro, daria credibilidade a toooooooooooooooooooooooooooooooodos os romances que o mesmo autor tenha escrito ou venha a escrever sobre qualquer outra "quadrilha" real ou fictícia.

Bom... se o presidente Lula "faz pose de estadista" -- como a senhora, muito dondocamente, muito mal-educadamente e muito desavergonhadamente escreveu hoje, ele, o presidente Lula, pelo menos, recebeu MILHÕES de votos e É UM ESTADISTA, de pleno direito legítimo e democrático.

E a senhora?! Que méritos democráticos a senhora pensa que tem, pra fazer essa pose todaí de Joana d"Arc da imprensa brasileira 'isenta', em jornal pelo qual EU PAGUEI pra ler?!

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