Por Dom Pedro Casaldáliga - de São Félix do Araguaia (MT)
O segundo turno nos coloca diante de uma alternativa clara:
1. Votar em Lula é votar a favor de uma possibilidade real de política popular e na crescente construção de uma democracia que seja também econômica, social, étnico-cultural.
É votar pela liberdade de ação dos movimentos populares e pela possibilidade de cobrar do governo atual os seus melhores compromissos.
É votar pela segurança de termos, em alguns ministérios, pelo menos, ministros autenticamente bons.
É votar por uma política exterior que siga promocionando a verdadeira integração latinoamericana e caribenha, possibilitando a presença e a palavra dos povos do terceiro mundo e contestando o neoimperialismo.
Isso sim: Votando contra toda corrupção e contra toda impunidade.
2. Votar em Alckimin é votar abertamente a favor do capitalismo neoliberal, com tudo o que isso significa contra os direitos da maioría popular.
É votar a favor da minimização do estado, tornando-o impotente.
É votar a favor da flexibilização do trabalho, abafando a dignidade e as reivindicações legítimas do povo trabalhador.
É votar a favor da dilapidação do patrimônio publico em privatizações entreguistas.
É deixar de lado oficialmente toda luta contra a depredação da Amazônia, contra os transgénicos, contra o agronegócio ecocida e de só exportação.
É satanizar o movimento popular, sobretudo nas reivindicações dos povos indígenas e nas lutas pela reforma agrária contra o latifûndio e pela moradía contra a especulação imobiliaria.
É sepultar o sonho e o compromisso de uma Nossa América fraternalmente integrada.
É votar pelo velho-novo imperialismo, pelo velho-novo capitalismo das elítes privilegiadas.
É votar pela exclusão da maioría popular.
A caminhada continua, no dia a dia e com muita esperança.
Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT)
O segundo turno nos coloca diante de uma alternativa clara:
1. Votar em Lula é votar a favor de uma possibilidade real de política popular e na crescente construção de uma democracia que seja também econômica, social, étnico-cultural.
É votar pela liberdade de ação dos movimentos populares e pela possibilidade de cobrar do governo atual os seus melhores compromissos.
É votar pela segurança de termos, em alguns ministérios, pelo menos, ministros autenticamente bons.
É votar por uma política exterior que siga promocionando a verdadeira integração latinoamericana e caribenha, possibilitando a presença e a palavra dos povos do terceiro mundo e contestando o neoimperialismo.
Isso sim: Votando contra toda corrupção e contra toda impunidade.
2. Votar em Alckimin é votar abertamente a favor do capitalismo neoliberal, com tudo o que isso significa contra os direitos da maioría popular.
É votar a favor da minimização do estado, tornando-o impotente.
É votar a favor da flexibilização do trabalho, abafando a dignidade e as reivindicações legítimas do povo trabalhador.
É votar a favor da dilapidação do patrimônio publico em privatizações entreguistas.
É deixar de lado oficialmente toda luta contra a depredação da Amazônia, contra os transgénicos, contra o agronegócio ecocida e de só exportação.
É satanizar o movimento popular, sobretudo nas reivindicações dos povos indígenas e nas lutas pela reforma agrária contra o latifûndio e pela moradía contra a especulação imobiliaria.
É sepultar o sonho e o compromisso de uma Nossa América fraternalmente integrada.
É votar pelo velho-novo imperialismo, pelo velho-novo capitalismo das elítes privilegiadas.
É votar pela exclusão da maioría popular.
A caminhada continua, no dia a dia e com muita esperança.
Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT)
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