Paulo Henrique Amorim
A leitura do relatório do Dr. Diógenes Curado Filho, delegado da Policia Federal em Cuiabá (clique aqui), Mato Grosso, é uma rara peça de profissionalismo.
Torna desnecessário o empenho dos senadores Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen (senador até 31/XII/2006) em fazer com que a OAB e o Ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, apurem o que aconteceu com a máfia dos sanguessugas – no que concerne ao papel do indiciado Gedimar Pereira Passos.
A parte referente ao papel de José Serra e Barjas Negri, na companhia do empresário Abel Pereira, deve ficar para investigação posterior. O que é animador é a forma implacável com que um policial de uma instituição republicana investiga membros do Partido do Presidente da Republica.
Todo brasileiro deveria se orgulhar de ter uma Policia Federal que não parece se intimidar com a possibilidade de subir a rampa do Palácio do Planalto.
É muito diferente do que acontecia no Governo Fernando Henrique Cardoso.
O herói da privatização tucana, Daniel Dantas, jantou no Palácio do Alvorada com o Presidente Fernando Henrique Cardoso, num domingo, no inicio de 2002.
O resultado desse ágape é que o delegado da Policia Federal do Rio que investigava a privatização foi afastado e removido para a Ilha do Diabo, na companhia do Capitão Dreyfus.
Pouco depois, Luis Leonardo Cantidiano foi indicado para a Presidência da CVM, ele que era advogado de Dantas e um dos arquitetos do modelo de privatização.
E houve a “Noite de São Bartolomeu”, em que morreram decepados os diretores da Previ que se opunham a Dantas.
E ainda dizem que “nada mudou”.
Comentário: Aquela pergunta recorrente do chuchu sobre quem levou o dinheiro, nos remete exatamente para o texto da matéria do Amorim.
Eles ainda imaginam a Polícia Federal como no tempo deles, quando o Governo interferia no trabalho de investigação, quando ela não tinha nenhuma independência.
Ontem o líder do PFL insinuou que Dirceu foi colocado na investigação por estratégia do Governo.
Repete aí a visão de quem manipulou por 8 anos o trabalho da Polícia Federal.
Torna desnecessário o empenho dos senadores Tasso Jereissati e Jorge Bornhausen (senador até 31/XII/2006) em fazer com que a OAB e o Ministro Marco Aurélio Mello, presidente do TSE, apurem o que aconteceu com a máfia dos sanguessugas – no que concerne ao papel do indiciado Gedimar Pereira Passos.
A parte referente ao papel de José Serra e Barjas Negri, na companhia do empresário Abel Pereira, deve ficar para investigação posterior. O que é animador é a forma implacável com que um policial de uma instituição republicana investiga membros do Partido do Presidente da Republica.
Todo brasileiro deveria se orgulhar de ter uma Policia Federal que não parece se intimidar com a possibilidade de subir a rampa do Palácio do Planalto.
É muito diferente do que acontecia no Governo Fernando Henrique Cardoso.
O herói da privatização tucana, Daniel Dantas, jantou no Palácio do Alvorada com o Presidente Fernando Henrique Cardoso, num domingo, no inicio de 2002.
O resultado desse ágape é que o delegado da Policia Federal do Rio que investigava a privatização foi afastado e removido para a Ilha do Diabo, na companhia do Capitão Dreyfus.
Pouco depois, Luis Leonardo Cantidiano foi indicado para a Presidência da CVM, ele que era advogado de Dantas e um dos arquitetos do modelo de privatização.
E houve a “Noite de São Bartolomeu”, em que morreram decepados os diretores da Previ que se opunham a Dantas.
E ainda dizem que “nada mudou”.
Comentário: Aquela pergunta recorrente do chuchu sobre quem levou o dinheiro, nos remete exatamente para o texto da matéria do Amorim.
Eles ainda imaginam a Polícia Federal como no tempo deles, quando o Governo interferia no trabalho de investigação, quando ela não tinha nenhuma independência.
Ontem o líder do PFL insinuou que Dirceu foi colocado na investigação por estratégia do Governo.
Repete aí a visão de quem manipulou por 8 anos o trabalho da Polícia Federal.
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