21 outubro 2006

PARA NINGUÉM ESQUECER: O filho de FHC (o mais velho)


Presidente Lula, pelamôr de Deus! Tá certo! O senhor tem razão. Ninguém mais falará da filha de ninguém, como o senhor mandou. Mas... e o filho do homi?! Só o mais velho, o lobbyista... Pode?!

Falar em memorial, alguém aqui lembrou do filho de FHC, o mais velho, essa espécie de sub-sub-sociólogo metido a bonitón, feito o pai, mas que se especializou em namorar herdeiras ricas (vejam abaixo: "1995: O inesquecível PROER") e ter amigos que, bom... compraram a Vale do Rio Doce, a Light. É a cosa-más-linda!

O perfil abaixo, não pode ser mais interessante, sobretudo pelo tom, digamos, encomiástico: o filho do presidente da República que pula de empregão em empregão... e é amigo de todo mundo [risos, risos]. Uma beleza, mesmo!

Em matéria de comportamento 'ético', o rapaz é u-ma-be-le-za de coisinha mais eticazinha! Leiam aí! São só ELOGIOS! Que cosinha-más-lindinha! E a repórter, então... devia estar hipnotizada pelo charme do bonitón... Sópódissê! Leiam aí! __________________________________________

Vejam, quem duvidar, na Istoé de 28/7/1999, aqui.


Os negócios do filho de FHC
Depois de passar por empresas como CSN e Light, Paulo Henrique Cardoso dirige um conselho empresarial de desenvolvimento sustentável, tem um escritório de negócios e está preparando o pavilhão do Brasil na exposição de Hannover. [SIMONE GOLDBERG]

Paulo Henrique Cardoso, o príncipe, está rindo à toa. E não é por ser filho do presidente da República, motivo que por si só já garantiria sorrisos eternos na vida de muitos. Paulo Henrique, 45 anos, está rindo à toa porque seus negócios nunca foram tão bem [a matéria é de julho de 1999].

Isso mesmo! PHC está no auge devido a projetos no mundo empresarial. Depois de passagens pelas ex-estatais CSN e Light, e de ter prestado serviços na produtora do filho de banqueiro Walter Salles Júnior, PHC criou a própria produtora, ganhou dinheiro e agora está com um escritório de negócios que pilota o destino de dezenas de clientes corporativos.

Ele é o diretor do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) [VER NOTA ABAIXO, 1]. Sua tarefa atual é preparar o pavilhão do Brasil na exposição universal do ano que vem em Hannover, na Alemanha. "O País precisa quebrar mitos e preconceitos", diz em entrevista à DINHEIRO."Ainda acham que queimamos o equivalente a um campo de futebol por dia na Amazônia. Vamos mostrar que não é isso".

Bayer, Aracruz Celulose, 3M do Brasil, Coca-Cola, Brasmotor, Petrobras, Votorantim, Siemens, Shell e Vale do Rio Doce são algumas das corporações associadas da Cebds, muitas das quais vão juntas com PHC para Hannover. O príncipe, nessa empreitada empresarial, abraçou a causa ecológica como princípio. Quer vender o Brasil como uma potência competitiva e qualificada. Afirma que não vai poupar esforços para isso. Está negociando com organizações não-governamentais a criação de uma ampla rede de dados sobre o meio ambiente brasileiro, que inclui desde legislação até reservas ecológicas, passando por investimentos e tecnologia. A idéia é disponibilizar este material na Internet. "Tenho muito trabalho pela frente", afirma PHC.

Decerto, PHC não é FHC. Embora, no campo acadêmico, ambos buscaram formação comum - são sociólogos -, o filho PHC não quer saber de política.

"Minha atividade essencial é negócios, não gosto e não quero saber de política." Definida essa regra de vida, ele aponta que a batalha pela organização da mostra brasileira tem ocupado boa parte da sua agenda. "Espero contar com ajuda. Afinal, estão sendo esperados 45 milhões de visitantes", afirma. Seus planos são conseguir mais recursos com o Itamaraty e a iniciativa privada.

O trabalho é de corpo-a-corpo e, para tanto, o escritório de Paulo Henrique está montado no mesmo prédio onde fica a sede do Cebds, na Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro. O dinheiro é conseguido à custa de muita peregrinação entre possíveis parceiros para as empreitadas. Apesar disso, sua estrutura é enxuta. Ele tem apenas uma secretária que o acompanha desde os tempos da Light e participa de encontros eventuais com com clientes. Sua rotina é típica de um executivo: almoços, contatos empresariais e viagens de negócios freqüentes.

Há quem diga que Paulo Henrique não tem profissião definida e que faz mesmo é lobby. "Paulo Henrique usa do fato de ser filho do presidente para auferir vantagens para amigos que lhe dão vantagens. É um jogo de trocas", alfineta um conhecido.

O príncipe nega a imagem de lobista e sequer se preocupa em responder aos detratores. "Sou um homem da comunicação social e me contratam para isso: trabalhar a imagem corporativa das empresas, entende?", diz. O "entende" denuncia a semelhança com o jeito de falar do pai. Assim como o rosto lembra, em muito, o Fernando Henrique de trinta anos atrás. Uma grande diferença é sempre ressaltada pelo filho: "Não faço parte do governo". De fato, não faz.

Ainda que algumas coincidências possam levar a entender o contrário. Um exemplo foi quando Paulo Henrique começou a trabalhar na CSN, como responsável pela reestruturação da imagem da empresa, recém-privatizada. Corria o ano de 1994 e FHC subia a rampa do Planalto pela primeira vez.

Uma "certa dúvida sobre a capacidade" dessa be-le-zi-nha de fi-lho! NÃO É O MÁXIMO da injustiça?!

"Isso não teve nada a ver. As pessoas pensam que comecei a trabalhar quando meu pai assumiu, mas o fato é que já ralei muito na vida", garante. E ser filho do presidente ajuda ou atrapalha ? "Lá vem essa pergunta de novo! Ajuda e atrapalha. Ajuda porque chama a atenção, atiça o interesse das pessoas. E atrapalha porque gera uma certa dúvida, digamos, sobre minha capacidade.

Tenho que trabalhar mais", diz, usando, nesta última parte, a mesma explicação dada por outro parente importante, o genro de FHC, Davi Zylbersztajn, presidente da Agência Nacional do Petróleo.

Visto na noite com frequência, Paulo Henrique é presa fácil para toda a sorte de tititis. "Fazem mil e uma fotos minha e só publicam aquela em que estou com um copo de uísque na mão", reclama. Paulo Henrique vai além das fofocas.

Ele tem uma estrada e tanto na área de comunicação. Chegou a dirigir a Rádio MEC. Apesar de se declarar um apaixonado por rádio, Paulo Henrique foi seduzido por um convite para comandar a área de produções independentes da ex-tevê Manchete. "Estava na Manchete quando fui convidado para ir para a CSN", conta. Foi lá que ele conheceu o empresário Benjamin Steinbruch, de quem se tornou amigo. "O Brasil precisa de empresários com o perfil do Benjamin e do Atilano", observa.

Pago para "Tourear a fúria das pessoas..." em pleno apagão feito pelo próprio pai-presidente! Isso é que é tarefa pra macho, hein?!

Ele se refere a Atilano de Oms Sobrinho, presidente do grupo Inepar. Steinbruch fez com que a CSN comprasse, junto com investidores estrangeiros, a Light. E para lá foi Paulo Henrique, ajustar a imagem da empresa carioca de eletricidade. Não foi fácil, principalmente porque ele pegou aquele famigerado apagão do verão de 1998 em cheio. "Tivemos de tourear a fúria das pessoas, inconformadas com a falta de luz.

Mas o que houve mesmo foi excesso de demanda, gente demais usando ar condicionado de uma só vez", conta. Há um ano e meio, convidado pelo presidente do Cebds, o empresário Félix de Bulhões (ex-presidente da White Martins), Paulo Henrique aceitou fazer parte do conselho. E vem se desdobrando para, como ele define, "irradiar a idéia da sustentabilidade e da produção limpa entre todos os integrantes da cadeia produtiva". "Paulo Henrique é peça fundamental no nosso trabalho fazendo contatos importantes no meio empresarial", elogia o chefe Bulhões. O príncipe apenas sorri."

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NOTAS

[1] "Fundado em 1997, o CEBDS é uma coalisão dos maiores e mais expressivos grupos empresariais do Brasil. Com faturamento anual correspondente a 40% do PIB nacional, nossas empresas geram juntas mais de 600 mil empregos diretos e um número mais expressivo ainda de empregos indiretos. Mas o CEBDS não atua sozinho. Como representante do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), que conta com a participação de 185 grupos multinacionais, que faturam anualmente US$ 6 trilhões e geram 11 milhões de empregos diretos, o CEBDS integra uma rede global de mais de 50 conselhos nacionais que estão trabalhando para disseminar uma nova maneira de fazer negócios ao redor do mundo." Aqui


MEMORIAL DA ÉTICA TUCANA

- 1994 e 1998 - O dinheiro secreto das campanhas

Denúncias que não puderam ser apuradas graças às providenciais operações-abafa apontaram que tanto em 1994 como em 1998 as campanhas de Fernando Henrique Cardoso foram abastecidas por um caudaloso esquema de caixa-dois.
.Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE.
.Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões.

1995 - Extinção da Comissão Especial de Investigação

Assim que assumiu a presidência da república, em 1995, Fernando Henrique Cardoso baixou um decreto extinguindo a chamada Comissão Especial de Investigação, instituída por Itamar Franco, que, composta por representantes da sociedade civil, tinha o objetivo combater a corrupção deflagrada por Fernando Collor, candidato da mesma mídia que hoje apóia Alkcmin.

Seis anos mais tarde, em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, o presidente Cardoso conseguiu desviar a atenção da sociedade criando uma tal Controladoria Geral da União, que se notabilizou por abafar as denúncias que motivaram sua criação.

1995 - Quebra do monopólio da Petrobrás

Pouco se lixando para a crescente importância estratégica do petróleo, Fernando Henrique Cardoso usou seu rolo compressor para forçar o Congresso Nacional a quebrar o monopólio estatal do petróleo, instituído há 42 anos.
Na comemoração, Cardoso festejou dizendo que essa era apenas mais uma das "reformas" que o país precisava fazer
para se modernizar.

1995 - O inesquecível PROER

Em 1995, o ex-presidente Cardoso deu uma amostra pública do seu compromisso com o capital financeiro e, na calada de uma madrugada de um sábado em novembro de 1995, assinou uma medida provisória instituindo o PROER, um programa de salvação dos bancos que injetou 1% do PIB no sistema financeiro - um dinheiro que deixou o sofrido Tesouro Nacional para abastecer cofres privados, começando pelo Banco Nacional, então pertencente a família Magalhães Pinto, da qual um de seus filhos era agregado. Segundo os ex-presidentes do Banco Central, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, a salvação dos bancos engoliu 3% do PIB, um percentual que, segundo economistas da Cepal, chegou a 12,3%.

1996 - Engavetamento da CPI dos Bancos

Disposto a controlar a crise aberta pelas suspeitas sobre o sistema financeiro, o presidente Fernando Henrique Cardoso ameaçou e "convenceu" as lideranças do Senado a engavetar os requerimentos para instalação de uma CPI sobre os bancos.

Em compensação, o ministério da Fazenda se comprometeu (e nunca cumpriu) a prestar contas ao Senado sobre o PROER.
Decepcionada, a CNBB distribuiu nota dizendo não ser justo "que se roube o pouco dinheiro de aposentados e trabalhadores para injetar no sistema financeiro, salvando quem já está salvo ou já acumulou riquezas através da fraude e do roubo".

1996 - Modificação na lei de Patentes

Cedendo a tudo o que os EUA queriam e, desdenhando às súplicas da SBPC e Universidades, Fernando Henrique Cardoso acionou o rolo compressor no Congresso e alterou a Lei de Patentes, dando-lhe um caráter entreguista e comprometendo o avanço científico e tecnológico do País.

1996 - Escândalo do SIVAM (1)

O projeto SIVAM foi associado a um superescândalo que redundou na contratação da empresa norte-americana Raytheon, depois da desqualificação da brasileira Esca (uma empresa que acomodava "amigos dos amigos" e foi extinta por fraudes contra a Previdência).
Significativamente, a Raytheon encomendou o gerenciamento do projeto à E-Systems - conhecido braço da CIA. Até chegar a Raytheon, o mondé foi grande. Conversas gravadas apontavam para o Planalto e, preferindo perder os anéis para não perder os dedos, Cardoso demitiu o brigadeiro Mauro Gandra do ministério da aeronáutica e o embaixador Júlio César dos Santos da chefia do seu cerimonial.

Depois, como prêmio pela firmeza como guardou o omertá, Júlio César foi nomeado embaixador do país no México.

1997 - A emenda da reeleição

O instituto da reeleição foi comprado pelo presidente Cardoso a um preço estratosférico para o tesouro nacional.

Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara.

Subserviência internacional

Um único exemplo: ao visitar a embaixada norte-americana, em Brasília, para apresentar a solidariedade do povo brasileiro aos EUA por ocasião dos atentados de 11 de setembro de 2001, Cardoso e seu ministro do exterior, Celso Lafer, levaram um chá de cadeira de 40 minutos e só foram recebidos após passarem por uma revista que lhes fez até tirar os sapatos. Posteriormente Lafer teve de se acostumar ao ritual à casa viagem aos Estados Unidos.

1998 - O escândalo da privatização (1)

A privatização do sistema Telebrás e da CIA Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. O ex-caixa de campanha de Fernando Henrique Cardoso e de José Serra, um tal Ricardo Sérgio de Oliveira, que depois foi agraciado com a diretoria da Área Internacional do Banco do Brasil, não conseguiu se defender das acusações de pedir propinas para beneficiar grupos interessados no programa de privatização. O mala-preta de Cardoso teria pedido R$ 15 milhões a Benjamin Steinbruch para conseguir o apoio financeiro de fundos de pensão para a formação de um consórcio para arrematar a Vale do Rio Doce e R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar.

1998 - O escândalo da privatização (2)

Grampos instalados no BNDES pescaram conversas entre Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e Lara Resende, nos leilões que se seguiram ao esquartejamento da TELEBRÁS. O grampo detectou a voz do ex-presidente Cardoso autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

1999 - O caso Marka/FonteCindam

Durante a desvalorização do real, em janeiro de 1999, os bancos Marka e FonteCindam foram graciosamente socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão, sob o pretexto de que sua quebra criaria um "risco sistêmico" para a economia. Enquanto isso, faltava dinheiro para saúde, educação, desenvolvimento científico e tecnológico.

2000 - O fiasco dos 500 anos

O Brasil completou seu 500º aniversário sem uma festa decente. Em nome da contenção de gastos determinado pelo FMI, Cardoso proibiu as comemorações, que ficaram reduzidas às armações do então ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca. O fiasco foi total. Índios e sem-terra foram agredidos pela polícia de ACM porque tentaram festejar a data em Porto Seguro.

De concreto mesmo, ficou uma caravela encomenda por Greca de armadores estrangeiros a preços 3 x acima do orçado pelos brasileiros que construíram as naus utilizadas na megaprodução cinematográfica sobre o Descobrimento da América: 1492.

No filme, os navios construídos no Brasil navegaram de fato, a caravela importada pelo governo FHC levou mais tempo viajando do Rio de Janeiro até a Bahia do que a nau que trouxe Pedro Álvares Cabral de Portugal até o Brasil em 1500.

.Conexão Hannover.

Paulo Henrique Cardoso, filho do ex- presidente, ainda responde a inquérito pelo superfaturamento da construção do stand da Feira de Hannover, caso em que se envolvem filhos do Senador Jorge Bornhausen, de quem FHC se anuncia amigo pessoal, apesar de se apresentar como exilado durante a ditadura militar, da qual Bornhausen foi um dos expoentes.

2001 - Racionamento de energia

A imprevidência do governo Cardoso, completamente submisso às exigências do FMI, ao qual recorreu duas vezes triplicando a dívida externa brasileira, suspendeu os investimentos na produção de energia e o resultado foi o apagão no setor elétrico. O povo atendeu a campanha de economizar energia e, como "prêmio", teve as tarifas aumentadas para compensar as perdas de faturamento das multinacionais que compraram as distribuidoras de energia nos leilões de desnacionalização do setor.

Uma medida provisória do governo Cardoso transferiu o prejuízo das distribuidoras para os consumidores, que lhes repassaram R$ 22,5 bilhões.

2001 - Acordo de Alcântara

Em abril de 2001, à revelia do Congresso Nacional, o governo Cardoso assinou um "acordo de cooperação internacional" que, na prática, transfere o Centro de Lançamento de Alcântara para os EUA.
O acordo não foi homologado pelo Congresso graças à resistência da sociedade civil organizada.

Acordos com FMI

Para honrar os compromissos financeiros, precisou fazer três acordos com o FMI, hipotecando o futuro aos banqueiros. Por trás de cada um desses acordos, compromissos que, na prática, transferiram parte da administração pública federal para o FMI.

Como resultado, o desemprego, o arrocho salarial, a contenção dos investimentos públicos, o sucateamento da educação e saúde, a crise social, a explosão da criminalidade.

Planalto, TRT de São Paulo e cercanias

O famoso Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, um dos mais eficazes "gerentes financeiros" da campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso, se empenhou vivamente no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista.

Resultados: superfaturamento no Serpro, lobby para empresas de informática, ajuda irregular à Encol e manipulação de recursos dos fundos de pensão na festa das privatizações.

Autoritarismo

Passando por cima do Congresso Nacional, Fernando Henrique Cardoso burlou o espírito da constituição e administrou o país com base em medidas provisórias, editadas e reeditadas sucessivamente.
Enquanto os presidentes José Sarney e Fernando Collor, juntos, editaram e reeditaram 298 MP's, Cardoso exerceu o poder de forma autoritária, editando mais de
6.000 medidas provisórias.

O escândalo dos computadores

A idéia de equipar as escolas públicas com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata com a completa ignorância da Lei de Licitações. Não satisfeito, o governo Cardoso fez mega-contrato com a Microsoft para adoção do sistema Windows, uma manobra que daria a Bill Gates o monopólio do sistema operacional das máquinas. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata foi suspensa.

Mudanças na CLT

Fernando Henrique Cardoso usou seu rolo compressor na antiga Câmara dos Deputados para aprovar um projeto que "flexibiliza" a CLT, ameaçando direitos consagrados como férias, décimo terceiro salário e licença maternidade.

Graças à pressão da sociedade civil e dos partidos de oposição da época, liderados pelo PT, o projeto estancou no Senado.

Explosão da dívida pública

Quando Cardoso assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa era de R$ 153,4 bilhões. Em abril de 2002, tinha saltado para R$ 684,6 bilhões e alcançou a 61% do PIB.

Violação aos direitos humanos

Em 1996, o Brasil ganhou as manchetes mundiais pelo chamado "Massacre Eldorado do Carajás", no qual 19 sem-terra foram assassinados no sul do Pará.

Explosão da violência

Cardoso transformou o Brasil num país super violento. Na última década do sec. XX o número de assassinatos subiu quase 50%. Pesquisa feita pela Unesco em 60 nações colocou o Brasil no 3º lugar no ranking dos países mais violentos.

Ao final do mandato do presidente Cardoso, cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente no Brasil.

Renda em queda e desemprego em alta

A Era FHC foi marcada pelos altos índices de desemprego e baixos salários. Desenvolvimento Humano
Segundo o Human Development Report 2001 (ONU), o Brasil ficou na 69ª posição, atrás de países como Eslovênia (29º posição), Argentina (34º posição), Uruguai (37º posição), Kuwait (43º posição), Estônia (44º posição), Venezuela (61º posição) e Colômbia (62º posição).

Mas não se preocupe: com Alckmin tudo promete que será bem pior.

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