É isso que voces querem que aconteça com o Brasil????
PSDB barra novamente a instalação de CPIs em SP
Em reunião do colégio de líderes da Assembléia Legislativa de São Paulo – Alesp, realizada nesta terça-feira (17), a bancada governista do PSDB/PFL impediu novamente a instalação das Comissões Parlamentares de Inquérito – CPIs paradas desde 2003.
Embora tenha uma decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, desde agosto último, obrigando a imediata abertura das investigações sobre irregularidades do governo estadual, os líderes governistas manobraram para a suspensão de todos os trabalhos legislativos até o fim do segundo turno das eleições presidenciais.
O presidente da Alesp, deputado Rodrigo Garcia (PFL), alega falta de entendimento entre os líderes para definir a ordem de instalação das 69 CPI's paradas desde o início do governo Alckmin. Segundo Garcia, a possibilidade de nominar as cinco primeiras da fila é improdutivo pois não há apelo social. A alternativa seria um acordo entre os principais partidos do governo e oposição, mas é exatamente esta a estratégia governista para a proibição da investigação dos delitos do governo.
Outra alternativa proposta por Garcia é "zerar o jogo", ou seja, arquivam-se todos os pedidos até hoje e recomeçam o pedido de recolhimento de 1/3 das assinaturas dos deputados para a imediata instalação de novas CPIs.
O líder do PT, deputado Enio Tatto, propôs que a oposição pudesse indicar dois pedidos de investigação que estão na ordem do dia: as investigações de irregularidades do CDHU e da Nossa Caixa. Os dois assuntos são caros para os tucanos, pois demonstram sérias demonstrações de malversação e corrupção dos recursos públicos a partir de contratos ilícitos executados durante o governo Geraldo Alckmin.
Para o líder do PCdoB, deputado Nivaldo Santana, os partidos que dão sustentação ao governo estadual levarão o impasse até as últimas conseqüências para impedir toda e qualquer investigação do atual governo. Segundo Santana, a determinação regimental da Alesp, mesmo inconstitucional como determinou o STF, é passível de manobra pela correlação de forças das bancadas.
O presidente da Alesp, deputado Rodrigo Garcia, em entrevista ao programa "De Olho no Voto", da TV Cultura, reafirmou que o não entendimento entre os líderes pode forçar o arquivamento de todas os pedidos de CPIs com o fim da atual legislatura.
O PSDB/PFL, com o apoio do PPS e PTB, conseguem com esta manobra regimental, impedir que a sociedade paulista exerça a função de verificação e punição de possíveis irregularidades e abusos de poder do atual governo tucano-pefelista.
Irregularidades como a privatização do setor energético paulista, os desvios de recursos da CDHU, o superfaturamento das obras do Rodoanel e do rebaixamento da Calha do Rio Tietê, os desmandos e as condições subumanas da Febem e a crise da segurança pública de São Paulo podem ficar sem respostas.
A oposição tentará, ainda antes do final das eleições, buscar alternativas para desobstruir a manobra tucana-pefelista para exercer o legítimo direito de minoria em apurar todos os fatos irregulares.
Para isto utilizará todos os instrumentos legais previstos em lei.
De São Paulo,
Rodrigo Carvalho
Embora tenha uma decisão do Supremo Tribunal Federal – STF, desde agosto último, obrigando a imediata abertura das investigações sobre irregularidades do governo estadual, os líderes governistas manobraram para a suspensão de todos os trabalhos legislativos até o fim do segundo turno das eleições presidenciais.
O presidente da Alesp, deputado Rodrigo Garcia (PFL), alega falta de entendimento entre os líderes para definir a ordem de instalação das 69 CPI's paradas desde o início do governo Alckmin. Segundo Garcia, a possibilidade de nominar as cinco primeiras da fila é improdutivo pois não há apelo social. A alternativa seria um acordo entre os principais partidos do governo e oposição, mas é exatamente esta a estratégia governista para a proibição da investigação dos delitos do governo.
Outra alternativa proposta por Garcia é "zerar o jogo", ou seja, arquivam-se todos os pedidos até hoje e recomeçam o pedido de recolhimento de 1/3 das assinaturas dos deputados para a imediata instalação de novas CPIs.
O líder do PT, deputado Enio Tatto, propôs que a oposição pudesse indicar dois pedidos de investigação que estão na ordem do dia: as investigações de irregularidades do CDHU e da Nossa Caixa. Os dois assuntos são caros para os tucanos, pois demonstram sérias demonstrações de malversação e corrupção dos recursos públicos a partir de contratos ilícitos executados durante o governo Geraldo Alckmin.
Para o líder do PCdoB, deputado Nivaldo Santana, os partidos que dão sustentação ao governo estadual levarão o impasse até as últimas conseqüências para impedir toda e qualquer investigação do atual governo. Segundo Santana, a determinação regimental da Alesp, mesmo inconstitucional como determinou o STF, é passível de manobra pela correlação de forças das bancadas.
O presidente da Alesp, deputado Rodrigo Garcia, em entrevista ao programa "De Olho no Voto", da TV Cultura, reafirmou que o não entendimento entre os líderes pode forçar o arquivamento de todas os pedidos de CPIs com o fim da atual legislatura.
O PSDB/PFL, com o apoio do PPS e PTB, conseguem com esta manobra regimental, impedir que a sociedade paulista exerça a função de verificação e punição de possíveis irregularidades e abusos de poder do atual governo tucano-pefelista.
Irregularidades como a privatização do setor energético paulista, os desvios de recursos da CDHU, o superfaturamento das obras do Rodoanel e do rebaixamento da Calha do Rio Tietê, os desmandos e as condições subumanas da Febem e a crise da segurança pública de São Paulo podem ficar sem respostas.
A oposição tentará, ainda antes do final das eleições, buscar alternativas para desobstruir a manobra tucana-pefelista para exercer o legítimo direito de minoria em apurar todos os fatos irregulares.
Para isto utilizará todos os instrumentos legais previstos em lei.
De São Paulo,
Rodrigo Carvalho
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