17 outubro 2006

Maria Sylvia Carvalho Franco, na Folha de S.Paulo: A 'sociologia' uspeana-unicampineira fascista, agora, pirô de vez! Temos de cassar os diplomas e as aposentadorias dessa gente!



A 'sociologia' uspeana-unicampineira fascista, agora, pirô de veiz!
Temos de cassar os diplomas e as aposentadorias dessa gente, e já.


A coluna abaixo vai aqui cortada-colada, ad perpetuam rei memoriam, porque é o mais ESCANDALOSO EXEMPLO da decadência que se constata e demonstra, hoje, no discurso dito 'sociológico' da tucanaria udenista-pefelista uspeano-unicampeira.

A autora do que abaixo se confere (pq beira o inacreditável) é Maria Sylvia CARVALHO FRANCO --professora titular dos Departamentos de Filosofia da Unicamp e da USP, e é autora de Homens Livres na ordem escravocrata (Unesp). Não revela a idade, mas é visivelmente muito velha e, portanto, já deveria saber dar-se ao respeito. Não sabe. Portanto, lá vai.

A coluna abaixo é, de fato, um documento histórico. É um monumeto à imbecilidade rampante desses auto-incensados 'sociólogos' da tucanaria-pefelista uspeano-fascista. Esses caras, perderam, de vez, toda a vergonha.

Proponho que todos os diplomas desses caras sejam imediatamente cassados e que eles percam suas aposentadorias por justa causa, por crime de pregação antidemocrática e anticivilizacional, no Brasil-2006.

Cassar os diplomas deles e suas aposentadorias passa a ser, a partir da publicação do texto abaixo cortado-colado, uma espécie de urgente necessidade de cortar na própria carne da universidade brasileira, pra ver se se salvam ainda, pelo menos, um ou outro desses professô-dotô da tucanaria pefelista.

Nunca antes, que me lembre, algum desses bacharéis senis, pirados, tresloucados e perfeitamente ridículos (e FHC é o seu profeta safado) metera-se tão tresloucadamente, como aqui se viu, a mobilizar seus parcos Aristófanes, Petrarcas e Rabelais, para usá-los como instrumento de fascistização e des-democratização do eleitor brasileiro, por jornal vendido aos consumidores.

Gostar de mascar fezes, como faz abaixo essa doida, é problema privado. Quem quiser mascá-las que as masque e engula, que ninguém tem nada com isso. E doidos há, mesmo, de todos os tipos.

Mas... por favor, nunca mais se atrevam, esses ridículos 'sociólogos' udenistas-uspeanos-tucanos-pefelistas a vomitarem suas fezes autoproclamadas 'sociológicas', em jornal QUE EU PAGO PARA LER.

Que "juízo edificante", ô dona! Não se cogita de nenhum "juízo", que lhe falecem as competências para ajuizar. Vc, aí, apenas manifesta sua opiniãozinha privadíssima, personalíssima e fascista, que de graça já daria prejuízo ao Brasil; e paga, em jornal vendido e comprado é crime, no mínimo, frente ao que determina o Código do Consumidor que proíbe a propaganda enganosa. E "edificante", vindo de quem vem, jamais seria.

Trata-se aí, mesmo, só, é de total pôca vergonha, piração de classe, puro atrasismo militante.

Quem cuide de cassar os diplomas e as aposentadorias dessa gente, estará, sim, cuidando de preservar, no Brasil, além da cultura, também a civilização a democracia e, até, a decência humana.

Não tenham dúvidas, nem ela nem ninguém: o meu mundo é ENORMEMENTE maior do que o dela -- e os tamanhos, aqui, se medem em VOTOS DEMOCRÁTICOS, na urna, é claro, não em chiliques de sociologismos fascistas, publicados em jornalecos fascistas.

O meu mundo, de cidadão eleitor brasileiro, que elegeu o presidente Lula e o reelegerá, em eleições legítimas, legais, democráticas e perfeitas é do tamanho do
"makevá pápuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuutaqueapariu (e leve junto, o marido)"
que merecem de mim, hoje, todos esses besteirois fascistas, que a Folha de S.Paulo não se envergonha de publicar.

Quem duvidar de que, sim, está mais do que na hora de CASSAR OS DIPLOMAS e as aposentadorias dessa gente, que leia aí.
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MARIA SYLVIA CARVALHO FRANCO (aqui)

Língua de trapo

"O LIMITE de sua linguagem é o limite de seu mundo". Sustentando essa proposição, a linguagem é concebida como forma do conhecimento, e a palavra adquire sentido na dinâmica de seu uso. Por isso mesmo, é constitutiva de atos, em processos que, acidentais, se conjugam e orientam-se na trama social e em suas regras. Discursos e ações, estranhos a toda teleologia ou transcendência, têm sua gênese e configuração na finitude terrena, no campo da língua quotidiana, preponderante nessa linha de reflexão. Essa desencantada atitude vincula, sem apelo, o que se mostra na linguagem e o mundo em que ela se enquadra.

Essa lembrança ajuda a captar o núcleo dos palavrões proferidos em entrevista publicada na Folha, sem cair no juízo edificante. Por certo, o registro vil é sublime nos mestres da sátira: Aristófanes não recua diante do universal gesto infamante do dedo médio; Petrarca invectiva os médicos fadados a cheirar excrementos; Rabelais chama os confessores de masca-fezes. Aí, o xingatório humilhante e hilário aniquila o inimigo e seduz o leitor ou ouvinte. O lance enérgico e jocoso junta-se ao apuro literário (retórico e político), regulando o uso e enriquecendo o vilipêndio que, recomposto, ganha corpo e força.

Qual o alvo das imagens e ditos grosseiros na atual fala política? Aproximar-se da língua popular?

Ledo engano. Se o palavrão é admitido na intimidade, entre pares, é vetado extramuros, mormente nos grupos rurais: uma etiqueta precisa e cerimoniosa rege sua hierarquia e ritos de comunicação. Ou visa "escandalizar o burguês"? Bala perdida. O pudor se esvaiu nessa classe.

À diferença da zombaria entretecida à gravidade, na literatura, o palavrão, hoje, entre alguns, tornou-se trivial. Da mera incontinência resulta a analogia cometida por Jaques Wagner: seus partidários fazem "cagadas" assim como jornalistas produzem "merdas", deixando imunes partido e jornal.

Quais os parâmetros dessas figuras? Nelas, é "sonho" excessivo chegar à moralidade pública "só com gente correta". Tal assertiva -a probidade política se alcança com pessoas desonestas- soa paradoxal. Mas não: o absurdo absoluto corre paralelo à perda completa de referência normativa. Ao passo que se generaliza, o malfeito (o "caixa dois") se legitima.

Esse ultraje dá-se num discurso disparatado, sem forma lógica ou sentido ético, afrontoso ao decoro do cargo que o eleito irá ocupar. Essa a linguagem de Jaques Wagner; esse o seu mundo. Ambos partilhados pelo candidato-presidente, bem à vontade com palavras chulas ("porra", a última), registradas na imprensa.

Que será da cultura nesse ambiente?
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MARIA SYLVIA CARVALHO FRANCO escreve às quintas-feiras nesta coluna.

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