23 outubro 2006

"Pacto com a mediocridade" é o Gelado Alckmin combinado com o ex-FHC & Bornhausen-Cruela, né-não?! (Re: Informação e Opinião ! 23/10)


Sr. Prefeito, bom-dia!

entendi tudo, perfeitamente, e, exceto pela conclusão, tudo me parece perfeito.

O presidencialismo brasileiro tem, mesmo, características históricas muito específicas, com as quais a Lucia Hipólito e tooooooooooooooooda a 'sociologia' uspeano-tucano-pefelista NEM SONHAM (imagine se eles as entendem!). Mas esse é assunto complexo demais, pra discutir agora.

Há porém uma coisa, no seu "Informação e Opinião" de hoje, que, essa, definitivamente, eu não entendi: o tal "pacto com a mediocridade", que o senhor requenta, do Financial Times.

Mas, prefeito... Nem o George Soros acredita em Financial Times! [risos, risos] Nem o Clinton-Kissinger! Nem FHC! Nem o Samuel Huntington! [risos muitos, muitos] Esses caras aí só acreditam em Foreign Affairs! Pacto com a mediocridade, hoje, no planeta, é acreditar em Financial Times! [risos muitos, muitos, muitos].

Aliás, o senhor nem precisaria citar o Financial Times, pq o ex-FHC diz a mesma coisa, praticamente pelo mesmo preço, na Folha de S.Paulo, no Estadão e em TOOOOOOOOOOODOS esses 'eventos' de palestragem&michê que ele vende por aí, prôs otários, em hotéis suspeitos (os hotéis que não sejam suspeitos antes de abrigar as palestragens do cara, tornam-se suspeitos imediatamente DEPOIS de abrigar as palestragens do cara et pour cause, como dizem os franceses).

Duvido até (e muito), é que gente TÃO MEDÍOCRE como o Gelado Alckmin, interesse a alguém, pra fazer algum pacto, mesmo que seja pacto entre medíocres.

Ora essa! E que porcaria de 'modernidade' seria essa, a do Gelado Alckmin, se ele já a abandonou logo, no primeiro aperto de campanha eleitoral?! [risos, risos]!

Vamos e venhamos, Sr. Prefeito, com todo o respeito que lhe é devido... Fala sério-aê: se a modernidade do Financial Times dependesse do Senador Bornhausen-Cruela, do Senador Heráclito Fortes ou do Ônyx-o-Horrível, ou do ex-Virgílio, conceda, Sr. Prefeito... a modernidade do Financial Times tava, mesmo, era muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mal, né-não?!

Taí! Se o senhor quer ler alguma coisa que NADA TEM DE MEDÍOCRE e é, provavelmente, a leitura mais interessante que se deve recomendar, urgentemente, ATÉ aos tais de J. Wheatley e R.Lapper, do Financial Times, e também ao próprio Financial Times INTEIRINHO, até na China, recomendo-lhe(s) que leia(m) a coluna assinada pelo Prof. Delfim Netto, em Carta Capital (ano 13, n. 416, 25/10/2006, nas bancas), sob o título nada medíocre e intelectualmente e politicamente consistente de "Por que apóio Lula" (p. 18, só na edição impressa).

Estamos aí. Vamo batê voto -- como se dizia no meu tempo de política na universidade, quando já ninguém mais tinha saco pra tentar meter democracia na cabeça de gente que, então, achava que modernidade era calça boca-de-sino, gente igualzinha à que, hoje, acha que modernidade é roupitcha da Daslu. Mentira minha: a tchurma da calça boca-de-sino era ZILHÕES de vezes menos medíocre que a tchurma da Daslu.

Vamo batê voto! E viva o Brasil! (Avisa-lá, Sr. Prefeito, por favor, pro Financial Times)

8-) Caia
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INFORMAÇÃO e OPINIÃO -IOCM- !
ex-Blog do Cesar Maia 23/10/2006
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[...] PACTO DE MEDIOCRIDADE !

Duas matérias no Financial Times online de domingo demonstram que uma "ampla vitória" de Lula significa um pacto com a mediocridade, com o crescimento baixo, com a ausência de reformas e a transformação da expressão "privatização" em um autêntico palavrão. Pior: os jornalistas J. Wheatley e R.Lapper perceberam corretamente que não só Lula está abandonando a modernidade, mas o próprio candidato Alckmin está sendo forçado a negar e renegar idéias de reformas e de privatização para não perder votos. O nome para tudo isso: uma tragédia brasileira. Os eleitores não se incomodam com a corrupção, mas não querem saber de privatização.

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