22 outubro 2006

Uma história sem fim



Aconteceu uma vez num país chamado Brasil um período, em que se fez necessário à criação de instituições democráticas. Muitas foram criadas, umas se consagraram como sérias outras nem tanto, outras desapareceram.

Entre as que se destacaram uma chamava a atenção, a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil. Esta instituição congregava como o nome diz advogados e tinha como um dos pressupostos principais a defesa da democracia, muitas foram as lutas em que ela se notabilizou como tal.

Passaram-se anos, até então nunca tinha observado esta instituição como partidária, seus dirigentes eram pessoas sensatas, seriam incapazes de um gesto que denotasse partidarismo para A ou para B, seu foco era um só a manutenção da democracia, mesmo que um ou outro filiado discordasse.

Mudaram as instituições, mudaram as pessoas que as dirigiam, sem mais nem menos o Presidente desta instituição começa a demonstrar simpatia por uma determinada candidatura à Presidência deste país chamado Brasil, fato observado por suas declarações à imprensa, tomadas de posições pessoais em nome da instituição, e por último criou uma sabatina para os candidatos à presidência. Qual seria a finalidade desta sabatina? Os candidatos estão em campanha de convencimento de suas propostas junto ao eleitor, Por que fazê-lo em uma sessão fechada só para a OAB?

O que mais chamou a atenção foi a conivência ou passividade dos participantes da ordem.

Esta história está sendo escrita agora e terá continuidade amanhã, depois de amanhã indo por aí, ninguém sabe o seu final, que poderá ser feliz, ou não. Até o momento fica uma lição: Que se mudem os homens, mas se preservem as instituições.


Ontem

OAB

Ordem dos Advogados do Brasil

Hoje

OAB

Organização dos Amigos do Busato



Paulo Nolasco de Andrade

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