Laerte Braga
O diretor executivo de jornalismo da REDE GLOBO, Ali Kamel, enviou um desmentido a Raimundo Rodrigues, da CARTA CAPITAL, sobre a notícia veiculada na revista e que demonstrou a farsa do dossiê contra José Serra. A forma parcial com que os meios de comunicação trataram do assunto.
Kamel afirma na carta que a GLOBO só tomou conhecimento do acidente com o avião da Gol no dia 29 de setembro, um minuto depois do término da edição do JORNAL NACIONAL naquele dia.
A matéria de Raimundo acusou a rede de ocultar o fato para dar maior ênfase à divulgação das fotos e imagens do dinheiro para a compra do dossiê.
Ricardo Boechat, editor de jornalismo da REDE BANDEIRANTES, editor e apresentador do JORNAL DA BAND, afirmou que recebeu a notícia por volta das 18 horas, um pouco mais. E que o JORNAL DA BAND divulgou o acidente. O JORNAL DA BAND termina um ou dois minutos antes do JORNAL NACIONAL.
A gravação da conversa do delegado da Polícia Federal e um repórter da GLOBO, onde fica acertada a divulgação da foto do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê comprova o caráter de trama do esquema.
A GLOBO segurou o fato jornalístico mais importante daquele dia, a queda do avião da Gol com 155 mortos, para não atrapalhar os planos de forçar um segundo turno e tentar eleger Geraldo Alckimin presidente da República.
A foto do dinheiro do dossiê cumpria um objetivo nada imparcial. O acidente com o avião da Gol podia esperar.
Quando o robô William Bonner disse a um grupo de professores e alunos da Faculdade de Comunicação da UNICAMP (Universidade de Campinas) que o público telespectador "é como Homer Simpson", estava rotulando a todos os que assistem ao JORNAL DA MENTIRA, de idiotas.
É que, naquele dia, no início deste ano, Bonner recebeu a visita dos alunos e professores que foram conhecer a "redação" do JORNAL NACIONAL e ao selecionar as notícias determinou que fosse omitida a que falava sobre petróleo venezuelano mais barato como ajuda para as vítimas do Katrina. Segundo o robô, "a notícia desagrada aos nossos amigos americanos".
Foi a explicação que deu a um professor que ousou questioná-lo.
A trajetória da REDE GLOBO é toda ela montada em cima da manipulação. Atende a interesses dos grandes grupos econômicos e dos "nossos amigos americanos".
Foi assim quando divulgava as "verdades" da ditadura militar. Quando escondeu a campanha das diretas. Quando inventou Collor de Mello. Quando esperou um acordo para noticiar o processo de impedimento do ex-presidente. Acordo que garantisse que Itamar não iria prejudicar a rede.
E quando tomou dinheiro de FHC e José Serra em 2002, no esquema da candidatura Roseana Sarney, 250 milhões de dólares do BNDES e aprovação da emenda que permitiu a entrada de capitais estrangeiros nas empresas de rádio e telecomunicação. Dinheiro público, lógico, FHC e Serra são dois sócios do esquema podre.
Um dos desafios da luta popular no Brasil é a comunicação. Os grandes veículos nacionais e regionais são instrumentos das elites no processo de dominação do Brasil e dos brasileiros.
Neste momento não só tentam as últimas manobras para evitar a reeleição de Lula, como começam a falar em um futuro processo de impedimento do presidente, caso se confirmem as pesquisas e o petista seja reeleito.
Não têm o menor respeito pelo voto como manifestação de vontade da maioria dos eleitores. Não se preocupam a mínima em jogar o Brasil numa crise institucional. O negócio deles é saber quanto vem no fim do mês.
E para tanto precisam de um pastel na presidência, no caso de Alckmin. Ou de um canalha lato senso, no caso de FHC e seus oitos anos.
O que CARTA CAPITAL fez e repercutiu no mundo inteiro (o jornal CLARIN da Argentina reproduziu a matéria da revista), foi mostrar que toda aquela "indignação" e defesa da "moral e dos bons costumes na política" era apenas farsa, jogo de cena, pois estavam cuidando dos "negócios", no melhor estilo das grandes máfias.
Fica fácil entender porque Bonner dá tanta ênfase quando Beira-mar ou Marcola são transferidos de cela, de penitenciária, ou da "fraqueza" do governo diante do crime organizado.
São concorrentes.
Kamel afirma na carta que a GLOBO só tomou conhecimento do acidente com o avião da Gol no dia 29 de setembro, um minuto depois do término da edição do JORNAL NACIONAL naquele dia.
A matéria de Raimundo acusou a rede de ocultar o fato para dar maior ênfase à divulgação das fotos e imagens do dinheiro para a compra do dossiê.
Ricardo Boechat, editor de jornalismo da REDE BANDEIRANTES, editor e apresentador do JORNAL DA BAND, afirmou que recebeu a notícia por volta das 18 horas, um pouco mais. E que o JORNAL DA BAND divulgou o acidente. O JORNAL DA BAND termina um ou dois minutos antes do JORNAL NACIONAL.
A gravação da conversa do delegado da Polícia Federal e um repórter da GLOBO, onde fica acertada a divulgação da foto do dinheiro que seria usado para a compra do dossiê comprova o caráter de trama do esquema.
A GLOBO segurou o fato jornalístico mais importante daquele dia, a queda do avião da Gol com 155 mortos, para não atrapalhar os planos de forçar um segundo turno e tentar eleger Geraldo Alckimin presidente da República.
A foto do dinheiro do dossiê cumpria um objetivo nada imparcial. O acidente com o avião da Gol podia esperar.
Quando o robô William Bonner disse a um grupo de professores e alunos da Faculdade de Comunicação da UNICAMP (Universidade de Campinas) que o público telespectador "é como Homer Simpson", estava rotulando a todos os que assistem ao JORNAL DA MENTIRA, de idiotas.
É que, naquele dia, no início deste ano, Bonner recebeu a visita dos alunos e professores que foram conhecer a "redação" do JORNAL NACIONAL e ao selecionar as notícias determinou que fosse omitida a que falava sobre petróleo venezuelano mais barato como ajuda para as vítimas do Katrina. Segundo o robô, "a notícia desagrada aos nossos amigos americanos".
Foi a explicação que deu a um professor que ousou questioná-lo.
A trajetória da REDE GLOBO é toda ela montada em cima da manipulação. Atende a interesses dos grandes grupos econômicos e dos "nossos amigos americanos".
Foi assim quando divulgava as "verdades" da ditadura militar. Quando escondeu a campanha das diretas. Quando inventou Collor de Mello. Quando esperou um acordo para noticiar o processo de impedimento do ex-presidente. Acordo que garantisse que Itamar não iria prejudicar a rede.
E quando tomou dinheiro de FHC e José Serra em 2002, no esquema da candidatura Roseana Sarney, 250 milhões de dólares do BNDES e aprovação da emenda que permitiu a entrada de capitais estrangeiros nas empresas de rádio e telecomunicação. Dinheiro público, lógico, FHC e Serra são dois sócios do esquema podre.
Um dos desafios da luta popular no Brasil é a comunicação. Os grandes veículos nacionais e regionais são instrumentos das elites no processo de dominação do Brasil e dos brasileiros.
Neste momento não só tentam as últimas manobras para evitar a reeleição de Lula, como começam a falar em um futuro processo de impedimento do presidente, caso se confirmem as pesquisas e o petista seja reeleito.
Não têm o menor respeito pelo voto como manifestação de vontade da maioria dos eleitores. Não se preocupam a mínima em jogar o Brasil numa crise institucional. O negócio deles é saber quanto vem no fim do mês.
E para tanto precisam de um pastel na presidência, no caso de Alckmin. Ou de um canalha lato senso, no caso de FHC e seus oitos anos.
O que CARTA CAPITAL fez e repercutiu no mundo inteiro (o jornal CLARIN da Argentina reproduziu a matéria da revista), foi mostrar que toda aquela "indignação" e defesa da "moral e dos bons costumes na política" era apenas farsa, jogo de cena, pois estavam cuidando dos "negócios", no melhor estilo das grandes máfias.
Fica fácil entender porque Bonner dá tanta ênfase quando Beira-mar ou Marcola são transferidos de cela, de penitenciária, ou da "fraqueza" do governo diante do crime organizado.
São concorrentes.
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