Que sirva de alerta, o desespero é grande
Sérgio Guerra: "Campanha será mais incisiva agora"
Terça, 24 de outubro de 2006 , 20h59
Fonte: Terra
Em vermelho e ítalico meu comentário
Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta terça-feira mostrou vantagem de 22 pontos de Lula sobre Alckmin. O presidente teria hoje 61% dos votos válidos, enquanto o tucano apresentou 39% das intenções.
Depois de saber dos resultados, o senador Sérgio Guerra, coordenador da campanha de Geraldo Alckmin, afirmou que a eleição não está perdida, e que a campanha será mais incisiva nessa reta final. Leia íntegra da entrevista:
Como o senhor analisa esse resultado?
Pesquisas no primeiro turno apresentavam nossa candidatura, a cinco dias da eleição, a uma distância abismal do candidato Lula. Elas foram alteradas no tempo, e as urnas foram diferentes das pesquisas.
São estas alterações que me preocupam. Como foram ou serão processadas?
Naquela ocasião, muitos atribuíram a virada de Alckmin à publicação das fotos do dinheiro do dossiê...
Não foi isso. Dados concretos nossos indicam movimentos de mudança de voto na reta final. O eleitor, nesse instante, volta a refletir sobre seu voto. Isso porque ele esteve, de alguma forma, um tanto longe do assunto por alguns dias. Os próximos três dias confirmarão intenção a nosso favor.
Dados secretos podem ser fraudes a caminho. Abram o olho.
Então não acabou?
Não acabou. A gente não pode divulgar, mas temos dados de pesquisa com diferença bastante menor.
Querer que acreditemos nessa balela é no mínimo insensatez. Esta é uma justificativa para possíveis fraudes.
O senhor considera que houve algum erro na campanha para, segundo dados de pesquisa divulgados, a diferença aumentar?
Nós não erramos. No segundo turno, foi instalado terrorismo que atingiu o eleitorado. Falaram em demissões, privatizações, fim do bolsa-família. Isso criou dificuldade, mas essas dificuldades estão sendo resolvidas.
De que forma? Como será a propaganda a partir de agora?
Será mais incisiva, assim como a postura do candidato.
Qual vai ser a estratégia para o debate de sexta, o último da campanha?
Até lá temos tempo. Estamos ligados nos fatos, e esperamos novos acontecimentos que criem elementos para o debate.
Esses novos acontecimentos esperados a 5 dias da eleição estão sendo engendrados por FHC, Alckmim, ACM, Fortes, Veja, Folha, Estadão e organizações Globo.
Lula está cantando vitória?
Normal. Todo candidato que está na frente faz isso. Tudo o que está acontecendo agora, de acusações, é movimento de campanha, é natural. Falaram que foram (Serra e Aécio) procurar pelo governo Lula. Isso não é verdade, é campanha.
Para ele, acusações de campanha são naturais, programas, não.
Paulo Nolasco de Andrade
Sérgio Guerra: "Campanha será mais incisiva agora"
Terça, 24 de outubro de 2006 , 20h59
Fonte: Terra
Em vermelho e ítalico meu comentário
Pesquisa Datafolha divulgada na noite desta terça-feira mostrou vantagem de 22 pontos de Lula sobre Alckmin. O presidente teria hoje 61% dos votos válidos, enquanto o tucano apresentou 39% das intenções.
Depois de saber dos resultados, o senador Sérgio Guerra, coordenador da campanha de Geraldo Alckmin, afirmou que a eleição não está perdida, e que a campanha será mais incisiva nessa reta final. Leia íntegra da entrevista:
Como o senhor analisa esse resultado?
Pesquisas no primeiro turno apresentavam nossa candidatura, a cinco dias da eleição, a uma distância abismal do candidato Lula. Elas foram alteradas no tempo, e as urnas foram diferentes das pesquisas.
São estas alterações que me preocupam. Como foram ou serão processadas?
Naquela ocasião, muitos atribuíram a virada de Alckmin à publicação das fotos do dinheiro do dossiê...
Não foi isso. Dados concretos nossos indicam movimentos de mudança de voto na reta final. O eleitor, nesse instante, volta a refletir sobre seu voto. Isso porque ele esteve, de alguma forma, um tanto longe do assunto por alguns dias. Os próximos três dias confirmarão intenção a nosso favor.
Dados secretos podem ser fraudes a caminho. Abram o olho.
Então não acabou?
Não acabou. A gente não pode divulgar, mas temos dados de pesquisa com diferença bastante menor.
Querer que acreditemos nessa balela é no mínimo insensatez. Esta é uma justificativa para possíveis fraudes.
O senhor considera que houve algum erro na campanha para, segundo dados de pesquisa divulgados, a diferença aumentar?
Nós não erramos. No segundo turno, foi instalado terrorismo que atingiu o eleitorado. Falaram em demissões, privatizações, fim do bolsa-família. Isso criou dificuldade, mas essas dificuldades estão sendo resolvidas.
De que forma? Como será a propaganda a partir de agora?
Será mais incisiva, assim como a postura do candidato.
Qual vai ser a estratégia para o debate de sexta, o último da campanha?
Até lá temos tempo. Estamos ligados nos fatos, e esperamos novos acontecimentos que criem elementos para o debate.
Esses novos acontecimentos esperados a 5 dias da eleição estão sendo engendrados por FHC, Alckmim, ACM, Fortes, Veja, Folha, Estadão e organizações Globo.
Lula está cantando vitória?
Normal. Todo candidato que está na frente faz isso. Tudo o que está acontecendo agora, de acusações, é movimento de campanha, é natural. Falaram que foram (Serra e Aécio) procurar pelo governo Lula. Isso não é verdade, é campanha.
Para ele, acusações de campanha são naturais, programas, não.
Paulo Nolasco de Andrade
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