16 outubro 2006

Este é o Brasil que eles querem que tenha crescimento?


Após ler este email abaixo, fico eu aqui com os meus pensamentos. Como podemos querer que o Brasil cresça diante de tanto preconceito? Como podemos admitir que existam dois lados: o sul, sudeste e centro-oeste com a inteligência e o resto com os ignorantes. Este não é o Brasil que eu sonho, assim como imagino que não seja o Brasil que o povo sonha. Queremos um Brasil único, aonde todos tenham os mesmos direitos. Educação, alimentação e saúde. É para isso que lutamos.


O que pensa a elite paulista sobre os nordestinos



“Nos oito Estados com os melhores indicadores sociais, conforme o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, Alckmin só não venceu no Rio de Janeiro. E em nenhuma parte Lula chegou na frente com tão esmagadora vantagem como no Amazonas (12º mais baixo IDH do País) e no Maranhão (27º e último). Em resumo, pode-se dizer que Alckmin ganhou no Brasil que sustenta o governo federal e perdeu no Brasil que é sustentado pelo governo federal.” (Editorial do jornal “O Estado de São Paulo”)



“A realidade é que há grandes diferenças entre o pedaço do Brasil que se sente bem com a política econômica atual e um outro que está sofrendo as conseqüências dos equívocos do governo. Essas diferenças estão marcando o comportamento do eleitor e criando um Brasil vermelho e um Brasil azul, as cores do PT e do PSDB. Podemos definir esses dois Brasis de várias formas: o Brasil que depende de salários e transferências do Estado e o Brasil onde vigora a economia de mercado.

Ou, como foi descrito por outros analistas, o Brasil que paga impostos e o Brasil que vive de impostos.” (Luiz Carlos Mendonça de Barros – Foi Ministro das Comunicações e Presidente do BNDES no (des)governo FHC. Condutor mor das doações-privatizações das estatais no (des)governo FHC, maior escândalo de corrupção da história do Brasil. Um dos principais articuladores do programa de governo do candidato do PSDB/PFL à presidência, Geraldo Alckmin. Em entrevista à revista Exame, em junho de 2005, Mendonça de Barros defendeu a privatização da maior e mais lucrativa empresa estatal da América Latina. Questionado sobre o que deveria ser privatizado, ele afirmou: “Há muita coisa ainda, como os serviços portuários, as estradas de rodagem, o setor elétrico, a Petrobras”. Indagado se a privatização da Petrobras não seria extremamente polêmica, Mendonça de Barros afirmou: “Sem dúvida. Ainda não tenho opinião formada sobre o assunto, mas se eu estivesse no próximo governo, trabalharia forte na privatização da Petrobras. Esse não é um projeto simples. Tem de ser muito bem estudado, muito bem planejado. Mas acho que deveríamos quebrar esse monopólio que hoje não se justifica. Privatizar ou não é uma questão que tem de ser avaliada de maneira objetiva, não ideológica. Não tenho nada contra a empresa pública, mas quando a empresa pública não tem mais razão de existir, ela precisa ser extinta, e, o negócio, vendido para a iniciativa privada”. Não apenas Mendonça de Barros fala em retomar as privatizações. O candidato do PSDB/PFL à Presidência, Geraldo Alckmin, declarou em entrevista concedida ao jornal O Globo, em janeiro deste ano, que pretende retomar a política de privatizações implementada pelo governo FHC. Alckmin citou os bancos estaduais entre suas prioridades. “A maioria já foi privatizada, mas deveriam ser todos. Tem muita coisa que se pode avançar. Susep, sistema de seguros, tem muita coisa que se pode privatizar”)

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